Projetos estratégicos das Forças Armadas foram assunto de audiência pública nesta quinta-feira (27) na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE). Segundo o Comandante da Marinha do Brasil, o Almirante de Esquadra, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o Brasil é ator de peso na indústria marítima, mas é preciso garantir orçamento para os programas prioritários que garantam a defesa de seus mares.
Como projetos prioritários, o Almirante apontou o sistema de gerenciamento da Amazônia Azul, o SisGaaz; o programa nuclear da Marinha, para desenvolvimento de um submarino; a construção no Brasil das corvetas classe Tamandaré; além da manutenção da capacidade operacional plena. O senador Ricardo Ferraço (PMDB–ES), que pediu a audiência pública, sugeriu que a CRE crie um grupo de trabalho para acompanhar os projetos das Forças Armadas.
FONTE: Agência Senado
Precisa de orçamento??
Oque a MB precisa é de planejamento e administração.
Em 2014 as FAS tiveram um orçamento de US$ 19 bilhoes, já descontados os gastos com pensionistas, inativos e contingenciamentos. Isto é no minimo 3 vezes mais do que o orçamento de qualquer país sulamericano. Se colocarmos na conta os inativos e os pensionistas (os militares não contribuem na ativa para receberemproventos quando reformados ou na reserva – pagam somente contribuição para pagamento de pensões e o valor arrecadado não cobre metade da despesa) o valor sobe para US$ 32 bilhões em 2014. Aí estamos falando de um orçamento que sozinho, representa a soma dos orçamentos de todos os outros países sulamericanos.
Estes são dados oficiais do orçamento federal de 2014.
Na década de 90 tínhamos 18 escoltas. Hoje temos quase 12 (este ano ainda serão 12) e o dobro do efetivo. Em 1009 a MB teve permissão para aumentar seu efetivo de 50.000 homens para quase 80.000 até 2029. Isto é um aumento de 70%. Temos um efetivo muito maior que a Marinha Francesa, Alemã e Britânica. Em alguns casos, quase o triplo. O número de oficiais previsto para 2029 já foi alcançado 6 anos depois.
Não falta orçamento. Falta trabalhar. Falta eleger prioridades e cortar 40% do efetivo. Aí sobra dinheiro pra tudo que está em falta.
Prezado Gallito, antecipadamente agradeço a sua atenção, todavia creio, particularmente, que o aspecto enfocado nessa atitude apresentada pela CRE é estritamente burocrática e duvido muito que possa contribuir efetivamente para que a MB alcance em tempo hábil os seus atuais propósitos .
Não questiono o esforço que os comandantes das Forças Armadas devem promover dentro do Congresso Nacional com foco na possível elaboração de uma PEC que possa atender especificamente aos anseios das Forças com relação a destinação de um percentual do PIB para custear as despesas em pesquisa, armamentos,equipamentos, etc.
Enfim, asseguro-lhe que a minha observação se prende estritamente ao papel dessa subcomissão, num momento em que o objetivo do governo é reduzir despesas e o da MB, apressar a construção dos meios operacionais necessários.
Senhores,
Vejo uma dúvida e outro problema se este aumento de orçamento fosse concedido: as aplicações fora dos propósitos específicos. Esse aumento não acabaria entrando em receitas gerais, incluindo despesas de pessoal?
Acho que falta uma regulamentação da parte dos comandante da Marinha definindo claramente do montante do orçamento geral quanto será destinado às aquisições, pesquisas e desenvolvimento. Sem isto, poderia acabar atendendo às necessidades de custeio de outras áreas, e daqui há algum tempo viriam novamente alegar que o Brasil precisa dar maior atenção às prioridades da Marinha.
Eles precisam pensar como empresários, apresentando as necessidades operacionais, os projetos, os objetivos, os orçamentos individual e geral de cada projeto, projeção e planejamento futuros. Esse negócio de jogar pro vento e não esclarecer, inclusive perante à opinião pública sobre todas as pendências, não está surtindo efeito.
O Brasil não tem cultura bélica, e se não conscientizar, esclarecer e envolver a opinião pública aquelas vozes que indagam “pra que isso, se o Brasil não está ou vive em Guerra?” – vai vencer.
