Durante três dias, o Defesa Aérea & Naval acompanhou na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, a avaliação do helicóptero H145, que se encontrava realizando o Brazil Demo Tour, e que está sendo ofertado pela Helibras para o programa UHP.
Por Guilherme Wiltgen
A Marinha do Brasil, através da Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), realizou no período de 08 a 10 de abril, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), a avaliação do helicóptero H145, cuja versão militar H145M está participando da concorrência do projeto de obtenção dos Helicópteros de Emprego Geral de Pequeno Porte (UHP), que visa a substituição dos helicópteros utilizados nos Esquadrões HU-1, HU-3, HU-4 e HU-5, principalmente o UH-13 Esquilo Bi-Turbina do Esquadrão HU-1, já que este inexoravelmente se aproxima do fim de sua vida útil e por ser esta a aeronave utilizada pelo Destacamento Aéreo Embarcado da Operação Antártica (DAE-OPERANTAR).
A aeronave
O H145M é a versão militar do H145, helicóptero bimotor multimissão de porte médio da Airbus Helicopters, com 3.700 Kg. Moderno e versátil, oferece uma vasta gama de equipamentos opcionais, oferecendo de forma simples uma flexibilidade excepcional de missão para operadores militares.
O H145M é capaz de transportar um piloto e 10 passageiros, ou 1.500kg de carga no Hook (gancho). Possui velocidade de cruzeiro de aproximadamente 135 kts, com uma autonomia de pouco mais de 3:30Hs, aproximadamente 660km.
No caso da MB, a aeronave pode ser configurada para transportar dois pilotos, fiel e mais sete passageiros.
Os potentes motores Turbomeca Arriel 2E com FADEC de Duplo canal, full glass cockpit com aviônicos Helionix e um sistema elétrico de última geração, contribuem para um aumento significativo da segurança de voo e na redução da carga de trabalho dos pilotos.
A aeronave possui duplo AFCS de 4 eixos, derivado do H225M (ex-EC725), com precisão e estabilidade superiores que são reconhecidas por todos os operadores por possui alta estabilidade e precisão, proteção do envelope de voo da Airbus Helicopters (aeronave, CTP, e proteção do motor), decolagem automática e aproximação acoplada (ILS ou LPV) até o pairado, gerenciamento automático de falhas do motor (mesmo durante o cruzeiro, decolagem e pairado), proporcionam ao piloto se concentrar mais no gerenciamento da trajetória do que no pouso da aeronave.
Externamente a grande mudança está na cauda. A adoção do rotor de cauda do tipo Fenestron confere um aumento da segurança para o pessoal de apoio no solo, assim como também na operação com as portas tipo concha da cabine. Esta alteração no H145M, o tornou um dos modelos mais silenciosos da sua categoria, inclusive com níveis de ruído abaixo do que é exigido para categorias de helicópteros menores.
O Fenestron confere ainda uma maior capacidade de sobrevivência e tolerância a danos em combate, mais eficiência de controle anti-torque/potencial de crescimento, menor demanda de potência em voo pairado e em deslocamento, menor nível de ruído e menor risco de impacto do rotor de cauda, principalmente quando em operações em áreas confinadas.
O seu Full Glass Cockpit proporciona uma consciência situacional apurada e totalmente compatível com o uso de óculos de visão nourna (OVN/NVG). Possui três grandes display’s e 1 back-up (Integrated Electronic Standby Instrument), AFCS Dual-Duplex de 4 eixos, Conceito Inovador de “Power Limit -FLI”, H-TAWS, TAS, WX, SatCom & tracking, DMAP, Synthetic Vision, Moving Map EURONAV VII, capacidade de navegação IFR por satélite (SBAS/LPV WAAS/EGNOS) e ADS-B. Adota o conceito “One Line”, onde todas as informações são apresentados em uma linha única de leitura (Margem de potência, velocidade, altitude, razão de subida e altura do solo, provenientes da Interface Homen-Máquina (HMI – Human Machine Interface) da Airbus.
O acesso à Cabine e ao Cockpit é feito por portas dianteiras e deslizantes de 216cm x 113cm, enquanto que ao compartimento de carga é feito por amplas portas tipo concha, com dimensões de 140cm x 99cm, que facilitam o carregamento pelas portas traseiras o fácil embarque de até duas macas em uma missão de Evacuação Aeromédica (EVAM), dobrando a atual capacidade de remoção, tanto do UH-12 quanto do UH-13.
