Incorporado à Marinha do Brasil em dezembro de 1960, o NAeL Minas Gerais (A 11) atingia a velocidade máxima de 23 nós, aproximadamente 42 km/h. Possuía 3 lançadores duplos de mísseis de defesa.
O navio estava normalmente equipado com 6 a 8 aeronaves S-2E Tracker (P-16), 4 helicópteros SH-3D Seaking (SH-3A/B), 2 Bell 206B Jet Ranger (IH-6B), 2 AS350 Esquilo (UH-12).
O convoo tinha 210.3m de comprimento e 36.4m de largura. O hangar com 135.6 metros de comprimento, 15.8m de largura e 5.3m de altura era equipado com dois elevadores centrais para aeronaves.
A catapulta era capaz de lançar aeronaves à 110 nós, aproximadamente 203 km/h e possuía um aparelho de parada Mk 12.
Sua tripulação possuía 1.000 homens, mais 350 no grupo aéreo embarcado.
Sua baixa aconteceu em outubro de 2001.
NOTA do EDITOR: A Marinha do Brasil, através da sua página oficial no Facebook, iniciou uma série sobre os navios que já fizeram parte da Esquadra brasileira. O CT Espírito Santo (D 38) abriu a série, seguido do NE/NTrT Custódio de Mello (U 26/G 20). Hoje foi a vez do saudoso “Mingão”, “A Melhor Maneira de Dizer Marinha”.
CONHEÇA MAIS SOBRE O NAeL MINAS GERAIS:
NAeL ‘Minas Gerais’ (A 11): “Berço da Aviação Naval”
14 anos do 1º pouso do A-4 a bordo do NAeL ‘Minas Gerais’ por Aviador Naval brasileiro
50 anos do primeiro pouso de um P-16 da FAB no NAeL ‘Minas Gerais’
O Vinte Cinco de Mayo, nos anos 70, chegou a operar simultaneamente 14 dos seus 16 Skyhawks, devido a acidentes e a desmobilização em privilégio ao novo vetor Super Etendart só haviam 8 disponíveis nas Malvinas, estes participaram no afundamento de duas Fragatas e danificaram outras duas unidades navais Inglesas, dano desproporcional ao pequeno tamanho do Esquadrão e sem contar que perderam 3 logo na saída da primeira missão após afundar a Fragata Antelope.
Seria uma ótima opção como museu? que pena que não sabem valorizar a cultura.
Marcos…
a ARA fez muito pouco mas isso foi culpa do governo que não
forneceu os fundos necessários para que ao menos 2 dos
3 submarinos estivessem em bom estado, quando na verdade
nenhum dos 3 estava.
Os pilotos navais argentinos mostraram valor, mas, eram poucos
e portanto é natural que o maior reconhecimento tenha caído sobre
os igualmente bravos pilotos da Força Aérea, mas, apesar de bravos,
não eram estúpidos e em várias ocasiões ejetaram às bombas e
bateram em retirada quando confrontados pelos Harriers até porque
havia pouco combustível sobrando quando alcançavam os navios
britânicos.
Há histórias espetaculares de ambos os lados e apesar de não fazer
muita diferença, apenas trocando uma ideia com quem também
gosta do assunto, mas, mesmo sites argentinos dão como apenas
4 A-4s equipados com bombas, 1 configurado como tanque , 1 configurado
com capacidade para interferir em radares e 2 como interceptores e na minha
opinião pessoal 2 como interceptores é o mínimo, portanto acho mais plausível
do que o arranjo que vc citou de apenas 1 interceptor, 1 tanque e 6 bombardeiros.
Seria interessante saber em um universo de apenas 8 aeronaves, a taxa de
disponibilidade pois certamente as 8 aeronaves nem sempre estariam todas
disponíveis ainda mais depois de um certo tempo de atividade caso o “25 de Mayo”
tivesse sido utilizado de forma mais agressiva durante o conflito.
abs
Dalton aquela configuração naquele dia era para força máxima de ataque 6AT+1TQ+1IC, o tanqueiro é extremamente necessário (aumenta a confiança que se alguém exagerar na manete vai ter como chegar) e o interceptor fica de alerta de 5 min. 1 interceptor é muito pouco, mas contra aeronaves em configuração de ataque e bem vetorado pode ficar nas 6hs do inimigo e no minimo forçar a ejeção de cargas externas para o combate, neutralizando o ataque. As falhas aconteceram mas eles colocavam 6 aeronaves testadas, carregadas com 4 bombas cada, em alerta para decolagem.
Bom se você somar os Super Etendarts, que não operaram à bordo na contenda, esse PA Colossus é o mais poderoso da classe que existiu e se ainda existisse, com Turbo Trackers e SUEs Modernizados com Exocets ainda seria um poderosa ameaça a qualquer frota sem alerta antecipado.
