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Home Ciência e Tecnologia

Pesquisas na Antártica serão afetadas com o corte de 92% das verbas da ciência

Luiz Padilha por Luiz Padilha
11/10/2021 - 15:56
em Ciência e Tecnologia
16
Jefferson Simões, no centro da imagem, ao lado de pesquisadores na Antártica, em 2012 — Foto: Marcelo Arevalo/Centro Polar e Climático - UFRGS

Jefferson Simões, no centro da imagem, ao lado de pesquisadores na Antártica, em 2012 — Foto: Marcelo Arevalo/Centro Polar e Climático - UFRGS

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Por Gustavo Chagas

O anúncio do corte de 92% das verbas para a ciência feito pelo Ministério da Economia preocupa pesquisadores de todo o Brasil. Entre eles, está o pró-reitor de pesquisa do Centro Polar e Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Simões.

O glaciologista é um dos responsáveis pelas expedições de pesquisadores à Antártica. Segundo o cientista, o corte deve afetar de 200 a 250 pesquisadores já a partir de 2022. Para a manutenção do trabalho do grupo, seriam necessários de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões anuais, estima Simões. A verba, nos últimos anos, ficou entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões.

Não previsão de quanto será destinado aos projetos na Antártica. Sem os recursos necessários, a próxima missão no Polo Sul deverá contar com um efetivo reduzido de estudiosos, já a partir de março.

Jefferson Simões em expedição na Antártica, em 2012  Foto: Ulisses Bremer/Centro Polar e Climático – UFRGS

“Se não houver recursos novos para os projetos antárticos, nós estimamos que a próxima operação – se Deus quiser, sem a pandemia – prevista para o verão de 2022/2023, terá uma participação de 10% a 20% dos projetos científicos. Todos os outros terão de ficar em casa por falta de recursos mínimos”, projeta.

Simões teme pelo não prosseguimento dos projetos no continente, bem como de iniciativas em outras áreas do conhecimento. Os trabalhos na Antártica contribuem para diversas campos de pesquisa, como o que estuda as mudanças do clima, além de reforçar a o protagonismo do Brasil na política do continente.

“A Antártica nos serve de aviso adiantado do que pode ocorrer no mundo de mudanças ambientais globais. Isso é na questão de derretimento de gelo, que contribui para o aumento do nível do mar; na imigração para o sul de uma série de espécies de animais que estão tentando se readaptar ao aquecimento regional; a questão importantíssima do aumento da acidez do Oceano Austral”, explica Simões.

Dos R$ 635 milhões previstos para a ciência, o governo federal garantiu apenas R$ 55 milhões, que serão geridos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Originalmente, esses recursos seriam destinados a bolsas de apoio à pesquisa e a projetos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Módulo científico Criosfera 1 instalado na Antártica Foto: Centro Polar e Climático – UFRGS

“Nós estamos com grande perda de cérebros para o exterior e isso já afeta programas tradicionais e estratégicos. Como vai afetar a partir de março o programa Antártico brasileiro”, conta.

Prejuízos generalizados

Além dos impactos na pesquisa antártica, Jefferson Simões lamenta os resultados da política do governo federal na ciência como um todo no país. Ele sinaliza que os editais do CNPq devem perder recursos.

“É uma afronta e um ataque à toda comunidade científica brasileira. Nós estamos, ao longo dos últimos dois anos, sofrendo cortes substanciais em tudo que é tipo de incentivo à científica, em projetos, em número de bolsas, em número de bolsistas. Nós estamos tendo uma perda de cérebros nunca vista antes neste país”, observa o pesquisador.

FONTE: G1

Tags: AntárticaCNPqMinistério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC)
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Comentários 16

  1. Maroc Ponti says:
    4 anos atrás

    E temos politico com 50 milhões de reais em malas de viagem guardadas no apartamento – quantidade que corresponde a quase 65% do orçamento da IPEN para fabricar remédios para o cancer que teve que depender do senado passar lei assegurando o orçamento da instituição. Pais com politicos mais caros do mundo. INPE teve fundos cortados por publicar fatos sobre as queimadas na Amazonia, A AEB esta praticamente acabada e com suas facilidades arrendadas a forcas estrangeiras. E o presidente a nomear reitores das universidades publicas, pode? E os politicos escrevendo/rescrevando leis para se tornarem imunes a toda ação judicial contra eles. Que futuro, hein? Um pais que sobrevive as custas da agricultura.

    Responder
  2. MARCOS says:
    4 anos atrás

    Assim é fácil de comprar votos com o bolsa Brasil a custa de corte em tudo que é lugar.

    Responder
  3. Helio says:
    4 anos atrás

    E o país continua firmemente marchando!!! Para trás!!!

    Responder
  4. MLJC says:
    4 anos atrás

    Dinheiro para gastar com penduricalhos e salários aristocráticos para políticos, militares, juízes e procuradores têm. Como exemplo, pode-se citar a verba que decidiram empenhar para pagar bonificações aos militares das forças armadas, 26,54 bilhões a mias nos próximos 5 anos. Aí vem esse vergonhoso corte para ciência e tecnologia que já tinha uma verba inferior a 700 milhões de reais. Se tivessem falado que investiriam 26 bilhões a mais, nos próximos 5 anos, em aquisição de meios para as forças armadas, seria outra coisa. Mas mesmo assim não justifica o corte na verba para pesquisas. Desse jeito o país não vai avançar nunca.

