Na manhã do dia 19 de fevereiro, em Plymouth – Inglaterra, o Diretor Geral de Material da Marinha, Almirante de Esquadra Luis Henrique Caroli, representando a Marinha do Brasil, assinou o contrato de transferência do HMS Ocean junto às autoridades do Ministério da Defesa britânico.
Tendo sido incorporado à Marinha Real (Royal Navy), do Reino Unido em 1988, o HMS Ocean foi projetado para realizar operações anfíbias com helicópteros embarcados e com tropas dos Royal Marines (Fuzileiros Navais), bem como para atender missões de ajuda humanitária, como a ocorrida em setembro de 2017, quando o HMS Ocean prestou assistência às populações caribenhas que foram flageladas pela passagem do furacão “Irma”.
Na Marinha do Brasil, o HMS Ocean será empregado em operações aéreas com helicópteros, operações anfíbias com tropas de Fuzileiros Navais e missões de Controle de Área Marítima para proteção de nossas Linhas de Comunicações Marítimas, bem como conduzirá atividades de apoio logístico, de caráter humanitário, de auxílio a desastres naturais e de apoio a operações de manutenção da paz.
A incorporação do HMS Ocean à Marinha do Brasil ocorrerá em 29 de junho de 2018, sendo que o processo de transferência do navio tem previsão de ser concluído até o final do mês de julho, com chegada ao Brasil em agosto. Até lá, os tripulantes brasileiros realizarão cursos na RN, em empresas fabricantes dos equipamentos e intensivos treinamentos, além de que o Navio executará serviços de manutenção e docagem em estaleiro britânico, de modo a que seja recebido em suas melhores condições de material e de preparação de nosso pessoal.
O HMS “Ocean” possui as seguintes características:
* Comprimento total: 203,43 m;
* Deslocamento carregado: 21.578 t;
* Velocidade máxima mantida (VMM) prevista em projeto: 18,0 nós;
* Raio de ação: 8.000 milhas náuticas;
* Acomodação para tropa: 806 Fuzileiros Navais; e
* Aeronaves embarcadas: 18 helicópteros.
O Navio tem capacidade para operar simultaneamente até 7 aeronaves em seu convés de voo, podendo utilizar todos os tipos de helicópteros pertencentes aos Esquadrões da Marinha do Brasil, quais sejam: Seahawk (SH-16), Cougar (UH-15 A/B); Lynx (AH-11B), Esquilo (UH12/13), Bell Jet Ranger III (IH-6B) e Super Puma (UH-14).
FONTE: Assessoria de Comunicação Social da Diretoria-Geral do Material da Marinha
alguem sabe qual os aparelhos serão retirados do hms ocean?
Equipamentos de comunicações e criptografia padrão OTAN/NATO.
Agora um porta helicópteros, os submarinos estão chegando e ao contrário de investirmos em porta aviões, Deus nos livre, a Marinha pode trabalhar mais firmemente com a ideia dos asas fixas operando à partir do continente. No seu tempo todos ficarão contentes.
Quais reparos serão feitos neste navio?
Ainda não recebemos o cronograma, mas serão revisões calendáricas, necessárias a manter o navio operativo.Obviamente serão retirados os equipamentos eletrônicos da OTAN e só.
Pelo menos não levará o ano inteiro para ser trazido para o Brasil, o que significa que as modernizações a serem efetuadas são pontuais ou a última modernização não esteja tão defasa em um período de quatro anos. Já estou até vendo as criticas do boechat sobre esse navio quando ele chegar aqui. Pelo jeito essa assinatura foi realizada no próprio navio.
Desculpe: DEFASADA
Excelente aquisição, bem melhor que um porta aviões. Só espero que ele seja equipado com helicópteros de combate natos!!! É preciso lembrar que ele foi criado com o propósito de defesa e ataque, não para ações humanitárias; o que não descarta, é claro, o uso para as mesmas!
Show! Para se utilizada nas missões na Africa. Vai dar muita economia para essa operações que estamos precisando de forma indispensável, retomar a liderança da Africa Ocidental.
De Guiné Bissau até a Africa do Sul, e no Caribe junto ao Haiti. São pontos nevralgicos para que as MB mantenha comunicação constante com a maioria dos países dessas áreas.
Que “liderança” na África Ocidental, aquela que nunca tivemos? O fato de um certo ParTido político, enquanto estava no poder, ter permitido que ditadores africanos corruptos e um cartel de empreiteiras tenham feito a farra com o dinheiro do BNDES não nos tornou líderes em nada…..
