Por Daniel Rittner e Fernando Exman
Destruída por um incêndio em fevereiro de 2012, que causou a morte de dois militares, a estação brasileira na Antárdica deve ser erguida novamente por empresas chinesas. Uma licitação internacional aberta pelo Comando da Marinha chegou ao fim e seus resultados serão divulgados na edição de hoje do “Diário Oficial” da União, segundo o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Os chineses pediram o menor preço para esse trabalho: US$ 99,6 milhões.
Uma proposta finlandesa ficou em segundo lugar, com oferta de US$ 104,8 milhões, e um consórcio de empresas chilenas e brasileiras apresentou proposta de US$ 110,4 milhões. A vitória dos chineses não tem relação nenhuma com a visita do primeiro-ministro Li Keqiang. “Foi absoluta coincidência”, disse Wagner, lembrando que ainda cabem recursos.
Na primeira tentativa de licitação da nova base, restrita a empresas nacionais, não apareceu nenhuma oferta. O surgimento de três propostas, desta vez, afasta o risco de mais um revés no esforço de reconstruir a base científica e militar brasileira Comandante Ferraz, que teve cerca de 70% de suas instalações destruídas. O fogo teve início na praça de máquinas da unidade, onde funcionavam os geradores de energia elétrica da estação.
Apesar da tragédia, permaneceram intactos os refúgios (módulos isolados para emergências); os laboratórios de meteorologia, de química e de estudo da alta atmosfera; os tanques de combustíveis; dois módulos de captação de água doce; a estação-rádio de emergência e o heliponto, que são estruturas isoladas da principal. Em julho de 2014, a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar lançou a segunda licitação para a reconstrução da estação.
FONTE: Valor Econômico
O IMPÉRIO DO BRASIL foi POTÊNCIA , a REPÚBLICA nos transformou em FIGURANTE , até agora o Grande Legado Republicano,passamos de CAVALO para BURRO !
Concordo com o Rocha, temos é que aproveiar as melhores oportunidades e deixar de desdem com os chineses, pois na real elesjá são a segunda potência mundial e nós nem sequer podemos falar ainda em potência!
Seguramente vão construir a estação em tempo record, dentro do prazo estipulado e por um preço muito menor que qualquer uma da empreiteiras.
Grande abraço
Senhor sou leigo neste assunto de armamentos e seus potenciais, mas vejo uma luz no fim do túnel. Se os chineses querem investir, por que não? Se eles têm projetos e como fazer a um preço menor, por que não procurarmos eles? Por que não aproveitarmos o que eles já sabem e incluirmos isto em nossas forças armadas? Devemos agora ter uma visão mais futurista do mundo daqui a alguns anos, pois hoje a China já a segunda potência do mundo econômico, e daqui alguns ano será militarmente. Devemos aproveitar a oportunidade e se aliar a alguém. Sair desta situação em que estamos, pois até o momento estamos somente em cima do muro. Não precisamos imitar seu sistema de governo (comunista), mas devemos aprender com eles, quando o negócio é disciplina e determinação.
Não sei o porque de tanto preconceito com material chines,ao menos eles tem “pra soltar peçinha ” e a nossa marinha de tão sucateada tem que desativar navios para tirar peçinhas pra colocar em outros.
Bem observado amigo Cláudio. Se formos coerentes acho mesmo que a Navantia está na frente mas, exigir coerência desse pessoal do PT é difícil. Lembram-se que o Rafale chegou a ser anunciado como vencedor. Depois o F-18 era o favorito e quem levou foi a SAAB. Com 150 milhões de dólares investidos em duas décadas, a coisa, a meu ver, virou para os Chineses.
………….. se a MB correr pros braços da Navantia é porque ja conhece o trabalho feito por ela em um contrato recente para reparo na Julio de Noronha…..arriscar com um modelo chinês realmente não está no juízo da Marinha…China só com Uruguai e Argentina….
Garcia,
Quanto ao PROSUPER, sei não…acho que a MB está mais para a NAVANTIA. Adquirir material chinês tem todo aquele lance de nova doutrina de emprego (se bem que a compra de qualquer novo equipamento nunca utilizado tem tal necessidade, mas no caso nosso o que existe mesmo é uma certa repulsa de inovar, especialmente a MB que é muito conservadora).
CM
Olá senhores!
Vale a pena lembrar que nenhuma empresa brasileira demonstrou interesse no projeto. O fato dos chineses ganharem a “concorrência” também vai ao encontro do desejos dos últimos em estabelecerem-se na última fronteira terrestre que lhes falta.
Com a construção da base brasileira, adquirirão a experiência necessários para a sua própria base.
CM
CM,
O chineses já possuem 5 bases na Antártica…
Abs
Opssss Wiltgen verdade! Já fazem 30 anos isso.
Fala nossa.
CM
E apostem, o PROSUPER e outros projetos serão vencidos pelos Chineses tb.