Por: Vinícius Costa
O ano de 2015 foi marcado por disputas envolvendo as imediações do Mar do Sul da China, sendo a tensão mais recente a patrulha do contratorpedeiro estadunidense USS Lassen, em águas reivindicadas pelos chineses.
O episódio é mais um exemplo de uma longa sequência envolvendo não só esses dois países, mas que arrasta a maior parte dos Estados do entorno do Mar do Sul da China. Com quase US$ 5 trilhões em mercadorias circulando neste espaço anualmente, a região é altamente disputada. O controle do uso dos mares como garantia de desenvolvimento econômico, seja pelo direito seja pela força, é pedra angular das políticas de segurança dos referidos atores.
As disputas por soberania em ilhas nesse espaço, a liberdade e estabilidade da navegação nos dias de hoje jogam luzes sobre a discussão e esforços na aquisição do que se considera a expressão máxima do poder naval: os navios-aeródromos (NAe).
Com variadas doutrinas e finalidades, tais belonaves elevam drasticamente a capacidade de projeção de poder de uma marinha de guerra, tanto para alvos terrestres quanto marítimos e aéreos.
Com vistas a conter a China, os NAe parecem ser a opção de algumas das Marinhas da região. A Tailândia, com o HTMS Chakri Naruebet, e a Austrália, levantando esforços para substituir o HMAS Melbourne (descomissionado em 1982), com a construção de dois navios de desembarque anfíbios com a capacidade de operar helicópteros e caças F-35B de decolagem curta e pouso vertical (STOVL), são apenas dois exemplos.
Já Pequim, que lançou seu primeiro NAe em 2012, o Liaoning, iniciou a construção do segundo, levando adiante o que falou o General QiJianguo em 2011:
“Todas as grandes Marinhas do mundo possuem NAe”.
FONTE:Boletim Geocorrente
Concordo Topol, mas a questão é saber em nosso Brasil a qual politica investiremos, não podemos ter tudo, mas inteligente seria acompanhar a politica dos russos.
Abraços
Adriano,
Exato não há dinheiro para tudo…
Na minha opinião o mais importante é o submarino nuclear, não só um mas sim adquirir o expertise e usar o legado do Prosub que é o estaleiro e base naval de manutenção para construir uma frota de 5 a 6 nucleares além de continuar a construção de mais unidades do modelo Scórpenes para que um dia tenhamos uma frota de 10 diesel elétricos e seis nucleares.
Antes dessa crise se abater sobre o país eu apoiava a reforma do A-12 e sua colocação na ativa assim como a reforma de toda a sua ala aérea, que realmente compensa se visto o valor simbólico que foi pago por ele, mas infelizmente hoje temos que escolher entre uma coisa ou a outra, não há dinheiro para tudo e um projeto acaba atrapalhando o andamento do outro de modo que nada se concretize de fato.
Na atual conjuntura o Brasil Não tem condições de operar um porta aviões pois isso requer dinheiro para a reforma do A-12 ($$) uma ala aérea moderna ($$$$) e navios de apoio e escolta ($$$$$$), coisa que apesar de ser bastante interessante e do interesse dos Almirantes da MB, precisamos ter em mente que não temos condições de operar uma frota nucleada em porta aviões com excelência operacional sem os devidos meios necessários, se tivéssemos o dinheiro seria ótimo, mas não temos, logo infelizmente o correto seria abdicar desse plano
Em vez disso para manter um certa capacidade de poderio aéreo sobre o mar em nossa ZEE, que fosse adquirido pelo menos um esquadrão com 12 a 18 caças bombardeiros SU-34 com grande raio de ação e caçador de navios, e investir também em equipar devidamente os P-3 Orion para essa finalidade.
A renovação dos combatentes de superfície também é extremamente urgente… temos navios operativos com 50 anos de uso que literalmente carregam a MB nas costas e não tem previsão se substituto, as fragatas estão velhas e sem disponibilidade, não podemos nos dar ao luxo de pensar em porta aviões em um momento desses com tantos outras coisas urgentes.
Saudações.
