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Home Geopolítica

Shot Validation é novidade na CRUZEX Flight 2013

Luiz Padilha por Luiz Padilha
16/11/2013 - 17:07
em Geopolítica
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M2000B-ultimo-dia-Cruzex-2013-1

O exercício é uma simulação. Nenhuma aeronave leva armamentos e, após cada missão, todos os “aliados” e “inimigos” pousam em segurança. Neste cenário, saber quem “lançou” seus mísseis com sucesso – e “derrubou” seus oponentes – é um desafio à parte na CRUZEX Flight 2013. É aí que entram os militares da chamada “célula de shot validation”, o grupo responsável por unir todos os dados possíveis para que, diariamente, cada piloto possa saber os resultados dos combates.

shot_validation_grande
Shot Validation

O shot validation é mais que simplesmente determinar quem “atingiu” quem. Após os voos, os pilotos podem assistir a uma animação onde é possível ver onde as aeronaves estavam segundo a segundo, bem como todos os lançamentos simulados de mísseis. Quem acertou sabe exatamente como isso aconteceu. Quem foi atingido também pode aprender com seus próprios erros.

Quem explica a metodologia é o Capitão Diego Geraldo, um dos responsáveis por reunir todas as informações necessárias para a validação dos disparos. “A avaliação numa operação do porte da CRUZEX não pode se resumir apenas à análise da própria aeronave, pois o piloto dispara e se retira, muitas vezes, sem tempo de ver a reação da outra aeronave”, diz.

Mirages-2000-FAB-retornam-de-missão

O processo funciona da seguinte forma: durante os combates, uma equipe de pilotos de caça dentro do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), em Recife, monitora os movimentos das aeronaves com o uso da rede de radares da região. Isso já permite fazer a validação inicial dos disparos. Depois do pouso, os dados são cruzados com informações coletadas a partir dos sistemas de bordo das aeronaves e de equipamentos de GPS levados a bordo das aeronaves.

F-16-Chile-retorna-de-missão

No solo, todos os pilotos que voaram reúnem-se para avaliar a missão. Eles assistem a uma animação que recria cada momento da ação com base em todos os dados recolhidos. Como em um videogame, é possível ver na tela onde cada avião estava a cada momento, bem como sua altitude e a trajetória dos “disparos”. A visão global também permite uma análise tática completa: é possível ver como cada esquadrilha atuou taticamente, incluindo aquelas formadas por helicópteros ou aeronaves de transporte que lançam paraquedistas.

Esquadrilha-de-F-5-FAB-retorna-de-missao

Por meio do shot validation foi possível, por exemplo, notar que em determinado voo um F-16 perseguiu um caça F-5 e, concentrado no seu alvo, não percebeu ter sobrevoado quatro turboélices C-130 Hércules, que poderiam ter sido abatidos com facilidade. Já em outra missão, foi a vez de uma dupla de F-16 traçar uma rota totalmente diferente e surpreender as aeronaves de ataque. Enquanto isso, vê-se os helicópteros protegidos por caças, que impedem a aproximação do “inimigo”.

Esquadrão-Flexa-retorna-de-missão

Até a CRUZEX 2010, não era assim. O resultado dos combates aéreos era definido pelo desempenho das aeronaves envolvidas, pelo contexto da missão e, é claro, pela velocidade com que os pilotos afirmavam “eu atirei primeiro”. De acordo com o Capitão Diego, nenhum desses fatores pode determinar com precisão quem foi abatido, em especial num cenário de atuação simultânea de diversas aeronaves, em altitudes e velocidades variadas. “Antes do shot validation, ficávamos limitados a isso: cada um conseguia fazer sua própria análise e a validaçào era feita de forma muito incipiente”, garante.

Tags: A-1AA-1MA-29A-37CRUZEX Flight 2013F-16F-5EMMirage 2000PucaráShot Validation
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Comentários 2

  1. lucas lasota says:
    12 anos atrás

    Excelente artigo, muito obrigado!

    Responder
  2. pinaffi says:
    12 anos atrás

    ainda assim é muito superficial o método utilizado para definir os kills, não é confiável para determinar que destruiu quem vide a enorme gama de fatores inclusos na equação que não são computados por esse método. os numeros são superficiais e irrelevantes.

    Responder

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