O Complexo Naval de Itaguaí recebeu, no dia 24 de agosto, a visita do Embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Brasil, Todd Crawford Chapman, acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior, do Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, do Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Claudio Henrique Mello de Almeida, e respectivas comitivas.
O objetivo do encontro foi apresentar à Representação norte-americana a concepção e as instalações do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).
A comitiva dos EUA assistiu, inicialmente, a uma apresentação abordando a estrutura e as principais atividades do PROSUB. Na sequência, percorreu as instalações da oficina de montagem da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), onde conheceu a complexa montagem de estruturas, equipamentos e sistemas em diferentes estágios de instalação no interior das seções do “Tonelero” e do “Angostura”, respectivamente, terceiro e quarto submarinos na linha de produção do PROSUB. Na Área Sul, o Embaixador visitou o “Main Hall” do Estaleiro de Construção (ESC), onde o “Humaitá” (S-BR2) recebe equipamentos e sistemas para prontificá-lo para o lançamento ao mar, em dezembro de 2020.
No cais 12, esteve a bordo do “Riachuelo”, primeiro submarino da Classe, em preparação para a continuidade das provas de mar. No Departamento de Treinadores e Simuladores, a comitiva foi apresentada à tecnologia no estado da arte do treinador de imersão e do simulador de ataque, responsáveis pelo adestramento e qualificação das tripulações dos S-BR. A visita foi encerrada nas instalações da Base de Submarinos da Ilha da Madeira.
O PROSUB é o maior programa de capacitação industrial e tecnológica na história da indústria da defesa brasileira. O Programa não apenas tem fortalecido a Base Industrial de Defesa com tecnologias de ponta, como também vem ampliando, entre seus objetivos mais amplos, o portfólio de nacionalização dos produtos e sistemas adquiridos para aplicação em todas as suas fases, desde a inauguração da UFEM até a construção e manutenção do primeiro submarino convencional com propulsão nuclear (SN-BR), contribuindo para a geração de empregos e para o desenvolvimento econômico do País.
FONTE: MB
Meu caro William, não esqueçamos, que estes tais equipamentos por vc propalado, nada mais são equipamentos em tese absoletos, vendidos a preço de pera e não de bananas, e mesmo assim cobrados para serem reformados.
Continuam as “inspeções e audiências” militares americanas franqueadas pela atual alta administração militar brasileira em sintonia com o atual líder do governo brasileiro..
Primeiro a FAB e agora a MB…
Vamos ver quando vão “visitar” o Complexo missilístico de Formosa do EB…
Para completar a trifeta…
Vamos ver o que vão falar e como vão agir com o Brasil os aliados americanos quando a MB efetivamente começar a construção do submarino nuclear Álvaro Alberto provavelmente durante o mandato do próximo presidente americano (Trump ou Binden)…
Visita / cooperação muito bem vinda. Queiramos ou não, eles são nossos aliados de primeira hora…
Sugiro pesquisar quantas vezes os “aliados de primeira hora” embargaram os programas brasileiros ligados à áreas estratégicas (defesa, nuclear, espacial, etc). Depois a gente conversa.
“Brasil acima de tudo”?
O país que mais fez lobby contra o PROSUB, inclusive ligando para o presidente francês, foi justamente o que esse senhor embaixador representa.
Assim a MB se alinha ao discurso subserviente aos EUA do governo? É para isso essa visita?
Não estou dizendo que não e nem que sim mas, talvez tenha sido uma visão do Bush à época… mesmo porque o nosso ex-presidente talvez não fosse visto com bons olhos por eles à época. Acredito (opinião minha) que o Trump tenha hoje outra visão. Agora, não sejamos inocentes, em geopolítica não existem amigos, existem interesses. Claro que os estadunidenses sempre vão puxar a sardinha pra brasa deles, cabe aos brasileiros fazerem sempre o mesmo. Parceria, ok. Submissão não. De qualquer forma, até hoje temos na maioria dos nossos meios equipamentos provenientes da América do norte.