Por Luiz Padilha
Após um longo processo para selecionar um consórcio vencedor de sua nova classe de escoltas, a Marinha do Brasil (MB) declarou o consórcio Águas Azuis como vencedor. O consórcio capitaneado pela Thyssenkrupp Marine Systems, Embraer e estaleiro Oceana, apresentou um projeto derivado da MEKO A100 para a classe Tamandaré, onde nele está inserido o radar Artisan 3D da BAE Systems Maritime (BAE SM).
Durante a Euronaval de 2014, a Marinha do Brasil havia selecionado o radar naval Artisan 3D para equipar as Corvetas Classe Tamandaré (atualmente Navio Classe Tamandaré), prevendo uma parceria tecnológica entre a BAE Systems Maritime e a Bradar, uma empresa da Embraer Defesa e Segurança. Clique aqui para ver o anúncio!
Anos se passaram entre o anúncio feito em 2014 até 2019, quando finalmente a Marinha do Brasil irá assinar o contrato para a construção de 4 navios classe Tamandaré, totalmente construídos no Brasil. Nesse período, muitas opções foram apresentadas à MB através dos consórcios participantes da concorrência internacional para o programa à época CCT (Corveta Classe Tamandaré), hoje NCT (Navio Classe Tamandaré), e o radar naval Artisan 3D estava incluído em mais de uma proposta.
Para conhecer onde o radar naval Artisan 3D é produzido, o Defesa Aérea & Naval (DAN), procurou o Sr. Marco Antonio Caffe, Gerente Geral da BAE Systems no Brasil e graças ao seu empenho, conseguimos a autorização para visitar a fábrica da BAE Systems Maritime no Reino Unido.
A fábrica onde são produzidos os radares navais da BAE Systems Maritime fica na cidade de Cowes na Ilha de Wight, localizada ao sul de Southampton, costa sul da Inglaterra. É lá que são produzidos os radares mais modernos utilizados pelos navios da Royal Navy (RN) atualmente, e o Artisan 3D é um deles.
Os destróiers Type 45 da RN utilizam o poderoso radar multifunção SAMPSON que com sua antena phased array, pode detectar alvos até 400km e acompanhar centenas deles ao mesmo tempo, mas nosso foco é outro radar, o Artisan 3D que equipa todas as fragatas Type 23 e os dois porta aviões classe Queen Elizabeth, e que também equipará o novo Global Combat Ship Type 26.
BAE Systems Maritime em Cowes
Após uma rápida travessia de ferryboat entre Southampton e a ilha de Wight, seguimos de carro para a fábrica da BAE Systems Maritime, onde fomos recebidos por Chris Jones, Chefe da Área de Radares e por Charles Vertigen, Gerente de Desenvolvimento de Negócios, que nos deram as boas vindas. A fábrica está instalada em uma enorme área, necessária para a instalação de torres com todos os radares produzidos pela empresa, em Cowes. Engenheiros de diferentes sistemas navais, fizeram uma apresentação sobre a empresa, seus produtos e seu processo de fabricação, afim de nos familizarmos com o que ainda veriamos de perto. Na oportunidade, fomos apresentados aos engenheiros responsáveis pelos radares Artisan 3D e AWS-10.
Radar Naval Artisan 3D
O radar Artisan 3D é um radar construído com módulos de transmissão em estado sólido e opera nas Bandas E/F. O engenheiro Geoff Downer, System Design Authority, nos apresentou as características do Artisan 3D, com destaque para a tecnologia de transmissão por rádio frequência através de fibra óptica e do sistema de refrigeração do radar, que o tornam atualmente a melhor opção para vigilância aérea e de superfície, gerenciamento de tráfego aéreo e designação de alvos a médio e longo alcance, para Marinhas modernas.
