A Holanda declarou oficialmente que atingiu a Capacidade Operacional Inicial (Initial Operational Capability – IOC) com os caças F-35. Isso significa que agora a Holanda é capaz de implantar uma unidade com quatro aeronaves F-35, com pessoal e equipamento, em qualquer lugar do mundo por um curto período de tempo.
Assim, a Holanda se junta a um seleto grupo de 8 países com essa capacidade de implantar o F-35, como a Austrália, Reino Unido, Itália, Noruega e os Estados Unidos. O marco foi alcançado após passar por várias etapas e uma série de exercícios no país e no exterior.
No ano passado, o esquadrão mudou-se de Leeuwarden para Volkel para o exercício Frisian Lightning II. O objetivo era preparar a unidade para uma mudança no menor tempo possível. Passos semelhantes também foram dados de Leeuwarden aos Estados Unidos neste ano.
Além disso, o conhecimento adquirido durante o Initial Operational Test and Evaluation (IOT & E), após alguns anos de processo junto com parceiros nacionais e internacionais, como os Estados Unidos.
O Comandante da Força Aérea, General Dennis Luyt disse que “Com isso, estamos dando mais um passo importante em nossa transição para uma força aérea preparada para o futuro. Espero que no caminho para a Capacidade Operacional Plena, a gente consiga entrar em um período de forte implantação deste novo sistema de armas, assim como vimos a implantação quase contínua do F-16 nos últimos 30 anos”.
O sucessor do F-16
O F-16 será substituído por um total de 46 F-35 até o final de 2024. O F-35 Lightning II é mais moderno que o F-16 em todos os aspectos. Diante de novas ameaças, o F-35 é o caça que pode realizar todos os tipos de missões, sendo capaz de criar uma superioridade aérea com suas capacidades e a possibilidade de compartilhar informações com maior precisão.
A indústria holandesa também se beneficia do programa F-35. Há dois meses uma instalação de última geração para a manutenção do motor do F-35 foi inaugurada em Woensdrecht, possibilitando que os motores dos caças holandeses sejam mantidos e testados nessa nova instalação, assim como os dos países parceiros.
IOC meramente logístico, eu posso implantar 4 F-35A em qualquer lugar do mundo por um curto período de tempo…
Mas o jato em si continua uma aeronave protótipo EM DESENVOLVIMENTO mais que tardio, com inúmeras restrições e etc e etc…
Os europeus estão se enterrando cada vez mais na jaca americana voadora…
Suíça, Finlândia e em breve no Canadá…
Todos se curvando às pressões americanas para comprar NA MARRA o problemático F-35…
Os russos estão (em médio e longo prazo) adorando esse ilusionismo todo…
Meu caro Giba, a profusão de adjetivos acompanhada da ausência quase completa de substantivos demonstram o quão deslocados da realidade estão os seus, vai lá, argumentos…
É como eu não canso de repetir: onde a ideologia entra a razão e a sensatez caem fora….
Na Suíça o F-35 mostrou-se mais barato de operar a longo prazo que os demais competidores e na Finlândia a pontuação do jato da LM foi superior aos segundos colocados Gripen E/F e F/A-18E/F, e é interessante lembrar que os delta europeus ficaram bem atrás.
A propósito ninguém pode acusar suíços e finlandeses de terem se curvado à pressão norte-americana pois ambos os países são neutros, e no passado até Migs-21 a Finlândia operou.
No mais não custa lembrar que além de ter tido o IOC já declarado por nove nações o F-35 já foi usado em combate por Israel, que atacou alvos iranianos no Iraque e na Síria com o jato sem que os Sukhois russos implantados nesse último país assim como os sistemas SAM ali instalados tenham detectado o mesmo.
Quanto aos russos estão bem longe de declarar o IOC do Su-57, este sim um aparelho problemático pois sequer entregou a redução de RCS pretendida além do constante atraso na entrada em serviço do seu motor definitivo (de 2019 passou para 2025). E ainda tem o Su-75 “Checkmate”, que além de suportar apenas 8G ( o F-35A suporta 9G) não tem canhão interno.
Ps: os F-35 israelenses ainda não são customizados.
Só pra esclarecer, sem tirar méritos, mas isso não qualifica a aeronave em nada, mas sim o destacamento holandês.
Seria como o Brasil ter IOC do F-5, mas ele continuaria sendo o velho tiger do século passado.
Você não podia estar mais errado! O fato do F-35 ter atingido o IOC revela a maturidade do projeto, que está superando seus problemas e demonstrando ser aquilo que foi imaginado por seus idealizadores.
E não custa lembrar que antes da força aérea holandesa outras oito já haviam declarado o IOC do aparelho como EUA, Austrália e Israel, essa última inclusive tendo usado seus exemplares para atacar alvos iranianos na Síria e no Iraque.
Só para lembrar, os Italianos foram os primeiros a declarar ioc, nos seus F35A, pois os Italianos também têm a versão B do F35.
É aquela parte em que os detratores do caça da LM quebram a cara….rs!