O “botar para correr” é relativo, uma proposta aos que acham que a ARA não fez nada, e também ao simples fato de que naquele momento o ARA 25 de Mayo poderia teoricamente atacá-los com apreciável carga bélica mas os Harriers não, eles esravam expostos, então só haviam dois movimentos possíveis aos Ingleses diminuir a distância com pelo menos um dos porta aviões para um ataque com 6/8 Harries ou se afastar a grande velocidade e deixar uma armadilha com os subs que estava à espreita e foi o que aconteceu. O fato é que se bem vetorados (era o caso com os Trackers) esses 8 Skyhawks (6 armados com bombas, 1 configuração tanqueiro Buddy-Buddy e 1 configuração Interceptor com Sidewiders B, claro que isso mudava conforme o momento como quando começaram os alarmes falsos de trânsitos de aeronaves da FAA) iam cobrar um preço aos Ingleses, suas bombas eram adequadas, o treinamento afiado em alvos navais e perto da corrida de ataque já estavam imunes aos Harriers como provado, não somente da missão Invencible de 31/05/82 como diversas outras missões. de qualquer forma a manobra Inglesa mostrou respeito a estes aviadores que se provaram mais tarde em San Carlos. São muitos “se” nessa guerra mas a ARA provou ser muito profissional. Uma pena o ataque não ter acontecido nem ter sido coordenado com os 3 jatos MC-33 AerMacchi 339 (ARA) de Porto Argentino nem com os esquadrões de ataque da FAA.
Interessante que um Colossus,com Skyhawks e Trackers, botou para correr uma frota inimiga com o dobro do tamanho e de lambuja ainda atacou dois subs inimigo e os manteve a distância enquanto percorria mais de 600 km rumo à sua base. Se fosse Americano ou Ingles esse Colossus jamais viraria sucata, esse navio era o ARA Vinte e Cinco de Mayo, seus Trackers e Sea Kings dispararam torpedos e cargas de profundidade sobre subs Ingleses e mais tarde naquele mesmo conflito das Malvinas seus Skyhawks participaram do afundamento de duas Fragatas Inglesas no desembarque de San Carlos. Que histórias os sites “gringos” contam?
Compartilho da sua admiração pelos pilotos argentinos, mas, acho
exagero quando vc escreve que” botaram para correr ” os britânicos.
O 25 de Mayo dispunha de apenas 8 A-4s dos quais apenas 4 estavam
armados com bombas MK-82 e também apenas 3 Trackers e 2
Sea Kings o que é muito pouco para se fazer tudo o que você descreveu.
Se o cruzador” Belgrano” foi afundado no dia 2 de maio e logo depois
o “25 de Mayo” recolheu-se a participação dele não foi tão grande assim
pois a frota britânica devido à distância só chegou uns poucos dias
antes do afundamento do “Belgrano” e os NAes da Royal Navy estavam
ainda mais distantes que o restante da força.
Seguramente os SSNs chegaram antes, mas, mesmo sites argentinos não
confirmam que localizaram e atacaram um SSN e sim “alguma coisa” que
pode muito bem ter sido “qualquer coisa”.
Quanto ao “Onyx” a versão “oficial” é que ele atingiu uma rocha não mapeada
enquanto navegando em águas rasas, mas, o dano foi pequeno e ele continuou
operando e após o término do conflito afundou o danificado “Sir Galahad”
que continha restos mortais carbonizados de tripulantes e soldados e portanto
considerado um “war grave”.
Esse projeto de pequeno porta aviões ds classe Colossus se mostrou versátil e nas Marinhas do Brasil, Austrália e Argentina chegou a operar Fast Jets como os Skyhawks, Super Etendarts e Harriers (testes no Minas e operações conjuntas no Adelaide). Realmente foram muitos anos de Glória, o ponto máximo da Classe Colossus aconteceu nas Malvinas quanto no meio da noite um Tracker Argentino plotou a frota inglesa, naquele momento a vantagem era Argentina, os Ingleses sabendo da maior autonomia “em carga” dos Skyhawks trataram de se afastar armando uma armadilha com seus subs, entre eles estava o nuclear Spartan. O calcanhar de Aquiles do Colossus apareceu amanhã seguinte limitado aos 23 knots seus Skyhawks sem vento não poderiam decolar com a carga mínima para um ataque consistente ai ao sul afundaram o Belgrano, para espanto dos Argentinos os subs Nucleares estavam à espreita, eles não sabiam disso! Agora a frota Argentina estava exposta, mas os Trackers e Sea Kings do velho Colossus, ARA Vinte Cinco de Mayo, mostraram seu valor, atacaram dois subs e abriram uma trilha de sonobias no “Home Run” de sua frota, valeram seu peso em ouro!!
Aí sim heim Marco !!! Aí conhece a história, você é especialista na história desse confronto, valeu.
