Por Felipe Bächtold
O Exército pretende gastar nos próximos anos R$ 6,3 bilhões para atualizar e equipar sua frota de veículos blindados. O governo de Michel Temer fechou em 2016 dois contratos envolvendo os blindados Guarani: um deles com a montadora Iveco e outro com a subsidiária brasileira da fabricante israelense de armamentos Elbit.
O contrato com a Iveco, de R$ 6 bi, prevê a entrega de 1.580 veículos blindados até 2035. Com a empresa Ares, ligada à israelense Elbit, o prazo é mais curto. Serão 215 torres de armamentos para equipar esses veículos, ao custo de R$ 328 milhões, entregues ao longo dos próximos quatro anos.
O Exército informou que os pagamentos dependerão da disponibilidade de recursos do governo federal para esses projetos e que, no caso das torres, o cronograma ainda não foi definido e será montado “conforme a descentralização de recursos” do governo.
Disse ainda que os compromissos com as contratadas podem ser ajustados ao longo da vigência do acordo.
As duas empresas foram contratadas sem licitação.
Questionado sobre a contratação de despesas dessa magnitude em um período de acentuada dificuldade financeira do governo federal e de ajuste fiscal, o Ministério da Defesa orientou a reportagem da Folha a procurar o próprio Exército.
Os valores que serão gastos com os blindados correspondem a mais do que um ano de despesas da Câmara dos Deputados, por exemplo.
O Orçamento do Exército para 2017 foi estimado em R$ 40,8 bilhões –a maior parte para o pagamento de pessoal. Os investimentos para este ano (despesas com aquisição de equipamentos, obras ou instalações), segundo o projeto de lei orçamentária, seriam de R$ 1,8 bi.
Reclamações de militares sobre a escassez de recursos se tornaram frequentes nos últimos anos. O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse no ano passado que os cortes do governo federal poderiam provocar “perda de tecnologia” e problemas materiais.
Em mensagem em dezembro, o comandante disse prever para 2017 “o agravamento das dificuldades que assolam o país, com reflexo negativo no nosso orçamento e nos nossos salários”.
Os militares, porém, ficaram de fora da proposta de Temer para a reforma da Previdência, uma das principais bandeiras do governo para este ano.
METRALHADORAS
As torres que serão compradas para equipar os blindados são compostas por metralhadoras automatizadas.
A Ares informa em seu site que a torre funciona como uma “estação de armas” que pode ter operação remota, de dentro do veículo, ou manual. Os tiros são intermitentes ou em rajada.
Procurada, a Ares não respondeu perguntas encaminhadas pela reportagem.
O Exército mantém uma parceria com a empresa desde 2006 para desenvolvimento do projeto por meio de seu centro tecnológico.
A corporação informou que o pacote contratado inclui não são só os equipamentos, mas também a manutenção dos conjuntos, ferramentas e treinamento.
Também afirmou, em nota, que a Ares é uma empresa com sede no Brasil e com capital humano nacional.
Os blindados Guarani começaram a ser usados pelo Exército há três anos, em substituição aos modelos Urutu e Cascavel, adotados pelos militares brasileiros desde os anos 1970.
O principal modelo do Guarani tem tração em seis rodas, sete metros de comprimento e capacidade para transportar até 11 pessoas.
Foi desenvolvido com a Iveco em uma unidade em Minas. A empresa integra o grupo Fiat.
Nesta década, o principal investimento envolvendo a Defesa foi a compra de 36 caças Gripen da empresa sueca Saab para a FAB (Força Aérea Brasileira), formalizada entre 2013 e 2014. O valor anunciado à época era de US$ 5,4 bilhões (R$ 17,4 bi em valores atuais).
FONTE: Folha de São Paulo
Bem meu caro Rafael Oliveira, percebe-se que está fazendo jus ao salário que alguma multi estrangeira deve estar te pagando.
Pense como quiser, a realidade é outra e sabemos muito bem como são as coisas nesse país.
Denuncias de corrupção no caso do PROSUB, GRIPEM E GUARANÍ; isso as que foram apuradas na área da defesa.
No caso do Salvatore Cachiolla, se não se lembra o mesmo alardeava que uma industria naval Italiana tinha Pago propina a Almirantes nacionais para que a mesma vencesse o PROSUPER com a versão FREEM Italiana.
