As conversas entre Brasil e Rússia sobre aquisição dos sistemas de defesa antiaérea ganharam força com a visita da Presidenta Dilma Rousseff a Moscou, em dezembro de 2012, e quando, logo após, em janeiro de 2013, uma delegação brasileira chefiada pelo comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, General José Carlos de Nardi, esteve em Moscou e conversou com autoridades militares russas e com os fabricantes desses equipamentos.
Em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, o General Aderico Visconte Pardi Mattioli, chefe da Assessoria para os Setores Estratégicos do Ministério da Defesa, faz um histórico das negociações até hoje e diz que o Brasil já encaminhou à Rússia as indagações sobre o sistema operacional dos equipamentos. Para o General Mattioli, ainda não se pode estabelecer um prazo para o fim das discussões, mas, em tese, ele está bem próximo.
A seguir, a entrevista com o General Aderico Mattioli.
Sputnik: General, há alguns anos o Brasil negocia com a Rússia a aquisição de sistemas de defesa antiaérea, tendo demonstrado preferência pelos Sistemas Pantsir S1 e Igla. O Governo e as autoridades militares já definiram a sua preferência?
Gen. Aderico Visconte Pardi Mattioli: Inicialmente, gostaria de agradecer a oportunidade de divulgar parte dos trabalhos que envolvem a parceria estratégica entre Brasil e Rússia, particularmente na área de Defesa Antiaérea.
Antes de responder a essa pergunta, gostaria, ainda, de apresentar uma pequena ambientação para melhor contextualizar o entendimento dessa questão.
Em novembro de 2011 foi criado, no Ministério da Defesa, um Grupo de Trabalho para estudar as necessidades da Defesa Antiaérea brasileira e apontar soluções. Atentando para os ditames da Estratégia Nacional de Defesa, publicada em 2008, o Grupo considerou uma demanda básica, escalonada em médio prazo, de Sete Baterias Antiaéreas de Média Altura e de 14 Baterias Antiaéreas de Baixa Altura.
De acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, além do atendimento das demandas estratégicas e operacionais, o Brasil deve carrear esforços no sentido de reestruturar sua Base Industrial de Defesa, estimulando as capacitações produtivas e inovadoras nacionais. Assim, o processo de obtenção dos meios necessários à Defesa Antiaérea deve contemplar o maior grau de conteúdo local possível, bem como a garantia irrestrita de transferência de tecnologia.
Nesse ambiente, em paralelo, intensificaram-se as relações governamentais com a Federação Russa. Em dezembro de 2012 a Exma. Sra. Presidente, em visita à Rússia, assinou uma série de Acordos Bilaterais. No tocante à Cooperação Técnico-Militar, ficou estabelecido que as partes desenvolverão cooperação de longo prazo, fundamentada no princípio da transferência tecnológica, no estabelecimento de parcerias industriais e em programas de formação e aprendizagem.
Ato contínuo, a Sra. Presidente determinou ao Ministério da Defesa que enviasse uma comitiva de alto nível àquele país, acompanhada de representantes das Empresas Estratégicas de Defesa capacitadas e vocacionadas a internalizar as transferências tecnológicas e produtivas necessárias.
A comitiva em pauta, tendo como finalidade conhecer os Sistemas de Defesa Antiaérea russos, para lá se deslocou em janeiro de 2013. Naquela ocasião, concluiu pelo interesse no Sistema Pantsir S1 e pelos Mísseis Igla (estes, então, já adotados pelo Exército Brasileiro e pela Força Aérea Brasileira).
Em fevereiro de 2013, em Brasília, foi assinada a Declaração de Intenções entre o Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil e o Serviço de Cooperação Técnico-Militar da Federação Russa, relativa à cooperação em Defesa Antiaérea, ressaltando o compromisso de transferência tecnológica “sem restrições”.
Em junho de 2013, “considerando a necessidade de um sistema de defesa antiaérea nacional capaz de proporcionar ao país maior capacidade de dissuasão”, foi constituído um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) com as seguintes finalidades:
— fundamentar o processo de aquisição de um sistema de defesa antiaéreo de média e baixa altura, de origem russa, para atender às necessidades estratégicas do Estado brasileiro; e
— propor medidas de fomento para ampliar a capacidade da indústria nacional e garantir a sua autonomia no fornecimento de produtos às Forças Armadas, em relação ao Sistema de Defesa Antiaérea.