Achei, fazem uns 4 ou 5 anos, um relatório de todos os esquadrões Navais da marinha Argentina com suas missões e testemunhos de seus respectivos comandantes, um peça rara que faria qualquer um aqui babar! A história mesmo para um aficcionado como eu que catava retalhos aqui e ali muito reveladora é impressionante o nível de preparo da aviação naval Argentina! Esses pilotos de Trackers era loucos totais, eram catapultados durante toda a noite, evitavam os Harriers fugindo para as nuvens, e ainda dizem no relato que localizaram um Sub Nuclear, ruídos típicos de turbina a vapor e atacaram-no com cargas, ainda repetiram a façanha contra um sub convencional o Ônix esse teria sido “espetado” por um torpedo, adquirir o alvo fez a corrida mas sem explosão. O Sub escapou para ser reparado por longo período. O relato está em outra maquina mas acho que seria TOMO III.
Topol no relatório estão todas as lições aprendidas de um conflito aeronaval moderno, ali sendo um pouco inteligente se descobre o porque mesmo navios patrulha devem prever em conflito poder contar com mísseis tipo Igla ou Mistral e devem ter velocidade máxima acima de 25 knots, veja o relato ARA Alferez Sobral X 4 Sea Skua dos Kinces Ingleses. Lá tb está que mesmo jatos de treinamento podem ser atacantes ferozes, Macchi 339 X Fragata Lander, ai a lição diz que hoje você deve ter tb misseis médios de baixa complexidade, talvez Com alcance no limite do visual, para armar até mesmo o mais simples de seus jatos de ataque, quem lembra do Martin Pescador? Tb temos aeronaves de treinamento básico armadas e caçando helis, sim uma esquadrilha de Turbo Mentors da ARA partindo para cima dos helis ingleses, salvos no último minuto por dois Harriers ingleses! Os Mentors sobreviveram pois os Sidewinders tinham dificuldade de travar em turbo hélices, uma evasiva para as nuvens e estavam salvos! Leia e verá…
Senhores nossa Marinha tem uma história que nos orgulha enquanto brasileiros. Ela está sendo aos poucos, bem pouco rs, recuperada do seu sucateamento.
Projetos importantes foram desengavetados e estão sendo tocados, há uma luz no fim do túnel, vivemos momentos muito pior, sem servir nem rancho.
Estamos atravessando o pior momento desta travessia, muito melhor que os melhores momentos dos anos 90, com vários projetos sendo levados em frente. Confio em nossos militares, na sua formação e patriotismo. Estamos avançando.
Esse sim era operacional, agia como qualquer um de nos mineiros; trabalhava muito, eficientemente e em silêncio.
Pena que não o aproveitaram como porta helicópteros, e mais pena ainda é que não adquiriram seus planos de construção; assim poderiam Evoluir o projeto e hoje já teríamos um projeto nacional de NAe moderno.
Mas como no Brasil não conhecem o conceito de “EVOLUÇÃO DE PROJETOS” ou mesmo ” ENGENHARIA REVERSA”, jogaram o navio fora e vão adquirir um novo projeto made in gringos kk.
Assim como acontece sempre em qualquer equipamento utilizado polas FAA,s.
Uma pena a MB n ter reconhecido seu valor .. transformando o navio em museu .. será q o custo disso seria algo tão proibitivo ?
Transformando o navio em museu??? Não entendi sua colocação.
E exatamente isso … o ”legado ” do ”A-11” poderia ainda esta ”vivo” ….n so como lembrança …. sendo um ”navio museu” (com tudo q ja foi embarcado nele ) seria algo magnifico .. existem exemplos mundo a fora …. talvez hj seria o grande atrativo de visitação nas forças armadas …. cultura
Os exemplos “mundo a fora” estão apenas nos EUA
nem mesmo os britânicos conservaram ao menos um
de seus NAes.
A Índia agora está planejando converter o Viraat em
museu.
Os 2 “Kievs” vendidos à China tornaram-se parques
temáticos/Hotéis, mas, nunca foram navios da marinha
chinesa.
Independente do A-11 ser um ”NA” …acha uma ideia de ”’museu flutuante” n seria valida pra época ?.. seria um custos tão proibitivos assim ?
O A-11 pertenceu à marinha brasileira o que o faria um candidato lógico para ser
preservado como museu.
Mas, os custos teriam sido proibitivos e
mesmo nos EUA muitos navios museus
estão passando por dificuldades.
Jose Henrique, abutres ou nao, eh impossivel defender o indefensavel. Tvz possamos glorificar a nossa marinha, mas o bom censo e respeito nao nos levam tao longe assim. Nao tem futuro e o horizonte bem proximo eh de uma baita tempestade. Triste realidade e ta dificil aprtesentar e hastear a bandeira ate mesmo em portos aqui no nosso pais. Sds
Antes ter alguma coisa do que não ter nada brasileiro /e assim fala mal quando tem e quando não tem vamos falar menos e trabalhar para deixar alguma coisa boa para nossos filhos tem pais pior do que o nosso ajuda ai povão
Os ABUTRES DE PLANTÃO, já começaram a descer o pau na nossa gloriosa e querida MARINHA.
Grande Mingão! Saudades…
Nossa marinha é igual museu vive do passado.
… e quando tenta um passo para o futuro (com os submarinos e sua base) é criticado.
Ó Minas Gerais quem te conhece(u) não esquece jamais !