Por Richard Thomas
O governo do Reino Unido está procurando vender os recém-expostos navios de assalto anfíbio da classe Albion, HMS Albion e HMS Bulwark, no estado “como está” em um acordo direto de governo para governo, embora nenhum cliente em potencial tenha sido nomeado.
Detalhada em uma resposta parlamentar por escrito em 14 de janeiro de 2025, Maria Eagle, ministra da Defesa do Reino Unido, afirmou que ambos os navios estavam atualmente “aguardando o descarte”, com a Marinha Real dizendo estar “explorando opções” para vendas prospectivas.

Os navios fizeram parte de cortes mais amplos em larga escala nas capacidades de defesa do Reino Unido no final de 2024, que viram drones, helicópteros e navios de guerra cortados. Eagle disse que ambos os navios exigiam “refits caros e demorados” e, como tal, “não eram considerados um uso econômico do dinheiro dos contribuintes”.
A venda economizará 9 milhões de libras (US $ 11 milhões) por ano em manutenção, bem como fundos gerados com a venda dos dois navios de guerra de 20.000 toneladas, acrescentou Eagle, afirmando que qualquer venda “reforçaria relacionamentos” com parceiros internacionais.
Esses navios foram, de fato, aposentados pelo governo anterior, sustentou Eagle. Isso está incorreto, pois ambas as embarcações estavam sendo mantidas em uma condição conhecida como “prontidão estendida”, capaz de ser colocada em serviço conforme necessário, efetivamente em reserva. Muitos países, incluindo os Estados Unidos, mantêm uma frota de reserva capaz de ser colocada em serviço dentro de vários prazos, para acomodar necessidades operacionais, como a eclosão de grandes conflitos ou guerra.
Como navios de guerra especializados, os navios de assalto anfíbio da classe Albion forneceram a capacidade de embarcar cerca de 400 soldados e equipamentos associados, com seu convés de voo fornecendo pontos de pouso para aeronaves de asas rotativas até o tamanho do pesado CH-47 Chinook.

De acordo com a Marinha Real, abaixo do convés fornece capacidade para o armazenamento de dezenas de caminhões grandes e veículos menores para tropas de configuração leve, ou um esquadrão de seis tanques de batalha Challenger 2 e 30 veículos blindados.
A entrega de tropas e veículos é realizada através do convés de vôo por helicópteros ou da doca alagável integrada na popa. As embarcações de desembarque, como o Landing Craft Utility MK10, são operados dentro da classe Albion transportando tanques, APCs, veículos e tropas para a costa.
O governo do Reino Unido disse que o papel da classe Albion será desempenhado por navios menores e menos eficazes, como os navios de desembarque da classe Bay operadas pela Royal Fleet Auxiliary (RFA) e pelo navio de 45 anos, RFA Argus.
Uma das classes Bay, o RFA Cardigan Bay, está atualmente em manutenção e provavelmente não está disponível para operações até o final de 2026 ou início de 2027. A classe Bay não pode embarcar tantas tropas ou veículos quanto a classe Albion e pode operar apenas metade das embarcações de desembarque, além de ser fabricada para padrões comerciais, não militares.

Brasil provavelmente é uma opção para a classe Albion
O Reino Unido já teve sucesso na venda de plataformas navais indesejadas para a América do Sul, com o ex-aviões de helicópteros da Marinha Real HMS Ocean, (renomeado NAM Atlântico), vendido para o Brasil em 2018 em um acordo no valor de cerca de 84 milhões de libras na época. O navio serviu na Marinha Real por menos de 20 anos antes de ser desativado.
No entanto, o HMS Ocean foi comprado como um substituto direto para o porta-aviões da década de 1960 do Brasil, NAe São Paulo, que foi originalmente adquirido da França.
A Marinha do Brasil também opera a antiga fragata da Marinha Real Tipo 22 HMS Battleaxe, que foi adquirida em 1997 e renomeada Rademaker.

Em 2012, o Brasil também adquiriu três navios de patrulha offshore (OPV) da britânica BAE Systems Maritime em 2012, como OPVs da classe Amazonas. Os navios, que foram baseados nos OPVs da classe River Batch 2, foram originalmente fabricados para Trinidad e Tobago no final dos anos 2000, que posteriormente optaram por não concluir a aquisição.

