Foi divulgado pelo AE Gusmão, diretor da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM) a seleção da empresa britânica BAE Systems para ser a parceira tecnológica da empresa estratégica de defesa BRADAR Indústria no desenvolvimento de um novo naval brasileiro. Este radar usará tecnologia do radar de busca Artisan 3D da BAE e deverá equipar as futuras Corvetas da classe Tamandaré. O anuncio foi feito durante a Euronaval 2014 no stand da BAE Systems.
O Vice Presidente para a América Latina e Canada da BAE Systems, Dr Llyr Jones, disse que: “Este é um elemento-chave do nosso comprometimento em trabalhar junto com a Marinha do Brasil e a indústria brasileira no desenvolvimento de soluções para os requerimentos navais do Brasil.”
FONTE:Alide
Padilha,as Corvetas classe Tamandaré poderá operar um Helicóptero MH-16?
Mateus,
Não só vão operar, como vão embarcar uma aeronave até o porte do MH-16.
FA
Sinceramente eu acho estranho o Brasil comprar tanta tecnologia de outros países, principalmente da indústria bélica. Imagine que compremos um missil, de um país e ai entramos em guerra com essa nação, nós lançamos os misseis, ele dá meia volta e explode em nossas cabeças.
Perdão….classe Tamandaré a Barroso no post anterior…
Apesar do meu comentário anterior ter sido vetado, o que era para ser apenas um momento de humor na caótica situação, falo seriamente neste post aqui.
Não acredito em uma segunda frota, nem acho viável um nael, quanto mais dois. Para um país com nossas dimensões seria perfeitamente cabível 3 ou 4 frotas, mas nossa realidade política, seriedade administrativa, idoniedade quanto aos nossos recursos e respeito com nosso povo são claros e não permitem tal situação, a não ser a que se apresenta aos nossos olhos. No caso, uma séria candidata a peso de ouro será as Fremm. É o que vejo no fim do túnel até que me provem o contrário. E as Barroso são tampões. Não as considero escoltas. Abs.
Topol, as escoltas de 5.000 ton não são um capricho, tal deslocamento se faz necessário para que ela possa ter estrutura física para comportar mais sistemas, mais armamento, paióis maiores e permitir uma evolução de meia vida com possíveis modernizações. Isto não se consegue a partir de um projeto de um corveta com deslocamento menor do que 3.000 tons.
Sabe-se que dias muito ruins estão por vir com orçamento minguados e orçamentos tesourados, talvez a MB precise rever muita coisa e como parte da solução venham compras de oportunidade.
Grande abraço
Olá Juarez, eu não chamaria o caso de “capricho” e entendo seus argumentos sobre a diferença de capacidades entre Corvetas e Fragatas e principalmente percebo que o que mais pesa em sua opinião é a maior “persistência operacional às atualizações” que as Fragatas suportam, pensando a longo prazo, isso é bem verdade, pois durante a vida operacional do navio de 30 ou 40 anos certamente muitas PMGs e substituições / incrementos de equipamentos serão necessários.
Mas o ponto que eu quero chegar é o seguinte, no cronograma atual teremos 4 CV3 e mais 5 escoltas de 5000 ton. totalizando 9 combatentes, muito bem, na opinião do senhor ou dos senhores, o que iria conferir um melhor custo benefício para a Marinha, as 4 corvetas CV3 + 5 fragatas do PROSUPER ou uma opção por 15 ou 18 corvetas CV3 bem armadas divididas em tarefas específicas em uma encomenda única “para ontem” ?
Caso optássemos pela frota de corvetas ainda assim precisaríamos das escoltas de 5000 ton. porém ganharíamos mais tempo para “espremer” o governo federal a aprovar o PROSUPER que sinceramente vai demorar, isso sem perder a capacidade operacional defensiva da Marinha nos próximos 10 ou 15 anos, pelo contrário, aumentaria e muito com mais navios melhor equipados e mais baratos de se manter.
RRONIN, eu levantei esse mesmo questionamento sobre as corvetas CV3 aqui no DAN a poucos dias:
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=46945
Sobre a formação de uma frota de escoltas baseada no projeto da CV3 com configurações de armamento distintas para AAW e ASW, ambas mantendo a capacidade anti superfície. Alguns colegas foram contrários a idéia, no entanto eu continuo acreditando que seria uma opção bastante viável economicamente em relação ao PROSUPER e também tendo em vista o nosso teatro de operações e o que se espera de nossa esquadra.
Mas o Sea Ceptor já está operacional? Se não, o raciocínio é o mesmo, apesar de que eu acredito que a favorita seja a Alemã.
Grande abraço
Sou só eu que acha que a futura fragata do prosuper vai ser as type 26?!
Está tudo em aberto. Candidata ela é mas……, as outras são fortes por já existirem e serem provadas operacionalmente, e é isso que a MB quer.