Perguntado sobre a capacidade de detecção de alvos aéreos (distância e altitude), Geoff respondeu que os números são classificados, mas que eram acima de 200Km de distância, provendo uma cobertura de altura maior que 70º, ressaltando ainda que o radar fornece ao navio a capacidade de detecção de mísseis a distâncias superiores a 50 Km e podendo detectar e acompanhar mais de 800 alvos no ar e no mar ao mesmo tempo.
Atualmente as 13 fragatas Type 23 e os 2 porta aviões classe Queen Elizabeth são equipados com o Artisan 3D na versão equipada com estabilização mecânica. A BAE Systems Maritime desenvolveu uma nova versão do radar equipada com um sistema de estabilização eletrônica, que tem como benefícios, uma estabilização mais rápida, menor peso e menor custo de manutenção. Esta versão irá equipar os novos Global Combat Ship Type 26 da Royal Navy, e também a nova classe Tamandaré da Marinha do Brasil, caso o Artisan 3D venha a ser confirmado.
A BAE Systems Maritime criou o sistema de estabilização eletrônica para reduzir os custos de suporte a longo prazo, e comprovou à Royal Navy, através de testes e ensaios em mar conduzidos em junho de 2016, que está em conformidade com a Especificação de Requisitos da Royal Navy, alcançando a prontidão de combate no mar.
Centrado em software com tecnologia Beamforming digital com processamento Doppler (feixes criados através de pulsos digitais), o Artisan 3D possui qualidade superior em prontidão situacional tática como sensor primário, rastreamento e detecção automáticos, suporte de IFF – Identification Friend or Foe, proteção eletrônica contra Jammers e capacidade de integrar diferentes sistemas de armas de defesa.
Algumas fragatas Type 23 já estão equipadas com o míssil Sea Ceptor, totalmente integrado e comprovado com o Artisan 3D. Esse é um dado importante já que o Sea Ceptor será o míssil de defesa anti-aérea da futura classe Tamandaré.
Manutenção
A BAE Systems Maritime face a tendência mundial de redução de custos, buscou soluções para que o seu radar naval tenha um baixo custo de manutenção, aumentando de maneira significativa, sua vida útil. Os sistemas navais atuais são recheados de alta tecnologia e isso em alguns casos significa preços de aquisição e de manutenção bem altos, por isso a BAE Systems Maritime projetou o Artisan 3D com componentes comerciais, conferindo ao radar alta confiabilidade e disponibilidade operacional.
Artisan 3D na Marinha do Brasil
Para a Marinha do Brasil, a BAE Systems Maritime tem um plano de manutenção para o ciclo de vida do radar igual ao que está sendo proposto para o PHM Atlântico, que inclui inclusive a proposta para a troca do sistema de estabilização mecânica pelo sistema eletrônico, o que tornaria o radar do Atlântico igual ao dos futuros navios da classe Tamandaré e da corveta Barroso, que receberá o mesmo modelo através do off-set do programa, e assim ter o mesmo processo de manutenção, reduzindo custos e aumentando o tempo de vida útil do equipamento.
Radar Naval AWS-10
Em nossa visita o engenheiro Dale Songhurst, System Design Authority, nos apresentou ao novíssimo radar naval AWS-10. Este sofisticado radar de vigilância 2D, possui módulo de transmissão em estado sólido/Banda E/F e possui um desempenho superior para operar em ambientes exigentes, provendo ao navio uma cobertura aérea e de superfície de médio alcance.
A indicação para a utilização desse moderno radar, em navios atuais e futuros da Marinha do Brasil, se baseia na sua capacidade de integração a sistemas de combates existentes, integrando radares de navegação, sensores eletro-óticos e IFF (antena compatível com Modo S).
Com seu processamento de pulso digital, o AWS-10 é capaz de detectar pequenas e velozes embarcações mesmo em condições ECM hostis. Possui excelente capacidade para gerenciamento de tráfego aéreo de helicópteros, permitindo a operações 24h a bordo dos nossos Navios Patrulha Oceânico classe Amazonas e do NDM Bahia, por exemplo. O AWS10 usa os mesmos gabinetes e um ou mais módulos de transmissão / recepção do Artisan 3D para realizar suas operações de vigilância, assim a comunhão de equipamentos é mantida e os custos de suporte são minimizados.