O motivo de muitos produtos nacionais não ganharem concorrências no país é que não possuem fundo$$ para tal barganha; ou o proprietário da empresa possuem algum desamor com oficiais generais das FAA,s.
Vide exemplo IA2 Inbel x ART Taurus; sendo que esse ultimo nem chegou a ser testado pelas FAA,s.
Quanto ao Vespa meu caro, lógico que o mesmo não fazia frente a seus concorrentes estrangeiros; pois algum dementado do Ctex resolveu adaptar um carro de transporte de valores a função de blindado.
Não sou nenhum idealista nacionalista cego; lógico que muitos produtos nacionais não fazem frente a importados; mas há excelências em algumas áreas tais como Fuzis,Blindados, treinadores, aviões de transporte, navios leves.
Quanto a exportação, te pergunto se compraria um veículo fabricado por seu vizinho se soubesse que nem o fabricante utiliza tal veículo ?
Não é assim meu caro, para se exporta algum equipamento de defesa um dos termômetros de análise internacional é a aquisição e utilização pelas FAA,s do país de origem.
Fica complicado exportar algo que nem as FAA,s nacionais utilizam.
Mas como tudo na vida há exceções, e cito alguns exemplos exitosos nacionais
FPG-82; MAR-1; SMKB se não me engano.
Conselho não menospreze o que não conhece !
Só torço para que essa política desastrosa que estamos adotando como politica de defesa nacional ( que de nacional não tem nada); seja interrompida a revertida a tempo.
Pois caso entremos em guerra, teremos uma surpresa desagradável e já anunciada; vide exemplo Argentina com os mísseis Exocet.
Não há melhor professor que o tempo ou melhor lição que a história.
Passar Bem!
Rafael Oliveira
Um contrato pressupõe um número aproximado de aquisições. Uma espécie de registro de preços, manutenção das condições contratuais, ou seja, há no contrato garantias de aquisições dentro uma flexibilidade organizacional, financeira, orçamentária que garantem a fiat a realização da empreitada. Ao mesmo tempo o contrato garantiu ao EB a aquisição de milhares de blindados com chances de que a fiat em caso de desistência, cancelamento ou mudança seja indenizada. Esta foi a garantia construída pelo EB, mantida pelo governo de Lula e Dilma. Isto é mérito, assim como foi com Dilma os Gripens. Não estou aqui afirmando que estes foram maravilhosos, mas houve um projeto de nação construido junto com as três forças. Tudo na END, coisa que nunca tivemos. Agora efetivar isto, com coragem? Ah meu amigo, daí é mais em baixo. Na primeira marola o corte de gastos acontece onde?
Não vejo investimentos nas forças de acordo com o que somos:
5 maior pais do mundo,
7 economia,
Maiores riquesas florestais,
Maior ou único produtor de niobio e assim por diante,
Somos uma republiqueta onde quando houver um mínimo de investimentos que garantam nossa independência econômica e auto suficiência interferem como se fossemos um paizinho da América central.
Triste realidade com judiciário conivente, parlamento excludente e governo marionete.
Perfeito, tudo selecionado, especificado no objeto da licitação onde a Fiat foi escolhida por ser a única a atender todas as especificações exigidas no edital da dispensa de licitação.
Foxtrot,
Os exemplos que dei de produtos nacionais caros não são protótipos. Não citei o Gaúcho quando tratei de preço. Citei Marruá, IA2 e Astros 2020. Ou são protótipos e eu não sei?
Gaúcho e Vespa citei como fracassos técnicos e comerciais. Ou deram certo? A PM/RJ ficou empolgada com a Vespa e encomendou dezenas?
Fábrica a Iveco também já possuía no Brasil. O que foi necessário foi montar uma linha de produção. Essa é a parte cara da história. A Avibrás fabricou um (1) Guará, ou seja, ela não tem uma linha de produção. Daria para ter feito numa oficina minúscula. Mesmo a produção do Astros é pequena e não se compara com a produção que se pretendia fazer do Guarani.
Gladiador idem. Fabricação praticamente artesanal de dois protótipos.
