Um grupo de técnicos da empresa SAAB e integrantes da Força Aérea Brasileira, visitaram a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM), no dia 24 de fevereiro, no Rio de Janeiro (RJ). O propósito foi apresentar o estudo técnico inicial de viabilidade das aeronaves Sea Gripen, realizado pela empresa sob a ótica da execução do projeto de modificações necessárias para a adaptação das aeronaves Gripen NG à operação embarcada.
A comitiva foi recepcionada pelo Diretor de Aeronáutica da Marinha, Contra-Almirante Carlos Frederico Carneiro Primo. Foram apresentados dados técnicos, colhidos e analisados pela SAAB, e a sua conclusão, confirmando a possibilidade de que uma futura versão naval da aeronave Gripen NG, que possa operar, com segurança, a bordo do Navio Aeródromo São Paulo (A 12).
Ainda de acordo com as estimativas iniciais, a expectativa de similaridade entre os modelos Gripen NG e o Sea Gripen ficará em torno de 90 a 95%, que traria benefícios relativos à manutenção e treinamento.
O Diretor de Aeronáutica da Marinha ressaltou a importância do Projeto F–X2 para a transferência de tecnologia, fomento da cadeia produtiva e aumento da autonomia do País na área de Defesa. Destacou, ainda, que o desenvolvimento do Sea Gripen consolidaria um processo de transferência de tecnologia, confirmando a capacitação da Indústria de Defesa Nacional.
Está na hora de fazermos um EEM. À meu ver o ideal seria 3 PAs.
Acho interessante o G NG ter 90% ou mais de comunalidade com a versão SEA, se a Embraer quiser no futuro converter algumas unidades da FAB para MARINHA não seria problema? Se fosse o caso poderia adquirir o valor projetado para FAB, entre 108 e 122 Gripen NG e depois converter para Marinha a quantidade que eles precisarem. Só vejo motivo para uma encomenda direta da Marinha se for de cara maior que 50 Unidades, fora disso o custo fica muito alto.
Um abraço.
Verdade que o Foch podia operar com 40 aeronaves, mas,
entre elas havia um esquadrão de turbo-hélices para guerra
anti-submarina , cerca de 6 a 7 aeronaves e mesmo a
espinha dorsal da ala aérea era composta por Super Etandards
e ambos os tipos são menores que o Gripen consomiam menos
combustível, etc.
Não vejo como o NAeSP possa operar com 24 aeronaves como
o Gripen, não eficientemente, de qualquer forma o proposto de 48
aeronaves para equipar 2 NAes seria pouco, pois, algumas aeronaves
seriam devotadas ao treinamento e algumas sempre estariam passando
por algum tipo de manutenção diminuindo ainda mais o número
disponível sem mencionar alguma “reserva” em caso de acidentes.
Dalton concordo contigo mas a definição de quantas e quais aeronaves operarão no A12-M depois da reforma de modernização é um tópico de estudo. O ideal inicial seria duas alas de 12 aeronaves.
O Brasil comprou 23 A-4K sendo 3 biplaces que a princípio não embarcam no NAe, dos 20 biplaces 5 desde o início foram destinados a fontes de partes e peças, portanto só 15 monoplaces são modernizáveis. Mantendo 12 aeronaves no programa de modernização significa que teremos 3 biplaces (não acredito que não modernizem todos os biplaces) e 9 monoplaces o que dá uma ala aérea apertada de 8 aeronaves com um SPARE.
Nesta lógica restariam 7 células monoplace em estoque para futuras modernizações.
Se a MB mantiver o equilíbrio das alas a encomenda inicial de Sea Gripen para o A12 pode ficar entre 10 a 18 aeronaves caso a MB queira simplesmente uma ala aérea de 8 aérea com 2 spares para o A12 ou deseje duas alas aéreas Sea Gripen tanto para mobiliar completamente o A12 sem o AF-1 ou começar a preparação de pilotos da primeira ala aérea para o primeiro NAe do PRONAe…
Quanto vai custar o Sea Gripen? Se 36 na FAB não são suficientes para diluir, a níveis coerentes, os custos unitários deste frugal caça!! Qual seria o lote “econômico” na marinha?
O Sea Gripen ainda está em estudo. O número ideal seria de 24 células iniciais e mais 24 quando chegar o segundo NAE.
Acontece que isso era antes do pesadelo.
Agora temos que esperar para ver o que o futuro nos reserva.