Mas que bela compra!! Agora o que me preocupa nem são as escoltas, mas os armamentos que virão nesse navio. Alguém sabe me dizer quais são ou se a MB acrescentará algum?
Não dou a mínima para o Phalanx, tem manutenção por demais dispendiosa para o teatro de operações em que o navio vai atuar. Gostaria que viesse com ele os três Riveres B1 já descomissionados e um navio tanque, Wave ou Fort Victória. Ainda não acredito na aposentadoria precoce das T-23.
Até agora, apenas um river B1 foi descomissionado, o HMS Sverrn, em outubro do ano passado. Concordo com você, seria fantástico se a MB comprasse os 3 riveres, o problema é que a MB não deve ter um centavo no bolso, tanto a compra do Ocean, como a sua revitalização estão saindo dos bolsos da própria MB, creio que seria possível, só se o governo desse o ok para começar as tratativas de compra e liberasse um dinheiro extra
Seta que vai ter algum rega bofe , os rega bofe da marinha são os melhores , bem mas voltando ao assunto, excelente compra , realmente a Royal navy nos colocou em primeiro lugar para a aquisição do HMS Ocean, parabéns marinha do Brasil.
O maravilha , nosso fuzileiros agradecem vamos chegar com imponência em qualquer lugar , nossa marinha vai levar o orgulho e respeito de nossa nação pelos mares a fora , que venham os submarinos e as tamandaré para nossa esquadra !
romario Ainda bem que escrever e ter opiniao e de graca. Mas escreva ai qual o valor de uma belonave nova com essas mesmas capacidades e depois trace uma comparacao de valor com essa sucata como voce opinou so para saber e nao ter duvidas da tamanha trolagem que comentou.
Sucata com preço de navio novo (aquisição e manutenção). Tem que ser colônia mesmo.
A “sucata” era até ontem o capitânia da Royal Navy e está sendo “economizado” pela introdução do novo PA Queen Elisabeth…
Se a Royal Navy estivesse vivendo tempos financeiros melhores esta oportunidade para a MB simplesmente não teria acontecido. Ele foi recentemente reformado pela RN(2014) que custou quase 80% do que o Brasil pagará por todo ele agora e PODERIA continuar operando por um bom tempo para a Marinha Britânica.
E a Marinha ainda vai investir em 5 meses de reparos adicionais no Reino Unido…
Sou obrigado a ter dar razão Giba, embora pessoalmente eu acredite que a vinda desse navio vá matar a aviação de asas fixas embarcada da MB.
O que “matou’ ou ‘está matando” a aviação de asa fixa na MB foi a decisão lá atrás de não fazer com o São Paulo o mesmo que a China e a Índia fizeram para seu primeiro porta-aviões, aproveitar só o casco e refazer do ZERO todo o interior do navio aproveitando a oportunidade para treinar o básico da construção de navios-aeródromo.
Primeiro o São Paulo ia ser só transição/escola, depois com o Sea Gripen queriam fazer dele uma unidade de combate plena.
Mas a MB NUNCA bancou a decisão óbvia de aprendizado na construção de PAs, comprar um bom casco e experimentar as técnicas de construção ANTES de se meter de pato a ganso e construir um Porta-aviões sem experiência prévia. Enquanto o comprovadamente BOM casco do Foch não virar sucata na Turquia ou na Índia, a MB ainda tem chance de fazer o CORRETO se ainda pretende ter este tipo de unidade no futuro.
Ter o Ocean como capitânia da MB e com um novo governo federal em 2019, pode-se usar o casco e o tempo que for necessário para se construir um novo PA. A India e a China levaram na média 10 anos para construírem os seus a partir de um casco russo…
Romario,
Se fosse sucata como tu diz, a Turquia (que é membro da OTAN) não estaria interessada nesse navio. Lembrando que se o Brasil não comprasse provavelmente os turcos comprariam sem pensar duas vezes!!!
Melhor ser colônia britânica do que satélite russo Romário, tanto que uma das colônias britânicas é a maior potência militar da atualidade. Como já falei antes aqui Romário, o Ocean pode não ser uma prioridade mas é uma boa oportunidade. Ele tem a mesma idade do Bahia com quem fará uma dobradinha e também com seus primos D’ávila e Sabóia. Aliás, um desses navios já poderia ser pensado para a próxima Missilex/Torpedex, já que o porte do “novo” membro da Esquadra permite um grande efetivo somado ao Bahia, apesar de que a quantidade de navios levando em consideração nosso território oceânico é importante.
Legal! agora ficamos na expectativa do que virá junto com ele! tomara que venha o phalanx pois ficar só nos simbad é osso