Tanto o Guará quanto o Gladiador não foram aprovados pelo EB como bons blindados. Você os considera bons só porque são nacionais, sem avaliar tecnicamente os veículos. Se fossem bons, apareceriam interessados em comprar, já que até produtos ruins são vendidos nessa área, dado que muitos países não tem a opção de comprar produtos melhores.
Daqui a pouco você vai dizer que Steel Truck era ótimo e só foi rejeitado pelas PMs porque era nacional.
Fora que a Mercedes se recusou a fornecer mais chassis para a Avibrás fabricar o Guará, de forma que o projeto foi de um amadorismo tremendo, sem consultar se a Mercedes estaria disposta a ser uma fornecedora.
Infelizmente, “cientistas” brasileiros tem a péssima mania de dizer que são capazes disso e daquilo. E daí, como quase nunca conseguem entregar o que prometem, botam a culpa na falta de apoio. Há pouco, dizia-se que o Brasil seria um dos líderes no lançamento de satélites. Gastaram bilhões de reais e nada de por um mísero satélite em órbita no Brasil. Na época do SIVAM também se dizia que o Brasil conseguiria fabricar radares com alcance de 400 km por um preço inferior aos americanos. Até hoje não entregaram um radar com 200 km de alcance, que ainda está em testes. Essas pesquisas do CTEx não vão dar em nada, simplesmente porque nunca dão. Quem não consegue projetar um blindadinho como a Vespa, não vai conseguir fazer algo mais complexo. O mesmo vale para o 14-x e outras viagens na maionese de quem não fabrica sequer um avião supersônico, mas fica prometendo hipersônico.
No mais, não ponha palavras na minha boca. Não falei nada sobre chassis. A Agrale eu sei que fabrica chassis . A Avibrás importa os seus e a Inbra compra da Agrale.
De fato, não há nada de extraordinário em projetar um blindado. O problema é que essas empresas e o CTEx não conseguem fazer nem o ordinário.
Ainda, a única indústria automobilística brasileira é a Agrale. O resto são multinacionais como a Iveco.
Por fim, a Iveco fabrica o SuperAv, mas ele é bem diferente do Guarani. O CTEx lançou os requisitos e fez o esboço do Guarani. A Iveco refinou o projeto e efetivamente o industrializou, selecionando os materiais e as técnicas de fabricação, conhecimentos que o CTEx não tem.
caro Rafael Oliveira, engano seu meu caro; se não sabe grande parte do projeto até então denominado URUTÙ III, foi desenvolvido e estudado no Ctex; lógico que se buscou por economia de custos, tempo de desenvolvimento base-se em um outro projeto já existente ( no caso o 6×6 Italiano que originou o Guarani e que não me lembro o nome).
realmente o Ctex não possui capacidades de fabricação em escala industrial de projetos, por isso mesmo sua área de atuação está em P&D ou seja pesquisa e desenvolvimento de protótipos; no caso do Gaúcho/ Chinvuk os mesmo só possuem o preço que tem por serem protótipos; caso houvesse uma encomenda substância o preço decairia.
Você forçou a barra ao dizer que o Ctex não possuem meios ou meios limitados intelectualmente e tecnologicamente ; há projetos de P&D nessa instituição que estão a anos luz tecnologicamente falando; mas por motivos ou culturais; políticos etc..
Não são colocados em pratica, como exemplos cito: Pilhas Térmicas, Programas de IA para reconhecimento de voz; Blindagens resistentes a calibre .50 em cerâmica, Mini Drone,s, Reatores nucleares de Regeneração Rápida e por ai vai.
Não subestime o que não conhece !
Quando disse que se optassem pela Tectran ( Grupo Avibrás, até então concorrente da Iveco), seria mais barato o projeto; me referi as verbas destinadas a instalação da fabrica no Brasil.
Pois a Tectran por ter instalação no país e já fabricar veículos blindados como os caminhões do sistema Astros; Guará, já estaria em condições de montar o Guaraní em sua fábrica sem a necessidade de se criar nova instalação fabril do zero.
Quando aos blindados nacionais; não compre tudo que te vendem meu caro; há anos temos excelentes engenheiros automotivos , fabricas de veículos etc..