Padilha acredito que com ou sem pesadelos se a marinha entrar no Sea G tem que fazer uma encomenda logo de 50 Unidades, com 1, 2, 3 ou nenhum Nae, usando bases litorâneas dedicadas; TODOS na versão BIplace, ai sim conseguimos fechar o Atlantico Sul.
O NAe São Paulo tem porte para transportar 40 aeronaves entre asa fixa e rotativa, dentro desta mesma ideia que os NAe devam ter duas alas aéreas de 12 aeronaves de asa fixa, acredito que a MB adquira inicialmente entre 12 a 15 aeronaves Sea Gripen para constituir uma ala de 12 aeronaves biplace no A12 e a outra ala aérea terá 10/12 aeronaves AF-1 (A-4M) que mais tarde poderão ser substituídas por aeronaves Sea Gripen bi ou monoplace.
A compra potencial caso a MB, alongo prazo poderia chegar, caso consiga os dois NAes do Pronae, a um total de 72 (3×24) a 90 (3x 30) com reservas, para 6 alas de 12 aeronave para 3 NAes.
Gilberto a primeira parte eu concordo. Mas na sequência, vamos devagar.
A MB se um dia vir a ter 2 PAs, terá 48 caças. 24 para cada um e olhe lá!
O Sea Gripen para se tornar realidade necessita de um encomenda inicial de 24 a 40 unidades. Menos do que isso ele não se tornará realidade. A MB está ciente disso e está aberta as opções que lhe são apresentadas.
Se teremos Sea Gripen ou não, ainda é muito cedo para afirmar.
Sim Padilha BEM devagar mesmo, esta é uma estimativa BEM otimista levando ao máximo que a MB poderia operar no futuro.
Só que com a nova realidade do A12, que após o PMM deixará de ser o que o Almirantado definia como “Porta-Aviões de manutenção doutrinária” que seria retirado de serviço assim que fossem obtidos os dois novos PAs de 50 Kton de deslocamento do PRONAE que se destinam a capitanear as Esquadras Norte e Sul previstas no planejamento de longo prazo da MB.
Com a mudança dos planos com o A12:
1) COM CERTEZA, com a confirmação OFICIAL da SAAB que a operação do Sea Gripen é viável no A12, se a MB obtiver o primeiro NAe do PRONAE e o núcleo da Esquadra Norte começar efetivamente a ser constituído, aposto TODAS as fichas que a unidade A12 será o primeiro PA capitânia da Esquadra Norte;
2) Por isso que eu defendo, face a AMPLA reforma da Unidade e seu futuro destino na Esquadra Norte que ao sair do PMM a unidade seja renomeada para A13 Pernambuco e o primeiro NAe do PRONAe, o A14 seja o novo São Paulo;
3) Como o antigo planejamento definia a necessidade da construção de dois NAes em seguida, mas agora o A12 poderá operar por um longo tempo, a MB terá que se decidir (mais tarde) se construirá em seguida ou não a segunda unidade do PRONAe ou se ela será adiada, se a MB operará por que período de tempo com 3 NAes ficando o A12 como substituto nos impedimentos dos Capitânias da frota Norte e Sul, ou se o A12 será núcleo de um terceira frota mais ao Sul sediada em Rio Grande (aqui eu estou mpuxando o peixe para minha sardinha)…
São decisões FUTURAS que afetarão quantas aeronaves Sea Gripen serão adquiridas pela MB nas próximas duas décadas.
A MB SEMPRE se projeta a LOOOONGO prazo…
Primeira e importantíssima definição, podendo operar o Gripen no São Paulo algo que estava num futuro incerto da obtenção de um novo PA para MB, torna-se factível em 5 anos ou um pouco mais conforme os desenvolvimentos.
