No dia 20 de fevereiro, durante patrulha na costa libanesa, a Corveta “Barroso” e a Corveta “FGS Magdeburg”, da Marinha alemã, unidade também integrante da Força-Tarefa Marítima da UNIFIL (FTM-UNIFIL), realizaram exercício de transferência no mar.
O propósito foi adestrar as tripulações dos navios, a fim de contribuir para a manutenção da interoperabilidade e coordenação entre as unidades da FTM-UNIFIL.
A Corveta “Barroso” integra a FTM-UNIFIL desde 15 setembro de 2017, servindo como navio capitânia. Na missão de paz, o navio é empregado em patrulhas na costa libanesa, junto com outros cinco navios das marinhas da Alemanha, Bangladesh, Grécia, Indonésia e Turquia. O navio permanecerá no Líbano até 15 de março, quando será substituído pela Fragata “Independência”, também da Marinha do Brasil.
FONTE: MB
Lli a matéria sobre a classe Wurttemberg. O F222. O navio é tão poderoso que navega adernado. Diz o comunicado que a Marinha Alemã levará anos para resolver isso. Parece que constroem Corvetas querendo ser Fragatas e Fragatas como Contratorpedeiros.
O casco da Barroso parece mais esguio. Parece. Pode ser consequência de navegar menos poderoso? A Magdeburg F 261 impõe respeito.
Isso acontece porque a construção alemã privilegia a quantidade dos armamentos a bordo e como exemplo cito o Bismarck?
Isso acontece porque com restrições orçamentárias navegamos com limitação no armamento a bordo?
As Tamandaré que ao que parece serão fragatas leves adotarão qual conceito de construção?
Não vi muita diferença na descrição técnica das duas naus mostradas no post do DAN. Mas navegando, parece que a história é outra.
Esteves…
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no caso de você vir a ler…o armamento principal do “Bismarck” não tinha nada de excepcional…8 canhões de 15 polegadas…
navios italianos contemporâneos tinham um canhão a mais…9 de 15 polegadas…e os contemporâneos da US Navy, a
classe “North Carolina” tinham 9 canhões de 16 polegadas !
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Uma ideia retrógrada foi armar o “Bismarck” com armamento secundário chamado de anti-destroyer de 12 canhões de 5,9
polegadas e um armamento terciário pesado de 16 canhões de 4,1 polegadas para defesa anti aérea…enquanto os navios
da US navy por exemplo tinham 20 canhões de 5 polegadas que podiam também ser usados contra navios menores e eram
mais eficientes na defesa anti aérea.
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Vale lembrar que o “Bismarck” era maior que o “North Carolina” e portanto contava com mais espaço, mas, necessariamente não era mais armado e mais blindado…inclusive pecava por uma relativamente fraca blindagem horizontal…o que o colocava em desvantagem contra projeteis disparados de muito longe que mergulhavam sobre o convés conquanto mais protegido contra projeteis disparados de curta distância…enfim não era exatamente tudo o que se pensa e se diz dele.
Grato pela resposta. Se entendi, o Bismarck tinha 36 canhões sendo 16 Flak antiaéreos de 105mm. Mais 28 antiaéreas de 20mm e 37mm.
Não é uma demonstração de força exagerada? Se sim, esse conceito alemão de super armar as naus continua presente ainda hoje? Pergunto isso em razão da matéria com o F222 que navega adernado a boreste.
O F222 é tão grande que, diz a matéria, é do tamanho de um Zumwalt. Quais armas ou quais equipamentos são tão necessários a ponto de adernar o navio?
Sempre os detalhes dos armamentos que sobram nos navios de outras marinhas e na nossa é sempre faltando.
Se pudéssemos ter o desenho do casco da Barroso com os armamentos da Magdeburg, teríamos uma excelente fragata leve…. pois vemos que a Barroso é um bom desenho com arrumação e arquitetônico de casco e a corveta da Alemanha tem o problema da falta de uma caixa de fumaça aonde descarrega a queima dos motores pelos lados….