O Ministério da Defesa do Reino Unido se recusou a comentar sobre possíveis países de venda para o HMS Albion e o HMS Bulwark, quando contactado pelo Naval Technology.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval Technology
Quanto voce acha que os britânicos ira pedir $$ por navio type-23?
Só de LIFEX foi mais de 50 milhões euros e de troca de motores e chapa e revisão geral foi mais de 50 milhões de euros .
Leia os artigos abaixo e você vai ter uma ideia de quanto sera o preço de venda pelos britânicos por cada fragata type-23 modernizada !!!
Leia o artigo :
https://www.navylookout.com/snapshot-the-royal-navy-escort-fleet-in-march-2023/
https://www.navylookout.com/end-in-sight-for-the-royal-navys-type-23-frigate-lifex-programme/
sucataria Brasil Ltda
Para quem adquiriu o Foch com mais de 30 anos de uso da década de 60, os Albions de 2001 são crianças! A matéria destaca que esses navios são mais capazes do que outros que os substituirão (bay), o que nos dá uma ideia da perda daquela marinha com a baixa da classe Albion.
Se toda “sucata” fosse como a classe Albion! Seria bom ter novos? Seria! Mas para um país que tem dificuldade para comprar sistema de artilharia novos (ATMOS) receber esses navios usados já é um sinal de que nem tudo está perdido… para nossa soberania.
O navio hms bulwark entrou em serviço em 2005 e foi para a reserva em 2017, só tem 12 anos de uso.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/HMS_Bulwark_(L15)
Gleisi não 🚫 vai querer
Celsinho tira Colo , não vai autorizar ❌
Turma do contra não falta
Pelo que esta saindo na mídias britânicas hoje é que os 2 navios desembarque esta sendo vendidos para o brasil.
Estão so negociando a forma de pagamento para ser anunciado a venda !!!!
Nossa Marcelo, seria bom que fossem os 2 de uma vez! E motivo é o que não falta para isso:
1- com esses 2 navios em operação simultaneamente teremos um grupo de navios de grande porte que se revezarão em sua função, ou seja, enquanto 2 estão ativos na costa outro poderá representar a Marinha em exercícios internacionais enquanto um fica na reserva ou em PMG.
2- a longo prazo um deles terá que ser desativado para servir de sobressalente para o principal
3- em caso de necessidade humanitária eles reforçariam a ajuda aos brasileiros ou em operações internacionais caso sejam solicitados.
4- e não menos importante é que quanto mais navios de grande porte mais capaz será o Brasil na mesa de negociação caso dê alguma crise .
Acho mais pertinente comprar o navio tanque Wave e 2 Escoltas Type 23. Se fosse pra escolher, eu escolheria Wave ou Albion + 2 escoltas T23. Sim, dado as questões orçamentárias, eu sei que isso tudo é bem difícil de ocorrer, estou apenas supondo.
A Type 23 que virou “sucata” foi da leva mais antiga e não optaram pelo upgrade, mas são navios de 92-2000 que complementariam bem as Tamandarés pelo menos até a proxima década. Na verdade daria mais poder de defesa antiaérea que as próprias Mekos, já que a T23 leva 32 Sea Ceptor e a Meko brasileira levará 12.
Grande oportunidade da MB adquirir os 2 navios de desembarque semi novos e 2 navios tanque semi novos para sua frota .
Nao da para esperar a USNavy desativar seus navio tanque e desembarque com 45 anos de uso .
Hora do almirantado pedir desculpa ao Governo pelo video e Negociar com o Governo a aquisição dos 4 Navios para reforça a frota de navios da MB.
Pedir desculpa pelo video…????????
Dedveria
Bem da verdade, o vídeo foi vergonho, para a MB, para o Comandante Olsen (que deu a pauta) e para o Governo (que deveria ter substituído o segundo). As FA funcionam bem porque a hierarquia está instituída e enraizada. A quebra disso, fazendo um vídeo para pressionar o Chefe de Estado contra reformas expondo o cidadão brasileiro de uma forma crítica vai contra tudo o que a instituição representa.
Vamos aproveitar o que tem de mais ou menos bom issosefalando de custos e dentro de nossas necessidades e deixar os matemáticos e o alto comando tomar a decisão até que possamos sem interferência e com verbas fazermos nossas próprias naves.
A alta cúpula da marinha sabe o que é porcaria diante do orçamento e das nossas necessidades então, deixem com quem sabe e vamos colocando nossos palpites até termos capacidades tecnológicas que nos permitam fazer nossas próprias naves. De olho no futuro.