1) Por favor quando se trata de PA no geral e do SP em particular tudo demanda tempo e DINHEIRO, portanto não adianta reclamar porque a MB quer operar PA e o faz mal ou bem a mais de 50 anos;
2) Até hoje compramos 2 PAs para operar “as is” e nunca construímos um PA, portanto a possibilidade que se abriu para uma ampla reforma do SP que lhe dê mais duas décadas de operação com o Sea Gripen, tem de ser aproveitada ANTES de partimos para a construção de 2 unidade previstas no PRONAE( como a China e a Índia que começaram seus atuais programas de PAs reformando PAs estrangeiros, para começar a familiarizar-se com o processo construtivo deste tipo de unidade naval;
3) O A-4 mesmo modernizado não justificaria uma reforma do A12 que o tirasse da atual condição estratégica de PA para manutenção doutrinária para uma transformação que vise torna-lo uma unidade operacional PLENA que a adoção do Sea Gripen permitirá ao SISTEMA NAVAL PA/aeronave;
4) Crises econômicas adiam objetivos militares permanentes, não os cancelam;
5) Falta agora a MB definir-se pela adoção à bordo somente da versão BIPLACE de modo que a MB possa acelerar o desenvolvimento da sua aeronave aproveitando o inevitável programa de desenvolvimento do Gripen F para a FAB;
6) Adotar na MB só o Gripen Biplace como aeronave Sea Gripen (pelo menos no primeiro momento com os A-4M monoplaces disponíveis) possibilitará a racionalização do custo do novo programa para a MB, dar maior ESCALA de produção a variante BIPLACE que inicialmente só será operada pelo Brasil e permitir as duas forças a pesquisa e aplicação operacional da operação e divisão de tarefas entre dois pilotos ou piloto/WSO o que é desejo expresso pelas duas forças;
7) Como a MB tem menos necessidade de tempo para receber os seus Sea Gripen que a FAB dos seus Gripen F (pelos A-4M) uma decisão que PODE e DEVERIA ser tomada é a MB usar seu relacionamento com a US Navy (em que ela busca operar a doutrina do WSO e outros aspectos da operação de PAs) de forma a viabilizar ou co-participar do programa da versão melhorada da turbina F-414 para a frota dos Super Hornet. A MB PODE esperar pela nova variante da turbina da GE e a potência extra melhorará ainda mais a característica operacional do Sea Gripen no A12. E a MB teria que negociar direto com a US Navy, GE e governo americano. E se autorizado pelos EUA a FAB também poderá se beneficiar no futuro convertendo sua versão inicial do F-414 com um kit de atualização para o padrão F-414 Enhanced;
8) Como o Sea Gripen será a princípio só operado pela MB, prefiro que ele se chame Grifo do MAR…
Não conseguimos nem abraçar a lua queremos abraçar a terra no preço não vai ser viável os Sea Gripen vão custar mais caro que o F35 e vender para quem só MB. Os outros países que possuem porta aviões já tem seus próprios caças navais.
Seria mais interessante e menos desgastante se fosse logo adquirido 6 a 8 unidades de F-18C e se fizesse a modernização com nova eletronica e radar AESA (já existe esse kit) para entrega junto com a frota dos 12 A-4 e com o A-12 modernizado.
Teriamos uma plataforma já testada, sem estresse algum, os motores do F-18C são GE o que facilita sua revisão no Brasil, enfim só vejo vantagens nesse tipo de opção. Tem gente que vai falar que se desenvolver o SeaGipen teriamos poder da tecnologia no Brasil, más ninguem pensa que depois de 2030 a avição de caça no mundo vai ser de F-35 pra cima e entrando nesse assunto o Brasil nem precisaria de novo porta avioes dedicado, com catapultas etc, seria melhor comprar um lote de F-35 e 3 L-61, claro entre 2030 e 2040, más precisamos começar agora as decisões!
um abraço.
Apenas pontuando. Os F-18C estão no bagaço. A US Navy estão voando os mesmo até o talo e segundo uma fonte americana, os que se encontram no deserto estão detonados.
Minha sugestão é por um lote pequeno, 6 a 8 uni, não necessariamente procedente dos EUA, acho que seria possivel conseguir e fazendo alguma modernização estrutural junto com à citada sobre avionica.
um abraço!
E os outros usuários de Hornet (Canadá, Finlândia, Suíça, etc) simplesmente não querem se livrar do mesmo, vão modernizar e usar até 2025-2030.
Os 12 A-4s a serem modernizados serão o mínimo do mínimo, isso que
3 são bipostos e destinam-se ao treinamento baseados em terra , sobrando
apenas 9 monopostos dos quais provavelmente nem todos poderão ser
embarcados ao mesmo tempo e mesmo que fossem não se poderá contar
com os 9 ao mesmo tempo.
Imagine comprar apenas 6 ou 8 FA-18C mesmo que estivessem disponíveis ?
Com o tempo haverá apenas um ou dois sempre disponíveis, o resto em algum
tipo de manutenção ou treinamento, isso se não ocorrerem perdas.
Caro dalton não ficou claro, você é contra os A-4M, contra um pequeno lote de F-18C/M, contra o Nae que não opera…. enfim, como minha primeira exposição coloca uma possibilidade já comprovada e creio que mais barata e facil de manusear, sem ufanismo, conseguir tirar o maximo com o minimo que é sempre o que se tem!
um abraço.
