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Home Análise

Uma nova crise global desponta na Ásia

Luiz Padilha por Luiz Padilha
09/06/2020 - 14:37
em Análise, Internacional
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Por Gideon Rachman – Financial Times

O que a China está armando? De Hong Kong a Taiwan e do Mar do Sul da China até a fronteira com a Índia, o governo chinês, comandado por Xi Jinping, segue políticas mais agressivas. Existe uma preocupação crescente com o comportamento de Pequim, não apenas nos EUA, mas na Índia, Reino Unido, Japão e Austrália.

O governo chinês pode achar que a covid-19 tornou este um bom momento para agir, enquanto o mundo olha para outro lado. Protestos nos EUA dividiram e distraíram ainda mais o ocidente. Mas as democracias não podem se dar ao luxo de perder o foco no leste da Ásia. Uma nova crise global pode surgir lá facilmente, com consequências mais graves no longo prazo do que as da pandemia.

A crescente assertividade de Pequim reflete tanto orgulho como paranoia. Depois de 40 anos de rápido crescimento econômico, a China é hoje, em certos aspectos, a maior economia do mundo. Sua marinha tem mais navios de guerra e submarinos do que a dos EUA. Sua internet borbulha com conversas nacionalistas sobre a ascensão inexorável da nação.

Filme de maior bilheteria da história da China

O filme de maior bilheteria da história da China é “Lobo Guerreiro 2”, um filme de ação ao estilo Rambo, lançado em 2017, que tem como protagonistas, heroicos soldados chineses em luta contra mercenários, liderados por um americano racista. Um pôster promocional do filme trazia o seguinte slogan: “Qualquer um que insulta a China, não importa quão remoto, deve ser exterminado”.

Quando diplomatas chineses respondem a críticas contra Pequim com ameaças e insultos, costuma-se dizer que eles praticam a “diplomacia do lobo guerreiro”.

Mas ao lado do orgulho há muitos motivos para a paranoia nos níveis mais altos do governo em Pequim. Os últimos 12 meses puseram Xi diante de uma gama sem precedentes de ameaças e desafios.

A pandemia levou a China a ser acusada de responsabilidade por uma calamidade mundial. Um regime que costumava acreditar que precisava de um crescimento de 8% ao ano para manter a estabilidade social agora tem que lidar com uma profunda contração econômica, agravada por uma guerra comercial com os EUA. Os protestos pró-democracia em Hong Kong têm continuado por mais de um ano e representam um sério desafio à autoridade do Partido Comunista. E em janeiro a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, se reelegeu com uma vitória esmagadora, uma humilhação para Pequim, que tentou prejudicá-la.

Manifestantes a favor da independência de Hong Kong fizeram protesto — Foto: Tyrone Siu/Reuters

Tudo isso parece criar uma mentalidade de cerco no governo. Como resposta, Pequim intensificou seu apelo ao nacionalismo. O objetivo da propaganda é mobilizar as pessoas contra ameaças externas e desviar a fúria sobre o covid-19 parao mundo além da China.

As políticas externas e internas de Pequim são cada vez mais ousadas e agressivas. Uma nova lei de segurança nacional deve ser imposta em Hong Kong, e ameaça infligir uma censura ao estilo da China continental a uma cidade livre.

Exercícios militares e a retórica que visa a intimidar Taiwan se intensificaram. A atividade naval de confronto no Mar do Sul da China também aumentou, dirigida contra rivais pelo controle da região, como Malásia e Vietnã.

Milhares de tropas chinesas entraram em conflito com indianos em sua área disputada de fronteira, embora sem mortes registradas. Países que se atrevem a criticar a China por causa da covid-19 têm recebido uma dose de “diplomacia de lobo guerreiro”. Pequim impôs tarifas sobre algumas exportações australianas depois que o país pediu uma investigação internacional.

O governo Xi pode estar convencido de que “forças externas” hostis estejam tramando contra a China. Mas a compreensão de como o mundo se parece do ponto de vista de Pequim não pode resvalar para a condescendência. Mesmo que Xi e seus colegas acreditem que atos da China são de natureza “defensiva”, o sistema que defendem é um governo unipartidário voltado para reprimir críticas internas e externas, ao mesmo tempo em que formula uma série de exigências internacionais.

Pequim defenderá sua tese com base em fundamentos jurídicos, diplomáticos e históricos. Mas nunca convencerá países democráticos da Ásia e do ocidente a deixar de se horrorizar com a visão das ameaças da China às liberdades de Hong Kong e de Taiwan.

