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Home Aviação

AW101 Merlin NAWSARH completa jornada de 4.800 MN através do Atlântico Norte

Guilherme Wiltgen por Guilherme Wiltgen
30/12/2022 - 09:49
em Aviação
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O helicóptero Norwegian AW101 All-Weather Search and Rescue (NAWSARH), construído pela Leonardo Helicopters, realizou testes nos Estados Unidos para demonstrar a capacidade de decolagem e pouso em grandes altitudes. A aeronave completou com sucesso uma jornada épica pelo Atlântico Norte para retornar ao Reino Unido atravessando montanhas, alto mar, nuvens de tempestade, gelo e neve.

Os testes de alta altitude ocorreram durante o período de um mês no terceiro e quarto trimestres de 2022, desde a chegada da aeronave em Baltimore até os testes no Colorado.

O trânsito do NAWSARH de volta para Leonardo, em Yeovil, era via Canadá, Groenlândia e Islândia. Durante esse tempo, a aeronave voou quase 80 horas, com o mínimo de manutenção não planejada, incluindo o trânsito de Baltimore para Buena Vista, o teste de alta altitude e a viagem de volta ao Reino Unido.

Devido aos desafios enfrentados pós-Covid com o cronograma de entrega mundial, foi determinado que a aeronave seria transportada de volta dos EUA para o Reino Unido, para entrega ao cliente norueguês.

Com base na experiência da Leonardo na entrega de aeronaves da Europa para o Canadá, o voo de retorno pós-testes era viável. Em 11 de outubro de 2001, o AW101/CH-149 Cormorant da Real Força Aérea Canadense voou da Itália, via Inglaterra, para o Canadá em um curso de nove dias cobrindo 11.400 km (6.155 milhas náuticas).

Os AW101 mais recentes são totalmente IFR (Instrument Flight Rules) com um Sistema de Gerenciamento de Voo totalmente integrado e AFCS digital (Automatic Flight Control System), que permitem que rotas de longa distância sejam voadas facilmente. Por exemplo, o DAFCS fornece à tripulação a capacidade de pré-selecionar altitudes, velocidade e ‘acoplar’ o AFCS à navegação FMS. Essa capacidade aumenta a segurança, permitindo que a tripulação tenha mais capacidade de se concentrar no planejamento de rotas, no clima e no gerenciamento de voo.

O sistema de combustível de cinco tanques permitia que o voo de longo alcance fosse alcançado mesmo sem estar instalado o tanque extra opcional. O sistema de combustível significava que a tripulação tinha segurança para voar longas distâncias e com reserva de combustível, que poderia ser usada caso fosse necessário.

A tripulação foi composta pelos pilotos de testes Matt Grindon e Miles Barnett e o engenheiro de teste de voo Richard Parkes. Richard comentou sobre alguns dos obstáculos a serem superados na preparação para o voo de volta: “Os verdadeiros desafios estavam no planejamento e na preparação do voo. A localização de locais adequados para reabastecimento, pernoites, Alfândega, Imigração e apoio logístico ao trânsito, foram os verdadeiros testes e levaram muitas horas de telefonemas e e-mails para locais remotos, verificações meteorológicas e cálculos de combustível para permitir que a viagem fosse realizada toda em um prazo muito curto”.

Ele explicou como a equipe passou muitas horas refinando a rota, confirmando a disponibilidade de combustível e os protocolos para cruzar as fronteiras de cada país. A aeronave foi cuidadosamente preparada com o Rotor Ice Protection e outros sistemas anti-ice, verificados nos dias anteriores a partida.

A proteção contra gelo do rotor fornece aquecimento ao longo da borda dianteira da pá, para evitar o acúmulo de gelo durante o voo em condições de formação de gelo. Para operar com segurança em condições de formação de gelo, essas áreas críticas da aeronave requerem proteção contra o efeito do acúmulo de gelo que pode ocorrer durante a viagem.

Essa capacidade permitiu à tripulação garantir uma missão segura em condições de gelo conhecidas, condições estas que poderiam deixar outros helicópteros no solo por longos períodos, esperando que o tempo mudasse ou forçá-los a fazer uma rota muito mais longa para circunavegar as condições de gelo.

Durante sete dias, a aeronave voou por seis países, parou em 12 aeroportos e percorreu 4.800 milhas náuticas (8.889 km). A rota feita a partir de Buena Vista, foi dividida em dois segmentos de 3 a 4 horas por dia, com paradas para abastecimento entre eles.

O conjunto de sensores da aeronave foi fundamental para reduzir a carga de trabalho da tripulação e confirmar que a aeronave estava em uma rota de voo segura. O sistema de radar garantiu a separação segura da costa e dos icebergs, o EO foi usado em seus vários modos para identificação de longo alcance de aeródromos e pistas. Isso, combinado com a variedade de outras informações apresentadas no painel do helicóptero, constantemente assegurava à tripulação que as coisas estavam indo conforme o planejado. O subsistema de desempenho a bordo permitiu que a tripulação verificasse se havia combustível suficiente e permitiu que vários cenários climáticos fossem pré-planejados caso o tempo mudasse.