O Relatório desse Grupo de Trabalho Interministerial passou a ser a principal referência para o embasamento das subsequentes ações a serem empreendidas, com vistas, sobretudo, ao êxito do processo de obtenção e integração do Sistema de Armas de Origem Russa – Pantsir S1 e do Sistema de Controle e Alerta existente e em desenvolvimento no Brasil.
Agora, sim, respondendo à questão formulada, o que está em curso é uma parceria estratégica que, em última análise, não se restringe a uma simples “compra de prateleira”. Ao contrário, visa a intercambiar capacitações e oportunidades para ambos os países.
Sputnik: O que ganha o Brasil adquirindo os equipamentos russos?
AVPM: A Rússia possui tradição e se caracteriza como uma referência em termos de Produtos e de Sistemas de Defesa. O Brasil já possui uma consolidada Base Industrial de Defesa, todavia bastante “ocidentalizada” e bastante diferente da “Escola Russa”. Assim, além da dissuasão decorrente da capacitação operacional das Forças, visualiza-se que ambas as partes, em termos de parcerias tecnológicas e produtivas, tenham muito a intercambiar.
Sputnik: Quais as vantagens que os equipamentos militares russos apresentam sobre os seus concorrentes internacionais?
AVPM: Cada sistema tem suas peculiaridades, suas vantagens e suas desvantagens. De acordo com os estudos vigentes, o Sistema Pantsir S1 atende aos Requisitos Operacionais Conjuntos. O diferencial, neste caso, está na busca da autossuficiência produtiva da nossa Base Industrial de Defesa, pelo que se conta, entre outras, com a parceria estratégica Brasil-Rússia.
Sputnik: Se o Brasil concluir ainda neste ano de 2015 o processo de aquisição do sistema de defesa antiaérea da Rússia, haverá tempo hábil para que os equipamentos sejam entregues ao esquema de segurança das Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio de Janeiro 2016?
AVPM: Embora fosse considerada como desejável a entrega do material nesse prazo, não é fator determinante. Para o evento em pauta, o Brasil possui capacitações e meios necessários e suficientes.
No momento, estão sendo elaborados os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais de Integração (do Sistema de Armas Pantsir S1) ao Sistema de Controle e Alerta existente no Brasil. Este trabalho está sendo conduzido pelo Exército Brasileiro e estima-se que esteja concluído ainda no corrente ano. Seu teor subsidiará, complementarmente, o Pedido de Ofertas, já encaminhado à empresa Rosoboronexport.
Sputnik: O senhor acompanhou na Rússia as demonstrações dos sistemas Pantsir e Igla? A que conclusão chegou sobre a sua eficácia?
AVPM: Não. De acordo com os relatos e trabalhos existentes, os produtos atendem aos Requisitos Operacionais Conjuntos, portanto, eficazes.
Sputnik: Para concluir, General Mattioli: de qual ou quais sistemas de defesa antiaérea o Brasil dispõe hoje?
AVPM: Eis aí uma das razões que levam a Defesa a conduzir esse processo de obtenção de forma meticulosa. O Brasil ainda não dispõe de um Sistema de Defesa Antiaérea de Média Altura, lacuna esta que se pretende suprimir em curto prazo, mediante a capacitação da nossa Base Industrial de Defesa para prover os equipamentos necessários.
FONTE: Sputniknews
……. de um modo geral,o Brasil em termos de armamento demoooraa bastante em suas decisões….o caso do FX é um exemplo… levaram-se anos para a decisão, mas finalmente chegou ao Gripen….a questão do Pantsir vai no mesmo caminho e nesse ínterim se poderia ter iniciado e mesmo completado um sistema antiaéreo pela Avibrás….agora com a essa “crise” como fica a aquisição e quando chegariam os Pantsir???
Serão muito bem vindos !
……. de um modo geral,o Brasil em termos de armamento demoooraa bastante em suas decisões….o caso do FX é um exemplo… levaram-se anos para a decisão, mas finalmente chegou ao Gripen….a questão do Pantsir vai no mesmo caminho e nesse ínterim se poderia ter iniciado e mesmo completado um sistema antiaéreo pela Avibrás….agora com a essa “crise” como fica a aquisição e quando chegariam os Pantsir???
Serão muito bem vindos !
Alexandre, perfeito seu comentário.Esse acordo resolve dois problemas de uma só vez: o desequilíbrio da balança comercial e nossa deficiência na defesa antiaérea de médio alcance. Ademais, o que a Rússia teria a nos oferecer além de armas?