Capacidade
1 piloto + 10 passageiros ou 1.500 kg de carga no gancho ou 2 pilotos + 8/9 passageiros
Pesos
Peso máx. de decolagem: 3.650 Kg
Peso máx. de decolagem com carga externa: 3.650 Kg
Peso vazio: 1.919 kg
Motorização
2 turbinas – TURBOMECA ARRIEL 2E
Potência máx. de decolagem por motor: 894 shp
Desempenho (com peso máximo de decolagem)
Velocidade máxima (VNE): 268 km/h – 145 kts
Velocidade de cruzeiro rápido: 248 km/h – 134 kts
Razão de subida: 9,3 m/s
Teto de serviço: 5.165m
Autonomia com tanque standard: 3:37Hs
Alcance máximo com tanque standard: 663 km
Dimensões
Comprimento (com rotor girando): 13,63m
Comprimento da fuselagem: 11,69m
Altura: 4m
Diâmetro do rotor principal: 11m
As avaliações
A avaliação iniciou com o voo realizado pelo CA Primo, Diretor de Aeronáutica da Marinha, entre o HeliRio, localizado no Recreio dos Bandeirantes, e a BAeNSPA, na Região dos Lagos, pousando no pátio de aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1), onde a aeronave permaneceu durante o período de avaliação.
Na sequência, a aeronave foi apresentada aos CF Sasse e CC André Marcelo, Comandantes do HU-1 e HU-3 respectivamente, e aos demais militares do Esquadrão HU-1 e da DAerM. Momento este em que puderam ver de perto as características externas do moderno helicóptero, entre eles uma novidade para a Aviação Naval, o rotor de cauda tipo Fenestron.
No período da tarde, iniciou-se os voos de avaliação, que se estenderam até sexta-feira, quando diversos aviadores navais tiveram a oportunidade de pilotar a aeronave e realizar diversas missões simuladas, que hoje são executadas pelo HU-1 e os Esquadrões Distritais, como escolta armada, SAR, transporte de pessoal/tropa/carga, lançamento de paraquedista e EVAM além de realizarem voos IFR e de “endurance”, afim de verificar a autonomia da aeronave em diferentes tipos de configuração, além da demostração de algumas manobras de emergência, como o voo monomotor.
O que chamou a atenção foi a rápida adaptação dos pilotos à aeronave, pois no primeiro contato e após um rápido briefing no cockpit, já decolaram, voaram e pousaram o H145 com muita facilidade, sem auxílio ou intervenção do piloto da Airbus Helicopters, relatando que a tecnologia embarcada foi primordial para essa sinergia entre homem e máquina, tão necessária ao Esquadrão “Faz Tudo” da Marinha do Brasil.
Enquanto os pilotos testavam a aeronave, foi realizada uma apresentação aos mecânicos do HU-1 pelo Sr. Marcelo Faria, do Suporte Técnico da Helibras, e na sequência realizada uma demonstração para a DAerM e ao HU-1, dos procedimentos para remoção das pás do rotor principal e da dobragem da pá, para acomodação do H145 no hangar do navio, bem como as medições da aeronave, inclusive com e sem as rodas auxiliares para movimentação do helicóptero.
O sistema de dobragem das pás do rotor principal é dividido em dois kits:
• Kit básico: Consiste de 2 parafusos de desengate rápido das pás (ao invés dos parafusos normais), provisões fixas para kit de manuseio no solo, consistindo de suportes na estrutura central dianteira e no cone de cauda (para fixação do conjuntos de berço dianteiro e traseiro).
• Kit de manuseio no solo: Consistindo de 2 conjuntos de berço da pá do rotor principal (para suporte da pá na posição dobrada, GSE), 1 barra de reboque (para suporte da pá durante o processo de dobragem, GSE), 2 conjuntos de braçadeira (para fixar a pá na posição dobrada na cabeça do rotor, GSE) e 1 bolsa de estocagem.
Armamento
Também foi verificado pela DAerM, a compatibilidade dos atuais pedestais das metralhadoras 7,62mm que a MB utiliza nos UH-12 e 13, visando identificar as modificações necessárias para adaptá-lo à aeronave.
O H145M foi concebido com a característica de que tudo que pode ser utilizado nele é de fácil instalação, tipo “plug and play”, e a aeronave ainda apresenta uma gama de armamentos axiais possíveis de serem utilizados.
Manobrabilidade
Após o término das avaliações, o piloto chefe de testes da Airbus Helicopters, Volker Bau, fez uma demonstração aérea de toda a manobrabilidade e agilidade do H145, realizando diversas manobras, algumas inimagináveis de serem realizadas com as nossas atuais aeronaves.
