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Home Naval

MANSUP: A Construção de um míssil do “impossível” à realidade

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
28/01/2020 - 09:33
em Naval
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Após anos de investimento em pesquisa, a Marinha do Brasil desenvolve, desde 2011, o Míssil Antinavio Nacional de Superfície (Mansup) com tecnologia exclusivamente brasileira. Após as etapas do projeto e execução, o armamento encontra-se em fase de testes, para que possa ser utilizado na Força Naval e comercializado para outros países. A construção é resultado de uma parceria feita com empresas nacionais e, até o momento, já foram feitos três lançamentos, todos para avaliar o funcionamento do dispositivo, coletar dados e efetuar melhorias.

O INÍCIO

Durante as décadas de 70, 80 e 90 o mundo vivia um cenário de reinvenção social, política e econômica. A imprensa, mesmo com limitações tecnológicas, fazia uso de ferramentas para apresentar o que estava acontecendo nas principais cidades americanas e europeias. O cinema hollywoodiano, por exemplo, apresentava flmes como Rambo e Top Gun que destacavam o poderio bélico das grandes potências.

Paralelo a esse cenário, apresentado pelo mercado do entretenimento, no mundo real a França, também nos anos 70, fabricava e vendia o míssil antinavio Exocet para as marinhas americana, brasileira e argentina. Contudo, foi em 1982 que o armamento ganhou notoriedade internacional ao ser usado pela Argentina contra o Reino Unido, durante a Guerra das Malvinas. No Brasil, o Exocet MM38 chegou com duas Fragatas que vieram da Inglaterra. Ao longo do tempo, os navios foram modernizados e passaram a atuar com o míssil Exocet MM40.

Na virada para o século XXI, o consórcio de empresas francesas, italianas e britânicas desenvolveu um novo míssil antinavio. Os Exocet MM40 B1 e B2 deixaram de ser fabricados. A França começou a comercializar o míssil MM40 BL3, para lançamentos terrestres ou navais, que era equipado com um sistema de navegação via GPS e possibilitava manobras em relação ao alvo. Diante de toda transformação tecnológica vivida no mercado bélico e dos altos custos que tais mudanças trariam, a Marinha do Brasil resolveu iniciar a pesquisa de desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (Mansup).

O PROJETO

 

Em 2011, a Marinha, em parceria com a empresa Avibras Aerospacial, iniciou o processo de desenvolvimento de um novo motor-foguete para a versão MM40 do Exocet. Já no ano seguinte, foram feitos os protótipos do motor e os testes realizados com sucesso, recertificando os mísseis e concretizando uma das fases de início para a construção nacional do Mansup. Para tal, foram contratadas as empresas Avibras, Omnisys e a Mectron; além da empresa SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), responsável pelos sistemas de guiagem, navegação, controle e telemetria, e a Fundação Atech, atual Ezute, para fazer o gerenciamento complementar do projeto.

TESTES

O primeiro teste realizado com o Mansup ocorreu em 26 de novembro de 2018, a 300 quilômetros da costa, na região de Cabo Frio (RJ). Na ocasião, foi possível avaliar a estabilidade do voo do míssil sobre o mar, uma vez que do momento do lançamento até a estabilização, por mais rápido que possa ser para o olho humano, é possível testar diferentes variáveis.

Com isso, os dados coletados a partir da telemetria foram mensurados, estudados e usados no aprimoramento do armamento, possibilitando a realização do segundo lançamento-teste, em 20 de março de 2019. Uma das fase importantes dessa etapa foi a análise da passagem de controle da plataforma inercial (que informa ângulos e aceleração) para o radar que atua na guiagem do míssil. Também ocorreu a validação da aquisição do alvo, o levantamento de dados sobre a guiagem durante o percurso, o funcionamento do radar, o emprego da malha de controle (responsável pelas manobras e correções) e a autodestruição do míssil.

INDEPENDÊNCIA E ECONOMICIDADE

De acordo com o gerente executivo de mísseis da Marinha , Capitão de Mar e Guerra Walter de Pereira de Menezes, são vários os benefícios para o País em decorrência da execução do projeto do Mansup. “Primeiramente, não ficaremos na dependência de outro país vender ou não esse armamento para o Brasil. O preço de construir um míssil nacional é muito inferior ao que investiríamos para adquiri-lo em outro país. O governo brasileiro também terá o controle da comercialização do Mansup e definirá para quem vender. A indústria de Defesa Brasileira atingirá, com o feito, um patamar de pouquíssimas marinhas no mundo”, afirmou.

