A embarcação de superfície não tripulada da PLA Navy conduziu seus primeiros testes no mar, de acordo com o Ordnance Industry Science Technology.
A embarcação de 50 pés de comprimento, apelidada de JARI, foi projetada para ser controlada remotamente ou de forma autônoma, como muitos projetos desenvolvidos pelas marinhas e indústrias de defesa ocidentais . No entanto, esse pode ser único a possuir todas as principais capacidades de um combatente de superfície, mas em pequena escala.
Seus desenvolvedores dizem que a JARI possui um radar phased-array, uma suíte de sonar, um arma de vante, dois mísseis de defesa aérea de curto alcance, dois silos de lançamento vertical para pequenos mísseis anti-aéreos/anti-navio e dois tubos de lançamento de torpedos.
Dado a sua capacidade, o jornal estatal chinês Global Times, o descreveu em termos ambiciosos como um “mini destróier da classe Aegis”, pronto para combate.
O pequeno tamanho e o alcance de 500 MN da JARI seriam uma limitação para atuar de forma autônoma no oceano, por isso, ela deve ser lançada por embarcações tripuladas convencionais. “O USV JARI pode ser carregado em um porta-aviões ou navio de assalto anfíbio para fornecer a seus grupos de ataque, plataformas adicionais de reconhecimento e ataque”, escreveu Ordnance Industry Science Technology. Ele não é um programa secreto, já foi anunciado abertamente em feiras navais desde pelo menos o final de 2018, embora tenha ganhado destaque na mídia nos últimos meses.
O JARI foi desenvolvido pela empresa estatal China Shipbuilding Industry Corporation, que desde então se fundiu com a China State Shipbuilding Corporation (CSSC). O grupo é o maior conglomerado de construção naval do mundo em backlog.
FONTE: TME
A ideia é promissora, na verdade em todos os ramos de Forças de Defesa seja marítima, aérea, terrestre e futuramente espacial este é o caminho a ser trilhado.
A realidade é que tais meios remotamente controlados, em qualquer tipo de Forças de Defesa, expande exponencialmente o escopo de operações em que estes sistemas podem ser utilizado.
Este tipo de sistema não ajuda apenas a preservar a vida do soldado, ajuda inclusive na economia de recursos financeiro e material.
O Brasil não pode ficar de fora de explorar os sistemas de combate remotamente controlados. Aliás, não deve ficar também a reboque de outrem, mas ser criativo e buscar soluções próprias.
Afinal, recursos humanos para isso temos de sobra.
Grato
Um drone marítimo com esta capacidade , um belo leque de armas pro tamanho menor que um Napa 200t.
Muito interessante a matéria, creio ser o primeiro nesta categoria. Já li alguma coisa sobre um barco da ZODIAC MILPRO mais menor e de menor apoio de fogo.