É justamente essa mentalidade que o brasileiro tem que mudar Eroni: o “futuro”. Para que haja futuro é necessário que o presente e o próprio futuro a curto prazo estejam assegurados. De que adianta pensar no futuro se o presente é inserto? Para ficar mais claro o que estou dizendo Eroni, é como aquele filme “de volta para o futuro 2” onde os protagonistas viram um presente catastrófico, onde não poderiam viajar para o futuro do ponto presente em que estavam se vendo obrigados a corrigir o presente voltando para o passado! Entendeu? O presente tem que ser valorizado se não o futuro será um desastre!
Fazer nossos navios de que jeito se até para construir navios patrulha de 500t é uma novela Eroni? Aqui é Brasil Eroni! Só agora estamos construindo navios escolta com VLS, Eroni! Somos um país estagnado “navalmente”, Eroni! Acorda filho!
Eu ia falar de corte de verbas mas você já entendeu!
O Alte. Saboia, com quase 60 anos, ainda aguenta um por muito tempo?
Um dos Albions poderia substituir o navio escola Brasil?
A MB adquirindo os navios bulwark e o Albion e um navio tanque wave rule colocaria a MB em outro patamar.
O problema que esses navios precisão passar por PMG e cada revisao geral custa 90 milhões de euros por navio.
Se a MB so adqurir o bulwark ja sera um milagre.
Boa tarde Marcelo. Por gentileza de onde saiu esse valor de 90 milhões de euros por um PMG?? Esse valor tá meio que inchado e ressaltando que os dois navios passaram por uma manutenção geral a não muito tempo, geralmente um PMG no meio da vida e depois a cada 10 anos ou algo parecido e se for PMG com Modernização aí os valores podem ser muitos.
Na Royal navy os navios a cada 7 anos tem que passar por PMG porque os navios navega o tempo todo pelo mundo..
O PMG do bulwark foi paralisado pela metade.
https://ukdefencejournal.org.uk/refit-costs-for-hms-albion-and-hms-bulwark-revealed/
O pmg do albin em 2017 foi de 90 milhoes de euros e caso alguem comprar precisa realizar um revisao para reativar o navio. Depois do pmh o navio navegou muito.
https://www.navylookout.com/royal-navy-lpd-capability-gapped-as-hms-albion-bows-out-before-hms-bulwark-is-available/
Boa noite Marcelo. Obrigado por responder, PMG. Carinho né, é provável que vem com Modernização parcial as o menos foi o que deu a entender pela fonte passada. Obrigado
O Chile não vai querer pois o estaleiro da sua Marinha está construindo quatro unidades projetados especialmente para ela.
Compra os dois pra pedir um desconto bom.
Bem que poderiam vir os dois navios.
O HMS Bulwark acabou de sair de uma reforma (2023) antes dele o Albion teve a sua reforma feita (2017) os 2 Waves foram reformados em 2018 tendo um que nunca voltou a opera depois disso (RFA Wave Ruler) e o outro parou em 2022 para completar tem o Tide também parado…ainda se fala de vender 2 Type 31 e ir direto para + 1 Type 26 e/ou ir direto para as Type 32…Por mim faz um pacotão com os 6 navios !!!!
O bulwark teve seu pmg paralisado pela metade,ja os navios tanque tem que passar poruma revisao completa para ser reativados.
A fragrata tipo 23 que vai ser desativa vai virar sucata pq sua estrutura nao suporta mais reforma por desgaste de tanto que a fragate navegou.
“Eagle disse que ambos os navios exigiam “refits caros e demorados” e, como tal, “não eram considerados um uso econômico (um bom uso) do dinheiro dos contribuintes”.
Portanto Vade Retro!
Vamos focar em coisas novas em folha ou no mínimo usadas em excelentes condições. A MB já está repleta de sucatas flutuantes e não precisa de mais lixo para consumir verbas estupidamente e espalhar tétano em nossos mares.
Boa tarde Padilha existe outros meios oferecidos a MB fora o Bulwark?
Obrigado
Abs.
Quem sabe, um vem para o Brasil e outro vai para o Chile. Foi assim a dobradinha com a classe Foudre (Sargento Aldea) e Siroco (NDM Bahia).
Precisamos dos dois, e até mais…
Mas devido as restrições orçamentária, vai ser difícil, mas poderia-se dar baixa no NDCC Saboia, que já passou da sua vida útil (não q isso seja um problema para a MB), para otimizar os recursos…
Vale a pena apertar o cinto esse ano e pegar os dois…
A capacidade do CFN vai aumentar, e muito!
Está escrito no texto a pretenção de uma compra gov. to gov. Ora, não é Lula, o conhecido por adorar fazer compras gov. to gov.? É desejo da MB algum dos dois ou os dois? Se sim, então que eles se resolvam.
Seriam boas aquisiçoes para a MB. Temos apenas 3 embarcacoes para ataque anfibio. 2 à mais seriam interessantes até como prontidao e revesamento