    Agora, o pior de tudo é ler comentários de pessoas defendendo uma barbárie dessas, por meio de comparações com gastos realizados por governos anteriores. Me traz uma sensação horrível.

    Responder
  5. Sérgio Cintra says:
    4 anos atrás

    Para gastar tem que ter, e a previsão para os próximos 2 anos será de um apertar de cintos significativos em função das nossas vendas de commodities estarem em baixa. Tendo um contingenciamento obrigatório dos recursos orçamentários para as emendas dos parlamentares que definem onde aplicar e o Estado Brasileiro – Independentemente do governo político ali instalado – tem que “obedecer”, se não caem em crime de responsabilidade, faz-se com que os maiores interessados em recursos, comecem a procurar os representantes do povo para coopta-lo para destinar verbas e assim haver aproximações dos diversos interesses. O nosso problema maior é a ignorância e o habito acomodado de não se inteirar do “Mecanismo” criado pelos legisladores empossados. Escolham melhor, votem melhor e hajam como cidadãos que tenham consciências das ações.

    Responder
  6. Anderson de Paula Dias says:
    4 anos atrás

    Todos sabemos que ciência e tecnologia é o amanhã para um país prosperar e os caras cortam 90% das verbas, só SP investe 580 milhões em ciências e tecnologia não por isso é o estado que leva o Brasil nas costas.

    Responder
  7. Colombelli says:
    4 anos atrás

    G1…..
    Nao precisa falar mais nada. Quando dinheiro ia pra financiar ditaduras amigas e obras no exterior que viraram calote, todas com propina , estes mesmos se calavam. Abstinência de verba publica.

    Responder
  8. CN says:
    4 anos atrás

    Kkk… As pessoas reclamando por cortes mas se esquecem que estamos saindo de uma pandemia, vai entender né.
    O mundo em um colapso financeiro, Europa e USA sofrendo aos poucos com desabastecimento e problemas até na questão da energia mas só o Brasil tem que está bem financeiramente pois é o país mais rico do mundo, sempre foi né?(ironia) e não tem que ter cortes em nada. Piada né? kkkkk Ah sério bora acordar pra realidade os caras devem está sonhando ou isso tudo é burrice, se país de primeiro mundo estão ruim das pernas quem dirá o Brasil.

    Responder
    • Caio says:
      4 anos atrás

      E muita passada de pano, achar que 92% de corte nas verbas tem justificativa.

      Responder
  9. Adriano M. says:
    4 anos atrás

    Vergonhoso ! Dinheiro para coisas menos importantes não faltam…

    Responder
  10. JL says:
    4 anos atrás

    Ué, dinheiro não dá em arvores, todos querem seus recursos garantidos, e ainda verbas para auxilio aos estados que desviaram aos bilhões. Sei que ciência e educação é importantíssimo, porque os pesquisadores não vão no congresso pedir aos deputados para injetar através das verbas que eles recebem. Agora ainda vai ter mais o gasto de cem milhões em absorventes.

    Responder
    • Adriano M. says:
      4 anos atrás

      Dinheiro há meu caro ! Claro que há…

      O governo federal em 2019 aprovou um aumento de até 76% de bonificação para militares que fazem cursos de formação e especialização ou aperfeiçoamento.
      Antes da reforma o valor do chamado adicional de habilitação variava entre 12 a 30 % do soldo, agora ele pode ir até 76% no caso de oficiais superiores que fazem curso de alto estudos militares, oque criará um gasto no valor de R$ 26,54 bilhões em cincos anos.
      Um “investimento” que não irá melhorar em nada nossa capacidade de defesa.
      Um valor investido que daria para por exemplo, turbinar nosso programa espacial ou antártico, adquirir lanchas de qualidade para a região amazônica, como as CB90 ou similares ou helicópteros de ataque para lá atuarem, ou o tão desejado centauro, mas em terra brasilis, a farra e o mal uso de verba pública já é notório.
      Sem duvida temos o orçamento militar mais mal gerenciado do mundo…

      Todo esse dinheiro poderia ser bem gasto nas demandas das três forças militares, seja na modernização de aeronaves como o AMX ou na obtenção de mais Gripen, de fragatas ou submarinos, blindados ou sistemas de defesa.
      Dinheiro que poderia ser investido em ciência e tecnologia, e em nossas necessidades militares…Mas sabemos bem oque é prioridade para esses xxxxxxx ! Aumento do fundo partidário ou emendas parlamentares para comprar a base aliada.

      Responder
  11. J R says:
    4 anos atrás

    Uma vergonha isso, infelizmente esse governo se perdeu na pandemira, tinham tudo pra dar certo…

    Responder
    • Mattos says:
      4 anos atrás

      Não se perdeu> que se perdeu foi o Brasil com esses governos de esquerda comandados por pessoa de caráter duvidoso>

      Responder
      • Equilibrium says:
        4 anos atrás

        Não vem com essa falácia não Mattos. Não cola com quem realmente pensa.

        Responder
        • Mattos says:
          4 anos atrás

          beije as botinas deles então.

          Responder

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