Após o pouso, e seguindo as tradições das unidades aéreas, o Comandante e o Imadiato do HU-1, CF Sasse e CF Fabio Casaes, respectivamente, presentearam os tripulantes com a bolacha do HU-1, marcando de forma bem descontraída o êxito da apresentação da aeronave ao Esquadrão.
Pouso a bordo do NPo Alte Maximiano (H 41)
Para o uso naval, o H145M pode ser configurado com flutuadores de emergência, radar de busca, FLIR e Hoist (guincho) eletrétrico, com 90m de cabo e capacidade de içar até 272Kg (600lbs), que pode ser montado em ambos os lados da cabine. A aeronave também recebe proteção anti-corrosão, durante a fabricação na Alemanha, e está certificada para operar em Estado do Mar 6.
Visando um aspecto geral da avaliação da aeronave embarcada, no dia 13 de abril, ocorreu o ponto alto da demonstração. As 10:40hs o H145 pousou a bordo do Navio Polar Alte. Maximiano (H 41), que se encontrava atracado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), realizado pelo CC Paiva (1P), tendo o piloto da Airbus, Volker Bau, como 2P.
Este evento foi fundamental para que a Marinha do Brasil pudesse verificar as condições de operação da aeronave a bordo e as possíveis adaptações que deverão ser realizadas nos navios, principalmente com relação aos hangares, para que estes possam comportar a futura aeronave a ser selecionada no programa UHP, que atualmente se encontra em curso.
Neste caso específico, face a necessidade iminente de se substituir a aeronave que opera na Antártica, foi escolhido o “Tio Max” devido este ser o único navio, que participa da OPERANTAR, a possuir hangar.
Além das verificações normais quanto a operação da aeronave no convoo, que reflete diretamente na segurança das operações aéreas, foi realizada a hangaragem da aeronave. Para isso, as pás do rotor principal foram “penteadas” (dobradas) na forma usual do H145, duas a vante e duas a ré.
É importante ressaltar que a Airbus Helicopters está desenvolvendo um kit de dobragem manual das pás, de forma que as quatro dobrem à ré (imagem a baixo), de forma que fiquem paralelas ao cone de cauda, reduzindo as dimensões do H145M e facilitando assim a sua acomodação no hangar do navio.
Com a aeronave no hangar, os militares da DAerM realizaram todas as verificações para a acomodação no seu interior, realizando as medições necessárias para a elaboração do relatório de avaliação, bem como verificar a possibilidade de acomodar duas aeronaves no hangar do navio, assim como hoje é feito com o UH-13 Esquilo na OPERANTAR.
Também foram verificados os pontos para “peiar” a aeronave no convoo e no hangar, tendo em vista que o navio opera em diferentes ambientes e condições de mar, como os verificados no Atlântico Sul.
A substituição do UH-13 é uma condição “Sine qua non” para que a Marinha do Brasil possa continuar a realizar o imprescindível, e indispensável, apoio aéreo durante as suas missões de apoio logístico, transporte de pesquisadores, de pessoal/carga, em atendimento as necessidades da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) e da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), durante a OPERANTAR.
O UH-13, quando não está sendo utilizado na Antártica, também opera regularmente com a Esquadra brasileira, como aeronave orgânica nos Escoltas, Navios Patrulha Oceânicos, Navios Anfíbios e provendo o Navio-Aeródromo São Paulo de aeronave de guarda diurno (Pedro). Estas missões poderão ser ampliadas, e melhoradas, face as modernas capacidades do H145M: Aviônicos modernos, reserva de potência, flexibilidade, manobrabilidade e capacidade superior de transporte de carga, pessoal e armamentos, ampliando as capacidades dos meios em que estiver embarcado, seja cumprindo missões na quente e úmida Amazônia, na imensidão da Amazônia Azul ou no congelado Continente Antártico.
Segundo a Marinha do Brasil, “A demonstração serviu para incrementar a quantidade de informações disponíveis sobre as aeronaves existentes na categoria, proporcionando um melhor conhecimento sobre as possibilidades e limitações de cada uma delas, a fim de permitir a determinação da que melhor atenderá aos interesses da Marinha do Brasil”.
