Por Rodrigo Cintra
A Solstad Farstad venceu licitação junto à União e conseguiu vender três navios de apoio off-shore, utilizados no Apoio Marítimo para a Marinha do Brasil.
Os navios em questão eram de propriedade da Deep Sea Supply, uma das empresas que compõem a gigante do Apoio Marítimo, formada após a fusão de Solstad, Farstad e Deep Sea Supply, e foram oferecidos antes da fusão.
Sea Vixen, Sea Stoat e Sea Fox foram vendidos, segundo dados divulgados hoje no Diário oficial da União (clique aqui para acessar), por R$ 82.800.000,00 em negócio homologado pela EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais).
Os navios, que são tecnicamente aptos a serem utilizados tanto para suprimento como para manuseio de âncoras, foram construídos em série nos anos de 2010 e 2011 no estaleiro ABG Shipyards, na Índia, e são todos da mesma classe, com 63 metros de comprimento por 15,8 metros de boca, calado máximo de 5,5 metros e aproximadamente 90 Toneladas de tração estática (bollard pull).
Eles estiveram sob contrato da Petrobras por alguns anos e receberam uma bela melhoria em seus lemes, em projeto que aumentou suas capacidades de manobra e permitiu uma melhoria significativa na perfomance dos mesmos.
Seguem abaixo as especificações dos navios:
Pelas especificações, os navios devem realizar serviços de SAR (Busca e Salvamento) ou reboque oceânico.
Porém, eles também podem ser empregados no reabastecimento de navios no mar, tanto de carga seca como líquida, já que possuem sistema de posicionamento dinâmico, ou até mesmo no posicionamento de boias e, dependendo das adaptações, no serviço de patrulha, apesar das limitações de velocidade, neste último caso.
A Marinha do Brasil dá mais um passo na direção de uma frota mais moderna, com navios relativamente novos e com um bom nível de tecnologia embarcada.
FONTE: Portal Marítimo
Gilberto, conceitos de “mal informado” e “manipulado” são subjetivos. Por conseguinte, podem se aplicar a você também. Mas pelo que você falou, e sempre fala e defende, discutir contigo é infrutífero. A doutrinação é forte!
Estude um pouco sobre como é o processo de compra e licitação na Petrobrás e as normas de contabilidade das empresas com ações na bolsa de Nova York e entenderás o que falei.
Óbvio que TODO serviço poderia custar mais barato, mas os preços pagos pela empresa estão nos parâmetros comerciais que ela aceita. Ela paga mais caro porque nem todas empresas podem fornecer, mas a empresa NUNCA paga mais do que ela entende como JUSTO. As pessoas continuam confundindo caixa dois de empresa fornecedora e propina entre a empresa fornecedora e um diretor político corrupto da empresa. A Petrobras como empresa NUNCA pagou nada a mais que seu corpo técnico julgou justo e nem desviou seus recursos próprios para partidos políticos.
Este é o problema de assistir demais a Globo e ler só VEJA, Estadão e Folha, sempre acaba-se mal informado e manipulado.
Pois é…
Corre agora a boca pequena que a Marinha Brasileira fez má escolha…
Estes navios são tidos como problemáticos, apesar da idade de apenas seis anos…
“Vivem quebrados” dizem…
E agora?
Um deles, sabe-se, não consegue navegar acima de 7 nós…
E agora?
São tidos como sub-potencializados…
E agora?
Serviram à Petrobrás e a fama deles, dos “indianos”, era péssima entre os marítimos e contratantes…
E agora?
Dizem e dizem por aí que de todas as opções no mercado a Marinha escolheu a pior…
Será?
Pois…
Eu, como todos, ou boa parte, recebo informações, escuto o que me dizem, aquilo me falam…
Não estou no Rio de Janeiro e não sou marítimo para cruzar as informações.
Espero que aqueles que sejam marítimos possam cruzar as informações e nos informar…
Pode ser que a Marinha não considere tais problemas como óbices relevantes, algo que ela poderá resolver…
Não tenho como saber.
Gilberto Rezende, esse seu último post é o maior absurdo que já vi nos últimos anos!!!! Pelo amor de Deus!!!! Não subestime a inteligência das pessoas!!! Norberto e Marcelo Odebrecht, sem falar nos donos de outras empreiteiras, tiraram o dinheiro das propinas do seu próprio bolso???? Não superfaturaram as propostas feitas nas licitações????? Não repassaram nos contratos os valores a serem pagos aos diretores e políticos corruptos???? Vou entender esse seu post como uma brincadeira…..você não pode estar falando sério!!!! Se você acredita de fato no que escreveu, talvez nem mesmo um psiquiatra e um neurologista possam lhe ajudar!!!
E o partido que está sempre no poder (PMDB)….de fato, está!….não é o único envolvido na roubalheira, não!!! PMDB, PT, PSDB, PP e vários outros estão envolvidos…..