Nossa capacidade nesse área é enorme e sub explorada, pois um blindado nada mais é que um veículo com peso adicional; não há nenhuma tecnologia extraordinária em sua fabricação.
A mecânica básica do mesmo é a mesma de veículos como caminhões ou ônibus por exemplo, o diferencial reside em sua blindagem , pois a mesma tem que ser resistente porém leve o bastante para não ocasionar peso excessivo ao chassis do veículo.
Sendo assim meu caro, qualquer um país de bananas com uma boa indústria automobilística é capaz de desenvolver e fabricar um blindado.
Só nos mesmo que ficamos ” comprando tecnologias ” que já possuímos.
E mais uma vez enganado, temos ótimos produtos blindados ; mas que por má fé ou falta de visão estratégica não alçam voo, como exemplo cito
Guará, Gladiado I e II, caminhão Octópus etc..
Isso para falar só nos novos projetos, quanto ao Marruá, a Agrale junto com a Columbus evoluíram ( assim como qualquer parte do mundo) um projeto da antiga Engesa, projeto que diga-se de passagem já se mostrava exitoso.
Não foi por incopetência, pois se não sabe a Agrale, Avibrás, Inbra Blindados possuem capacidade de projetar, desenvolver e fabricar seus próprios chassis.
Um conhecimento critico na área automobilística se não sabe.
Passar Bem
Foxtrot.
Forçou a barra em dizer que a Iveco deu um pequeno acréscimo ao projeto.
Se não fosse a Iveco, não existiria o Guarani, pois não há nenhuma empresa nacional fabricante de veículos capaz de industrializar um projeto dessa complexidade.
A Avibrás e a Inbra, além de importar insumos, contam com assistência de empresas estrangeiras quando apresentam projetos ao EB ( Tupi e Gladiador, por exemplo). E ainda fizeram um serviço bem meia boca no Tupi, colocando um banquinho adicional para participar da concorrência
A Agrale não tem experiência com blindados e para projetar um simples Marruá, precisou se socorrer em projetos da Engesa e da ajuda da Columbus.
O CTEx sozinho não projeta e fabrica nada. Veja os fracassos que foram o Gaúcho e a Vespa. Trata-se de uma instituição limitadíssima intelectual, financeira e tecnologicamente.
E também duvido que o valor do contrato seria menor. Aliás, não sei de onde você tirou isso. Já viu o preço de um Marruá? De um fuzil IA2? Um Astros 2020? São muito mais caros que similares estrangeiros. Acho que não deve sequer ter ouvido falar de custo-Brasil e ganho de escala para ter falado ingenuamente que sairia mais barato.
E digo mais, essas empresas menores, se tivessem ficado sem encomendas do governo como a Iveco ficou, teriam quebrado de vez, pois não tem ativos para passar por crises. A Engesa que era muito maior e mais qualificada quebrou quando um de seus projetos falhou comercialmente. Imagina a Avibrás que vive pedindo dinheiro ao governo.
KKKK transferência de tecnologias em aços especiais que as antigas siderúrgicas brasileiras dominavam.
Em caso de guerra o Brasil tem tecnologia para fabricar blindados de excelência devido a transferência de tecnologias que foram desenvolvidas no Ctex ; com um pequeno acréscimo da Iveco.
Exporta um veículo de conceito ultrapassado que está entrando em desuso até mesmo na Itália onde se derivou.
Transferência de aço balístico que é de origem Alemã, nem mesmo italiana.
Realmente no mundo comercial empresarial não há lugar para samaritanismo (o que o governo brasileiro faz com as multi,s), sendo assim temos que parar de dá dinheiro para gringo, que meu dinheiro seja investido nos nacionais e no país; onde gerará empregos, tecnologias e divisas no país de origem e não no exterior.
Afinal de contas moro aqui e não na Itália.
Outra porém, se tivesse apostado na Tectran do grupo Avibras que já tem fabrica montada e estruturada no país; o valor final do contrato seria menor.
E diga-se de passagem, a mesma já fabrica blindados no país.
Que inveja tenho da China, onde para se fabricar qualquer coisa naquele país; as empresas estrangeiras são obrigadas a se associar a uma nacional, realmente transferir tecnologias e investir dinheiro na empresa loca.
Por isso, eles estão no patamar de desenvolvimento tecnológico que estão, e nos continuamos a corre atrás do Rabo.