SOBRE O MANSUP

O Mansup possui as mesmas características físicas e táticas do Exocet MM40, para poder ser empregado nos navios originariamente equipados com o armamento. Tem o alcance de aproximadamente 70 km, pesa cerca de uma tonelada e seu voo, a 1.000 km/h, é realizado a uma altura de dois a 15 metros sobre a superfície do mar, para dificultar a identificação do míssil pelo radar do navio alvo.

Para chegar à velocidade máxima, leva apenas quatro segundos. Antes de ser feito o disparo, o navio envia para o míssil os dados necessários para que ele se situe em relação à posição do alvo. Após o lançamento, o míssil é guiado por meio do sistema de navegação inercial e, ao se aproximar do meio a ser atingido, aciona o radar que o identifica e localiza com mais precisão.

FONTE: MB
FOTOS: Ilustrativas

Tags: Atech Negócios em Tecnologia S/AAvibras Aeroespacial S/ADiretoria de Sistemas e Armas da Marinha (DSAM)Fundação EZUTEMANSUPMarinha do Brasil (MB)Míssil Antinavio de Superfície (MANSUP)OmnisysSIATT
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Comentários 21

  1. Pedro Rios Brandão says:
    4 anos atrás

    Meus parabéns à MB. Vocês fazem o possível. E de tanto fazer o possível vão acabar surpreendendo e fazendo o quase impossível. Tenho orgulho de ser brasileiro de de nossas Forças Armadas.

    Responder
  2. João Gabriel says:
    5 anos atrás

    No texto diz que o Exocet foi comprado pela Marinha dos EUA. Não seria pela Marinha Real?! Os EUA tem o míssil Harpoon.

    Responder
  3. Gilberto Rezende says:
    5 anos atrás

    A questão do MANSUP é ter um míssil autônomo e usar a mesma plataforma de lançamento já existente nos navios da esquadra.

    Um míssil melhor ou de maior alcance, como querem alguns, não é possível sem enormes investimentos e vontade política. Coisa que o governo atual não tem (nem um e nem outro).

    SE houvesse dinheiro e apoio político a solução seria a integração da guiagem do míssil da MB com o hardware do míssil AVTM do Avibrás/EB e o desenvolvimento de um lançador naval baseado no sistema Astros que abre um leque de problemas técnicos e jurídicos por si.

    Mas creio que vai ser mais um daqueles sonhos que não vão se realizar, basta o primeiro ranger do Trump para que o Brasil não precisa deste tipo de míssil para o amoroso e subserviente Mito…

    Responder
  4. José nacip coelho says:
    5 anos atrás

    Parabéns. Pergunto se a Marinha do Brasil tem alguma pretensão de, em um futuro próximo, desenvolver um míssil com alcance maior, 300km ou 1000km? Tem algum impedimento?

    Responder
    • Luciano Andrade says:
      5 anos atrás

      É preciso que se entenda que esse tipo de míssil tem o seu alvo determinado pelo radar do navio lançador e isso significa que este só pode detectar alvos até 70 km devido a curvatura da terra. Seria necessário um radar aerotransportado p/ identificar alvos além dessa distância que ainda poderia prover uma atualização por data link da posição do alvo p/ o míssil durante a sua corrida de ataque.
      Conclusão: nesse momento ( em relação as capacidades atuais da MB ) de nada adiantaria o míssil ir mais longe se os alvos tem que estar em um raio de 70 km p/ serem detectados. Quando dispusermos de meios de detecção embarcados além do horizonte, aí sim, deveremos buscar maiores alcances.

      Responder
      • Guilherme Wiltgen says:
        5 anos atrás

        Luciano,
        Essa é uma das missões atribuídas ao Super Lynx, acompanhamento de alvos além do horizonte radar dos navios (OTHT – Over The Horizon Targeting).
        Abs,

        Responder
        • Luciano Andrade says:
          5 anos atrás

          Fiz o comentário abaixo ontem a noite, mas acho que deu problema pois até agora não foi publicado:
          Caro Wiltgen, gostaria de saber qual o alcance do radar dele e como se faria a transferência das coordenadas p/ o míssil. No estágio inicial ( lançamento ) até que não deve ser problema, mas p/ atualização de trajetória durante o voo teríamos que ter uma comunicação por data link seguro entre o helicóptero e o míssil. Essa atualização se faz mais necessária quanto maior for a distância a ser percorrida até o alvo ( e portanto o tempo decorrido entre o disparo e contato efetivo c/ o inimigo ) pois esse pode mudar de curso p/ além das capacidades do seeker do míssil, que no Mansup, por ser o 1º desenvolvimento nosso, pode ter maiores limitações.
          Desde já agradeço sua atenção.