Mas, de tudo que eu li, o que me deixa mais chocado é você ter a coragem (ou cinismo) de escrever o que escreveu……achando que alguém pode acreditar em tamanha lorota!!!! Não te esquece que lavagem cerebral é algo reservado somente aos afiliados do seu partido e outros da mesma linha……
Caro Flanker só para esclarecer não existiu qualquer prejuízo na Petrobrás.
Todo processo de compra e licitação na Petrobrás é regulado e efetuado por CENTENAS de técnicos e funcionários da Empresa, toda empresa tem de se cadastrar e qualificar para ser fornecedora da empresa.
Prejuízo SE HOUVE foram dos empresários corruptos e idiotas que ACREDITARAM na atochada que os diretores indicados politicamente pelo pelo partido que é o denominador comum de todos os governos desde o FHC até hoje e pagaram por uma propina inventada pelos espertalhões. As empresas retiram do seu pagamento e deram aos políticos.
O que ocorre é que os meios de comunicação e a justiça INVENTAM uma economia da Petrobrás subtraindo das despesas da companhia um dinheiro que ela pagou regularmente aos seus fornecedores dentro de seus critérios comerciais e eles (os dono-jumentos da empresas fornecedoras) DOARAM aos diretores larápios que os faziam acreditar que tinham algum poder (que não tinham segundo todas as auditorias da empresa) para definir os vencedores.
A Petrobrás por ter ações negociadas em Nova York cumpre requisitos mais que rigorosos de contabilidade e auditoria.
A chance dela ter tido qualquer prejuízo provocado pelos os conhecidos diretores do caixa dois do partido sempre no poder é ZERO.
Gilberto Rezende, será que esses navios não ficaram disponíveis pela dificuldade imposta a Petrobras após a sangria causada à ela e evidenciada pela Lava-Jato que vc e outros tanto criticam? E falando em Lava-Jato e seus desdobramentos, os milhões que foram encontrados em um apartamento ligado a Gedel Lima também são armação de Moro? Ou vc acredita que a Lava-Jato só “persegue” seu “impoluto” líder petista?
Quando vejo discursos como o seu, e de tantos outros, acredito que vocês gostariam que não fosse feito nada….deixassem as roubalheiras na Petrobras e em outros locais, arquitetadas por políticos de todos os partidos, em conluio com empreiteiros…..deixassem como estava…..era só maquiar os números…..e aí ninguém seria acusado e preso…..deixassem o seu líder exigir 300 milhões da Odebrecht para repassar ao ParTido…..dinheiro esse que sairia de contratos com a Petrobras! Para seu desepero, a Lava-Jato vai continuar, mesmo contra a vontade do atual governo. O atual ministro da justiça vai mudar o diretor da PF…..mas isso não vai adiantar…..a população que tem um mínimo de discernimento e que não tem ligação com partido politico algum, não vai deixar isso acontecer.
Prezado Alexandre, estamos a anos procurando navios relativamente novos, aptos a substituir os nossos antigos RbAM, essa licitação já se estende a alguns anos, cabe ressaltar que um Processo Licitatório não sai assim de uma hora para outra, ainda mais com recursos tão expressivos na casa dos R$ 80.000.000,00. O HMS Ocean seria sem dúvida uma excelente aquisição para a MB, haja vista que estamos com dificuldade de projeção de força sobre o mar sem um Porta-Aviões, o que poderia ser temporariamente suprido pela referida Nau. Como vimos na aquisição do NDM Bahia (ex-Siroco) os gastos com a aquisição do meio não se limitam ao seu pagamento propriamente dito, e sim ao envio de Grupos de Recebimento, atualizações dos sistemas de comunicações, revisão do sistema de propulsão, pintura, além de diversos outros gastos que não valeria a pena enumerar. Por isso com as limitações financeiras que a impostas a Força, temos que aguardar um posicionamento do MD autorizando as tratativas para continuar a tão sonhada aquisição.
Estes navios serviam a Petrobrás e já estavam no Brasil.
Ficaram disponíveis em face do “estímulo” do novo regime legislativo-temerário ao desenvolvimento retroprojetado da Petrobrás rumo ao passado.
Apenas mais uma nova compra de oportunidade da MB, agora interna, pegando três migalhas caídas ao solo resultante da implosão da LAVA JATO que deixou muitos “restos” da frustrada expansão de exploração petrolífera do Pré-sal…
Quanto ao argumento de falta de recursos, este não se sustenta no momento em que o Governo Federal obtém no legislativo aumento do déficit para 160 bilhões para o presente exercício…
Não tem como incluir nesta previsão o custo de três rebocadores novos a serem montados em estaleiros nacionais?
Para um governo sem compromisso com geração de emprego e renda, faz sentido…
Foi uma compra de oportunidade.
