Mesmo com a despesa de 3 bilhões de francos suíços (2,5 bilhões de euros) para a compra dos novos caças, aprovada desde setembro pelo Parlamento, 53,4% dos cidadãos foram contra a medida, segundo resultados oficiais definitivos.
O coletivo “Por uma Suíça sem Exército” conseguiu lançar uma iniciativa popular contra a aquisição.
Esses aviões deveriam substituir os 54 F-5 Tiger, há 30 anos em uso no País, e que o Ministério suíço de Defesa considera obsoleto e incapaz de garantir a segurança do espaço aéreo, por isso planejava comprar os novos caças.
Além do F-5, a Suíça conta com uma frota de 32 caças supersônicos F-A 18 Hornet, cujo número é considerado insuficiente, mas que as autoridades acreditavam que podiam ser complementados pelos 22 Gripen.
Para os eleitores suíços, pesou mais o argumento econômico do que a preocupação com a defesa nacional, acreditando no discurso dos opositores à compra, que afirmavam que a Suíça não tem necessidade de gastar tanto dinheiro em uma renovação de equipamento militar que não é prioritária.
Agora, o Parlamento suíço tem a opção de lançar um novo processo de aquisição, que poderá levar até dez anos, ou aguardar até 2025, quando terão que substituir o Hornet.
Outra opção, seria o governo suíço partir para contratação de um leasing, uma alternativa mais simples para resolver a iminente necessidade de substituição de seus F-5, a exemplo do que já vem ocorrendo em outros países, inclusive com a possibilidade pelo próprio Gripen.
Para aqueles que pregam (sem conhecimento do teor do contrato) que os custos serão repassados ao Brasil, ontem ouvi pessoalmente do Ministro da Defesa, justamente o contrário. O MD afirmou que nada muda para o Brasil, dando a entender que o resultado pode ser positivo para nós.
FA
Agora sim, ponto final, o homem falou tá falado !
Não foi uma rejeição ao Gripen é óbvio, foi uma rejeição ao gasto com a compra de caças e o não foi por pequena diferença. Desse jeito ficam os velhos F-5 e até mais alguns anos os F-18.
Estamos com um problema enorme nas mãos. Não me surpreende se os custos finais do Gripen NG superar os do F-35. Ainda existe a possibilidade deste ser cancelado pelo próximo governo. A Suécia repassará todos os riscos e custos ao Brasil. Depois venderá a criança por leasing para todo canto deste planeta, as custas de nossos impostos.
Amigo com contrato assinado esses tais custos extras nunca poderão ser impostos.
E o que a Saab vai fazer comercialmente com o avião dela não é da nossa conta.
Da nossa conta é fazer o programa andar e nacionalizar ao máximo.
O resto é bobagem e perda de tempo.
Cara você fala como se a SAAB fosse uma montadora de trator que resolveu fabricar caça do dia para a noite, tudo bem que é um projeto, um dia todos os caças foram projetos, e se dependesse de pessoas pessimistas nunca teriam mesmo saído do papel, pessimismo gera derrota e fracasso, confiança gera vitória e concretização. Ainda mais quando se está embasado num projeto com todos requisitos necessários para a fabricação e muitas empresas especializadas envolvidas (profissionais), não estamos contando com a sorte camarada, a realização desse projeto é só uma questão de tempo, tempo esse que para nós não é nada se comparado ao tempo que teríamos de esperar se fosse desenvolvido algo semelhante por aqui, logo muitos irão morder a língua.
Wolfpack ( 19/05/2014 8:46 ),
Carl-Carl ( 19/05/2014 1:15 ),
A utilização de peças já existentes no mercado é o “segredo” do Gripen para contornar problemas de custos relacionados a escala.
Carl_Carl,
Os suecos precisam de um parceiro para levar adiante o NG. E a única alternativa agora se torna o Brasil… Sem o investimento brasileiro, o Gripen NG simplesmente não decola… Podem até lançar uma versão modernizada do “C”, mas não seria como o NG. Em suma, o poder de barganha do Brasil pode aumentar, e muito. Se bem que a proposta sueca, tal como está, já é de muito bom tamanho…
O que mais pode se exigir dos suecos? As loiras?
Tudo que podem fazer já estão fazendo, sempre fomos o cliente principal. Essa decisão não é o fim do mundo mas não tem nada de vantajoso nisso.
Carl_Carl,
De fato, não se pode pressionar os suecos, cuja oferta já está por demais generosa… Se não me engano, na proposta sueca estariam previstos 40% do total dos trabalhos para o Brasil, com 80% da estrutura sendo desenvolvida no País.
Contudo, não falei no sentido de pressiona-los, e sim no sentido de ampliar e reforçar a parceria…
Os suecos detêm imenso conhecimento em airframe e aviônica. Ao aproveitar o imenso parque industrial brasileiro, eles podem lucrar bastante, e garantir a sobrevivência e mesmo a ampliação de sua própria industria. É nisso que o poder de barganha aumenta…
E a tal escala de produção tão detratada quando se fala de Rafale agora? Parabéns ao Brasil que sozinho irá gastar o dinheiro dos nossos impostos neste projeto de altíssimo risco e desempenho duvidoso. Como sempre escolhemos a via mais difícil e custosa. E os contratos com a RUAG serão mantidos, então a inteligência brasileira se supera mais uma vez, além dos empregos na Suécia, manteremos empregos na Suíça, com nossos impostos. Parece piada. Parabéns aos Suíços por mais esta lição de democracia e transparência nas ações do Governo. A substituição dos F/A18 se dará provavelmente no futuro pelo F-35. Como nos demais países da região. Escala de produção como muitos gostam de comparar com indústria automotiva. Os especialistas.
