Hoje, 28 de novembro, foi realizada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a cerimônia de Batimento de Quilha do Navio-Patrulha (NPa) Miramar, presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa.
A Cerimônia de Batimento de Quilha é um evento tradicional que marca o início de uma embarcação. Nas construções atuais, em que os navios são montados em bloco, o batimento de quilha é caracterizado pelo posicionamento de um desses blocos em seu local de edificação, a partir do qual as outras peças serão montadas. Na cerimônia do NPa Miramar, o bloco central (seção mestra) de 11 toneladas representará o primeiro segmento do casco.
A construção dos navios em território nacional é parte do PRONAPA (Programa de obtenção de navios patrulha) da Marinha do Brasil (MB). As novas embarcações são capazes de contribuir para a defesa da Pátria e a salvaguarda dos interesses nacionais, no mar e águas interiores, em sintonia com os anseios da sociedade.
O PRONAPA está inserido no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal, no eixo de Inovação para a Indústria de Defesa. O Novo PAC é um programa de investimentos que visa acelerar o crescimento econômico e a inclusão social, gerando emprego e renda. A parceria do Governo Federal com a Marinha do Brasil para a construção dos navios-patrulha mantém ativa a linha de produção do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, servindo como estímulo à economia local, uma vez que é responsável por um arrasto tecnológico que envolve mais de uma dezena de empresas parceiras e a geração de empregos diretos e indiretos.
O NPa Miramar é o 5º navio pertencente à Classe Macaé, que já possui três unidades em operação na MB: o Macaé (P 70), o Macau (P 71) e o Maracanã (P 72). O quarto navio, o NPa Mangaratiba (P 73), encontra-se em construção também no Arsenal de Marinha, com previsão de lançamento ao mar em março de 2026.
Réles navios patrulha é um parto construir. Enquanto isso, o efetivo está acima dos 70.000. Completa miopia de gestão.
Uma marinha existe por seus navios.
Excelente e vital essa retomada da construção de navios pela MB.
Infelizmente, as crises político-econômicas e a má gestão dos governos, independentemente de ideologias, paralisaram/atrasaram a eficiência dos projetos.
Mesmo com toda competência do corpo técnico do AMRJ/EMGEPRON envolvido, torna-se imperativo a parceria com um fabricante estrangeiro para avanço dos projetos NPa 500-BR e NPaOc-BR 1800, a exemplo das fortes parcerias com transferência de know-how e de tecnologia com a TKMS (Fragatas da Classe Tamandaré) e com a NVL Group (Submarinos Scorpène).Fabricantes como a Kership (JV entre NVL Group e Piriou), CMN Naval e Fassmer deveriam ser avaliados porque seus modelos equivalentes, pelo menos em comparação com o NPa 500-BR, são superiores. Comparem o OPV 50, o OPV 52 e o CPV 50 deles. O OPV 50 da Fassmer, possui até convoo (helideck). Outro ponto importante, é a eficiência na construção de navios por ano. O ideal, é que sejam consideradas duas frentes de construção eficientes como o AMRJ e o estaleiro ICN-Itaguaí, por exemplo, com produções em paralelo, otimização de custos, da cadeia logística e, dentro do orçamento, de modo que seja possível atingir a meta de 20 NPa 500-BR e de 10 NPaOc-BR 1800 no menor prazo possível, de modo que não se estenda por décadas.
“Proteger nossas riquezas, cuidar da nossa gente!”
Estes navios podem substituir os varredores? Ou há uma versão mais apropriadas para estas missões?
Com todo atraso , um alivio …
Quanto tempo pra teste de mar?
Boa tarde Padilha vc sabe quantos navios patrulha de 500ton prevê o pronapa?
Obrigado
Abs.