AGRADECIMENTOS: O DAN agradece ao CA Primo (DAerM), CA Mathias (ComForAerNav), ao CMG Benoni (Comandante do NPo Alte Maximiano), CMG Bruno (CEM ForAerNav), ao CF Sasse (Comandante do HU-1), ao CC Quadros (DAerM), ao Sr. François Arnoud (VP de Vendas e Marketing da Helibras), a Sra. Elaine Watoniki (Gerente de Comunicação da Helibras), a Srta. Amanda Torres (Vendas Mercado Militar – MB da Helibras), ao Sr. Marcelo Faria (Suporte Técnico da Helibras), Sr. Deyvid Marins (Helibras) a equipe de Voo de Teste da Airbus Helicopters, e a todos os militares da Marinha do Brasil, que não pouparam esforços em nos auxiliar para execução deste trabalho.
quantas aeronaves seriam compradas?
Rafael,
Inicialmente 8 aeronaves, para substituirem o UH-13 Esquilo Bi no HU-1.
O programa UHP prevê a substituição do UH-12/UH-13, na sua totalidade, nos Esquadrões HU-1/3/4/5.
Abs
Wiltgen
Nas fotos parece que a cauda não entra totalmente dentro do hangar devido as suas dimensões. Isso é devido as dimensões do hangar do navio onde foi feito o teste ou ocorreria também nas Niteroi e Inhauma?
Parabéns pela matéria.
Abraços
Antonio,
Também ocorreria nas FCN e nas CCI.
Neste caso específico, a aeronave ficou “de fora” pois neste modelo, a pá se dobra para frente, aumentando o tamanho da aeronave.
De qualquer forma, nenhum dos candidatos ao UHP (H145M, AW109 e Bell429) cabem nos hangares dos nossos atuais escoltas.
Obrigado!
FA
Dentre todos envolvidos neste programa o meu favorito é o H145,além de ser super versátil incluindo ai suas opções de armamento o mesmo representa um salto em qualidade comparado aos atuais aeronaves empregadas.
Ai fico pensando o que este vetor poderia ser padrão nas nossas forças armadas como é com o esquilo atualmente assim diminuindo custos e maximizando recursos, é só uma ideia.
Mais uma belo artigo!
Antes de mais nada parabéns pela matéria Guilherme, uma das melhore já feitas pelo DAN.
Agora, tens alguma dica sobre quando,e se, os testes com o AW-109 e o B-429 serão feitos na Macega ainda para este ano? Ou estamos a dever quando e onde os recursos aparecerem?
abs.
Parabéns Marinha do Brasil e a todos do esquadrão HU Pela excelente escolha, o helicóptero H145T2 e mais um filho que a helibras pode fabricar e é de muito orgulho que essa Grande empresa faça parte do nosso pais e produz excelente aeronaveis de tirar o folego e agora essa maravilha de maquina fazendo parte da Marinha do Brasil e uma honra parabéns senhores pilotos BRAVOS GUERREIROS eu queria esta no lugar de vocês mais infelizmente o nosso Pais e complicado não da mais espero um dia pilotar essa maquina esta próximo e vou ficar muito feliz de ver essa maquina sobrevoando aqui no céu de Arraial do Cabo fazendo manobra para o farol parabéns senhores piloto e todos da MB.
Será que o Mitsubishi MH2000 e o Kazan Ansat não cairiam bem nessa concorrência?
Jorge,
O MH2000, se eu não estou enganado, parou de ser fabricado em 2004, justamente por não ter emplacado no mercado e o Ansat não tem nenhuma expressão no mercado de helicópteros, me parece que foram fabricadas apenas 30 unidades e todas para a própria Rússia, ou seja, duas cartas totalmente fora do baralho…rsrsrsrs
Abraços,
Parabéns, ótima matéria como sempre. Pena que faltem verbas para a aquisição de novas aeronaves.
Obrigado Cassio!
FA
As portas traseiras dele merecem outro elogio pois favorece demais a retirada de feridos por maca e embarque de material .
Procurem imagens de um similar dessa aeronave que foi exposto na LAAD 2015 para PM do RJ e verão o que citei acima sobre sua capacidade de transportar tropa, mesmo com esse tamanho.
Excelente matéria! Tive a oportunidade testar e voar esta aeronave aqui no Paraná visando missões afetas a segurança pública, busca e salvamento e ações de Defesa Civil. Realmente é uma aeronave que faz a diferença, em comparação com as de mesma categoria!
Excepcional….
Obrigado Orlando!
Realmente, o desempenho do H145 surpreende até s mais céticos.
FA
Aposto todas as minhas fichas nessa bela máquina, sem desmerecer os demais concorrentes. Bela matéria também… continuem assim DAN!!!
Obrigado Maurício!
FA
Espero que o DAN possa acompanhar as provas com os concorrentes também. E que vença o melhor.