Tecnologia espacial, satélites, tecnologia nuclear, reatores navais, robótica, equipamentos para medicina, maquinário industrial, etc…
Só pra contrariar… rsrsrsrs
Sinceramente, preferiria o Tor M2…
Primeiro, por ser montado em viaturas que certamente proporcionam um sistema mais estável. Notadamente o chassis sobre rodas adotado para esse sistema, denota claramente ter um centro de gravidade mais baixo que o adotado para o Pantsir na mesma modalidade. O perfil também parece ser pouca coisa mais baixo.
Seu míssil, em formato de gota, denota ser aerodinamicamente mais instável. Se não estou errado, esse formato atuaria com maior resistência aerodinâmica quando sob influência das superfícies de controle, permitindo um menor raio de curva. Em suma, isso significaria uma maior manobrabilidade; o que, por sua vez, representa capacidade de poder dispara-lo contra alvos mais próximos da unidade de tiro ( detectados mais tardiamente ). De fato, parece ser mais adequado a ‘counter PGM’, que é sua tarefa primária.
O lançamento vertical também tem seus benefícios. Operando totalmente passivo ( linkado a uma rede que teoricamente lhe faria a direção de tiro ), não haveria a necessidade de conteirar para lançar. Isso significa menor risco de panes. E haveriam situações nas quais o sistema poderia ser colocado de face para os prováveis corredores de aproximação das armas/aeronaves adversárias, com uma chance maior de colocar o adversário dentro do corre de varredura do radar diretor de tiro da UT, permitindo também o tiro sem conteirar…
Enfim, para EB e para a FAB, considero que ambos os sistemas ( Tor M2 e Pantsir ) são praticáveis. Mas para os fuzileiros, escolheria algo mais leve e que tivesse uma logística mais simples. Minha aposta seria o BAMSE…
Alexandre, perfeito seu comentário.Esse acordo resolve dois problemas de uma só vez: o desequilíbrio da balança comercial e nossa deficiência na defesa antiaérea de médio alcance. Ademais, o que a Rússia teria a nos oferecer além de armas?
Tecnologia espacial, satélites, tecnologia nuclear, reatores navais, robótica, equipamentos para medicina, maquinário industrial, etc…
O Melhor seria , um MIX de SAMs entre o S1-Pantsyr e o CAMM produzido pela AVIBRAS, Assim atenderia melhor a Demanda.
Só pra contrariar… rsrsrsrs
Sinceramente, preferiria o Tor M2…
Primeiro, por ser montado em viaturas que certamente proporcionam um sistema mais estável. Notadamente o chassis sobre rodas adotado para esse sistema, denota claramente ter um centro de gravidade mais baixo que o adotado para o Pantsir na mesma modalidade. O perfil também parece ser pouca coisa mais baixo.
Seu míssil, em formato de gota, denota ser aerodinamicamente mais instável. Se não estou errado, esse formato atuaria com maior resistência aerodinâmica quando sob influência das superfícies de controle, permitindo um menor raio de curva. Em suma, isso significaria uma maior manobrabilidade; o que, por sua vez, representa capacidade de poder dispara-lo contra alvos mais próximos da unidade de tiro ( detectados mais tardiamente ). De fato, parece ser mais adequado a ‘counter PGM’, que é sua tarefa primária.
O lançamento vertical também tem seus benefícios. Operando totalmente passivo ( linkado a uma rede que teoricamente lhe faria a direção de tiro ), não haveria a necessidade de conteirar para lançar. Isso significa menor risco de panes. E haveriam situações nas quais o sistema poderia ser colocado de face para os prováveis corredores de aproximação das armas/aeronaves adversárias, com uma chance maior de colocar o adversário dentro do corre de varredura do radar diretor de tiro da UT, permitindo também o tiro sem conteirar…
Enfim, para EB e para a FAB, considero que ambos os sistemas ( Tor M2 e Pantsir ) são praticáveis. Mas para os fuzileiros, escolheria algo mais leve e que tivesse uma logística mais simples. Minha aposta seria o BAMSE…
O Melhor seria , um MIX de SAMs entre o S1-Pantsyr e o CAMM produzido pela AVIBRAS, Assim atenderia melhor a Demanda.
Gutemberg,
Acredito que o projeto da Avibras será a próxima “cartada”,vamos aguardar.
Abraço.