Com uma antena leve pesando menos de 800 Kg, o AWS-10 é de fácil instalação, podendo ser instalado durante períodos normais de manutenção dos navios. Seu excelente desempenho se caracteriza pelo alcance instrumentado máximo de 180 Km, uma cobertura aérea superior a 40º e capacidade de rastrear mais de 800 alvos aéreos e de superfície, o que o torna um sério candidato para equipar os futuros OPVs classe River Batch II e os futuros OPVs do programa que a Marinha do Brasil ainda está para iniciar.
HMNB Portsmouth
O DAN foi convidado a conhecer o escritório da BAE Systems Maritime dentro da HMNB Portsmouth, local onde a Sra Claudia Roberts, é a COM (Class Output Management), gerenciando diversas atividades, incluindo gerenciamento de projetos, equipamentos, atualização e manutenção dos destróiers Type 45, das fragatas Type 23 e dos caça minas classe Hunt.
O desenvolvimento dessa infraestrutura permite fornecer uma solução única de engenharia, logística e manutenção para esses navios de guerra durante toda a sua vida operacional.
Este modelo de manutenção terceirizada pela Royal Navy, pode ser uma opção a ser adotada no futuro pela Marinha do Brasil.
Devido a óbvias restrições para fotografias, me foi permitido realizar apenas duas fotos onde aparecem o destróier Type 45 HMS Dragon e o OPV HMS Medway. Neste dia infelizmente não havia nenhuma fragata Type 23 na base.
Almoçamos no HMS Nelson Wardroom que fica em frente a uma das entradas da HMNB Portsmouth, dois lugares com muita história para contar, mas a agenda é apertada e fica para uma outra oportunidade. Após o almoço, fomos visitar o centro de realidade virtual da BAE Systems Maritime que fica dentro da base naval. Neste centro, a BAE Systems Maritime realiza todos os planejamentos em 3D para a construção de futuras embarcações ou como foi apresentado, a realização de modernização de navios com a captura de imagens 3D e a consequente digitalização das imagens, permitindo que se faça o estudo detalhado das modificações que o cliente deseja implantar.
Durante minha visita me foi apresentado o OPV classe River Batch II com hangar e um canhão de 40mm. O navio é semelhante a nossa classe Amazonas, e o design apresentado mostra a capacidade para hangarar as aeronaves IH-6B (Esquadrão HI-1), UH-12 (Esquadrão HU-1) e AH-11B (Esquadrão HA-1), permitindo ao navio operar dia e noite. Quando a Marinha der início ao programa para os novos Navios de Patrulha Oceânico, essa é uma excelente opção dado o histórico positivo da classe Amazonas na MB.
MISC – Maritime Integration & Support Centre
Também foi possível ver o desenvolvimento do novo INTeACT Combat Management System, que utilizando uma arquitetura de sistemas abertos, permitirá que Marinhas implantem rapidamente novas tecnologias e aprimorem os recursos de envio de informações, assegurando que estejam preparados para ameaças em rápida evolução.
BAE Systems é TOP!
Excelente Matéria Padilha bastante esclarecedora, Parabéns !
Gostaria de levantar uma questão aqui, visto que a MB possui o direito de produção dos NPaOcs da Classe Amazonas em estaleiros Nacionais ou no AMRJ, não seria mais interessante renegociar esse direito com esse novo design maior e com Hangar demonstrada na matéria ? Claro existindo o interesse pelo mesmo é claro por parte da MB.