Mas com a visão entreguista, corrupta que temos isso será sempre uma constante!
Agora muda-se o discurso. Uma das necessidades levantadas era a blindagem que nossos cascaveis e urutus não possuíam pelo aço incorporado de baixa qualidade. Não havia sequer uma única empresa nacional capaz de realizar este feito num gap menor que 20 anos de pesquisa. O contrato prevê a nacionalização do processo de fabrico pois nas contrapartidas da fiat está a transferência de tecnologia e uma empresa nacional hoje fabrica estas chapas. Mundo capitalista não dá pra exigir samaritanismo. Foi da Fiat a melhor proposta, não apenas da montagem do chassi, mas da parceria tecnológica. Em caso de guerra poderíamos hoje fazer blindados em nível de excelência graças a esta incorporação tecnológica. Bem neste caso a iveco fabrica, pode vender no mercado internacional o projeto com roalties para o EB e claro. Simples assim, apesar de que alguns querem enxergar chifres em cabeça de cavalo. Conveniência ou má fé? Dai não sei.
Caro Leonardo Rodrigues,
O que eu quis separar é: “intenção de compra, projetos, memorandos, etc” de “contrato”, em sentido estrito, de aquisição das viaturas.
Contratos de aquisição de viaturas contemplaram apenas 200 e poucas unidades até agora. Por exemplo, em 07/08/2012, o EB assinou um contrato para a compra de 86 Guaranis. Somente após isso é que a Iveco começou a construir esse lote de blindados.
Enfim, dizer que pretende comprar 2044 unidades é uma coisa. Comprar, é outra. O governo anterior não comprou 2044. Comprou duzentas e poucas.
O programa Guarani já está atrasado. Em meados de 2015, o governo anterior cortou repasses e deixou de encomendar novas viaturas. O que deu um respiro para a fábrica foi a encomenda de 16 unidades pelo Líbano. A torre Torc30 e a versão 8×8 também.
Sejamos realistas. E por que sou cético? Porque na nossa história várias foram as vezes em que o governo afirmou que ia comprar X e acabou comprando bem menos. O governo planejava adquirir 144 AMX. Depois, resolveu comprar apenas 79 aeronaves. Efetivamente foram contratadas e compradas apenas 56 aeronaves. Recentemente (2008/2009) a FAB estudou, planejou e pediu autorização para modernizar 43 AMX. Até agora só foram modernizados 3 e comenta-se que serão apenas 12 ou 14 A-1 efetivamente modernizados.
Na boca da ex-presidente o Brasil já faz parte do seleto grupo de fabricantes de submarinos nucleares. Nem cortaram uma mísera chapa do sub e pra ela, já estava pronto. Se você concorda com ela, paciência. Para mim, o Brasil somente entrará para esse seleto grupo quando o submarino navegar (se é que isso irá um dia acontecer),
Enfim, em vez de promessas, vamos analisar fatos.
Ou seja, além de entregarem de bandeja todo o projeto sem clausula de contra partidas para o EB; ainda deram em 2007 o dinheiro para montarem a fabrica da empresa estrangeira no Brasil.
Realmente gostamos de da dinheiro pra gringo mesmo rsrsrs.
Complexo de Estocolmo ou servidão escrava mesmo, acho que nos Brasileiro sentimos falta dos grilhões da coroa Portuguesa e estamos em busca de nova colônia opressora.
Uma vez colônia, sempre assim o será !!!
Aqui uns defendem este Governo ,outros o passado e alguns mais FHC ,mas por favor aprofundem seus conhecimentos ,chegarão no ano certo em qua Abdicamos ser Protagonistas Mundiais ,preferindo as pontas do teatro Mundial ,1889; estudem setor por setor ,tenho certeza que ficarão para baixo e desencantados com o nosso destino , desde 1985 Governo por Governo não desenhou sequer um pequeno programa Trienal de Desenvolvimento , ou dizem combater a infração , outros falam de programas sociais , inócuos ,etc , até mesmo os militares parecem não ter Sangue , países que estava, bem atrás de nós nos passaram ou estão em vias e nós Deitados ,sonhando,sonhando mil horas sem fim !
