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Conheça as embarcações com capacidades autônomas desenvolvidas pelo CASNAV

Marinha investe em tecnologia de sistemas não tripulados para fortalecer a defesa naval e a segurança marítima

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
06/02/2025 - 09:44
em Naval
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Desde 2021, a Marinha do Brasil (MB) desenvolve um dos projetos mais inovadores da defesa nacional: o Veículo de Superfície Não Tripulado (VSNT).

Sob a coordenação do Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV), o projeto teve início com a conversão experimental de uma embarcação de casco semirrígido de sete metros em um veículo não tripulado. Essa iniciativa foi possível graças ao conhecimento acumulado no CASNAV durante a criação do simulador de navegação, o Simulador de Passadiço (SimPass), utilizado no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA).

Após os resultados positivos obtidos nessa etapa, a Marinha formalizou o projeto, buscando expandir suas capacidades e aplicações. “O desenvolvimento do VSNT é mais do que um marco tecnológico. É um reflexo do compromisso da Marinha com a inovação e a Defesa Nacional”, destaca o ex-Diretor do CASNAV, Capitão de Mar e Guerra Fabio Kenji Arakaki.O desenvolvimento de tecnologias autônomas tem se aprimorado e a indústria naval segue essa tendência.

A lancha autônoma VSNT-LAB, da Marinha do Brasil, desenvolvida com fomento da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), representa um importante passo à frente nessa direção, combinando avanços na robótica e sistemas de controle para criar uma embarcação capaz de realizar tarefas sem a necessidade de tripulação a bordo. Trata-se de uma tecnologia disruptiva que está sendo incorporada em várias áreas da defesa marítima, desde a vigilância costeira até operações voltadas para a varredura e ações de Guerra de Minas.O principal objetivo do projeto é desenvolver o conhecimento científico e técnico sobre veículos autônomos de superfície.

Por meio do VSNT-Laboratorial (VSNT-LAB), a Marinha criou uma plataforma flutuante que possibilita experimentos em campo e a aplicação de soluções tecnológicas inovadoras. Essa infraestrutura tem sido utilizada e complementada por dezenas de trabalhos acadêmicos, envolvendo estudantes de graduação e mestrado, tanto das escolas de formação da MB quanto de universidades públicas parceiras.

O projeto visa contribuir para o aprimoramento do Poder Naval, bem como para a atuação de órgãos de segurança pública, entidades do setor marítimo, academia e empresas da Base Industrial de Defesa, oferecendo um meio operacional capaz de abranger iniciativas de emprego e pesquisa em um campo de atuação em constante e acelerada evolução. “Estamos investindo em tecnologias que elevam o Brasil a um novo patamar no domínio de veículos de superfície não tripulados, com benefícios para o Poder Naval e para toda a sociedade”, afirma o gerente do projeto VSNT, Capitão de Fragata Rodrigo da Silva Vieira.

Marinhas de diversos países têm intensificado os investimentos em operações autônomas de Contramedidas de Minagem para mitigar os riscos representados pelas minas marítimas, dispositivos explosivos projetados para danificar embarcações de superfície e embarcações submarinas.

Essas armas, conhecidas por seu baixo custo e alta capacidade destrutiva, não apenas causam danos físicos, mas também geram um impacto psicológico significativo sobre os inimigos, restringindo o uso de áreas marítimas estratégicas por navios militares e comerciais. Essa ameaça reforça a necessidade de avanços tecnológicos e de estratégias eficazes para garantir a segurança em operações navais.

O Veículo de Superfície Não Tripulado para Contramedidas de Minagem (VSNT-CMM), uma das evoluções do projeto, apresenta especificações técnicas avançadas, podendo ser configurado com diferentes sensores, como sonar de varredura lateral, sonar multifeixe, câmeras de vigilância no espectro infravermelho, computadores robustecidos, giro satelital e unidade de medição inercial. Cada tipo de missão exige um arranjo específico de sensores e equipamentos.

O controle do VSNT-CMM pode ser realizado em três modos: remoto, semiautônomo e autônomo. No modo remoto, o operador comanda diretamente os ângulos do leme e a aceleração do motor. No modo semiautônomo, o leme é controlado automaticamente pelo sistema digital embarcado, com o objetivo de manter um rumo definido pelo operador. Já no modo autônomo, o sistema digital embarcado permite que o veículo seja programado para cumprir missões completas, navegando de forma autônoma entre pontos predefinidos. Nesse caso, é necessário monitoramento contínuo para evitar colisões e garantir a segurança tanto do veículo quanto das embarcações próximas.

