Por Guilherme Wiltgen
Suspenderam hoje as 9:30H da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), a Fratata Type 23 HMS Portland (F 79) e o Navio-Tanque RFA Gold Rover (A 271), após uma rápida escala no Rio de Janeiro.
Os dois navios fazem parte da Atlantic Patrol Task (South), que visa proporcionar proteção e segurança contínua aos interesses britânicos, mantendo a contínua presença da Royal Navy no Atlântico Sul.
Além de suas funções, a fragata Portland também participou no fim do ano passado da Exponaval 16, realizada na Base Naval de Valparaiso, no Chile e o Gold Rover da operação UNITAS LVI, realizada em 2015.
A escala proporcionou um rápido descanso para tripulação e um período de pequenas manutenções no navios, que ainda cumpriram algumas agendas diplomáticas neste período, recebendo a bordo membros da Embaixada e dos consulados britânicos no Brasil, além dos bolsistas 2015/2016 do programa Chevening, que proporciona oportunidades de bolsas e apoio financeiro a graduados e jovens profissionais brasileiros que desejam seguir seus estudos no Reino Unido.
FOTOS: Embaixada do Reino Unido no Brasil
Srs…
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o que ocorre com a marinha peruana é que ambos os navios “anfíbios” precisam urgentemente ser substituídos já que são navios com mais de 60 anos, assim foram providenciados 2 novos e a marinha peruana também não possuía nenhum navio tanque
com capacidade para reabastecer navios em alto mar, assim, um de segunda mão que estava sendo ofertado pela Holanda
foi adquirido.
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Ou seja, os peruanos estão dando prioridade ao que falta à eles e não há relação nenhuma com alguma estratégia envolvendo
o Chile…estão sendo práticos e nada mais.
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abraços
E verdade Dalton o Chile e o Peru volta e meia se estranham até hoje os chilenos tem um navio museu que eles capturaram dos peruanos , as pendências das fronteiras perduram até agorá. O Peru tem tentado modernizar as suas forças armadas , na marinha eu vejo eles dando importância em navios de transporte de tropas e auxiliares e pouca importância em escoltas o que você acha disso Dalton prioridade ou alguma estratégia visando contrapôr os chilenos.
Srs…
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você está referindo-se às lanchas rápidas equipadas com mísseis, das quais existem apenas 3 unidades hoje em dia, as demais já foram retiradas de serviço como consta no site da Armada Chilena e destinam-se principalmente à guerra não à patrulhamento, portanto são coisas diferentes e mais adequadas ao teatro onde operam.
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Quanto aos novos OPVs os 2 últimos de uma classe de 4 unidades montam canhões de 76 mm, os 2 primeiros, 40 mm e
são equipados com um pequeno helicóptero, mas, também, atendem à exigências chilenas como patrulhamento na
Antártida por exemplo, ou seja, é sempre complicado apenas fazer comparações quanto à armamento.
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No geral o Chile conta com um número menor de embarcações de patrulha do que à marinha brasileira e a diferença apenas
cresce se for incluída na conta as embarcações de patrulha uruguaias e argentinas já que trata-se do Atlântico Sul e o
Atlântico Sul desce muito além do Rio Grande do Sul..
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E como mencionei antes, o Chile tem uma “pedra no sapato” que é o Peru, não admira que tenha que manter forças armadas
em um grau considerado até invejável por seus vizinhos, mas, números são importantes também e isso o Chile não tem.
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abraços
Esqueci ainda tem os patrulhas oceânica novinhos que eles estão construído que são mais capazes que os da classe Amazônia , possuem angar para helicóptero e podem ser armados com mísseis rapidamente .
Dalton a marinha chilena tem vários patrulhas mais bem armados que os nossos patrulhas oceânicas, se eu não estou errado os patrulha costeira deles estão armados com canhão principal 76 m e secundário 40m e dois mísseis mm38 .
Mas como conhecedor do conflito de 82 como sou e de suas licoes aprendidas, tb do pontoi de vista humano, que lpara cada inutil como Galtieri/Menendez haviam dezenas de Carballos, Grippas, Robacios (BIM5),… Existem herois Sul Americanos, profissionais nao corruptos que se jogaran com tudo. Nao eh somente da visao do Milico Corrupto versus mocinho Anglo Saxao, o povo Argentino foi dono daquilo e apoiou a retomada, amargou a derrota pela total falta de planejamento para o embate, a retomada foi perfeita mss Menendez nunca tomou a iniciativa do combate, suas tropas ficaram nas cercanias da capital nunca ofereceram real resistencia ao desenbarque, uma patrulha retardou os Ingleses por poucas horas abatemo dois helis mas obrigados a retroceder por total falta de recursos… mais aeronaves combateram o desembarque Ingles que soldados, isso sim foi o maior absurdo! Era a unica chance para a Argentina tentar um acordo repelindo aquele desembarque o resto eh historia…Menedez tinha recursos e tropas de elite ou treinadas suficientes para isso, quem disser ao contrario que estude!
