A Marinha do Brasil realiza, no período de 11 a 20 de abril, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), a Operação MISSILEX 2016, sob coordenação do Comando da 1ª Divisão da Esquadra (ComDiv-1).
A Operação tem como objetivo realizar exercícios no mar, de caráter estritamente militar, concernentes às tarefas básicas do Poder Naval, executar lançamentos de mísseis sobre o casco de uma ex-corveta, com o propósito de afundá-lo, além de efetuar testes exploratórios em proveito da Avaliação Operacional da aeronave SH-16.
O Grupo-Tarefa (GT) é composto pelas Fragatas “União” (F45), “Constituição” (F42) e “Rademaker” (F49); pelo Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) “Almirante Saboia” (G25); pelas aeronaves AH-11, UH-13, SH-16, UH-15 e AF-1; e por uma aeronave P-3 AM, da Força Aérea Brasileira (FAB).
Na tarde do dia 12 de abril, duas aeronaves SH-16, recém-adquiridas pela Marinha do Brasil e pertencentes ao 1º Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (HS-1), lançaram dois Mísseis Ar-Superfície (MAS) PENGUIN sobre o casco de uma ex-corveta, causando danos significativos ao alvo.
Na sequência, a F45 – Capitânia do GT – lançou o Míssil Superfície-Superfície (MSS) EXOCET sobre o casco da ex-corveta, afundando-o em poucos minutos.
Ressalta-se que o êxito obtido pela Esquadra, na execução do exercício de lançamento de mísseis, só foi possível em função do apoio prestado por diversas Organizações Militares do Setor do Material, que prepararam o armamento e o alvo, e pelos Rebocadores de Alto-Mar “Tridente” e “Guillobel”, subordinados ao Comando do 1º Distrito Naval, que conduziram o casco até a área de operação.
FONTE: CCSM
Acredito em disparos ao quase ao alcance visual…qualquer erro de trajetória aciona-se a auto destruição.
Disparos raros mesmo!
Padilha, essas imagens foram feitas pelo P-3 ?
Não sei, a MB não informou.
Não, elas foram feitas pelo FLIR do SH-16.
Que legal! show de Bola! Parabéns a Marinha! E Parabéns Padilha pela reportagem!!!
Prezado leitor. Obrigado pelo elogio, mas esse não é um artigo escrito por nós. A MB divulgou e eu apenas reproduzi aqui em nosso espaço.
Abraços.
Saudações a todos…Padilha saberia dizer ou isso confidencial, qual a distancia de disparo do penguin e do exocet ?
Com certeza. Isso não se divulga, até porque, para mais ou para menos, os números nunca batem com o que os fabricantes informam. E nenhuma Marinha vai ficar divulgando isso para os “inimigos”, não é mesmo?
Excelente treinamento, espero que a marinha divulgue a distância que os misseis foram disparados.
Não vai!
Espero que a nossa Marinha tenha aproveitado 100% desse exercício pois não é todo dia que fazemos um exercício como esse, muito bom, parabéns a MB!
Belo exercício…
Um navio do tamanho da Frontin resistiu a dois Penguins que é uma arma feita para desabilitar e não para afundar um navio, agora com o Exocet a conversa é diferente.
Topol, um deltalhe importante a acrescentar é que o navio estava morto, com combustível (diesel e JP-5) motores e turbinas em funcionamento, com o circuito eletrico e equipamentos alimentados, munição viva a bordo, entre outros detalhes de um navio operativo são fatores que aumentam consequentemente os danos, alastrando os incendios e aumentando a possibilidade de afundamento de um navio, tal qual foi o caso do shefield, quando o exocet nem explodiu, mas o impacto e a queima do combustivel foram suficientes para causar os danos que tiraram o navio de combate e consequentemente o levaram a pique
Opa topol, quis dizer que no exercício o navio está morto, sem nenhum dos itens que citei e portanto os misseis tem poder destrutivo apliado quando o navio está operacional com tudo que citei, mas também tem o fator contra que os danos podem ser minimizados pelas equiques de controle de avarias
KSL Airacobra, bem lembrado… também acho que a explosão mais incendiária do MM-40 se dá pelo tipo de ogiva que usa, já que o tamanho dela em relação a ogiva do Penguin não é tão diferente assim, Exocet 165 kg e Penguin 120kg, e veja que foram 2 Penguins e os danos aparentes não foram grandes iguais a de 1 Exocet…
Ocorre que o Exocet tem ogiva de HE , eficaz contra alvos não blindados e incendiária já a ogiva do Penguin é semi-perfurante, rompe a primeira camada de chapas e explode dentro do casco… a espoleta do Exocet também pode ser programada com retardo para ter o mesmo efeito, atravessando a fina couraça da corveta e explodindo no interior do casco, mas acho que não foi o caso pois haveria arrancado o mastro do navio, este Exocet estava mesmo com uma espoleta de impacto também pela grande chama vista na imagem na parte exterior no momento da explosão.