“A flexibilidade de operação do VSNT-CMM, aliada à sua capacidade de navegação autônoma, representa um grande avanço para as operações navais, agregando eficiência e precisão às missões”, explica o Capitão de Fragata Vieira.

O desenvolvimento do VSNT-CMM está sendo realizado em colaboração com a DGS Defense, responsável pelo projeto e produção dos cascos. A Marinha é responsável pela definição dos requisitos operacionais, pelo desenvolvimento do sistema digital de comando e controle e pela integração dos sensores.

Desde sua concepção, o VSNT tem demonstrado eficiência em operações reais. Em exercícios como o “MINEX-2023” e o “MINEX-2024”, realizados em Salvador (BA), o VSNT-Lab foi essencial para a localização e identificação de minas navais.O VSNT-CMM vem sendo utilizado em missões de guerra de superfície e de minas.

Destaca-se a integração com um Veículo Submarino Autônomo, operado pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), que tem identificado positivamente as minas detectadas pelo VSNT. A integração repassa as localizações das minas confirmadas ao Destacamento de Mergulhadores de Combate, especializado na desativação de artefatos explosivos, que concluiu as fases da Guerra de Minas por meio da simulação de detonação das minas inimigas. Além disso, o projeto está sendo adaptado para operar em plataformas, como as futuras Fragatas Classe Tamandaré, ampliando ainda mais suas aplicações no contexto operacional da Marinha.

O Assessor-Adjunto de CT&I da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), Capitão de Fragata (EN) Vilc Queupe Rufino, ressalta que, além do CASNAV, principal Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) da MB responsável pelo desenvolvimento do VSNT, há a participação de diversas entidades no projeto.

O Comando do 2º Distrito Naval contribui com a definição dos requisitos funcionais, enquanto o Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro coordena os esforços das diversas organizações. O IPqM participa por meio da troca de experiências e otimização de recursos.

A empresa DGS é responsável pela aquisição de materiais e serviços, e o LabOceano, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, oferece suporte acadêmico e infraestrutura para testes.Atualmente, o projeto conta com duas embarcações operacionais: o VSNT-Lab e o VSNT-CMM. Futuramente, pelo menos mais dois cascos serão desenvolvidos.

Além das aplicações no campo das contramedidas de minagem, a Marinha explora outras possibilidades de emprego para o VSNT, incluindo inteligência, vigilância, reconhecimento, proteção de infraestruturas críticas e monitoramento ambiental.

O Encarregado da Divisão de Controle de Projetos de CT&I, Capitão de Fragata (T) Márcio Aurélio de Lima Rocha, explica que essas iniciativas refletem as diretrizes da Estratégia de Defesa Marítima e a busca por soluções tecnológicas que garantam a Soberania e a Defesa do Brasil em cenários cada vez mais desafiadores.

Com o êxito alcançado, em 2025 serão adquiridos novos sensores e atuadores para a montagem de dois VSNTs, dando início aos testes de operação em “enxame”, isto é, a operação coordenada e cooperativa de dois ou mais veículos.

Integrando ciência, tecnologia e inovação, o VSNT configura-se como uma iniciativa promissora para o aprimoramento do Poder Naval brasileiro, especialmente nas vertentes de Defesa Naval e Segurança Marítima.

O Veículo de Superfície Não Tripulado para Contramedidas de Minagem (VSNT-CMM), uma das evoluções do projeto, apresenta especificações técnicas avançadas, podendo ser configurado com diferentes sensores, como sonar de varredura lateral, sonar multifeixe, câmeras de vigilância no espectro infravermelho, computadores robustecidos, giro satelital e unidade de medição inercial. Cada tipo de missão exige um arranjo específico de sensores e equipamentos.

FONTE: MB

Tags: 2º Distrito NavalCASNAVCentro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV)DGDNTMDiretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM)Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM)Marinha do Brasil (MB)Veículo de Superfície Não Tripulado (VSNT)Veículo de Superfície Não Tripulado para Contramedidas de Minagem (VSNT-CMM)VSNT-Laboratorial (VSNT-LAB)
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Comentários 2

  1. Fabio says:
    3 meses atrás

    Boa tarde amigo Guilherme vc sabe
    se a MB vai comprar navios caça minas para substituir a classe Aratu ?

    2- Alguma info sobre os navios doca ingleses?

    obrigadp
    abs.

    Responder
    • Dodô says:
      3 meses atrás

      Acredito que, ao que tudo indica, esses navios vao ser substituídos por esses veículos não tripulados, ou seja a força de miragem é varredura será equipada apenas e tão somente com esses navios autônomos

      Responder

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