Exatamente meu caro Marco! Especialmente depois da estúpida e desonesta aventura comandada pela junta militar corrupta, de extrema-direita e genocida que se apossou da argentina os britânicos têm sido bem vigilantes na manutenção dos seus territórios ultramarinos do Atlântico Sul. E durante o período em que o continente esteve tomado por governos populistas e corruptos de esquerda, quando a presidente de turno na Argentina ( corrupta, populista e incompetente) resolveu ressuscitar o pleito para desviar a atenção dos problemas internos do país, essa vigilância foi reforçada inclusive com o envio de mais dois Eurofighter Typhoon (totalizando seis) e a reposição do Chinook que havia sido enviado ao Afeganistão. E não custa lembrar do infame Power Point do Ex- Ministro Jobim e o “fantasma do colar de ilhas pertencentes à coroa britânica a ameaçar a altiva América Latina”
Os Britanicos dao uma aula em para.que serve Forcas Armadas, mantem seus interesses no Atlantico Sul independente do corrupto da vez no poder dos paises vigiados de segundo escalao… Simples nao?
Por mais novo que um navio seja ele terá que passar por manutenções de rotina ficando assim indisponível…recentemente
também um submarino e uma fragata chilena colidiram, nada de anormal nisso, acontece em todas as marinhas, mas,
por vários meses ambos ficaram inoperantes e o tsunami de 2010 também danificou navios e instalações e tudo isso torna-se mais grave quando se sabe que a marinha chilena tem apenas 8 principais combatentes de superfície (fragatas) e 4 submarinos
como seus principais meios de combate e o Chile ainda tem o Peru como um potencial adversário.
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Quanto à quantidade sugiro que analise os meios de patrulha brasileiros, argentinos e uruguaios…a marinha brasileira por exemplo tem entre outros, 3 navios de patrulha oceânicos classe Amazonas de 1800 toneladas de deslocamento leve, 4 classe Bracuí de 700 toneladas, 4 Macaé de 500 toneladas e 12 classe Grajaú de 200 toneladas.
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abs
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O tsunami de 2010 também causou danos à navios e instalações
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Quanto
A diferença quantidade não é tão grande assim e os navios chilenos são mais novos e creio que em questão de prontidão e manutenção estão melhores condições.
O Brasil termina pouco abaixo do paralelo 30…depois tem Uruguai e Argentina. O Chile do colega Glaxs7 tem uma boa marinha, mas, pequena, portanto ,duvido que possa fazer a mesma coisa que 3 marinhas quanto ao patrulhamento de uma área tão grande , além do mais a costa chilena é imensa também e a marinha chilena tem menos embarcações de patrulha que a marinha brasileira.
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Também tem a questão de que há um tráfego marítimo maior no Atlântico Sul do que no Pacífico Sul no entorno da América do
Sul o que facilitaria as coisas para o Chile.
Isso acontece porque temos uma marinha de papel
Kemen, Isso só acontece com o Atlantico. Do outro Lado da Cordilheira, o Pacífico está uito bem patrulhado.
Klemen…
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há cidadãos britânicos vivendo nas Falklands, pode se concordar ou não com isso, mas, por enquanto, isso exige que navios
da Royal Navy eventualmente venham ao Atlântico Sul. Além do mais os britânicos tem relações com países africanos por
exemplo e a força tarefa também tem como missão visitar tais países.
Kemen, nós mal temos navios disponíveis na nossa Marinha…
É de lamentar que o Atlantico Sul não seja objeto de patrulla dos paises que com ele se delimitam e tenham que vir marinhas de outros paises patrulhar o mar latino – africano, até a China tem pretensões para isso do lado africano. Mare Nostrum
Mais do que bem vinda a volta de navios da Royal Navy em portos brasileiros. Durante muito tempo depois do fim da Guerra das Falklands em 1982 era costume os navios da Marinha de Sua Majestade encarregados de executar a Atlantic Patrol Task (South) aportarem por aqui, especialmente no Rio de Janeiro, onde não apenas suas tripulações executavam intensa atividade institucional e diplomática como também os navios ficavam abertos à visitação para a imprensa especializada. Ademais por vezes eram realizados exercícios com a MB, o que ajudava a manter estreitos os laços entre as duas forças lembrando a forte influência britânica que existe na mais antiga.
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Contudo, tal quadro mudou depois da ascensão de regimes populistas de esquerda por todo o continente Sul-Americano a partir de 1998 e especificamente no caso do nosso país a partir de 2003. Munidos de retórica como já dito populista e também em nome de uma falaciosa e falsa unidade continental que jamais se concretizou na prática como tal, passaram a expressar com bastante histrionismo através de “Organismo multilaterais”, na verdade meros convescotes periódicos convertidos em palanque para discurso ideológico mofado e arengas vitimicistas sem lastro histórico, solidariedade ao controverso e equivocado pleito argentino sobre as ilhas, estopim da guerra ocorrida em 1982. E impende ressaltar também que tal pleito, controverso e equivocado, é frequentemente utilizado por governantes argentinos para desviar a atenção popular quando há graves problemas internos. Foi assim em 1982, quando a junta militar decrépita e genocida de extrema-direita provocou o conflito para garantir a sua sobrevivência , e deu-se da mesma forma em tempos recentes, quando o país era governado por uma presidente (extremamente) corrupta, incompetente e populista de esquerda. Como resultado os países da região fora o Chile passaram a proibir os navios da RN de escalar em seus portos, algo que voltou a acontecer com a derrocada dos regimes acima citados.