Brasília (DF) – 24/08/2020 – Em relação à possível aquisição de satélite, o Ministério da Defesa (MD) informa que o processo cumprirá todos os requisitos legais e será viabilizado por meio de uma licitação internacional. O processo licitatório ainda está em andamento e poderá estar concluído até o final deste ano (2020), com previsão para entrar em operação até o final de 2021.
O CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) foi criado em 2002, para promover a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. A fim de cumprir sua missão, o CENSIPAM utiliza dados gerados por meio de uma infraestrutura tecnológica, composta por sensoriamento remoto, radares meteorológicos e coleta de dados na região amazônica.
Desde 2016, o CENSIPAM desenvolve o projeto SipamSAR. A tecnologia SAR é capaz de enxergar o terreno, mesmo que ele esteja sob nuvens. Dessa forma, mesmo na época de fortes chuvas na Amazônia, que duram cerca de oito meses, o radar consegue melhor monitoramento. O SipamSAR nasceu em complemento ao sistema DETER do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no período de maior cobertura de nuvens, já que o DETER utiliza imagens de satélites óticos. Portanto, não haverá sobreposição de funções do INPE, mas sim complementaridade.
Embora planejado para monitorar a região amazônica, o satélite terá a capacidade de ser empregado no monitoramento de outras regiões estratégicas do País. Como exemplo dessa aplicação, o equipamento poderá ser utilizado no monitoramento da Amazônia Azul, constituindo importante ferramenta ambiental durante eventos como as manchas de óleo detectadas no litoral brasileiro, em 2019.
Cumprindo sua vocação de produzir informações e integrar o trabalho interagências, o CENSIPAM reúne, desde maio, uma equipe com representantes de dez instituições governamentais, para realizar a integração de dados visando otimizar a ação das equipes de campo durante a operação de garantia da lei e da ordem (GLO), para combate a crimes ambientais na Amazônia. O trabalho do Grupo Integrado para Proteção da Amazônia (GIPAM) é baseado na análise detalhada de diversas informações já disponíveis em cada órgão e conta, inclusive, com uma representante do Inpe. Com a fusão e a verificação desses dados, o grupo elabora relatórios que direcionam o planejamento das ações das Forças Armadas e equipes de fiscalização durante a Operação Verde Brasil.
A possível aquisição contribui também, diretamente, para a soberania espacial, cumprindo objetivos da Estratégia Nacional de Defesa, por meio do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que elencou diversas carências no segmento aeroespacial brasileiro, entre elas a ausência de um satélite com sensor radar operado pelo Brasil.
Em suma, a possível aquisição do novo satélite representa, para o País, uma importantíssima ferramenta tecnológica, permitindo significativa ampliação da capacidade de proteger a Amazônia, além de contribuir diretamente para a soberania nacional, especialmente no campo espacial.
Estao usando o mesmo modo operante usando no rio de janeiro na compra das viatura lince iveco na epoca da intervencao e os carro ficou com exercito!!! Estao usando dinheiro de outros orgao do governo pra fazer a modernizacao das forças armadas !!!! De agora em diante isso vai acontecer sempre !!!! Usar licitacao civil de outro orgao com dinheiro de outro orgao pra comprar material militar !!!!!
Mais claro que isso impossivel !!!!
DotacAo orçamentária INPE 110 milhões, só satélite 143 milhões. Teoricamente este satélite ( nano satélite ) teria em torno 60 dias para atualizar dado sobre cada área. INPE atualiza a cada 2 dias. Estrutura paralela pior que atual, lembra inteligencia paralela a abin apregoada pelo executivo, tudo isto náo tem logica, sobra a conta para nos e a incompetência usual.
Na verdade eles estao usando essa justificativa mais na verdade eles vao comprar um satélite pra uso militar,licitacao jabuti : compra militar na licitacao de produto civil !!!!!usando o dinheiro de outros órgãos do governo pra comprar material militar !!!! So nao ver quem nao que !!!!