Concordo Topol, mas a questão é saber em nosso Brasil a qual politica investiremos, não podemos ter tudo, mas inteligente seria acompanhar a politica dos russos.
Abraços
Adriano,
Exato não há dinheiro para tudo…
Na minha opinião o mais importante é o submarino nuclear, não só um mas sim adquirir o expertise e usar o legado do Prosub que é o estaleiro e base naval de manutenção para construir uma frota de 5 a 6 nucleares além de continuar a construção de mais unidades do modelo Scórpenes para que um dia tenhamos uma frota de 10 diesel elétricos e seis nucleares.
Antes dessa crise se abater sobre o país eu apoiava a reforma do A-12 e sua colocação na ativa assim como a reforma de toda a sua ala aérea, que realmente compensa se visto o valor simbólico que foi pago por ele, mas infelizmente hoje temos que escolher entre uma coisa ou a outra, não há dinheiro para tudo e um projeto acaba atrapalhando o andamento do outro de modo que nada se concretize de fato.
Na atual conjuntura o Brasil Não tem condições de operar um porta aviões pois isso requer dinheiro para a reforma do A-12 ($$) uma ala aérea moderna ($$$$) e navios de apoio e escolta ($$$$$$), coisa que apesar de ser bastante interessante e do interesse dos Almirantes da MB, precisamos ter em mente que não temos condições de operar uma frota nucleada em porta aviões com excelência operacional sem os devidos meios necessários, se tivéssemos o dinheiro seria ótimo, mas não temos, logo infelizmente o correto seria abdicar desse plano
Em vez disso para manter um certa capacidade de poderio aéreo sobre o mar em nossa ZEE, que fosse adquirido pelo menos um esquadrão com 12 a 18 caças bombardeiros SU-34 com grande raio de ação e caçador de navios, e investir também em equipar devidamente os P-3 Orion para essa finalidade.
A renovação dos combatentes de superfície também é extremamente urgente… temos navios operativos com 50 anos de uso que literalmente carregam a MB nas costas e não tem previsão se substituto, as fragatas estão velhas e sem disponibilidade, não podemos nos dar ao luxo de pensar em porta aviões em um momento desses com tantos outras coisas urgentes.
Saudações.
A questão de ter ou não ter Navios Aeródromos da esquadra é uma questão baseada principalmente em dois fatores principais:
1 – Há dinheiro disponível ?
2 – O que se espera da sua Marinha? Qual o perfil da política externa de seu país?
Para um país que tem uma política intervencionista mundial, como os EUA, faz todo o sentido construir e manter uma enorme frota de Porta Aviões para levar a sua projeção de poder a qualquer canto do globo.
Para um país com uma política voltada exclusivamente para a defesa de sua ZEE como o nosso compensa muito mais investir em uma boa e moderna frota de submarinos, que é a arma do mais fraco, para negação do Mar, e um enxuto grupo de fragatas, principalmente para cumprir a tarefa de defesa anti aérea e mostrar a bandeira em missões designadas pela ONU em forças tarefas conjuntas.
E se você governa um país que diverge seriamente com esse outro que tem a frota de Porta Aviões e não pode de forma alguma, a médio prazo, concorrer com eles nesse aspecto, o mais correto a fazer é investir em meios eficazes de neutralizar esses Porta Aviões assim como os seus meios de apoio e escolta, para tentar equilibrar a partida… essa é a especialidade da Rússia.
A questão de ter ou não ter Navios Aeródromos da esquadra é uma questão baseada principalmente em dois fatores principais:
1 – Há dinheiro disponível ?
2 – O que se espera da sua Marinha? Qual o perfil da política externa de seu país?
Para um país que tem uma política intervencionista mundial, como os EUA, faz todo o sentido construir e manter uma enorme frota de Porta Aviões para levar a sua projeção de poder a qualquer canto do globo.
Para um país com uma política voltada exclusivamente para a defesa de sua ZEE como o nosso compensa muito mais investir em uma boa e moderna frota de submarinos, que é a arma do mais fraco, para negação do Mar, e um enxuto grupo de fragatas, principalmente para cumprir a tarefa de defesa anti aérea e mostrar a bandeira em missões designadas pela ONU em forças tarefas conjuntas.
