A China foi desconvidada a participar do exercício Rimpac (Rim of the Pacific) desse ano, mas fez uma aparição de qualquer forma, enviando de um navio espião para águas internacionais, ao largo do Havaí, informou a US Navy nessa quinta-feira.
O Almirante Pablo Niemann, da Armada chilena, que atua como Comandante da Combined Forces Maritime Component, disse em um comunicado estar decepcionado. “Minha equipe e eu trabalhamos na construção e planejamento da Rimpac 2018 há mais de um ano, um plano que tem sido construído considerando todas as 25 nações participantes e seus objetivos”.
Como Maritime Commander, Niemann disse: “é muito decepcionante que a presença de um navio não participante possa perturbar o exercício. Espero que todos possam agir de forma profissional para que se possa dar continuidade e se concentrem no trabalho a ser feito, cuja finalidade deste exercício está baseada no Espírito de cooperação”.
A US Navy confirmou que um AGI (Auxiliary General Intelligence) da PLA Navy, foi detectado fora do Havaí, coincidindo com o início da fase de mar.
Em 2014, quando a China foi convidada pela primeira vez à participar da Rimpac, ela também enviou um navio espião. A US Navy tinha confirmado o envio de um navio de vigilância perto do Havaí em 2012 .
Durante a Rimpac 2016, um AGI russo da classe Balzam, também chegou em águas internacionais ao largo do Havaí. A última vez que a Rússia participou da Rimpac foi em 2012.
“Obviamente estamos cientes e tomaremos todas as precauções necessárias para proteger as nossas informações críticas,” informou o U.S. Pacific Fleet. “A sua presença não afeta o comportamento do exercício”.
A China foi convidada e confirmou que participaria dessa edição da Rimpac, mas o convite foi retirado em maio, devido a militarização das ilhas no Mar do Sul da China.
O Capt. Carl Schuster, oficial reformado da US Navy, ex-diretor de operações da U.S. Pacific Command’s Joint Intelligence Center e professor adjunto na Hawaii Pacific University, disse que a presença da China é uma “cotovelada no olho” dos Estados Unidos.
“É na verdade recolhimento de inteligência” disse Schuster, adicionando que “é algo que qualquer país faria, embora sempre tem um elemento de política nele. Mas um AGI está olhando como são as nossas táticas, nossos procedimentos, pois também estão acompanhando todos os sinais de radar, porque há poucas oportunidades para ver radares e sistemas de vários países em ação”, disse Schuster.
São 25 Nações, 46 navios de superfície, cinco submarinos, 18 forças terrestres, mais de 200 aeronaves e 25,000 pessoas reunidas principalmente no Havaí, mas também no Sul da Califórnia para Rimpac.
Schuster chamou de “oportunidade de inteligência que é difícil de desligar. Existem coisas que você pode fazer para dar-lhes uma falsa imagem” disse ele e completou, “mas são muitos esforços e você apenas precisa aceitar o fato de que algumas coisas que você faz, não podem mudar, e eles estão provavelmente recolhendo essas informações”.
FONTE: Stars and Stripes
FOTOS: USN
TRADUÇÃO e ADAPTAÇÃO: DAN
USA grava todos os radares e helices nessas operacoes. Ninguem reclama deles. Sao bonzinhos. Tanta sucata radiotiva ta nos deixando de miolo mole.
Kkkkkk! quando eu leio/ouço/entro em contato com esse tipo de nhé-nhé-nhé, como leitor da notícia, me sinto até ofendido, porque acho que o chorão acha que só ele é ‘ichhpérrtu’ e o resto é tudo trouxa!
E quando a China e a Rússia fazem seus exercícios navais no Mediterrâneo, por exemplo, os EUA ou alguma das nações que lhe são subserviente (eufemisticamente chamada de aliada, como a nação desse pomposo Maritime Commander, el almirante ‘chinche’ de tchi-tchi-tchi-lê-lê-lê, kkkkk) não mandam navio-espião pra área? Ah! faça me o favor!
Poderiam aproveitar e atacar logo esse navio chinês.
Só contribuiu com mais realismo ao exercício…
Aproveitem ….