Obrigado. Respondendo a sua pergunta, eu não sei se realmente possuímos os direitos para construir o classe River Batch I, como foi divulgado anteriormente. Vou checar essa informação. O que temos é que a MB está muito satisfeita com a classe Amazonas e isso pode sim, indicar que quando a MB optar por mais OPVs, essa classe seja uma das opções.
O que sei é que o navio recebeu muitas melhorias comparando com os nossos. Enfim, como não teremos tão cedo uma concorrência para OPVs, vamos curtir nossas Tamandares e nossos submarinos, porque é o que temos pra hoje.
Em relação aos direitos de fabricação, eu li aqui.
https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/euronaval-2014-emgepron-promove-o-npaoc-br
Pois é. Entao deixa eu contar uma coisa. Na MB até o passado muda. Logo, naquela época isso fora divulgado, porém, nunca demonstrado.
Excelente matéria! Parabéns
Uma grande pena, pois a classe Tamandaré não passará do lote inicial! Perfazendo e incorrendo no mesmo erro das Inhauma, somente 4 unidades! O resto serão xompras de oportunidade, isso se, por um milagre da natureza acontecerem! Prova inequicoca da incompetência e visão obtusa de nosso almirantado e nossos governantes!!! Tenho que dar o braço a torcer a De Gaule: o Brasil nunca foi e nunca será um país sério!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A classe Inhaúma veio em um período muito ruim, afinal foi a época da hiperinflação e outra coisa que levou ao cancelamento da continuidade da classe foi o desempenho dos navios em alto mar, a Barroso foi feita visando corrigir estes problemas e só não foram feitas mais por problemas econômicos.
Não duvido da Marinha construir mais 4 Tamandarés só que com algumas melhorias.
Por fim De Gaule nunca disse esta frase (ela foi dita, só não sei por quem) e o Brasil teve sim períodos em que foi um país sério como o 2º Reinado, nas guerras mundias e de certa forma o governo FHC (apesar de tudo).
Wilson, o Brasil não terá um momento econômico melhor que a década passada quando a Barroso após muito tempo foi concluída. O Boom dos commodities já era, agora mesmo que nós retomemos o crescimento, dificilmente chegaremos aos patamares ridículos daquele ponto, logo, se nem ali deram continuidade na subclasse Barroso, acho que nunca passará muito disso.
O Brasil já teve ao longo da sua história vários boons econômicos, a maioria sendo desperdiçado pelas crises que vieram depois.
Você tem razão ao afirmar que o boom das commodities já passou, mas agora com o cenário de guerra comercial entre EUA e China várias empresas de alta tecnologia estão estudando a retirada parcial ou total de suas cadeias de produções da China e se o Brasil, no caso o governo reduzir muito os impostos neste segmento (como está tentando fazer) poder ser que algumas venham para cá, isso pode ser um novo momento para a economia brasileira.
Caro Padilha, mais uma vez obrigado pela atenção.
Abs.
PS: continuo sem conseguir responder abaixo de sua resposta, tanto no Chrome quanto no Firefox.
Parabens Padilha muito boa materia
Obrigado.
Bela reportagem, Padilha… e pensar que eu usei o AWS-4 quando cheguei na Esquadra, a bordo da saudosa V-33… o tempo passa… abraço…
Obrigado XO mas não diga isso que assim vc revela sua idade. rsrsrsrsrsrs
Hahahaha… too late, my friend… abraço…
Kkkkkk
Caro Padilha, não estou conseguindo postar utilizando o campo ‘responder’, logo abaixo do que me respondeu, assim vou por aqui mesmo:
Obrigado pela atenção. Abusando um pouco mais de sua paciência, na legenda está: “NPaOc Amazonas sem o problemático radar Therma Scanter” então simplesmente o retiraram e não instalaram nada no lugar?
Abs.
