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Temer retoma plano nuclear e governo prevê várias usinas

Luiz Padilha por Luiz Padilha
15/07/2018 - 19:35
em Naval
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Expansão no uso de energia atômica divide especialistas e ambientalistas

Por Rubens Valente

O Palácio do Planalto elaborou a proposta de um programa que prevê ampliar a geração de energia nuclear no país, aumentar a exportação de urânio e dinamizar a mineração do setor.

O crescimento do uso de energia atômica divide especialistas e ambientalistas.




O documento, ao qual a Folha teve acesso, foi produzido pelo CDPNB (Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro), organismo vinculado ao Planalto e criado em 2008, durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e alterado em 2017, no governo Michel Temer.

Há um ano, o presidente passou a coordenação do comitê da Casa Civil para o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

O comitê é formado por representantes de onze ministérios. O general quer entregar o novo PNB (Programa Nuclear Brasileiro) ao Congresso até o fim deste ano, na forma de um projeto de lei.

Etchegoyen criou sete grupos de trabalho sobre o tema nuclear e convocou duas reuniões do comitê neste ano, a última no dia 5 de julho, na qual distribuiu a proposta da PNB.

A Folha apurou que o militar tem dito aos participantes que gostaria de construir várias usinas nucleares em diferentes partes do país e retomar a construção da usina de Angra 3, paralisada desde o escândalo de corrupção na obra, revelado pela Operação Lava Jato. A proposta não detalha quantas e quais seriam as futuras usinas.

Em 2016, equipe da Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobras, visitou estados (Minas, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) com potencial para receber novas unidades, em viagens acompanhadas por fornecedores estrangeiros da iniciativa privada da China, dos Estados Unidos e da França.



Ambientalistas ouvidos pela Folha questionaram essa opção energética no momento em que outros países intensificam a adoção de energias renováveis.

“O Brasil tem um dos maiores potenciais do mundo para energia eólica e solar. Não existe a menor necessidade de o país investir em uma energia cara, perigosa, quando temos soluções que são verdadeiramente seguras”, disse Thiago Almeida, representante do Greenpeace na área nuclear.

Além de prever a expansão da geração de energia nuclear, o artigo primeiro da proposta da PNB diz que ela é “limpa”.

Segundo o representante do Greenpeace, há estimativas de que foram gastos R$ 300 bilhões para corrigir danos provocados pelos acidentes em Fukushima (2011) e R$ 1,5 trilhão em Chernobil (1986). Há ainda custos para acomodar o lixo atômico e fazer a desmontagem das usinas, quando deixarem de ser produtivas.

O ativista Francisco Whitaker, que em 2006 recebeu o Prêmio Nobel Alternativo concedido pelo Parlamento sueco, disse que a proposta do governo significa “remar contra a maré e contra a história”. Ele lembra que diversos países estão abandonando a opção nuclear, como a Alemanha, que fará o desligamento de todas as usinas nucleares até 2022.

Para Aquilino Senra, professor do programa nuclear da Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a energia nuclear pode ser considerada limpa pela pouca emissão de gases de efeito estufa.



O professor questiona o momento de elaboração da política do Planalto, a apenas seis meses do fim do governo Temer. Contudo, defende a ampliação de energia nuclear porque, segundo ele, o país usa pouco esse tipo de energia embora detenha tecnologia e matéria-prima suficientes, com a sexta maior reserva de urânio no mundo.

O físico e doutor em engenharia nuclear Ivan Salati, vice-presidente da Aben (Associação Brasileira de Energia Nuclear), que reúne técnicos e pesquisadores do setor, afirmou que a energia nuclear “vem mantendo sua importância como energia de base, mesmo nos países mais desenvolvidos”.

Em nota, o GSI afirmou que a nova PNB “terá caráter macro, amplo e com a finalidade de nortear o planejamento, as ações e as atividades nucleares e radioativas em todo o território nacional, em estrito respeito à soberania e em prol do interesse nacional, da proteção da saúde humana e do ambiente”.

A Folha indagou por que o GSI passou, em 2017, a coordenar a discussão. O órgão respondeu que o tema “afeta diretamente a segurança nacional” por ter caráter “estratégico e sensível, no âmbito nacional e internacional”.

FONTE: Folha de São Paulo


Tags: Usina Nuclear
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Comentários 6

  1. Bento Perrone says:
    4 anos atrás

    Que timing, não dá para não desconfiar. Tá parecendo muito que rolou um lobinzinho. Tão garantindo as obras superfaturadas e que nunca terminam dos próximos anos em troca da dinheiro pra campanha e apoio político.
    Pode até não ser, mas que parece, parece.

    Responder
  2. tassios says:
    4 anos atrás

    A Energia Nuclear é a verdadeira energia limpa (diferente do que nossos ambientalistas apregoam). Fico feliz em saber desta noticia.

    Responder
  3. Russel says:
    4 anos atrás

    Prezados senhores deste conceituado canal, sou pesquisador a muitos anos em eficiência energética e Direito ambiental, e posso afirmar sem sombra de duvidas que nosso pais precisa urgentemente de diversas matrizes energética, e a energia nuclear é uma grande possibilidade, olha o apagão ocorrido em 2000, e 2001, quanto não chove não tem energia, por este motivo hoje pagamento energia muito cara de PCHs pequenas usinas a carvão que ficam em standbay e que geram custos ambientais e financeiros ao pais e aos brasileiros. então antes de criticas por motivos ideológicos vamos pensar se é bom ou ruim para o pais como uma polica de estado e não de governos pu politicos ou partidos.

    Responder
  4. ADRIANO LUCHIARI says:
    4 anos atrás

    Eu imagino que a privatização do sistema Eletrobras geraria caixa para capitalizar a empresa Eletronuclear, que permaneceria estatal, e permitiria finalizar Angra III. Considerando as opiniões pró e contra o programa nuclear, creio que na nossa matriz energética tem lugar para centrais hidro, termo e nucleoelétricas, que garantem energia de base, como para energias alternativas (fotovoltaica, eólica, etc.) Importante também é utilizar um recurso estratégico como nossas reservas de urânio, tanto para gerar energia aqui como para exportação, e o domínio completo de seu ciclo, incluindo a produção de radiofármacos e isótopos para medicina, eliminando nossa dependência de importação.

    Responder
  5. Jr says:
    4 anos atrás

    Que piada, o Brasil mal consegue terminar angra III e já está pesando em construir várias outras sem terminar uma que esta com as obras paradas a vários anos? Isso tá com cheiro brabo de lobby de empreiteiras nacionais e internacionais, fora os países que podem oferecer itens para essas usinas. No mais, a construção de usinas nucleares no mundo esta desacelerando com o barateamento dos meios alternativos de geração de energia como eólica, biomassa, e energia solar. A energia nuclear nunca vai conseguir competir com esses meios justamente agora que estamos tendo uma massificação deles, quantos bilhões custa ara construir uma usina nuclear? Aonde vai estocar os restos do uranio dessas usinas.

    Responder
  6. Vovozao says:
    4 anos atrás

    O mais importante disto tudo é o término de Angra III, gastasse muito dinheiro só para manter as obras paradas, e os equipamentos estocados. Vamos dar.mais valor ao dinheiro do povo, depois poderemos pensar em outras, mas temos que começar e acabar, não ficar com obras paradas,. Cada um que entra pensa diferente e para, gastasse dinheiro e não acabam nunca, veja Angra III, quantos anos estamos aguardando o final das obras.

    Responder

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