E se você governa um país que diverge seriamente com esse outro que tem a frota de Porta Aviões e não pode de forma alguma, a médio prazo, concorrer com eles nesse aspecto, o mais correto a fazer é investir em meios eficazes de neutralizar esses Porta Aviões assim como os seus meios de apoio e escolta, para tentar equilibrar a partida… essa é a especialidade da Rússia.
Não é que achem que Nae são obsoletos, é que acham que a tecnologia evoluiu tanto que colocar uma pessoa em campo não vale mais apena, o maior exemplo atualmente é o F-35, que ao que parece jamais vai se deparar com inimigos frente-á-frente, portanto só precisa atirar seus mísseis inteligentes. Navios e tanques e aviões vão sempre ser necessários até que se toque o próximo nível, assim como com as flechas e lanças em relação a pólvora.
Pra quem ainda acha que NAe é obsoleto…
Ainda não tivemos uma guerra naval de verdade após a 2ª guerra para testar esta teoria, é tudo uma questão de física, no mar você não tem nada que possa camuflar um navio ou grupo de navios como num campo terrestre (onde pode até ser debaixo da terra por exemplo) portanto quando maior mais fácil de localizar, na 2ª guerra um grande grupo tinha que ser destruído por outro igual ou superior, atualmente um único caça ou submarino com uma micro ogiva nuclear acaba com um grande grupo de navios, fora os novos mísseis balísticos chineses ou os hipersônicos, no meu ponto de vista no mundo atual quanto maior o tamanho maior o tombo.
Munhoz,
Atravessar as defesas de um Carrier Group não é tarefa simples…
Atualmente, o circulo defensivo de uma frota nucleada em NAe pode ultrapassar os 800km, considerando AEW. Logo, vai precisar de mais que um caça pra isso…
E com o Carrier Group sendo capaz de avançar a mais de trinta nós se for preciso, colocar um submarino em posição de tiro é tarefa dificílima… Mesmo um torpedo nuclear precisa ser disparado a algumas dezenas de quilômetros do Carrier Group e adentrar o perímetro para ser efetivo.
E quanto aos mísseis balísticos chineses… Questiono ( e muito ) a precisão de um petardo que vem despencando a mais de 3km/s para acertar um alvo em movimento; ainda mais vindo em uma trajetória que é a ideal para o uso de sistemas como o AEGIS…
Isso é pura propaganda um sub chines apareceu dentro de um destes grupos recentemente sem ser detectado, se vc ver pelo lado dos EUA logico que a razão esta com eles, mas nesse caso vc tem que ver pelo lado de uma industria que quer ter lucro com aviões em regime de operação mais acelerado a bordo de grandes navios com grandes escoltas e grandes gastos com peças de reposićão em grandes negocios, por essa mesma logica as defesas terrestres seriam dificeis de serem superadas pois empregam meios semelhantes inclusive para o ataque e defesa e esses mesmos meios poderiam ser usados contra um grupo de navios a unica vantagem nesse caso seria o grupo estar em movimento mas ai ele pode ser rastreado e atacado o que eu quero dizer é que um caça cobre grandes distancias como um SU 34 e pode ficar sondando um satelite ou um drone a grande distancia pode rastrear esse movimento e ai vc tem um grande alvo tentando correr.
Um sub a baixa velocidade recebe as cordenadas e fica no meio do caminho etc são varias as possibilidas só saberemos o resultado se acontecer o pior.
obvio que existe uma camuflagem, os EUA podem operar toda sua frota atrás das linhas de defesa da china e tendo o poder de atacar o mesmo sem problemas, apenas usando misseis de cruzeiro( tomahawk block iv), misseis anti-navio que operam a longas distâncias( LRASM ), ou usando aviões furtivos( futuramente o f-35 ), contra isso não haveria fisica que salvasse os chineses……
Um unico sub moderno argentino se tivesse sido operado corretamente terria dado uma surra no grupo ingles, um avião de patrulha pode sondar esse grupo antes do conflito iniciar, em aguas intenacionais vc não pode revindicar nada teria alguem te acompanhando de perto o tempo todo um Tu 95 ou um caça seja la o que for fora os subs se ocorrer uma guerra eles estão ao seu lado dentro da area do grupo.