Nota mais enrolou do que explicou. Fala logo que é para uso militar e pronto. Vem com essa conversinha de que irá fiscalizar a Amazônia.
E o SGDC, cadê o bicho? Já está operacional? Claro que quanto mais melhor, quem vê primeiro se previne primeiro, Venezuela taí a espreita. Estamos tão carente a anos em tanta coisa para as FA’s que isso soa parecer absurdo. Mas quem sempre defendeu o Brasil nunca foram políticos nem o Inpe não é mesmo?
Olá Renato, o SGDC é um satélite de telecomunicações, não faz imagem. Abraço
Esses satélites servirão além de monitorar o desmatamento,será usado também para reconhecimento militar,ao contrário dos satélites de uso civil,que cumprem essa função de forma improvisada,para imagens de altissima resolução é para detectar,por exemplo lançadores S-300, ou um submarino ,ou aviões decolando em tempo real eles não são eficientes,alem disso ,a melhor maneira de justificar um gasto tão alto em tempo de crise financeira e corte de custos a melhor maneira para convencer a opinião pública,imprensa e politicos é o uso civil deles,foi assim que surgiu a verba do Sivam,um projeto militar mascarado,como combate ao narco-trafico,eu gostaria de saber do editor se o projeto Carponis ,ou satélite otico para a força aérea ainda está de pé.
Mais uma nota oficial para tentar justificar o injustificável: o uso sem planejamento dos recursos públicos. Os satélites utilizados pelo INPE, que passará a ser sucateado pelo atual governo, já cumprem a função. Incrível, mas nossas FA’s estão se apequenando.
Nas outras notas de esclarecimento eu até concordei com as FAs, mas essa é tão injustificável que eles sequer desmentiram as informações dadas pela imprensa, não tem lógica as mesmas gastarem dinheiro em um satélite que é desnecessário, com tantos projetos parados ou andando a passos de tartaruga justamente pela falta de orçamento desejável
“Desde 2016, o CENSIPAM desenvolve o projeto SipamSAR. A tecnologia SAR é capaz de enxergar o terreno, mesmo que ele esteja sob nuvens. Dessa forma, mesmo na época de fortes chuvas na Amazônia, que duram cerca de oito meses, o radar consegue melhor monitoramento. O SipamSAR nasceu em complemento ao sistema DETER do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no período de maior cobertura de nuvens, já que o DETER utiliza imagens de satélites óticos. Portanto, não haverá sobreposição de funções do INPE, mas sim complementaridade.”
Esquece, Eduardo… Este Marlon Cordeiro é robô. Se não metálico, ativista de carteirinha pra ficar patrulhando os sites.
Nunca vão entender que a tecnologia é outra e que existe uma defasagem entre orbitas. Não entenderam que o INPE não tem verba e estão, mais uma vez, criando situação pra suprir as deficiências de informações de inteligência. Este novo satélite irá economizar muita grana e tempo de patrulha de aviões e navios. Pistas clandestinas na Amazônia, que durante as chuvas tem grande uso e controle quase que nenhum pela maciça cobertura de nuvens. Não é apenas o INPE, mas todos os órgãos federais que ficam com serviços prejudicados pela inadequação do equipamento. Isso se os servidores do INPE fornecerem as informações, seja por aparelhamento, por corrupção ou simples incompetência.
Ribeiro!
O nobre camarada foi preciso em sua colocação. Parabéns pela lucidez.
Quanto oa tal Cordeiro… bem nós já sabemos o que ele tem na cabeça…
CM
Se as mesmas compras desorganizadas e não planejadas (desculpas verde olive) fossem iniciativas do governo do PT, os senhores teriam os mesmos argumentos? Indignação seletiva não vale.
Ter opinião é ser robô? Ora, caro, não sou obrigado a ver nossas FA’s se apequenando por um governo sem planejamento. Antes robô, como o senhor me coloca, do que um capacho.