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Home Data Comemorativa

8 de maio, Dia da Vitória – Qual o significado desta data entre os Brasileiros

Luiz Padilha por Luiz Padilha
08/05/2025 - 10:02
em Data Comemorativa
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Por Mauro Beirão

O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio (ou 9 de maio em alguns países, como a Rússia), marca a rendição da Alemanha nazista em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial na Europa. É uma data de grande simbolismo em nações como Reino Unido, França, Estados Unidos e Rússia, onde cerimônias, desfiles e tributos aos veteranos e vítimas do conflito são amplamente realizados. No Brasil, entretanto, a data passa quase despercebida, e as homenagens aos nossos “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram bravamente contra o nazifascismo, são raras e restritas a pequenos círculos, como museus militares, associações de veteranos e algumas cerimônias locais. Essa falta de reconhecimento reflete uma desconexão histórica e cultural que merece ser explorada e, mais importante, superada.

A Contribuição Brasileira na Segunda Guerra Mundial

O Brasil teve um papel relevante no conflito, apesar de ser frequentemente subestimado. A FEB, composta por cerca de 25.000 homens, foi enviada à Itália em 1944 e participou de batalhas cruciais, como a tomada de Monte Castelo, Montese e Fornovo di Taro. Os pracinhas enfrentaram condições adversas, incluindo o rigoroso inverno italiano e um inimigo bem entrincheirado, contribuindo significativamente para a vitória aliada no teatro mediterrâneo. Além disso, a Marinha Brasileira protegeu o Atlântico Sul, essencial para as rotas de suprimento aliadas, enquanto a Força Aérea Brasileira realizou missões de patrulha e combate.

Fora do campo militar, o Brasil sofreu perdas significativas devido aos ataques de submarinos alemães a navios mercantes. Cerca de 36 embarcações foram afundadas, resultando em torno de 2.000 mortes aproximadamente, muitas delas de civis. Esses ataques, que chocaram a população brasileira na época, foram um dos principais motivos para a declaração de guerra contra o Eixo em agosto de 1942. Somando as baixas militares (cerca de 1.200) e civis, estima-se que 2.700 a 3.000 brasileiros perderam a vida no conflito.

Por que o Brasil não homenageia seus pracinhas?

A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil pode ser atribuída a vários fatores históricos, culturais e políticos:

1. Descontinuidade na memória histórica: Após a guerra, o Brasil passou por mudanças políticas significativas, como o fim do Estado Novo de Getúlio Vargas em 1945 e a redemocratização. A narrativa da FEB, que poderia ter sido usada para construir um senso de orgulho nacional, foi ofuscada por disputas políticas internas. Durante o governo militar (1964-1985), a FEB foi ocasionalmente mencionada em propaganda oficial, mas de forma instrumentalizada, o que afastou parte da sociedade civil de abraçar essa memória.

2. Foco na narrativa pacifista: O Brasil se projeta como um país pacífico, com uma identidade diplomática voltada para a resolução de conflitos sem envolvimento militar. Isso pode ter levado a uma desvalorização cultural das façanhas militares, mesmo em um contexto heroico como a luta contra o nazifascismo. A Segunda Guerra Mundial, por ser um conflito distante geograficamente, não foi incorporada ao imaginário nacional como em países diretamente devastados pela guerra.

3. Falta de educação histórica: O ensino sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial é superficial nas escolas. A ênfase no currículo muitas vezes recai sobre outros períodos, como a colonização, a independência ou de forma pejorativa aos governos militares. A história dos pracinhas, quando abordada, é tratada de forma breve, sem destacar o impacto humano e estratégico de sua atuação.

4. Ausência de uma cultura de memória cívica: Diferentemente de países como os Estados Unidos, onde o Memorial Day e o Veterans Day são amplamente celebrados, o Brasil não tem uma tradição consolidada de homenagear seus veteranos em datas específicas. O Dia do Soldado (25 de agosto) e o Dia da Vitória (8 de maio) não têm ressonância popular, e poucas cidades realizam eventos significativos.

5. Desvalorização dos veteranos no pós-guerra: Após o retorno da FEB, muitos pracinhas enfrentaram dificuldades para se reintegrar à sociedade. Alguns foram recebidos com desconfiança pelo governo Vargas, que temia que os ideais democráticos absorvidos na Europa inspirassem oposição ao regime. Além disso, a falta de suporte econômico e social para os veteranos contribuiu para o esquecimento de suas contribuições.

A Importância de Homenagear os Pracinhas

Homenagear os pracinhas, ou o Soldado Brasileiro não é apenas uma questão de reconhecer seu sacrifício, mas também de resgatar uma parte fundamental da identidade brasileira. A FEB representou um momento raro em que o Brasil se engajou diretamente em um conflito global, defendendo valores democráticos contra a tirania nazifascista. Esse legado pode inspirar gerações atuais a valorizar a liberdade, a solidariedade internacional e o papel do país no cenário global.

Além disso, as histórias dos pracinhas são ricas em humanidade. Eram homens de diferentes origens — agricultores, operários, estudantes — que enfrentaram o desconhecido em nome de um ideal maior. Suas cartas, memórias e relatos revelam coragem, camaradagem e até humor, como o famoso mascote da FAB, o “Senta Pua!”, que se tornou um símbolo da Força Aérea Brasileira.

Como Promover Homenagens no Brasil

Para que o Brasil passe a homenagear seus pracinhas de forma mais significativa, algumas ações poderiam ser tomadas:

1. Inclusão no currículo escolar: Incorporar a história da FEB de forma mais detalhada no ensino fundamental e médio, destacando não apenas os fatos militares, mas também as histórias humanas e o contexto global. Projetos interdisciplinares, como visitas a museus ou análise de documentos históricos, poderiam engajar os jovens.