USS McCampbell (DDG 85) atravessando o estreito de Taiwan

O fato da China ser a potência do século 21 em ascensão significa que os atos de Pequim têm agora implicações globais. Países do mundo inteiro observam a diplomacia do lobo guerreiro. e se perguntam se serão ou não os próximos da fila em termos de coerção. Mudar esse comportamento exigirá uma resposta mais unificada e íntegra da parte das democracias globais, talvez por meio da formação de um grupo de contato permanente para discutir a política para com a China. Em vista da paranoia e do nacionalismo de Pequim, há, sem dúvida, o perigo de uma reação mais dura, mais coordenada, desencadear uma resposta ainda mais agressiva. Mas o perigo maior é o de que o mundo externo esteja disperso, dividido e intimidado demais para reagir coerentemente. Isso pode convencer Pequim a assumir um risco além da conta, mergulhando o mundo em uma
nova e perigosa crise.

FONTE: Valor

Tags: AustraliaChinaEUAJapãoTaiwan
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Comentários 1

  1. Gilberto Rezende says:
    8 meses atrás

    Esta é uma visão ocidental que em resumo ACHA que a CHINA tem de “se comportar” e não afrontar o status quo Ocidental.
    Só que TODOS sabem que a CHINA é um poder em ascensão, e querer que isso não tenha consequências que alterem a configuração atual mundial é uma arrematada falta de senso de realidade.
    Do ponto de vista chinês é o MUNDO OCIDENTAL que deve muito a CHINA, e esta conta histórica volta mais de século atrás nas guerras do ópio contra o Império Britânico.
    Além da retomada plena de Hong-Kong e Taiwan, que é um objetivo chinês a ser alcançado ainda neste século, a crescente influência massiva do capital chinês no Reino Unido também me faz crer que em algum momento no futuro (à princípio neste momento se o BREXIT, se der errado e no ápice da crise econômica) não duvido que o governo chinês cobre aquele débito histórico e ordene uma retirada massiva do mercado financeiro e econômico britânico quando o MÁXIMO DANO puder ser atingido do ponto de vista chinês.
    Os chineses tem todo o direito, do seu ponto de vista, na RE-ascensão de seu poder geopolítico, acertar muitas contas que consideram pendentes.
    Conta a história que a China já foi um poder naval global incontrastado muito antes dos ocidentais e por decisão de posteriores imperadores o Império Chinês abriu mão de sua poderosa frota e refluiu para os problemas internos chineses.
    Decisão esta que permitiu, muito tempo depois, a expansão naval européia global incontestada e afinal deste processo à subjugação do Império Chinês pelo Império Britânico.
    TODO o imenso desenvolvimento de comércio e econômico mundial da segunda metade do século passado no pós-guerra só foi POSSÍVEL de se realizar da maneira que se deu, em grande parte, pelo fato que a retomada da independência da China continental do jugo ocidental em 1958/49 (sob um regime comunista fechado) de fato retirou do comércio mundial os cerca de um bilhão de consumidores chineses.
    Sem esta enorme pressão de consumo no comércio internacional, o comércio global pode se desenvolver e adequar a demanda praticamente dominada (metade) pelo mercado consumidor dos EUA.
    Só o fato da CHINA hoje, existir como segundo/primeiro mercado de consumo mundial e ter uma gigantesca base industrial APONTA modificações inescapáveis do cenário geral se não ocorrerem conflitos bélicos entre o poder ascendente da CHINA e o poder em desafio dos EUA.
    A atual atitude da Administração Trump de querer usar Taiwan e Hong-Kong para pressionar o governo chinês é uma cartada do mais alto risco.
    Se a crise da Pandemia do COVID-19 continuar em média/baixa temperatura pode até fazer o governo chinês recuar no curto prazo.
    ENTRETANTO se a Pandemia perdurar e principalmente recrudescer nos EUA, as provocações dos EUA contra a CHINA PODEM levar o governo chinês a conclusão (ÓBVIA) que não haverá nas próximas DÉCADAS um momento mais propício para a utilização da OPÇÃO MILITAR de reunificação integral da China com Hong-Kong e Taiwan*.

    * Inclua-se neste cálculo político chinês a observação recente da descoordenação, a fraqueza e a falta de eficácia da resposta ocidental ao que o próprio Ocidente classificou (e assim o tratou) como anexação ilegal da Crimeia pela Rússia. A CHINA tem muito mais poder geoeconômico que a Rússia, com o comércio internacional semi-paralisado pela Pandemia para o “custo/benefício econômico” não haveria melhor ocasião de re-incorporar a ilha à força.
    Nos EUA temos os Falcões e as Pombas, Na CHINA temos os Dragões e os Pandas…
    Os Dragões devem estar pressionando fortemente os Pandas exigindo retaliação a retórica e as ações cada vez mais agressivas e ousadas dos Falcões de D. J. Trump e as Pombas americanas nunca pareceram tão fracas ou ausentes do governo americano atual…

    Responder

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