Caros amigos em especial ao Rafael Oliveira
Trabalhei com licitações e contratos e também na iniciativa privada. Hoje atuo como consultor na area de saúde apesar de como ex militar gostar dos assuntos militares em especial por serem responsáveis por nossa defesa e soberania. Não é carteiraço como dirão alguns fanboys errenhos defensores dos EUA, do golpe e do quanto pior melhor. Isto é um fórum e pkr causa das restrições do colar (não é uma critica, mas consideração) restrinjo-me ao óbvio que era até então eu não produzo aquilo que não conseguirei vender. Desculpem por super estimar alguns. Vamos aos fatos e como tenho formação científica vou-me agarrar a evidências:
O exército brasileiro construiu um projeto denominado peswuisa e desenvolvimento de blindados da familia guarani com diversas configurações;
Em 2006 junto com o DCT e FINEP são desenvolvidos parâmetros para a dispensa de licitação de contratação de empresa em forma de parceria com a empresa vencedora (FIAT) para a fabricação de 2044 blindados de diversas configurações;
Em 2007 é feita a licitação, liberado financiamento do FINEP e contrapartida do EB, assim como liberação de financiamento da construção da fábrica da subsidiaria FIAT Iveco pelo BNDES;
Em 2009 é assinado o contrato de de aquisição, assim como, encomenda de 16 viaturas VBTP protótipos. Após a certificação foram encomendadas as primeiras 50 viatura que foram distribuidas entre diversas unidades do EB com a finalidade de serem acompanhadas ate julho de 2017. Em paralelo as encomendas seriam realizadas de acordo com a efetividade da viatura, necessidade do EB, capacidade orçamentária e disponibilidade na produção dentro do prazo estipulado.
O que foi realizado agora foi a antecipação da verificação da qualidade das 50 viaturas avaliadas pelo EB e a sequência do contrato conforme acordado em 2007.
Fontes?
http://Www.esg.br
Somente no DAN existem 29 paginas se pesquisar blindado guarani
Abcs
Faço meus os questionamentos do Carl. E por favor, sem essa baboseira de petralha, petista, blá,blá,blá.
HMS
O engraçado é que diante de tanta corrupção e decisões erradas do atual governo você não escreve uma palavra para criticá-lo. Por um acaso você é filiado de algum partido no poder ou apenas tem memoria seletiva?
Pois é, e ainda tem gente quer acha que a demanda das FAA,s não viabiliza o desenvolvimento, fabricação de uma cadeia logística nacional.
Com uma verba dessa, qualquer empresa nacional (100%), seria capaz de atender as FAA,s, sem a necessidade de se desnacionalizar.
Mas estamos cada dia mais dependentes de fornecedores externos e quando a coisa ficar branca ( não é preta, porque em situações de crise a gente enxerga como nuca nossa situação), vão voltar correndo para o fornecedor nacional, ai nossos soldados terão que enfrentar inimigos ultra modernos com equipamentos ultrapassados.
Pois o fornecedor nacional não obteve o reconhecimento e investimento que necessitava.
Meu caro Giba, depois de 13 anos de populismo barato mas predatório ao erário público, e do assalto ao estado brasileiro por uma organização criminosa travestida de partido político em conluio com um cartel de empreiteiras, esse infelizmente foi um corte já esperado. E mesmo se a governanta (sem trocadilho) não houvesse sido impichada, esse corte teria acontecido da mesma forma.
Interessante…a despesa correspondente a pouco mais de um ano de operação da Câmara de Deputados já dá para fazer isso?
Se as mordomias gerais fossem extintas nos 3 poderes e nos 3 níveis (União, Estados, Municípios), daria para sermos potências militares!
Precisamos de um bom estoque de fuzis, lança-granadas e pistolas também. Isso faz a diferença na hora de resistir a uma ocupação do território. Quem não ocupa o terreno, ganha, mas não leva…e nem pensa em perder recursos para invadir algum lugar.
Nossa defesa antiaérea e de negação do uso do mar precisam avançar também.
A reposição de blindados segue lenta. Ao final das entregas, já estariam os Guaranis obsoletos?
1) Reportagem de jornalista hostil as compras militares e aos militares e sem noção.