Ta aí um comentário de um cara que não gosta do Gripen. Por que? Sabe Deus…Mas oque sabemos, é que até agora, o Gripen tem uma base muito sólida. Só não e mais sólida que a do F35 por que lá tem muita gente querendo comprar a orquinha, que vai ser tornar operacional muito depois do Gripen.
Tão sólida que não vende muito, com menos de 70 Gripens exportados\alugados, e pra piorar por forças aéreas pequenas. Nem o Chile foi com a cara do Gripen, preferindo o Falcon.
Não vende muito por que a Suécia não foi um país que fazia caças especialmente para a exportação. Segundo que se for por aí, ele é mais Sólido que o Rafale e suas 62 unidades francesas. O primeiro caça a ser feito para “exportação” foi o Gripen, com sistemas e aviônicos em ingles, e todos nós sabemos que o Gripen não é um caça ruim, e é o que mais se encaixa na FAB. F18 seria melhor? Talvez. Rafale seria melhor? Talvez. O Gripen vai ser o melhor? Torço pra isso. E outra, a FAB disse, a FAB, “quem vai pilotar e manter o avião” disse que o Gripen era a melhor escolha, e graças a Deus sua opção foi respeitada.
Oras, se é para ficar sem escala então seria melhor o Rafale ou SH mesmo pelo menos tem mais fabricados e seus valores já estão definidos, diferente do Gripen E.
Sobre vantagens para o Brasil, bem, os termos já estão no contrato, ou seja, com Suíça ou sem Suíça nosso poder de barganha é o mesmo. Até porque nossa encomenda era maior e com possibilidade real de ser feitas outras, o que a Suécia pode fazer para nos agradar já ta fazendo. Essa decisão não ajudar em nada o Brasil muito pelo contrario.
Noticia boa e ruim ao mesmo tempo ….o bom e q o Brasil pode vier a ter uma maior participação no projeto do NG e com isso mais TT ….sendo assim o Gripen E/F/Sea passa a ser um projeto Sueco – Brasuca e só…o q pode garantir algumas”exclusividades”…o ruim e q os custos/peso do projeto pode a vir aumentar …mesmo o NG sendo praticamente um novo caça .. inclusive no q corresponde ao ”designer” (e um pouco maior q o modelo ”A” original )…. n acho q possa vir a se tornar um novo AMX …tb n acho q ira sofrer com sua escala …. mt menos quanto a eletrônica e motor…… quanto a Suíça .quando os F/A 18 for aposentado alem do SH ser uma escolha ate natural (dos estoques da USNAVY…)….acho q vão de Gripen C/D….quem sabe ate o modelo Gripen”ES”’ ..Gripen do modelo C/D com suíte eletrônica de um Gripen E… a Suécia vai modernizar parte da frota atual de Gripens C/D….pra essa versão… provavelmente pensando numa futura oferta de leasing …desse modelo pra outras nações ..quem sabe
Fernando, o ministerio da defesa Suiço aprovou o caça fantasma na qual você menciona. Quem o desaprovou foi o povo por sentir que não é necessário gastar com defesa. Outro detalhe, o parceiro neste empreita (Saab) esta a anos luz na produção de caças do que o parceiro cooptado para a parceria do então AMX (Alenia – Aermacchi) a época.
Se você entrar em fóruns internacionais, notará que o pequeno notavél caça Sueco esta muito bem cotado entre os especialistas em relação custo / beneficio. Eu particularmente acho muito mais vantajoso para o Brasil caminhar lado a lado com os suecos do que com os suiços no meio. Isso de ter mais operadores é vantajoso mas para o que fora ofertado ao Brasil, na minha ótica continua do mesmo jeito, ou seja um ótimo pacote de venda e fabricação.
Isso mostra como nossos investimentos em defesa, embora pequenos ao tamanho das nossas necessidades, estão caminhando, enquanto na Europa, mesmo com ameaças militares, estão completamente paralisadas.
E olha que é a Suíça !!!
Paisinho pequeno e tradicionalmente neutro, não tem tanta necesidade de caças modernos, alguma interceptação de violação do espaço aéreo somente, não participa das manobras da OTAN.
E o Brasil se lasca agora como único operador do jato fantasma que ninguém acredita.
Lá vem o Amx II pra azucrinar novamente a FAB. Só cego não percebe esta armadilha da SAAB recusada por vários países europeus.
Opiniões são pessoais. Com o Gripen E, o qual os suíços optaram após voarem horas e horas com o Gripen C, terão que se sujeitar a decisão da sociedade, a qual não entende bulhufas de aviação ou de DEFESA.
Mas isso é problema deles. O nosso é assinar e tocar nosso caça, o qual poderemos fazer o que quiser sem ter que pedir a benção pra ninguém.
Como você pode ver, existem muitas visões sobre este fato.
Vamos respeita-las.
kkk o cara manja tanto, seremos o único operador….
Cara a SAAB tem história, nos anos 50 já voavam de SAAB 32 Lansen e J-35 Draken, jatos bastante inovadores para a época, depois evoluiram mais ainda nos anos 70 com o J-37 Viggen que foi o caça europeu mais avançado da época até o surgimento do Tornado, depois já com o expertise necessário dentro de casa foi desenvolvido o JAS 39 Gripen, menor mais leve e multifuncional com avionica avançada equiparada a qualquer caça de sua geração e agora um projeto novo com parceria sólidas e todo o conhecimento adquirido ao longo de décadas. Não vejo motivos para desconfiar do Gripen NG, seu pessimismo faz com que você não seja capaz de enxergar nos outros mais que a frustração que carrega em si mesmo.
Ainda bem que a FAB optou pelo Gripen, mais barato e menor custo operacional, mesma superioridade aérea que S.Hornet e Rafale.