Stenio,
Nós também esperamos poder acompanhar.
FA
Tenho algumas dúvidas !
Sobre a quantidade a ser adquirida , serão quantos ?
Todos os helicópteros adiquiridos terão as mesmas especificações multi tarefa ?
Ou serão de capacidades diferentes ?
E sobre a montagem será só montado Brasil , ou terá transferência de tecnologia ?
Se alguém puder tirar minhas dúvidas agradeço !!!
Estava no centro de “Nichty” quando “Vi” essa maquina. Enfatizo esse “Vi” pois quase não o “ouvi”. Impressionante como é silencioso. Cutuquei quem estava me acompanhando e apontei pro bicho, pois não tinha se dado conta.
O desenvolvimento do sistema do rotor principal foi inovador em 1967, quando a Bölkow desenvolveu o BO 105. Aí foi colocado num mix, que virou MBB (Messerschmitt – Bölkow – Blohm) Bo 105, engordaram e virou Bo106, aí virou Eurocopter, que por sua vez Airbus, mas foi um projeto continuo de evolução no sentido positivo. Bela machine, tanto é que um dos representantes da linhagem, pinta e borda nos shows da Red Bull.
Torço por ele na Marinha e belo acompanhamento de vcs.na Macega.
Essa versão é diferente da PM do Rio?
O pessoal que voou as três aeronaves por um acaso comentou sobre o desempenho embarcado de cada uma?
Grande abraço
Juarez,
O pessoal da MB que está avaliando as aeronaves não faz este tipo de comentário para não parecer que tenha uma possível preferência por A ou B. Eles são bastantes imparciais com relação a isso.
FA
O problema e que de onde vai sair o dinheiro pra comprar as aeronaves ?
Fernando,
Hoje tudo no Brasil esbarra no problema de custo, principlamente no tocante as Forças Armadas.
Neste caso específico, onde temos o risco de ficar em breve sem aeronave para operar na Antártica, acredito que o mais correto seria um esforço conjunto entre o MD, CIRM, SECIRM, MCTI e o Ministério do Meio Ambiente, para que juntos possam garantir a verba necessária para o Programa UHP, e não deixar apenas a conta para a Marinha pagar.
Abs
Excelente materia DAN!!!
Antes eu estava preferindo o AW 109…
E uma pergunta, ele voa sem porta traseira??
Abraço.
Obrigado Gabriel!
Ele não voa com as portas traseiras abertas ou sem elas.
Abs
Excelente matéria, parabéns ao DAN!
Obrigado Gerson Victorio!
FA
Se essa aeronave ganhar , dará uma capacidade de carga nunca vista na MB para uma aeronave desse porte; em operações com o CFN/MEC com essa capacidade de tropa, dividirá com os SUPER PUMA as missões operativas; principalmente nas regiões onde existe unidades de FN`S afastadas (regionais).
André, perfeita a sua colocação!
FA
E com o sistema de armas que podem ser colocadas ele pode até servir como apoio de tropas e veiculos de combate e trasporte , ou até dar proteção na saida dos veiculos anfibios dos Porta-aviões Brasileiros.
O interior dele é gigante! Tiver a oportunidade de ver a máquina que o Estado do Ceará possui, fiquei impressionado com o espaço interno dele.
O editores por um acaso chegaram a indagar aos representantes da Helibras o preço desta aeronave configurada para a missão??
Grande abraço
Juarez,
Sim, mas este tipo de informação não é divulgada pelo fabricante e, principalmente, devido ao Programa UHP ainda estar em curso. A AH não vai entregar de “bandeja” o seu custo aos concorrentes…
Abs
Este aí descende da famosa e robusta família MBB, um belo heli, o único “se” ao meu ver de “achista naval” é ele não possuir uma versão com trem de pouso com rodas, o que facilitaria e muito a operação embarcada.
Grande abraço
A matéria foi muito bem feita e explicada, com certeza sair do Esquilo e passar a operar essa aeronave é um salto muito grande, em que pese a qualidade dos concorrentes .
Abs.
Obrigado stadeu!
FA
Excelente matéria e belas fotos Wiltgen,
Quais outros aparelhos concorrem com o H145 na licitação para substituição dos Esquilos?
Obigado Topol!
Concorrem também ao UHP o AW109 e o Bell 429.
FA
Que matéria show!!! Espero q avalie tudo certo. Sabe como anra o NPa de 500 ton q era pra ser entregue no 1 semestre ?
Maracanã em dezembro de 2015 se não atrasar de novo. 🙁