Que seja…
Olá Juarez, obrigado pelas informações, mas acredito que esse custo de 30milhões de libras ano para manter o OCEAN, em sua maior parte , deve ser com a folha de pessoal para operar o buque, no caso da MB, esse pessoal já existe e já está na folha, são os orfãos do NAe São Paulo, estamos gastando com eles sem um buque operacional, então acredito que o custo de manutenção e operação do OCEAN não faria tanta diferença para a MB depois do que vivemos com o NAe São Paulo. Em todo caso, se a MB não pode manter o OCEAN, por quê fica mandando missões de avaliação para o UK? Diz logo que não pode e bye, bye. O que não pode acontecer é mostrar interesse, mandar técnicos, dizer que espera dinheiro do MD para poder comprar porque não tem dinheiro e depois gastar 26 milhões com 3 rebocadores.
Com esse dinheiro não dá para comprar nem 2 MH 16. Continuo preocupado com os 5 NPas 500 no Ex-EISA
O dinheiro para a compra desses 3 RbAM saíram do orçamento da MB ou é investimento do GF?
Srs. o problema no “brazil” não é falta de dinheiro, é o excesso de riqueza. A corrupção e a ganância que nos consome tem mais de 500 anos. A roubalheira é tanta que somente o dinheiro encontrado nesta semana em espécie (51 milhões) no apto. do Sr. Geddel daria para pagar à vista dois rebocadores como estes que a MB adquiriu.
Só o envio de dinheiro no programa Mais Médicos enviou mais de 6 bilhões para uma ditadura no Caribe. Imaginem outros bunkers dos tesoureiros dos partidos, construtoras, empreiteiros, etc. Daria para construir e manter uma marinha de primeira classe. Até quando vamos suportar?
Onde eles estão sediados?
Prezados,
Os 3 navios estão no Rio de Janeiro. Após passarem por manutenção serão distribuídos aos DN no Rio de Janeiro, Rio Grande e Belém.
Abraços
Onde estão ??? E como será processo para o recebimento dos mesmos ????
Otima noticia .. parabéns pra MB pelo pragmatismo neste caso
Alexandre, a resposta para tu pergunta pode estar na seguinte afirmação:
Ter ou comprar não significa poder manter e operar. Além do desembolso da compra do HMS Ocean propriamente dita, a MB precisa conseguir recursos para efetuar um PMG no navio antes da sua possível incorporação e ainda, precisa saber do onde vai tirar recursos ara manter e operar o navio. Na RN, este custo anual, estava estimado em 30 milhões de libras.
Padilha, correta abordagem do processo. Já se conhece as designações dos 03 meios?
Abraços
Acabamos de saber da notícia. Muito cedo ainda. Assim que souber coloco aqui.
82 milhões de reais equivalem a cerca de 26 milhões de dólares, algo em torno de 25% do valor do OCEAN, e a Marinha diz que não pode comprar o OCEAN? Estranho, será que não é uma questão de prioridade??? Afinal, parece que os Ingleses parcelam a compra. Desse jeito, fica difícil convencer o MD que está precisando de apoio para o OCEAN.
Qual o deslocamento desses rebocadores????
Está no texto, basta ler!
Luiz Padilha, você sabe dizer quao mais caro (em vlrs e %) pode custar esse tipo de navio para construir no Brasil ? Ao contrair uma dívida em USD, a MB não tem custos de hedging para se precaver de grandes oscilações do câmbio ?
Não tenho esses valores agora.
J.Neto, cuidado com as definições de critica e discussão, pois são coisas bem diferentes.
Não consegui achar no meu comentário qualquer juízo que o qualificasse como julgamento critico, atendo-se apenas a discutir pontos.
Quando fizer um critica, terei o máximo cuidado em elucidar os motivos para podermos discutir os fundamentos.
Obrigado Padilha.
Eu já imaginava que poderia ser pelo custo ou celeridade para uso na MB.
Vamos lutar para ter um país mais competitivo no futuro.
Alexandre Neves
Questionamento interessante!
Porque precisavam para ontem dos meios e construir, além do gap temporal, demora para sair da inércia, o que seria pior…compra de oportunidade é assim que é feita. Vamos para de criticar tudo que é feito, não leva a lugar nenhum…
Futura missão do Brasil na África não teremos problemas para transporte de material ,víveres e ou outros equipamentos para mobilidade das tropas .
Estes navios de apoio off-shore são equivalentes aos produzidos no estaleiro de Itajaí, PSV 4500?
Caso sejam equivalentes, existe algum motivo para não termos feito uma encomenda para fabricação nacional?
Obrigado
Alexandre a MB estava a procura de rebocadores de alto mar já a alguns anos e não estava encontrando bons navios com o que ela podia pagar. Novos no Brasil estava complicado pois os estaleiros estavam/estão com as carteiras de encomendas cheias para este tipo de navio. E novos made in Brazil não iriam custar o preço destes 3 semi novos (veja a data de construção), então acho que a MB fez um bom negócio.
Eles são novos isso e ótimo
Finalmente a MB encontrou seus novos Rebocadores de Alto Mar – RbAM.
Boa notícia!