Tem muitos políticos que só estão interessados em projetos que dão votos e projeção. Saúde e Educação, por exemplo, não dá projeção. Então, pensam, é melhor a Saúde pública e a Educação Municipal, Estadual e Federal permanecerem ruins, para serem exploradas por iniciativa privada, assim, as grandes empresas de Plano de Saúde e de Educação, pois estas podem bancar meu financiamento de campanha.
Projetos militares não dão visibilidade, e muito menos votos aqui no Brasil. Quem é o político que vai lutar pelos projetos das FFAA, deixando de lado aquele projeto de construção de um açude ou um aeroporto, numa área perto do latifúndio de seu “cumpade”? Ainda mais porque vai deixar o povo miserável (porém eleitor) pensando que o Sr. Doutor é muito bonzinho.
As empresas aqui no Brasil não são fortes financeiramente como em muitos países, aonde conseguem bancar campanhas vitoriosas de políticos, inclusive de presidente. Não é verdade, Mister Bush?
Lembro da época que seguir carreira militar era um futuro dourado e desejado. Como eu viajava ao ver o Capitão Asa. Eu e meus colegas sonhávamos quando víamos panfletos com fotos alusivas às FFAA´s.
É importante que as FFAA façam um trabalho de marketing junto à opinião pública, tirando a imagem de sumidouro de orçamento federal e de impostos. Precisa ir às escolas, promover eventos públicos, dar ênfase como carreira promissora e de respeito. Não pode apenas aparecerem em 7 de setembro ou quando ocorre grande calamidade pública.
Se o trabalho de opinião pública for bem sucedido, as necessidades e pendências das FFAA´s vão ser observadas, e vão ter muito maior peso e simpatia perante à opinião pública, e isso abre portas, sem precisar pedir favores para congressistas, pois estes só ficam esperando se algum projeto militar vai dar algum tipo de retorno para ele.
Retificação.
As empresas de DEFESA aqui no Brasil não são fortes como em outros países.
Francamente como explicar a necessidade de orçamento do governo?!
Dentro de uma visão capitalista, oque não gera lucro deve ser extinto.
Senhores, segundo noticiado em jornais nesse último senso , somos 204.450.000 MILHÕES de brasileiros com uma extensão territorial de 8.516.000Km2 e vivemos num mundo: com crise imigratória , radicais religiosos provocando verdadeiras caçadas/guerras mundo afora, varias tensões entre grandes potências, ideologias de confronto aparecendo e etc…………..
O problema é o fluxo de verbas e não as estratégias das FA`S.
NÃO podemos ter uma defesa pequena.
Quem está bancado a defesa nacional são bancos estrangeiros , vc ainda acha que se de fato esses investimentos fossem eficazes os bancos europeus estariam financiando?
Mas não é pelas condições de investimento, produção nacionais ou pela competência , mas sim por um subsidio caríssimo pago com emprestimos que custarão caro as futuras gerações e comprometerão a capacidade de investimento do ministério da Defesa por décadas.
Transferência de tecnologia para o orçamento pifio do ministério da Defesa é uma irresponsabilidade com dinheiro público!
Não tem video da audiência? Só a FAB que tem esse privilégio. Além de verba é necessário que os projetos das forças armadas sejam uma estratégia de Estado e não de governo. O poder naval também se faz com a marinha mercante, onde não temos nem navegação de cabotagem. A marinha é o braço armado de qualquer poder naval.
Não temos problemas com nossos vizinhos ou África, qualquer adversário que surgir são aquelas pertencentes as potências militares, e contra eles não teríamos chances reais num confronto direto ainda que dobrássemos por dois os nossos planos de aquisição marítima , por isso sou contra gigantismos tanto em tamanho como em unidades, mas se tivéssemos navios menores com boa tecnologia , uma aviação especializada e bem distribuída em terra e uma boa matilha de submarinos , sim, daríamos trabalho, muito trabalho.
E ainda que eles conseguissem passar pela Marinha teriam que cair pra dentro e invadir território, hoje ,fazendo um cálculo básico para uma população de aprox. 200 milhões teríamos uns 50 milhões de homens e mulheres pronto para empunhar armas imediatamente, luta de guerra aberta ou guerrilha com tanta gente …
Ah sim ,não vou nem citar possíveis aliados no continente, todos sabem que se o gigante cair todos cairão com eles.
Abs.
