Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil, pela Portaria nº 328/MB de 12 de novembro de 2020, modificou a Portaria nº 190/MB/2018, para alterar a denominação do Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “ATLÂNTICO” que agora, passa ser denominado: Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico (NAM “Atlântico”).
Outras duas modificações foram feitas:
Art. 2º Classificar o NAM “Atlântico” como navio de 1ª Classe.
Art. 3º Subordinar o NAM “Atlântico” ao Comando de Operações Navais.
Art. 4º Delegar competência ao Comandante de Operações Navais para transferir a subordinação do NAM “Atlântico” ao Comando em Chefe da Esquadra”.
Segundo a Marinha, tal alteração do tipo de navio deve-se ao fato do NAM Atlântico possuir a capacidade de operar em seu convoo com aeronaves remotamente pilotadas e com aeronaves turbohélice de pouso vertical (Tipo Tiltrotor).
Essa alteração já havia sido divulgada pelo DAN, quando da coletiva de imprensa sobre o PEM40, concedida pelo Comandante da Marinha, AE Ilques Barbosa Junior, às principais mídias especializadas.
Então pelo menos no papel a Marinha do Brasil volta a operar um Navio-Aeródromo…
Tipo no TAPETÃO…
HA HA HA… Triste…
Concordo contigo dessa vez Giba…..
No mais, quem mandou os almirantes embarcarem na barca furada do “Brasil PuTënfia”?
Caro incansável, talvez seja melhor entrar na onda do cara que quer que os americanos de Biden sintam o cheiro da nossa pólvora ou que manda perguntar ao vírus da COVID-19 se a segunda onda chegou… Tá Okei? Para mim não…
Esclarecendo o “Brasil PuTënfia” como te referes foi do presidente que aprovou o ProSub que o néscio atual quer certificação americana para submarinos militares brasileiros…
Quem é o ignorante e quem é o estadista entre os dois meu caro?
Quanto a sua insinuação maldosa e ignorante da REALIDADE esclareço que quem comprou o NAe Foch foi o FHC por pouco mais do preço de um Super Tucano e que os franceses alertaram das condições perigosas do navio e a grande quantidade de amianto presente no seu casco…
DESDE o início (e antes do período do presidente que tens preconceito e rejeição) foram os ALMIRANTES que decidiram manter o NAe São Paulo (homenagem ao FHC) como ele estava e assim o mantiveram por toda sua vida na Esquadra contra toda lógica de engenharia Naval e contra toda lógica de uma força que ALMEJAVA ter duas frotas capitaneadas por dois Porta-Aviões construídos no BRASIL.
Mais uma vez, a ambição (ou como queira o delírio) era da Marinha e seus Almirantes, o Presidente Lula não teve rigorosamente NADA com isso. A não ser apoiar os líderes navais. Os erros (e que houveram) foram DELES…
NUNCA fizeram o que deveria ter sido feito desde o Início, que era aproveitar o casco e APRENDER a construir um Navio Aeródromo como fizeram a Índia e a China com casco russos.
Preferiam SEMPRE a manutenção do STATUS de fachada de continuar a ser “uma Marinha que operava um Porta-Aviões” ao invés de procurar SERIAMENTE a tecnologia da sua construção.
TUDO para manter esta fachada que querem restabelecer com este decreto vergonhoso.
Drone não é avião portanto o Atlântico é um Porta-helicóptero e um Porta-drone…
Ele só poderá realmente MERECER a alcunha de porta-AVIÕES SE o Governo Brasileiro ousar gastar algumas centenas de milhões de dólares e comprar para operar de 4 a 6 Boeing V-22 Osprey.
Do contrário esta denominação será mais uma das muitas humilhações e vergonhas que somos obrigados a aguentar nestes tempos do TEU atual “Brasil Colônia Yankee”… Tá Okei?
É um porta helicóptero, e não vai deixar de ser por DECRETO. A preocupação deveria ser de dotá-lo com helis de ataque, velozes, armados com mísseis anti-navio de longo alcance. Assim teríamos uma verdadeira arma dissuasória naval. A cobertura da esquadra deveria limitar-se à aviação de combate com aeronaves modernas, instalada nas nossas bases terrestres no litoral, já existentes, com capacidade para cobrir todo o nosso mar, assim considerado, protegendo a esquadra. Essa tentativa pueril de “atestar” que nós temos um navio-aeródromo, é falta do que fazer. Decisão tomada nos intervalos dos jogos de dominó. Esqueçam de porta-aviões, a nossa primeira missão não é estender a projeção naval, mas sim proteger os nossos campos de petróleo. Os vizinhos marítimos que temos não metem medo em ninguém. É simples assim.
Isso significa que todo aquele processo de certificações foi concluído?
Boa noite Senhores,
Além do Atobá, existe ainda uma oportunidade para o TUPAN 300.
CM
E será que advirá algo em relaçao a emprego de uavs, ucavs ou tiltrotores?
Aos editores,
gostaria muito de assistir lives dos senhores. Seria enriquecedor assistir vocês nos brindo com conhecimento de vários assuntos militares. Tipo as lives do Robson Farinazo. Sei que teremos um video novo sobre brasileiros em outras forças. Grande abraço.
Prezado Oséias,
Nós temos feito várias live’s ao longo desse ano, com diversos assuntos, trazendo autoridades, Oficiais Generais, empresários e executivos das principais empresas que constituem a BID.
Inclusive, nós dois participamos de uma live especial no canal do nosso amigo Farinazzo.
Coloca DAN TV no campo busca aqui do site ou no YouTube.
Abs,
Caro Guilherme Wiltgen, obrigado pela resposta, já sou inscrito no canal. Essa live feita no arte da guerra foi maravilhosa, e a de vocês são excelentes, parabéns por elas e fico no aguardo de mais lives, isso aproxima o leitor dos autores.
Abs.
E essa esquadrilha de Atoba sobrevoando o Atlântico ficou muito boa.
Na realidade é uma aeronave só, em vários pontos do circuito de voo demonstrado . E é um Hermes 450 e não um Atobá.
Caro Flanker, você tem razão em suas observações, obrigado amigo. Abs