Senhores, realmente não sei se o PROSUPER vai sair no tempo hábil para a substituição dos nossos meios, com tantos contigenciametos de verbas, na atualidade. Acho que, no momento presente, seria melhor definirmos as CV03 como a base de nossa renovação de frota, pois isso iria nos dar tempo de colocarmos vasos novos no lugar dos nossos velhos navios, padronizando equipamentos e logística, incentivando nossa indústria naval e criando e mantendo empregos importantes. Poderíamos diminuir o valor dos equipamentos adquiridos com uma quantidade maior requisitada: radares, motores, armamentos, etc. Seriam 18 em vez de 4 (16 ASW/ASuW e 2 AAW, para escolta de nosso(s) NAe. Daria até prá dividirmos em 2 esquadras com 8 cada.
UÉ e os escoltas 6000 toneladas???. E A segunda esquadra???
E a BAE Systens já não faz um Lobby à favor da Type 26 não?! Agora hein! Hahahaha
Parece que o SAM Sea Ceptor já está definido. O que será estranho é que as corvetas possuirão um SAM com maior alcance do que as fragatas. Se o ESSM fosse adotado para as fragatas teríamos a capacidade de defesa de área tão almejada pela MB. Se o Prosuper não sair, as Niterói poderiam sofrer nova modernização e serem dotadas de SeaCeptor no lugar do lançador BOROC. Esta poderosa configuração impediria a bizarra situação da RN nas Malvinas na qual uma tipo 42 sombreou uma tipo 22 que a escoltava e a cegou, permitindo ataque argentino à Coventry.Justamente porque havia um arco cego em sua popa para lançar os misseis Seadart, exigindo uma manobra arriscada. As Niterói reconfiguradas poderiam fazer semelhante tarefa sozinhas, sem necessidade de escolta.
Isto nos leva a crer que os mísseis de defesa de ponto/área da CV3 possa ser o Sea Ceptor, pois já estão integrados com o Artisan 3D
Em entrevista a T&D 135, o Almirante de Esquadra Julio Sorares definiu o deslocamento máximo da CV-03 como sendo perto de 3.000 toneladas (talvez um pouco menos). A pergunta que não quer calar é a seguinte: Qual o atual (ou sempre foi) critério da MB para classificação dos diferentes tipos de escolta? Deslocamento? Função?… Indago pois um navio de 3.000 t é muitas referido e, outras marinhas como fragata (ou fragata leve). As tão sonhadas escoltas (prosuper) de 6.000 t , independentemente das suas eventuais variações, seriam todas todas classificadas como fragatas “F”? Nessa esteira, o que seria um contratorpedeiro para os padrões de classificação da MB? Padilha (ou os demais amigos do “site”), vocês sempre gentilmente esclarecem as dúvidas que vez ou outra e posto aqui…Esclareçam mais essa, por obséquio. Abraços.
A resposta mais simples é: cada marinha tem suas próprias
definições.
Exemplos: os EUA irão comissionar ano que vem o futuro USS
Zumwalt, um navio de cerca de 15000 toneladas a plena carga,
maior que os cruzadores que eles possuem, mas serão denominados
“destroyers” pois a função deles será diferente das exercidas pelos
cruzadores.
Na Marinha da França os 2 “Horizons” maiores que as FREMMs são chamados
de fragatas…mas…mantiveram o indicativo “D” no casco que era reservado à
“destroyers”.
Há também a questão “política” pois na hora de convencer os deputados e senadores
para liberar verbas, um navio classificado como corveta soa melhor que fragata ou
“destroyer”.
O que as marinhas tentam é encontrar um equilíbrio entre o chamado “high” and
“low” ou seja grandes e pequenos combatentes de superfície…os 2 tipos são
necessários.
Espero que tenha ajudado nessa questão realmente confusa.
Esta parceria com Ingleses não vai longe, pois o Brasil se prepara para vender Gripens NG para os Argentinos é logico que adaptando com componentes não ingleses, como os USA e a Inglaterra andam bloqueando as aquisições Argentinas de caças, tentará bloquear a Suécia quanto a venda de Gripens à Argentina; o ministro da defesa do Brasil já disse que a Argentina é um país amigo e venderá os Gripens desenvolvidos no Brasil, portanto é melhor a marinha procurar outro fornecedor de componentes navais.
Não nos querem perder de vista ???
Por que será ???
rs rs rs
Será tipo um radar AESA ?
Todo indica que a Mb deve escolher o projeto das ty26 como suas futuras escoltas esse radar vai ser o mesmo que os ingleses vão adotar nas ty26 e os misseis Seaceptor também que a Mb deve comprar para suas futuras corvetas onde a fumaça a fogo.
Dúvida: a BRADAR vai produzir (licença/parceria) o radar Artisan 3D da BAE? Ou vai usar tecnologia da BAE para desenvolver versão própria?
Será um híbrido.
Interessante. Me parece uma boa solução. Espero que mais detalhes apareçam com o transcorrer do desenvolvimento do produto. Obrigado.
Como tudo no Brasil, a TV digital, a telefonia celular, o padrão de tomadas… A gente não consegue fazer nada direito, tem criar um coisa nova que não tem igual no mundo, me lembra a música do Ultrage a Rigor, A gente somos Inútil!