Richard comentou que “Em uma ocasião, o reabastecimento ocorreu em um remoto aeródromo canadense, onde fomos recebidos por uma equipe de reabastecimento Inuit e com vento de 30 nós. Mais tarde, esvaziamos todo o conteúdo do tanque de reabastecimento em Nuuk e Kulusuk, na Groenlândia, que foram experiências memoráveis. A equipe do aeroporto ficava constantemente impressionada com o fato de um helicóptero ser capaz de chegar ao local e ter o alcance e o equipamento para realizar tal voo”.

A tripulação do AW101 NAWSARH sobrevoou os pitorescos campos de gelo e a costa da Groenlândia, e ao longo dos fiordes glaciais, que raramente são vistos do céu. De Baltimore até a chegada em Yeovil, a aeronave precisou de manutenção mínima e funcionou perfeitamente em diversas condições de voo, de +23°C de temperatura em Buena Vista a -14°C nas montanhas da Groenlândia e condições de gelo no Oceano Atlântico.

O anticongelamento do rotor e outros sistemas de segurança e sensores, forneceram capacidade para voar em condições de nuvens congelantes, em longas pernas sobre o mar, que deram à tripulação confiança no alto nível de segurança do AW101.

A capacidade de cálculos de desempenho em tempo real e sistemas de navegação precisos, todos combinados, forneceram um alto nível de confiança na capacidade do AW101 NAWSARH de ser um helicóptero verdadeiramente para qualquer clima.

FOTOS: Leonardo e RNoAF

Tags: AW101AW101 MerlinAW101 Merlin NAWSARHLeonardo HelicoptersLeonardo Helicopters UKNorwegian All-Weather Search and Rescue helicopter (NAWSARH)Royal Norwegian Air Force (RNoAF)Yeovil
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Comentários 6

  1. FERNANDO VIDAL says:
    2 anos atrás

    Nossos Super Cougar AH-15 A/B são tão bons quanto e mais bonitos que esses caixotes voadores da Inglaterra. E ainda são feitos aqui por brasileiros.

    Responder
    • Rafael says:
      2 anos atrás

      Montados.

      Responder
  2. _RR_ says:
    2 anos atrás

    ISSO é helicóptero!

    Sem mais comentários…!

    Responder
  3. Roberto says:
    2 anos atrás

    Muito boa a matéria. Depois deste “rolle” e propaganda, o preço do helicóptero se tornará mais caro.
    Pergunto os pilotos de aviões e helicopteros brasileiros saberiam lidar em condições deste tipo, como voos de formação de gelo, afinal temos uma estação na Antártida como laboratorio e escola…
    Este helicóptero é do mesmo fabricante do Linx da marinha “nossa”, porque o Brasil não faz barganhas p comprar este grande helicóptero p equipar as forças armadas, visto q é grande, pesado e tem rampa traseira, facilitaria também a logísticas das peças de reposição…
    Abraços e Feliz Ano Novo a todos.

    Responder
    • Guilherme Wiltgen says:
      2 anos atrás

      Roberto
      Os nossos Aviadores Navais pilotam helicópteros na Antártica desde 1982. São várias gerações que aprenderam a voar no gelo e cujo conhecimento foi repassado às novas gerações de pilotos. Já operamos quatro modelos diferentes de helicópteros no Continente Gelado.
      Na minha opinião a MB deveria operar o AW101, tendo em vista a capacidade logística que traria para a Força Naval. O Merlin é capaz de atravessar a Passagem do Drake e prover apoio logístico à Estação Antártica Comandante Ferraz.
      Abs,

      Responder
      • Roberto says:
        2 anos atrás

        Obrigado por responder meu comentário.
        Qd eu ia rezar e ouvir os ensinamentos do Buda no mosteiro do budismo, aprendi q as pessoas são resultado do conhecimento, experiência e número de despertares. Nesta filosofia e pensamento, penso q o Ministério da Defesa deveria ser responsável por exemplo em forma uma única escola de pilotos de helicóptero, tendo várias aeronaves como instruções, e formados iriam p as suas forças de origem os pilotos. O conhecimento e experiencia viria com o tempo, mas q todos ao meu ver deveriam passar num rodizio de uma semana no minimo por exemplo como pilotos de helicopteros de polícias p ter experiências e habilidades, formando escalas e agendas do M de Defesa. Os pilotos de polícias tem muita experiência pq voam todos os dias…, outro exemplo, são os pilotos de plataforma de petróleo de certas empresas, penso q deveriam se estatal este tipo de empresa e o rodízio de pilotos p ter mais horas de voos e experiências. Tirar o máximo de excelência em pro do melhor e aperfeiçoamento. Com certo numero de aeronaves variadas auxiliaria na formacao, habilidade e em caso de guerra o pais q fizer bloqueio o outro certamente ira continuar a fornecer pecas e outros tipos de aeronaves…, o brasileiro Alberto Santos Dumond, é
        o pais da aviacao e por isso, o Brasil deveria ter uma grande frota de aeronaves e excelentes pilotos. Agradeço e abraços.

        Responder

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