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Home Naval

Experiência na Amazônia – Capítulo 2: O primeiro desafio!

Luiz Padilha por Luiz Padilha
30/05/2016 - 07:15
em Naval
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Karine 6

Por Karina Oliani

clippingNa primeira prova do Estágio de Adaptação de Vida na Selva enfrentei um desafio de cerca de cinco metros de comprimento.

Primeira prova do dia, saímos correndo, sim as marchas eram sempre correndo, com mochila, com coturno e com fuzil. Alguns metros mato a dentro até uma clareira…Lá, tinham algumas madeiras que serviam de bancos ao redor de um tipo de arena e quatro caixas grandes no meio dela. Não sabia o que tinha dentro. Os ganchos e os olhos assustados de alguns estagiários me fizeram imaginar que era uma gincana, mas não era.

Cumprimentando o grupo, um dos instrutores chegou gritando pra que seus assistentes abrissem as caixas. Um clima de suspense pairava… Alguns segundos depois, uma sucuri de uns 5 metros (a largura dela dava uns 8 antebraços meu) de comprimento rastejou pra fora da caixa. Nenhum movimento das outras caixas, e os assistentes “pescaram” duas jiboias enormes e extremamente irritadas de dentro da caixa com os ganchos, e mais uma outra sucuri.

– Estagiários – dizia o instrutor – vocês se alistaram pro EAVS. A floresta te devora. Ela não tem pena de você. Estão vendo esse mato? Entra nesse mato sem saber o que fazer, sem preparo, sem canga e você não vai durar alguns dias! A selva não pertence aos mais forte, mas ao sábio, habilidoso e resistente. Esse treinamento existe pra vocês aprenderem a sobreviver em um dos ambientes mais hostis para o ser humano. Bem-vindos à Selva!

Karine 7

Enquanto o instrutor discursava, as quatro cobras, muito alertas, se movimentavam como se observassem seus inimigos.

– Alguém quer se candidatar pra começarmos a atividade?

Não me espantou que todos permaneceram no mesmo estado: estáticos e calados.

– As serpentes são muito frequentes na maior selva do planeta. Vocês ficarão dias embrenhados no mato. Aprender a manipular serpentes não é opcional nesse estágio…Zero-Quatro, compareça ao centro!

Única mulher da turma, destacando sem querer do restante do grupo, eu só pensava : “Obrigada, Deus, que o número quatro existe…”

O Zero-Três, ao lado do Zero-Quatro estava com os olhos arregalados e fixos na jiboia. O Zero-Quatro tentava distrair a serpente, mas ela só se demonstrava mais agressiva aos seus movimentos. Certamente acostumada com essa atividade, essa serpente não ia deixar barato. Na primeira tentativa de apanhar a cobra, foi desferido o bote. Rápida, certeira, implacável, a jiboia afastou rapidamente os dois estagiários e mostrou que não era uma serpente de estimação.

O instrutor assistia a tudo. Outro estagiário contava, entre os dentes, a história de um soldado que foi mordido em um dos cursos, e o que sucedeu. Nada animador. As sucuris e as jiboias não têm veneno, mas em compensação têm MUITOS dentes extremamente afiados e sujos, como vocês podem imaginar.

Alguns minutos distraindo a bendita jiboia e o próximo canga já foi chamado pra fazer a mesma coisa com a sucuri gigante. E o próximo, o próximo, já não tinha mais dúvidas que TODOS seriam chamados pra dominar as serpentes com as mãos, sem ganchos, sem ajuda e sem exceções.

Karine 8

Chegou a minha vez! Engraçado que, nesse momento, todos pararam pra olhar. Até um oficial que acompanhava o curso ligou sua câmera. Se todos estavam pegando serpentes, qual era a novidade?

A novidade era uma loira, desajeitada, “da televisão”, que tinha voluntariamente pedido pra entrar em um estágio que os militares que servem na Amazônia são obrigados a realizar. Todos ali deviam estar se perguntando: “Quem é essa maluca que caiu de paraquedas aqui?”

O fato é que justamente a sucuri maior foi a cobra designada pra trabalhar com essa maluca e seu canga.

FONTE: Estadão

Tags: Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS)Karina Oliani
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