Me causa revolta quando vejo a mídia completamente ignorante em assuntos de defesa noticiarem esse tipo de acordo/aquisição. O Boechat na Band FM “descendo a lenha” nesse acordo. Não é a primeira vez que ele tem opiniões contrárias a um contrato, os Gripen foram igualmente criticados por ele. O pior é que uma pequena minoria se interessam pelo assunto e possuem uma visão clara das necessidades das forças pois, ou são militares, pessoas ligadas à geopolítica ou pessoas como eu (apenas estudioso do assunto)… Tenho certeza que esse tipo de comentário torna-se nocivo pois a sociedade brasileira não entende nada do assunto defesa e é contaminada por declarações desse tipo.
A Avibras apresentou na LAAD um projeto de Sistema de Defesa Antiaérea de Média Altura, utilizando o projeto de plataforma Astros e parceria de mísseis com a África do Sul.
Se o projeto é para fomentar a BID, por que não consideraram o projeto da Avibras?
Tinha preferencia a algum sistema Israelence mas a balança comercial contou muitos pontos.
E há uma oportunidade muito boa com a crise econômica Russa.
Gutemberg,
Acredito que o projeto da Avibras será a próxima “cartada”,vamos aguardar.
Abraço.
Me causa revolta quando vejo a mídia completamente ignorante em assuntos de defesa noticiarem esse tipo de acordo/aquisição. O Boechat na Band FM “descendo a lenha” nesse acordo. Não é a primeira vez que ele tem opiniões contrárias a um contrato, os Gripen foram igualmente criticados por ele. O pior é que uma pequena minoria se interessam pelo assunto e possuem uma visão clara das necessidades das forças pois, ou são militares, pessoas ligadas à geopolítica ou pessoas como eu (apenas estudioso do assunto)… Tenho certeza que esse tipo de comentário torna-se nocivo pois a sociedade brasileira não entende nada do assunto defesa e é contaminada por declarações desse tipo.
também acho que o Exército Brasileiro poderia incluir nessa negociação o MI-28 quem sabe KA-52 Aligator, a Marinha o Mistral Vladivostoqui (com a aval da França) com os KA-52 naval, e a FAB YAK 130 (que poderia ser montado aque como a embraer montou o xavante), aproveita tudo num pacote só com baita desconto nos juros do finaciamento.
também acho que o Exército Brasileiro poderia incluir nessa negociação o MI-28 quem sabe KA-52 Aligator, a Marinha o Mistral Vladivostoqui (com a aval da França) com os KA-52 naval, e a FAB YAK 130 (que poderia ser montado aque como a embraer montou o xavante), aproveita tudo num pacote só com baita desconto nos juros do finaciamento como gosta o ministro da fazenda Joaquim Levi e de quebra montar aqui uma rede de manutenção para esses equipamentos a nível de continente Latino Americano. “Na hora da crise falta de decisão é pior quem falta de verba” como alguem já disse antes.
Acho que aaquisicao do sistema Pantsir nao leva a descontinuidade do ASTROs, na verdade acredito que o Pantsir tera financiamento Russo, ao contrario do Astros que e financiado por nosso governo atraves dos bancos oficiais.
E como o caso dos Gripens, o emprestimo e sueco, e ja foi pago a SAAB desde que assinamos o contrato, entao e so esperar a entrega de todos os 36 cacas para so entao comecarmos a pagar. todos sabemos que a Russia esta em desvantagem com o Brasil na balanca comercial, eles estao exigindo uma contrapartida para equilibrar essa relacao e o Brasil esta tirando o melhor proveito disso, acho que depois dos pantsir veremos os helis de ataque MI 28 e os treinadores YAK 130 por aqui, afinal estamos exportando uma porrada de insumos para eles que vao da carne ao trigo, passando pelo acucar, aguardem cartas.
A Avibras apresentou na LAAD um projeto de Sistema de Defesa Antiaérea de Média Altura, utilizando o projeto de plataforma Astros e parceria de mísseis com a África do Sul.
Se o projeto é para fomentar a BID, por que não consideraram o projeto da Avibras?
Beleza, faço fé que essa compra se concretize o quanto antes e que o nosso vergonhoso gap de defesa aérea de média altura seja sanado de uma forma muito abrangedora que será a integração do Pantsir S-1 com o Saber M-200 nacional e a posterior fabricação nacional das demais baterias formalizando um complexo de defesa a nível estratégico.
Esses caminhões em primeiro plano na foto número 1, não são Ocidentais ?, se sim, alguém saberia me dizer, de quem é esse pedido? Parece que a montagem final foi na Rússia, recebendo esses caminhões e enviando posteriormente ao cliente.