Luciano, a utilização deste tipo de radar não é impeditivo para as operações do navio. O mesmo foi retirado devido a um defeito na chegada ao Brasil de difícil e cara solução, por esta razão, e você sabe das restrições orçamentárias, optou-se por não consertar. Se a MB vir a abrir uma concorrência para uma nova série de OPVs, a classe River batch II com Hangar estará sendo oferecida com o novíssimo AWS-10, proporcionando a capacidade de operações noturnas, capacidade esta que a classe Amazonas não possui.
Parabéns Padilha!
Excelente matéria, padrão DAN.
Obrigado Belarmino.
Excelente matéria Padilha, parabéns. Achei particularmente interessante o possível projeto da BAES para o futuro RFP de NPaOc da MB e a sugestão da padronização do AWS-10 como radar básico para nossos atuais e futuros patrulhas oceânicos assim como o Bahia. Se esse for realmente o caso, acharia interessante sua adoção tb na Barroso, fazendo uma modernização um pouco mais simples e barata, sabendo que ela dificilmente poderá operar os Sea Ceptor devido a questões de espaço físico.
Agora, não acredito que vcs perderam a oportunidade de fazer a travessia da Isle of Wight pra Portsmouth de hovercraft… é um dos poucos lugares do mundo onde hovercrafts fazem um serviço regular de passageiros…
india-mike, a corveta Barroso receberá o mesmo radar da classe Tamandaré. Isso faz parte do off-set do programa. Fiz a travessia através do RED JET. Veja aqui ele é muito rápido, silencioso e seguro.
https://www.youtube.com/watch?v=729csXRH4Nk
https://www.youtube.com/watch?v=0PhsF0bGVxI
Ótimo artigo Padilha.
Para conhecer a BAE Systems no Reino Unido tem que fazer por merecer.
Você comentou em off-set do programa…
Quais são atualizações que serão aplicadas já planejadas para a Barroso?
Abraços.
Não sei todos, mas o radar, o CMS e outros itens que prefiro esperar o contrato ser assinado em dezembro.
BRAVO ZULU! Excelente matéria!
Obrigado
Acredito que as Napaocs que serão adquiridos , poderiam inserir o radar gaivota x , de produção nacional , além das Amazonas através de um off set receber os mesmos sistemas e armamentos das futuras Napaocs , excelente matéria !
Que belíssima oportunidade e privilégio esta visita às instalações da BAE naval na Inglaterra. Deve ser a situação “pinto no lixo”. Parabéns pela matéria.
Obrigado.
Excelente reportagem! Alguns andavam fazendo lobby para o radar alemão TRS 4D nas Tamandarés… Mas, pelo vídeo e pela reportagem do site, o Artisan 3D parece ser muito difícil de ser superado.
Vicente o TRS4D chegou tarde. Ele não pode ser incluído pois não esteve em nenhuma proposta, logo é carta fora do baralho.
Muito boa e esclarecedora a materia. Não sei se é possível com o processamento de pulso digital, o AWS-10 ser capaz de detectar pequenas e velozes embarcações de polietileno – PEAD chamados barcos de plástico de engenharia. Valeria uma consultar.
Em tempo, os River batch II, salvo engano, utilizam o Terma Scanter 2D. Há informação de que será substituído nos últimos da classe pelo AWS-10?
O radar AWS-10 ficou pronto depois que a RN bateu o martelo. Por isso a opção pelo Terma.
Parabéns pela matéria.
Obrigado
Mais um show de reportagem, parabéns Padilha.
Aproveitando, poderia me esclarecer essa questão do radar Therma Scanter: ele foi ou será substituido nos navios classe Amazonas pelo AWS-10? Esse último já está no NDM Bahia? Ou tudo é apenas uma boa sugestão de aplicação desse equipamento na MB?
Abs.
A classe Amazonas possui o Terma Scanter que não funciona a contento. Os ingleses devem instalar o AWS-10 em um futuro lote de OPVs.No NDM Bahia é apenas uma opção.
Matéria excelente.
Obrigado
Excelente matéria, parabéns. Bacana a questão do “possível” requisito da MB .
Obrigado