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A China em busca de um “Momento Nimitz”

Luiz Padilha por Luiz Padilha
02/05/2013 - 19:41
em Naval
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Porta aviões chinês Liaoning no mar

1 de maio de 2013: Na China, a mídia controlada pelo governo recentemente transcreveu comentários de um almirante sênior de que a construção de um segundo Porta-Aviões (PA),(rumores diziam que em um estaleiro perto de Xangai), não foi autorizado, mas confirmou que um segundo e maior PA estava em fase de planejamento. Isto faz sentido, adquirir o máximo de experiência possível a partir do primeiro meio (o Liaoning) antes de finalizar o projeto de um segundo.

Liaoning Aircraft Carrier at sea

O Liaoning é um navio de 65.000 toneladas e 305 metros (999 pés) de comprimento, que passou mais de um ano em testes de mar. Durante esse período, o Liaoning navegou cerca de quatro meses. Isso tudo foi em preparação para operações de voo, que começaram há seis meses e foram um sucesso, embora a aeronave chinesa J15 (uma variante do Su-27) ainda esteja sendo aperfeiçoada enquanto participa destas operações a bordo.

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Caça J-15 operando a bordo do Liaoning

No ano passado, a China confirmou que o Liaoning será essencialmente um PA de treinamento. Os chineses, aparentemente, pretendem dotar o navio com até 24 caças a jato e 26 helicópteros e usar o meio para treinar pilotos e outros especialistas para tripularem quatro ou mais PAs adicionais que devem ser construídos. Enquanto isso, o Liaoning também será tripulado e equipado como um navio de combate.

Um novo e maior PA chinês significa algo como o recém descomissionado USS Enterprise (CVN 65). Este foi o primeiro PA de propulsão nuclear e serviu como protótipo para a subsequente classe Nimitz. O Enterprise era um projeto caro e apenas um foi construído (em vez de uma classe de seis). Embora um pouco maior que a classe Nimitz ele deslocava menos tonelagem (92.000 toneladas de deslocamento, contra 100.000 toneladas). O Enterprise foi comissionado em 1961, quase 40 anos depois que o  USS Langley entrou em serviço (1923). Nas duas décadas após o Langley, o primeiro PA dos EUA a entrar em serviço, ocorreram grandes mudanças na aviação embarcada. Enquanto as inovações diminuíram de intensidade após a Segunda Guerra Mundial, grandes mudanças aconteceram em 1950 (aeronaves a jato, PA com propulsão nuclear, SAMs). Mas na metade seguinte do século não ocorreu nenhuma grande inovação no projeto básico de PA.

USS_Langley_CV-1_with_battlesips_1923

Isto não tem sido um problema, porque os PAs se mostraram úteis, pelo menos para a Marinha os EUA (a única esquadra a usar esses grandes PAs) e ninguém mais tem mantido uma força desses grandes navios. Apenas os EUA têm uma necessidade constante de projetar seu poder aéreo para qualquer canto do planeta em pouco tempo. O mais importante, nenhuma marinha tem sido capaz de dar batalha contra a força de PAs dos EUA desde 1945. Os soviéticos construíram novas armas anti-PA e fizeram planos para usá-las, mas esta guerra nunca ocorreu. A China está construindo PAs, mas não tem o compromisso de ter uma grande quantidade dos mesmos contra os EUA, mas sim para intimidar seus vizinhos.

USS_Nimitz_(CVN-68)

De todas as maneiras, muitos planejadores navais temem que a próxima guerra vá encontrar PAs sendo o segundo melhor meio, perdendo para os submarinos nucleares e seus mísseis. Como no passado, nós nunca saberemos a menos que haja uma guerra para testar qualquer nova teoria sobre como lutar contra PAs. Assim, faz sentido para os chineses a seguir o exemplo americano e construir clones de PAs americanos. No último meio século, tem havido uma grande quantidade de literatura sobre PAs e os navios da classe Nimitz, juntamente com muitas fotos e vídeos. Faria sentido para os chineses construir um Nimitz atualizado para sua primeira classe de PAs, porque muito se sabe sobre os mesmos.

Enquanto isso, a China montou um programa de treinamento para pilotos de PA, juntamente com escolas para os muitos outros especialistas necessários para fazer um PA funcionar. Foi bastante surpreendente para os ocidentais que a China tenha conseguido operar aviões a jato em seu novo PA (Liaoning) apenas dois meses depois que o navio ter sido comissionado (em 25 de setembro).