O principal problema da Marinha (e do Brasil em segurança internacional) é a disputa da Marinha com a Força Aérea por aviões de asa fixa.
A Marinha tem um verdadeiro caixão flutuante chamado São Paulo com mais de mil almas la dentro em caso de um conflito. (não tem defesa aérea de media altitude nem caças de combate aéreo, é um alvo fácil para subs, ruidoso etc) esse tipo de navio quando operado por frança, EUA e Inglaterra tem todo um sistema defensivo complexo e mesmo assim pode ser alvos fáceis imagine o nosso sem nada) não adianta você lutar como golias sendo você um Davi.
Seria muito mais importante uns 10 submarinos umas 6 fragatas e pequenas corvetas, apoiadas por uns 20 EMB 145 adaptados para combate anti navio e anti submarino do que atual situação.
Temos 50 AMX sem um único míssil anti navio, 8 P 3 enquanto nossa industria tinha capacidade de sobra para construir um avião até superior (lembrando que esse foi o único tipo de avião a defender nosso mar territorial nas 2 guerras mundiais e se houver uma terceira pode ser o único novamente).
As vezes um pouco de humildade é bom principalmente em caso de uma guerra.
Eu também sou a favor de forças armadas enxutas e mais eficientes, essa coisa de reformar o A-12 mesmo é uma das maiores loucuras que certamente só irá ajudar os franceses e em nada acrescentará ao país ! Deveríamos repensar a doutrina de defesa do país,mas parece que não possuímos estrategistas , possuímos apenas lobistas !
a aeronave ideal pra uma ala aérea da marinha seria o Su-34
Boa tarde a todos!
Wiltgen alguma notícia a mais sobre o Siroco? Já foi nomeada a tripulação que irá buscá-lo?
CM
Depois disso vão criar mais um grupo de trabalho para companhar os trabalhos do grupo de trabalho a ser criado.
Em vez de criar um grupo de trabalho para acompanhar os projetos deveriam criar um mecanismo para da a MB um orçamento que ela possa tocar esse projetos com uma conclusão mais rápida . A deputada Perpetua tem um projeto que tramita na camara a anos para conceder royalties para forças armadas porque não criar um grupo para trabalhar para aprovação desse projeto.
Fala sério meu!
Criação de mais um grupo de trabalho para comer diárias de pousada, alimentação, transporte, etc, etc. o que a MB está precisando é da confirmação do empenho de recursos que evitem descontinuidade dos trabalhos e não de grupelhos de acompanhamento de projetos.
Todos os congressistas, sem exceção, sabem das necessidades, da urgência e emergência desses projetos para garantirem a segurança mínima necessária na famigerada Amazônia Azul, a MB está sucateada, a ver navios literalmente e os caras ficam dando voltas e mais voltas, chovendo no molhado….
Maxtedy, o Almirante Eduardo, esta seguindo os tramites Legais que tem em mãos. Primeiro tenta-se convencer a maior quantidade possível de Senadores e depois Deputados para esse fim. O Objetivo é claro, uma proposta via Congresso Nacional de uma PEC, a qual tanto Marinha, Aeronáutica e Exército, tenham uma porcentagem anual fixa do PIB para tocarem seus respectivos projetos, algo creio eu que deveria ser em torno de 2% do PIB, para cada força.
O BRASIL poderia ser um ator de peso não só da industrial naval mundial,como em todos os setores se a corrupção não sugasse tudo ! O BRASIL `”poderia” ser.poderia, não é !
Não é só a corrupção que faz do ” brasil ” um país periférico. Nenhum país desenvolvido paga juros anuais maiores que 1,0% aos parasitas rentistas . Aqui no paga-se 14,25% ao ano. Com estes juros, ninguém irá investir em produção industrial. Isto sem falar nos impostos abusivos que aqui se praticam. Melhor é pedir desculpas e devolver o Brasil aos índios.
O problema é que o orçamento tende a ficar mais curto com a atual política econômica SUICIDA do governo federal. Não há estimulo algum para a industria, e muito menos a de defesa, na conjuntura atual. O carro chefe do setor naval, a Petrobras, passa por processo de corte de gastos e ainda tem o risco de perder o monopólio do pré-sal se depender do senado federal o que pode tornar a situação da empresa pior no futuro; então há poucas esperanças para o setor se recuperar a curto prazo o que afeta os programas da MB!