O Presidente da França anunciou o lançamento dos estudos para a substituição, até 2038, do porta-aviões Charles de Gaulle por um novo porta-aviões de propulsão nuclear.
O Naval Group está muito satisfeito com esta decisão e fará parte deste projeto histórico com seus parceiros industriais Chantiers de l’Atlantique, TechnicAtome e Dassault Aviation e todo o seu ecossistema.
Há 60 anos, o Naval Group contribui para o projeto, construção e manutenção em condições operacionais dos porta-aviões franceses: o Clémenceau, o Foch e o Charles de Gaulle. Envolvidos em muitos teatros de operação, esses navios contribuíram para a influência da França em todo o mundo.
Graças ao seu know-how único na Europa, o Naval Group faz parte de um círculo muito pequeno de estaleiros capazes de construir porta-aviões. Todas essas habilidades serão mobilizadas para atender às expectativas das Forças Armadas.
A escolha do Presidente garante a sustentabilidade das competências e empregos de toda a base industrial e tecnológica da defesa francesa.
Este projeto unifica um investimento de quase 20 anos, que vai mobilizar a partir de 2021 várias centenas de funcionários e depois vários outros milhares a cada ano na fase de implementação.
Ah a megalomania francesa……
Vão construir um NAe nuclear quase do mesmo tamanho de um navio da Classe Ford mas muito provavelmente não conseguirão operar o navio satisfatoriamente dado os elevados custos do mesmo. Isso sem falar que será apenas um NAe fazendo valer a máxima segundo a qual quem tem um não tem nenhum…..
Parece que a régua dos amargos não é o Classe Ford e sim o HMS Queen Elizabeth!
A métrica deve ser feita com o Ford e não com o Queen Elizabeth pois tal como o proposto NAe francês o navio norte-americano é movido à energia nuclear e CATOBAR sendo portanto mais complexo que o Flattop britânico.
Se a França vai de porta aviões nuclear, isso quer dizer que só terá um único porta aviões novamente?
1) Acredito que ainda haverá um período em que as duas unidades operarão juntas;
2) Num modelo ideal acredito numa sistemática onde ANTES do De Gaulle dar baixa se inicie a construção de um porta-aviões posterior a este que será agora construído, de modo que a França fique novamente com apenas um Porta-Aviões por um período minimo de 5 anos até o máximo de 10 anos;
3) Assim que o novo porta-aviões for entregue a Marinha francesa deveria estudar uma de duas alternativas, uma reforma da unidade atual com vistas a postergar a construção de uma nova unidade ou iniciar o processo de construção imediata de uma segunda unidade do mesmo projeto deste próximo Porta-aviões nuclear;
4) tendo em vista a proximidade operacional e geográfica das Marinhas francesa e britânica, tinha-se a ideia que a decisão britânica de construir uma classe de porta-aviões convencional influenciaria a França no seu próximo projeto. E houve certamente esta possibilidade. PARECE que com esta decisão tomada pela França, com os elementos que eles avaliaram a experiencia atual Britânica, eles decidiram manter-se nucleares;
5) Só um NÉSCIO IDEOLÓGICO com recalques que sua Majestade não tem porta-aviões nuclear (mas sim dois convencionais com praças de máquinas anfíbias) pode classificar uma decisão dessa envergadura como megalomania francesa…
Com a saída do Reino Unido da Comunidade Européia a principal Marinha Comunitária é a França!!!
Na medida que o cenário FUTURO se consolide na direção dos planos de uma estrutura militar européia independente se realize, é licito imaginar que a França TENHA que vir a ter DOIS ou até TRÊS porta-aviões numa estrutura global militar naval da Comunidade Européia ou a Alemanha volte TAMBÉM a ter Porta-Aviões para compensar a saída Britânica…
Um assunto militar naval europeu para ser resolvido nesta décad…
Como de costume meu caro Giba seus comentários exalam bílis ideológica mas encontram-se desprovidos de qualquer lastro na realidade senão vejamos:
– Tal como se deu no passado assim que o novo NAe entrar em serviço o CdG será descomissionado. Assim a ideia de que o navio existente possa a ser reformado de modo a permanecer junto com o futuro cai por terra, inclusive pelo fato de os franceses não terão dinheiro para segurar a operação de dois NAes nucleares ao mesmo tempo
– A ideia da França como “marinha comunitária” europeia é absolutamente risível embora não seja mais risível que achar que o tesouro dos gauleses teria condições de arcar com a construção e operação de dois ou três NAes CATOBAR. Na verdade quando tentaram atravessar a concorrência belga por novos caças para substituir os atuais F-16 os franceses, usando dos expedientes aprendidos na hora de vender espelhinhos a indianos e brasileiros, prometeram a eles um esquadrão embarcado no CdG. Os belgas preferiram adquirir o F-35, mais avançado e barato que o Rafale……
– Além da França os únicos países que possuem aviação de asas fixas embarcada são Itália e Espanha. Ocorre ambas operam o Harrier hoje e estão adquirindo ou irão adquirir o F-35B no futuro. Ou seja, fora dos seus navios apenas irão operar nos LHD da USN ou nos NAes britânicos. E os alemães nunca tiveram NAe….
OPA! A Alemanha teve Porta Aviões sim, na 2. guerra mundial, pouca gente sabe disso, ele não chegou a ser usado pois a guerra estava no fim. Os alemães o afundaram para que não fosse capturado pela Russia. Depois a Russia o alçou do fundo e o levou para o mar Baltico mas no fim resolveram afunda-lo. Dizem os repórteres das cenas filmadas que foi um teste para ver o quanto resistiria um P.A. a um ataque aéreo da Russia.