Sim, são caminhões MAN. Emirados Árabes.
Meu comentário acima respondendo a pergunta do Galitto por algum motivo não saiu, algum problema com ele Padilha? Ou foi erro do sistema?
Não sei.
As forças armadas costumam renomear os armamentos internacionais, principalmente os navios. Fico curioso para saber como serão chamados no Brasil, se é que mudará de nome. Os gepard continuam sendo gepard mesmo. Vou até sugerir alguns nomes rsrs
|Marinha: SAN [sistema antiaéreo naval]
|Exército: BART [Bateria AntiaéRea Terrestre] ou
|Exército: SAEX [sistema antiaereo do exército – com “A” tônico]
|FAB: FALCON [a exemplo do sabre, do tucano, puma etc]
Ja pensou Luiz algum general se interessar por algum desses nomes rsrs? Daria um bom ibope para o DAN.
Kkkkķ
Nada contra essa aquisição, mas vejamos vai gastar 500 milhões de dólares nessa compra, mas como vai ficar o astros 2020?Sim eu sei que são sistemas diferentes, mas falo sobre a questão do dinheiro, tem dinheiro para o pantsir mais não tem para acabar de desenvolver o 2020.Esse dinheiro não seria melhor empregado na continuação e finalização do astros 2020, para ai só depois comprarmos o pantsir?
Rapaz, também costumo pensar dessa maneira. No entanto, se pensarmos bem, não havia, anteriormente, um esforço político para alguma compra do gênero, nem é essa uma concorrência que se arrastou e foi competitiva como as FX1 e 2.
Analisando essas diferenças e a urgência com a qual tem sido feita a aquisição, creio que possamos relacionar sua execução à imposição da Russia de um contrapeso na balança comercial, dado o grande déficit que tem onerado àquele país em nossas relações. Talvez não tenha sido tanto uma imposição, talvez uma exigência para que se mantivessem as condições tarifárias… Mas o amigo haverá de convir que, apesar da indústria de defesa ser inegavelmente lucrativa e necessária, os maiores lucros de nosso país ainda vêm do comércio das mesmas mercadorias que a Russia importa, (carne, grãos, etc) de maneira que me parece razoável que haja um esforço para manter as boas vendas dessas mercadorias, mesmo que isso nos custe algum atraso no desenvolvimento de nossos próprios sistemas (o que é desconcertante, de fato), e, se com isso purdermos preencher uma lacuna, tanto melhor!
Ótima noticia.
Tinha preferencia a algum sistema Israelence mas a balança comercial contou muitos pontos.
E há uma oportunidade muito boa com a crise econômica Russa.
Segundo o Gen. Mattioli serão 7 baterias do Pantsir- S1 em um primeiro momento(demanda básica) e 12 baterias do Igla, correto? É que tinham falado em 3( uma para cada força) de Pantsir-S1 e 6 de Igla se não me engano, estou certo? Prefiro ficar com a versão do Gen. Mattioli. Rssssss
Popeye
O que eu entendi é que o estudo das forças armadas mostra a necessidade de 7 baterias mas em síntese o pedido inicial será mesmo de três
Espero que este seja apenas um lote inicial. Ao largo de possíveis reclamações, com a aquisição dos Pantsir, mais um gap de defesa começa a ser resolvido, ainda que aos trancos e barrancos.
também acho que o Exército Brasileiro poderia incluir nessa negociação o MI-28 quem sabe KA-52 Aligator, a Marinha o Mistral Vladivostoqui (com a aval da França) com os KA-52 naval, e a FAB YAK 130 (que poderia ser montado aque como a embraer montou o xavante), aproveita tudo num pacote só com baita desconto nos juros do finaciamento.
também acho que o Exército Brasileiro poderia incluir nessa negociação o MI-28 quem sabe KA-52 Aligator, a Marinha o Mistral Vladivostoqui (com a aval da França) com os KA-52 naval, e a FAB YAK 130 (que poderia ser montado aque como a embraer montou o xavante), aproveita tudo num pacote só com baita desconto nos juros do finaciamento como gosta o ministro da fazenda Joaquim Levi e de quebra montar aqui uma rede de manutenção para esses equipamentos a nível de continente Latino Americano. “Na hora da crise falta de decisão é pior quem falta de verba” como alguem já disse antes.
Acho que aaquisicao do sistema Pantsir nao leva a descontinuidade do ASTROs, na verdade acredito que o Pantsir tera financiamento Russo, ao contrario do Astros que e financiado por nosso governo atraves dos bancos oficiais.