2) contrato foi de REDUÇÃO em 244 unidades às anteriormente acordadas como disseram os colegas e também ao prolongamento das entregas por mais 5 anos do contrato acordado no governo Lula;
3) O contrato das torres é da ELBIT mas a reportagem presume erroneamente que se trate SÓ das REMAX da Ares Elbit, este valor deve ser dividido entre compra da Remax e também em parte alocado para compras da torre israelense UT-30 BR de 30 mm;
Mais um programa militar do governo anterior que é reduzido e prolongado…
É o governo trabalhando para desacelerar o Brasil em TODOS os aspectos…
Havia apenas uma intenção de comprar 2044 unidades do Guarani, sem especificar se seriam 6×6 ou 8×8.
Acredito que esse seja o total de Guaranis 6×6 a serem adquiridos pelo EB (1580 + 215). A diferença (2044 – 1795 = 249) serão Guaranis 8×8.
Leonardo Rodrigues: por favor mande o link para o contrato entre EB e Iveco, por favor. PS: não existe esse contrato. Era mera intenção de compra.
Só me resta rir/chorar….
Antes eram 2.000 blindados até 2029, agora 1.1580 até 2035? Até lá os carros já vão estar flutuando, ou nós já viramos pó.
Dá vontade de desistir do BRASIL.
Prestem atenção, 1.580 + os 215 que já foram entregues totaliza quase 1.800 blindados, muito mais que o suficiente para substituir os Urutu (223) e Cascavel (409) e os excedentes são para forma novos batalhões de infantaria mecanizada.
Esta compra já. Estava acordada. Havia contratos anteriores que garantiam estas aquisições. Vocês acham que a Iveco iria colocar uma linha de montagem sem garantias? Façam -me o favor dar créditos ao mordomo por isto.
Mas os meu companheiros me falaram na USP que o Temer venderia até os chinelos dos recrutas… Fui enganado?
Sem licitação!!! E agora?
Há nossa mídia!
Ja começou errado dizendo que a compra desse equipamento é um gasto, no sentido de despesa (“desnecessária”). “Disponibilidade de recurso”? O Brasil tem a maior carga tributária do mundo e agora vem falar em indisponibilidade de dinheiro! Isso sem falar nos recursos minerais como o nióbio, terras raras, petróleo e no inexplorado oceano. Nesse caso o governo se faz de prudente e a mídia, bem, é a mídia. Se o Brasil esta em situação de ajuste das contas é porque tivemos um governo ineficiente para chegarmos a esta crise financeira, não a necessidade de reduzir investimento para poupar recursos. Hoje temos elefantes brancos que chamados de estadio para o mundo ver e agora está se queixando de compra de tal magnitude!
Agora vem a melhor parte: questionar uma despesa dessa magnitude nesse momento de ajuste. Agora a desculpa é o ajuste, antes era as prioridades sociais (ao invés de investir em escolas, hospitais …), essa balela de sempre. Ou seja, sempre terão um pretexto para que as forças armadas sejam ainda mais sucateadas. E outra, o principal investimento da década se resumiu a compra de caças. Em uma década o principal contrato das forças armadas ser de 5b dolares/17b reais é desalentador para as forças armadas – portanto para o Brasil como um todo -, e ainda assim se referiu aos aviões ao invés dos submarinos e base naval (com direito a complexo nuclear).
Meu, tem cada “notícia” que se lê…
Bom Sebastian, tem a modernização de alguns clanfs, o uso de blindados Piranhas, ASTROS 2020 e a compra do Bahia. Mas de fato, para o “porte” do Brasil, ainda é pouco ja que se a segunda frota for criada precisará de mais Bahias, clanfs …
Ué , pelo que sei eram por volta de 2 mil blindados até 2030 , um absurdo esse governo !
Engraçado… Se investe em todos os setores mas desde então não vi nenhum investimento significante nos Fuzileiros, porque?
Esperando o dia em que a Marinha irá investir pesado no CFN…
Acredito que serão mais torres né?? Isso aí não cobre 1/6 do montante…
Alguém sabe me dizer quantos serão 30 mm e quantos vão possuir .50?
E a qtd de blindados caiu também….Não eram perto de 2500 blindados estimados.
Não vai dar para aparelhar as unidades…Lamentável!!