Em grande parte, isso foi porque os chineses dispenderam um grande esforço nesta preparação. A formação de pilotos de PA começou quase uma década antes, mas talvez o movimento mais inteligente que os chineses fizeram foi conseguir com o Brasil que seus marinheiros mostrassem como um PA é operado. Isto foi particularmente importante no caso de como os marinheiros no convés de um PA agem para conseguirem aviões prontos para decolar e como os especialistas em controle de operações aéreas localizados na “ilha” manejam os lançamentos. Enquanto a perícia russa em PAs estava à venda, os chineses queriam aprender como as marinhas ocidentais fazem isso, já que as operações de PAs foram inventadas no ocidente há um século. Se a próxima classe de PA chinês for baseada em desenhos ocidentais, este seria o caminho a percorrer.

NAe-São Paulo – foto Patrick Aviation

Quatro anos atrás o Brasil aceitou esse acordo, para que marinheiros chineses pudessem aprender habilidades operacionais no PA da Marinha do Brasil, o “São Paulo”. Foi a 13 anos que o Brasil comprou o PA Francês Foch, de 32.000 ton, (que ainda estava em serviço) por US $ 12 milhões, atualizado-o e rebatizando-o como “São Paulo”. A Marinha não foi capaz de obter recursos do orçamento governamental para renovar ainda mais o São Paulo, de 51 anos e, aparentemente, o negócio chinês vai mudar tal situação.

AF-1 no NAe São Paulo – Foto MB

O “Foch” havia sido indicado para baixa e estava sendo utilizado principalmente para treinar pilotos de PA quando Brasil o adquiriu. O “São Paulo” entrou em serviço em 2000, e os brasileiros deram baixa no “Minas Gerais”, um PA de 20.000 ton a II Guerra Mundial (britânico) da Classe Colossus, um ano mais tarde (após 40 anos de serviço).

Desta maneira, os brasileiros possuem uma longa tradição de operar PAs, e marinheiros experientes para ensinar aos chineses algumas coisas úteis. O Brasil tem sido o único país sul-americano a operar um PA. O “São Paulo” tem uma tripulação de 1900 homens e foi projetado para transportar 35 aeronaves (modelos menores, mais antigos, como o A-4) e quatro helicópteros. Esta carga pode variar dependendo do tipo de aeronave.

Seis anos atrás, a Força Aérea da Marinha chinesa começou a treinar pilotos de caça de PAs (ou “aviadores”, como são conhecidos na Marinha). No passado, pilotos da marinha chinesa iam para as escolas de formação de combate da força aérea e, em seguida, eram transferidos para as escolas de treinamento de vôo da marinha a fim de aprenderem a executar suas missões especializadas (em mar aberto).

Agora, operar a partir de PAs e realizar pousos e descolagens no mar, foi adicionado ao currículo dos pilotos de caça da Marinha. A primeira classe de aviadores de PA terminou o curso de formação de quatro anos na Academia Naval Dalian. Isto incluiu aprender a operar em um PA, usando um mock-up de convoo de PA em terra. Pousar com um navio em movimento no mar é outra questão.

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Caça J-15 decolando do porta aviões Liaoning

Os russos advertiram a China que pode levar uma década ou mais para desenvolver os conhecimentos e habilidades necessárias para operar com eficiência um porta-aviões. O primeiro pouso e decolagem foi aparentemente realizado em mares calmos. Isto é muito mais difícil em mau tempo (quando o PA está se movendo muito para cima e para baixo e para os lados) e à noite.

Depois, os pousos noturnos, são considerados a mais difícil tarefa que qualquer piloto pode realizar, especialmente em condições de mau tempo.

NOTA DO EDITOR:  O único intercâmbio ocorrido, foi a visita do Comandante da Marinha chinesa ao navio, e o artigo é o reconhecimento da capacidade da MB em operar este meio, o que pouquíssimos fazem!

FONTE: Noticiário Naval

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

Tags: Classe NimitzNAe São Paulo (A 12)Porta Aviões LiaoningShenyang J-15 “Flying Shark”USS Enterprise (CVN 65)
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Comentários 1

  1. Juarez says:
    12 anos atrás

    NOTA DO EDITOR: O único intercâmbio ocorrido, foi a visita do Comandante da Marinha chinesa ao navio, e o artigo é o reconhecimento da capacidade da MB em operar este meio, o que pouquíssimos fazem!

    E que foi para o buraco com o hiato de dez ano sem operação. Sem navio, sem aviões e principalmente sem pilotos com qualificação a bordo.

    Já era…din din no ralo

    Grande abraço

    PS Ainda há tempo , os ngleses vendem o HMS Ocean de barbada para nós.

    E

    e que foi para

    Responder

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