Não é que achem que Nae são obsoletos, é que acham que a tecnologia evoluiu tanto que colocar uma pessoa em campo não vale mais apena, o maior exemplo atualmente é o F-35, que ao que parece jamais vai se deparar com inimigos frente-á-frente, portanto só precisa atirar seus mísseis inteligentes. Navios e tanques e aviões vão sempre ser necessários até que se toque o próximo nível, assim como com as flechas e lanças em relação a pólvora.
Pra quem ainda acha que NAe é obsoleto…
Ainda não tivemos uma guerra naval de verdade após a 2ª guerra para testar esta teoria, é tudo uma questão de física, no mar você não tem nada que possa camuflar um navio ou grupo de navios como num campo terrestre (onde pode até ser debaixo da terra por exemplo) portanto quando maior mais fácil de localizar, na 2ª guerra um grande grupo tinha que ser destruído por outro igual ou superior, atualmente um único caça ou submarino com uma micro ogiva nuclear acaba com um grande grupo de navios, fora os novos mísseis balísticos chineses ou os hipersônicos, no meu ponto de vista no mundo atual quanto maior o tamanho maior o tombo.
Munhoz,
Atravessar as defesas de um Carrier Group não é tarefa simples…
Atualmente, o circulo defensivo de uma frota nucleada em NAe pode ultrapassar os 800km, considerando AEW. Logo, vai precisar de mais que um caça pra isso…
E com o Carrier Group sendo capaz de avançar a mais de trinta nós se for preciso, colocar um submarino em posição de tiro é tarefa dificílima… Mesmo um torpedo nuclear precisa ser disparado a algumas dezenas de quilômetros do Carrier Group e adentrar o perímetro para ser efetivo.
E quanto aos mísseis balísticos chineses… Questiono ( e muito ) a precisão de um petardo que vem despencando a mais de 3km/s para acertar um alvo em movimento; ainda mais vindo em uma trajetória que é a ideal para o uso de sistemas como o AEGIS…
Isso é pura propaganda um sub chines apareceu dentro de um destes grupos recentemente sem ser detectado, se vc ver pelo lado dos EUA logico que a razão esta com eles, mas nesse caso vc tem que ver pelo lado de uma industria que quer ter lucro com aviões em regime de operação mais acelerado a bordo de grandes navios com grandes escoltas e grandes gastos com peças de reposićão em grandes negocios, por essa mesma logica as defesas terrestres seriam dificeis de serem superadas pois empregam meios semelhantes inclusive para o ataque e defesa e esses mesmos meios poderiam ser usados contra um grupo de navios a unica vantagem nesse caso seria o grupo estar em movimento mas ai ele pode ser rastreado e atacado o que eu quero dizer é que um caça cobre grandes distancias como um SU 34 e pode ficar sondando um satelite ou um drone a grande distancia pode rastrear esse movimento e ai vc tem um grande alvo tentando correr.
Um sub a baixa velocidade recebe as cordenadas e fica no meio do caminho etc são varias as possibilidas só saberemos o resultado se acontecer o pior.
obvio que existe uma camuflagem, os EUA podem operar toda sua frota atrás das linhas de defesa da china e tendo o poder de atacar o mesmo sem problemas, apenas usando misseis de cruzeiro( tomahawk block iv), misseis anti-navio que operam a longas distâncias( LRASM ), ou usando aviões furtivos( futuramente o f-35 ), contra isso não haveria fisica que salvasse os chineses……
Um unico sub moderno argentino se tivesse sido operado corretamente terria dado uma surra no grupo ingles, um avião de patrulha pode sondar esse grupo antes do conflito iniciar, em aguas intenacionais vc não pode revindicar nada teria alguem te acompanhando de perto o tempo todo um Tu 95 ou um caça seja la o que for fora os subs se ocorrer uma guerra eles estão ao seu lado dentro da area do grupo.