          Responder
  5. Leonardo Costa da Fonte says:
    5 anos atrás

    “Tecnologia exclusivamente brasileira”!!! Onde?!! Está se fazendo uma cópia de um míssil com pelo menos 40 anos de atraso, estamos comemorando e ainda achando que a tecnologia é exclusiva!!!! Talvez eu tenha que voltar a ter aulas de português e interpretação de texto….

    Responder
    • decio amaral says:
      5 anos atrás

      Leonardo, você ou é um tolo ou quer desfazer da marinha por algum propósito.
      Queria que a marinha inventasse a roda?
      Obviamente partiu de um projeto já avançado e o melhorou adaptando às nossas condições de suprimento, O que é notável, como o mundo inteiro o fez e faz: assim fez os americanos com as bombas teleguidas alemãs, a China o fez com milhares de produtos, o Japão tambem

      Responder
      • Leonardo Costa da Fonte says:
        5 anos atrás

        Décio, você saber ler? Leu atentamente o que eu escrevi? Onde está a tecnologia exclusiva? Me mostre que eu não consigo identificar a tecnologia que o Mansup tem de exclusivo.
        Isto não questão de desfazer os esforços da MB. É questão de deixar de ser adolescente e perceber que o projetos começam atrasados, consomem rios de dinheiro e nunca são finalizados! Depois dizem que não tem dinheiro.
        O Mansup não é cópia de nenhuma projeto “avançado”! É cópia de um projeto com mais de 40 anos de idade! E, se algum dia (!), for produzido em escala industrial ainda levará uns 10 anos. Portanto, quando entrar em serviço, terá uma defasagem tecnológica de 50 anos!
        Se era para copiar alguma coisa, que se copiasse algo mais novo. Ninguém está propondo inventar a roda.
        Já passou da hora das FAs aprenderem a gerenciar projetos e conseguir terminá-los.

        Responder
    • TED says:
      5 anos atrás

      SIATT é a dona do míssil , e controlada pelo governo Israelense.

      Responder
      • MMerlin says:
        5 anos atrás

        Existem leis que impedem que documentos relacionados o projetos de segurança nacional seja armazenados, compartilhados ou copiados por entidades ou países estrangeiros.
        Se a SIATT faz isto (o que acho bem improvável) e fosse detectado (o que seria quase garantido) as consequências seriam catastróficas para a mesma.
        Existem países que expandem a questão documental para qualquer um gerado no país, como o Irã.

        Responder
      • Pedro says:
        5 anos atrás

        PROVE essa bobagem que acabou de escreve.

        Responder
      • XEREM says:
        5 anos atrás

        NAO MESMO A SIAT E BRASILEIRA A MECTRON QUE FOI COMPRADA POR ISRAEL

        Responder
      • Carvalho says:
        5 anos atrás

        Nao. Parte da Antiga Mectron-Odrebrecht foi adquirida pela Elbit/Ael a qual tem braco de Israel (Elbit). Entretanto, o Mansup apesar de ter vindo da Mectron/ODT nao teve nenhuma ligacao com os Israelenses. E’ um Projeto MECTRON/ODT +Avibras + Omnysys +MAB.

        Responder
  6. IBIZ says:
    5 anos atrás

    Se mais de 70% do orçamento militar não fosse abocanhado por custos de pessoal e principalmente com pensões de filhas de oficiais ( que pelos valores mais parecem filhas de marajás!) haveriam mais recursos para investir em projetos estratégicos e na industrial de defesa nacional!

    Responder
    • Cleber says:
      5 anos atrás

      Concordo !

      Responder
    • pgusmao says:
      5 anos atrás

      Perfeito, exatamente isso, um país que tem um dos maiores orçamentos militares do mundo e gasta 85% com pessoal ativo e inativo, um absurdo!!

      Responder
  7. eduardo says:
    5 anos atrás

    Uma grande conquista para indústria bélica e para o Brasil.

    Responder
  8. Tomcat4.0 says:
    5 anos atrás

    Acredito que possam aumentar o alcance deste míssil e ou aproveitar a expertise adquirida neste projeto no desenvolvimento de outros .

    Responder
    • JL says:
      5 anos atrás

      Exatamente, tem que se iniciar a partir de algo que tenha comprovadamente eficaz. Depois é aprimorar para melhorar as características da base como será feito no míssil de cruzeiro da Avibras.

      Responder

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