A meu ver, a Marinha deveria escolher o vencedor do Prosuper ainda esse ano, e realizar a construção total ou parcial no país vencedor da licitação, por que?, Tempo…, não o podemos perder mais !. Poderíamos realizar a construção de 1 Fragata no Brasil, seja qual for o Estaleiro escolhido para esse fim aqui, claro esse teria que ser modernizado para esse propósito, ou seja tempo de novo…
Vão modernizar o A-12.
Exatamente qdo os A-4 estão sendo entregues. Ou seja, enquanto tinhamos o A-12 com seus inumeros problemas, não tínhamos A-4. Agora teremos A-4 e não teremos o A-12 por pelo menos 5 anos (se formos muito otimistas).
Sinceramente, não concordo com a MB ter e operar um PA. Ainda mais qunado esta provado que não temos capacidade e nem verbas para isto. Mas já que será modernizado, quando o A-12 voltar ao serviço na próxima década, lá por 2022, precisaremos de aviões para operar nele, já que os A-4 já estarão perto de sua aposentadoria. Nada mais natural do que desenvolver o Sea Gripen.
Não podemos esquecer que o A-12 modernizado terá maior capacidade em seus elevadores e catapultas podendo operar full ( já que uma delas foi recentemente modernizada e a outra será modernizada agora), sendo capazes de operar o Sea Gripen sem restrições.
Imaginando que o A-12 volte a operar no inicio da próxima década, fica dificil imaginar que ele seja substituido antes de 2035/2040, já que a modernização prevê uma sobrevida ao navio de no mínimo 10 anos. Portanto é claro que precisaremos de caças novos para operar a partir dele.
Vale lembrar que nenhum caça naval em produção atualmente pode operar sem restrições no A-12. Todas as aeronaves hoje em produção excedem a capacidade das catapultas, aparelhos de parada e elevadores. Portanto somente uma nova aeronave, de menor porte, como o Sea Gripen poderia resolver o problema da caça embarcada no A-12.
Enquanto isso a força de superfície definha.
O povo acha que uma situação de momento inviabiliza qualquer projeto futuro… Essa não é a primeira nem última vez que teremos contigenciamento e as instituições sobreviveram. Tomara que comprem o avião, mesmo que seja pra ficar no Hangar. Na real os chefes militares sabem que esse ciclo está próximo de se encerrar…
A realidade dos fatos desanima…
O problema é que quando e se eles estiverem prontos não teremos mais A-12 para colocar eles em cima, e depois piorou, até termos um A-13 aí acho que nem teremos mais os Sea Gripens… Se uma Barroso demorou 15 anos, imagina um PA novo!!! Lá se foi a vida útil dos caças… Está tudo errado, desse jeito nunca teremos os dois.
O A-12 é para os AF-1M, Sea Gripens só se houver pelo menos um A-13 encomendado de fora.
Um comandante da Marinha a alguns anos atras falou q antes de pensar em um novo avião,teria que pensar em um Novo PA.
Se não ficar tão caro, oque eu duvido muito, pode vir a ser uma ótima idéia para aperação do SP, isso se ele de fato ficar com bons níveis operacionais. Aviões modernos, que acredito que poderíam ser operados os mesmo doze, com aviões AEW e COD teríamos um bom NAe. Só falta a escolta agr 😐
……………… Good News . . .
acho que isso tudo vai sair muito caro, esses avoes vão ficar mas caro que os rafale navais
bem capaz, uma coisa que viabilizaria seria todos os gripens a ser adquiridos pela FAB viessem na variante SEA
Já se deu conta de que o Gripen E, segundo dados de meados de 2014 da Saab, leva 5,0-5,1 ton. de carga externa ? E que o Sea Gripen, por ser 400-800 kg mais pesado, levaria 4,2-4,7 ton. de carga externa ?
Para comparar, Rafale leva 9,5 ton., Super Hornet 8,0 ton.
Nem falo da capacidade de aceleração do Sea Gripen, que terá relação empuxo/peso (T/W) abaixo de 1,0 mesmo sem carga externa e com 1/2 do combustível interno.
Então tal caça Sea Gripen para uso geral da FAB seria muito pior que Mirage 2000-5Mk2, F-16 Block 50/60, Super Hornet, etc.
Esta noticia em face a realidade vivida hoje pela MB mostra bem o mundo surreal que alguns comandos persistem em viver.
Estamos fazendo agua por todos os lados e o pessoal pensando e Sea Gripen. com os cortes que estão por vir nem sabemos se teremos marinha daqui cinco anos.
Grande abraço
Essa atual reforma do A12 será q teria algo a ver , tipo com a melhora das catapultas?