E como o caso dos Gripens, o emprestimo e sueco, e ja foi pago a SAAB desde que assinamos o contrato, entao e so esperar a entrega de todos os 36 cacas para so entao comecarmos a pagar. todos sabemos que a Russia esta em desvantagem com o Brasil na balanca comercial, eles estao exigindo uma contrapartida para equilibrar essa relacao e o Brasil esta tirando o melhor proveito disso, acho que depois dos pantsir veremos os helis de ataque MI 28 e os treinadores YAK 130 por aqui, afinal estamos exportando uma porrada de insumos para eles que vao da carne ao trigo, passando pelo acucar, aguardem cartas.
Beleza, faço fé que essa compra se concretize o quanto antes e que o nosso vergonhoso gap de defesa aérea de média altura seja sanado de uma forma muito abrangedora que será a integração do Pantsir S-1 com o Saber M-200 nacional e a posterior fabricação nacional das demais baterias formalizando um complexo de defesa a nível estratégico.
Esses caminhões em primeiro plano na foto número 1, não são Ocidentais ?, se sim, alguém saberia me dizer, de quem é esse pedido? Parece que a montagem final foi na Rússia, recebendo esses caminhões e enviando posteriormente ao cliente.
Sim, são caminhões MAN. Emirados Árabes.
Meu comentário acima respondendo a pergunta do Galitto por algum motivo não saiu, algum problema com ele Padilha? Ou foi erro do sistema?
Não sei.
As forças armadas costumam renomear os armamentos internacionais, principalmente os navios. Fico curioso para saber como serão chamados no Brasil, se é que mudará de nome. Os gepard continuam sendo gepard mesmo. Vou até sugerir alguns nomes rsrs
|Marinha: SAN [sistema antiaéreo naval]
|Exército: BART [Bateria AntiaéRea Terrestre] ou
|Exército: SAEX [sistema antiaereo do exército – com “A” tônico]
|FAB: FALCON [a exemplo do sabre, do tucano, puma etc]
Ja pensou Luiz algum general se interessar por algum desses nomes rsrs? Daria um bom ibope para o DAN.
Kkkkķ
Nada contra essa aquisição, mas vejamos vai gastar 500 milhões de dólares nessa compra, mas como vai ficar o astros 2020?Sim eu sei que são sistemas diferentes, mas falo sobre a questão do dinheiro, tem dinheiro para o pantsir mais não tem para acabar de desenvolver o 2020.Esse dinheiro não seria melhor empregado na continuação e finalização do astros 2020, para ai só depois comprarmos o pantsir?
Rapaz, também costumo pensar dessa maneira. No entanto, se pensarmos bem, não havia, anteriormente, um esforço político para alguma compra do gênero, nem é essa uma concorrência que se arrastou e foi competitiva como as FX1 e 2.
Analisando essas diferenças e a urgência com a qual tem sido feita a aquisição, creio que possamos relacionar sua execução à imposição da Russia de um contrapeso na balança comercial, dado o grande déficit que tem onerado àquele país em nossas relações. Talvez não tenha sido tanto uma imposição, talvez uma exigência para que se mantivessem as condições tarifárias… Mas o amigo haverá de convir que, apesar da indústria de defesa ser inegavelmente lucrativa e necessária, os maiores lucros de nosso país ainda vêm do comércio das mesmas mercadorias que a Russia importa, (carne, grãos, etc) de maneira que me parece razoável que haja um esforço para manter as boas vendas dessas mercadorias, mesmo que isso nos custe algum atraso no desenvolvimento de nossos próprios sistemas (o que é desconcertante, de fato), e, se com isso purdermos preencher uma lacuna, tanto melhor!
Ótima noticia.
Segundo o Gen. Mattioli serão 7 baterias do Pantsir- S1 em um primeiro momento(demanda básica) e 12 baterias do Igla, correto? É que tinham falado em 3( uma para cada força) de Pantsir-S1 e 6 de Igla se não me engano, estou certo? Prefiro ficar com a versão do Gen. Mattioli. Rssssss
Popeye
O que eu entendi é que o estudo das forças armadas mostra a necessidade de 7 baterias mas em síntese o pedido inicial será mesmo de três
Espero que este seja apenas um lote inicial. Ao largo de possíveis reclamações, com a aquisição dos Pantsir, mais um gap de defesa começa a ser resolvido, ainda que aos trancos e barrancos.