2. Criação de um feriado ou dia nacional: Estabelecer o 8 de maio como um dia oficial de homenagem aos pracinhas, com cerimônias cívicas, exposições e eventos culturais. Alternativamente, o Dia do Soldado (25 de agosto) poderia ser ampliado para incluir tributos específicos à FEB.

3. Monumentos e memoriais acessíveis: Embora existam monumentos como o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (o “Monumento aos Pracinhas”) no Rio de Janeiro, muitos brasileiros desconhecem sua existência. Campanhas para promover esses locais, aliadas à criação de memoriais em outras cidades, poderiam fortalecer a memória coletiva.

4. Produções culturais: Filmes, séries, documentários e livros sobre a FEB poderiam reacender o interesse popular. Obras como o documentário Senta a Pua! (1999) e o filme A Estrada 47 (2013) são exemplos, mas há espaço para produções mais ambiciosas que alcancem um público maior.

5. Engajamento comunitário: Associações de veteranos, como a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, poderiam ser apoiadas para organizar eventos anuais, palestras e exposições. Parcerias com prefeituras e universidades poderiam ampliar o alcance dessas iniciativas.

6. Reconhecimento internacional: O Brasil poderia buscar maior visibilidade para a FEB em eventos globais, como cerimônias na Itália, onde os pracinhas lutaram. Isso reforçaria o orgulho nacional e conectaria o país à memória compartilhada dos Aliados.

Reflexão Final

A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil é uma oportunidade perdida de celebrar um capítulo heroico da nossa história. Em um mundo que ainda enfrenta ameaças à democracia e à liberdade, lembrar o sacrifício daqueles que combateram o nazifascismo é mais relevante do que nunca. Resgatar essa memória não significa glorificar a guerra, mas sim honrar os valores de coragem, solidariedade e defesa da justiça que os pracinhas representaram.

Se quisermos evoluir como nação, precisamos dar aos nossos heróis o lugar que merecem — não apenas em livros de história, mas nos corações e mentes dos brasileiros. Que tal começarmos pelo próximo 8 de maio, transformando-o em um dia de reflexão e orgulho nacional?

Estima-se que cerca de 1.200 brasileiros perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial. Esse número inclui militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou principalmente na Itália, além de membros da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB), bem como alguns civis. A FEB, composta por aproximadamente 25.000 homens, enfrentou combates intensos, especialmente na Campanha da Itália, e as baixas refletem tanto mortes em batalha quanto acidentes e doenças relacionadas ao conflito. Dados precisos podem variar ligeiramente dependendo da fonte, mas esse é o número mais comumente aceito.

Incluindo as vidas perdidas no afundamento de navios brasileiros torpedeados por submarinos alemães, o número total de brasileiros mortos durante a Segunda Guerra Mundial é estimado em cerca de 3.000.

A Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou na Itália, teve cerca de 457 militares mortos em combate, além de 188 militares mutilados. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira registraram perdas adicionais, totalizando cerca de 1.200 mortes militares no contexto das operações diretas.

Os ataques a navios mercantes brasileiros, especialmente entre 1942 e 1943, resultaram em significativa perda de vidas civis e militares. Submarinos alemães, principalmente U-boats, afundaram cerca de 36 navios brasileiros, incluindo cargueiros e embarcações de passageiros. Esses ataques causaram a morte de aproximadamente 2.000 pessoas, majoritariamente civis, mas também marinheiros mercantes e militares a bordo. Um exemplo notável é o afundamento do navio Baependi em agosto de 1942, que resultou em mais de 270 mortes.

 

Os números exatos variam devido à dificuldade de registros precisos durante o conflito, mas a soma das baixas militares e das vítimas dos afundamentos leva ao total estimado de 3.000 brasileiros mortos.

 

Tags: 2ª Guerra Mundial8 de maio - Dia da VitóriaForça Expedicionária Brasileira (FEB)
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Comentários 4

  1. Eliana Raimundo says:
    2 semanas atrás

    A guerra sempre existiu e sempre existirá, o ser humano vive de conquistas na maioria das vezes tão estupidas.
    Esse ato de heroísmo e patriotismo deveria ser lembrado, celebrado e homenageado sempre, como um lembrete de bravura dos pracinhas que desempenharam um papel importante na história do Brasil e do mundo.

    Responder
  2. Geane Ferreira Dos Santos lins says:
    3 semanas atrás

    Os pracinha…é um pedaço da história do Brasil que eu admiro muito
    Eles foram os soldados brasileiros que lutaram na segunda guerra mundial, na intália .é incrível
    Pensar que esses caras ,muito deles jovens, saíram de suas casas e foram para a guerra, enfrentando condições difíceis e perigosas.

    Responder
  3. Karine ieda Ferreira dos Santos says:
    3 semanas atrás

    Eu acho que o mais impressionante é a coragem e a determinação deles. Eles lutaram ao lado dos Aliados e tiveram um papel importante na vitória contra os nazistas. E, sabe, é uma história que a gente não pode esquecer, porque mostra a força e a bravura do povo brasileiro.

    Responder
  4. Paulo Sollo says:
    3 semanas atrás

    E como se não bastasse o desprezo por nossos veteranos e por todo o esforço empreendido contra a tirania nazista, o Brasil hoje tem como presidente um ser abjeto que se coloca ao lado do mesmo tipo de tiranos que foram combatidos na 2ª Guerra.
    Uma afronta à história do nosso país e aos princípios e valores da Democracia e do Mundo Livre aquele ser desprezível viajar para prestigiar ao Despóta Russo que está a três anos empenhado numa invasão criminosa que o verme brasileiro faz questão de financiar despejando bilhões de dólares nos cofres do Hitler do Kremlin. Um episódio nefasto na história deste país.

    Responder

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