A Agrale fechou acordo para o fornecimento de 141 unidades da viatura Marruá para a Namibia Defense Force (NDF). As primeiras 60 unidades chegarão a Walvis Bay (principal porto na Namíbia) ainda neste mês e serão dos modelos AM 11 VTNE (Viaturas de Transporte não Especializado), AM 11 VTL REC (Viatura de Reconhecimento Leve), AM 21 VTNE e AM 23 VTNE ¾ Ton.
Segundo Flávio Crosa, diretor de vendas da Agrale, a linha Agrale Marruá foi especialmente projetada para atender às necessidades de Forças Armadas. “Os veículos podem ter diversas configurações e diferentes equipamentos e ser utilizados em diferentes tipos de serviços e terrenos. O Marruá foi escolhido por suas características de robustez, durabilidade e capacidades técnicas. No ano passado já havíamos enviados algumas unidades para teste e demonstração. Nossos veículos são homologados pelas Forças Armadas Brasileiras e também utilizados pelos exércitos da Argentina e do Equador, entre outros países”, afirma o executivo.
Além dos veículos, a Agrale também fornecerá um pacote tecnológico que inclui treinamento para mecânicos, entrega técnica e ainda peças para manutenção e reposição. “Preparamos uma estrutura completa para concretizar esse negócio. Ofereceremos treinamento, serviço de pós-vendas e acompanhamento no dia a dia para melhor utilização dos veículos e sua manutenção”, explica Crosa.
Os utilitários 4×4 Agrale Marruá são ideais para utilização em qualquer tipo de terreno e foram desenvolvidos para transporte de tropas ou carga de 500 kg a 2.000 kg. Possuem amplo curso de suspensão, com ângulos de ataque de até 64° e de saída a partir de 30°, inclinação lateral de 30% e rampa máxima de 60%, que garantem melhor desempenho em terrenos acidentados. Fabricados de acordo com rigorosas especificações, destacam-se por sua versatilidade, robustez e capacidades técnicas.
As viaturas Agrale Marruá são equipadas com motor diesel MWM Sprint de 140 cv de potência. São ideais para o deslocamento dos soldados no dia a dia de patrulhamento em vias de difícil acesso, inclusive para romper barricadas e desobstruir as ruas.
Nos últimos anos, a Agrale tem se firmado como fornecedora de veículos militares na América Latina. Os modelos foram adquiridos pelo Exército do Equador, Força de Paz do Brasil em missão da ONU no Haiti, pelo Exército da Argentina e pelas Forças Armadas do Brasil.
FONTE e FOTOS: Agrale
porque as polícias brasileiras não compram o murruà
Isto se não houver alguma “garantia” a nível de governo (BR) para financiar esta compra.
FA ao DAN
A Namíbia está pagando pelos Marruas, concordo que a Agrale não iria fornecer um produto sem garantias de recebimento. A Agrale certamente sabe com quem está lidando( ACHO ), não iriam vender nada para a Namíbia se ela fosse caloteira.
Essa venda reafirma , mais uma vez que um produto ultrapassado após sofre uma ” EVOLUÇÃO” em seu projeto ; pode se caracterizar em um excelente e inovador produto de exportação e uso.
Digo isso porque, como alguns devem saber, o Marruá e derivado de um 4×4 da antiga Engesa; e é fruto de evolução entre Ctex e Agrale.
Acredito que se aplicassem esse mesmo conceito em outros produtos de defesa nacional ( Ex: TANQUE TAMOIO, OSÓRIO, AMX, FRAGATAS NITEROIS; SUBMARINOS SERIE TUPI; OGUN; CHARRUÁ etc..), teríamos produtos no ” estado da arte”, e com grande conteúdo nacional.
Mas o que vemos hoje é uma grande desnacionalização de nossas empresas de defesa , somado á grande “nacionalização” ( SE É QUE PODEMOS CHAMAR ASSIM) de produtos importados.
Não que eu seja contra á participação de empresas estrangeiras nos projetos nacionais, mas acho que deveríamos limitar essa participação a ” assessoria técnica ” e alguns sub sistemas.
Mas parabéns a Agrale, que vem se tornando uma grande fabricante de veículos nacional.
Espero que a mesma possa participar do projeto VBLT-MR 4×4 do EB, em associação com alguma outra grande montadora de veículos nacional ( TECTRAN, INBRA BLINDADOS, VOLARE, MARCO POLO etc..).
Ou mesmo, desenvolva seu próprio produto ( VALE RESSALTAR QUE A AGRALE , DESENVOLVE E FABRICA SEUS PRÓPRIOS CHASSIS ).
Um ponto negativo desse veículo é a proteção dos soldados ficam todos expostos.
Eles vão pagar?
Claudio,
Eu acredito que a Agrale não vai fornecer um produto sem garantias de recebimento…
FA
Guilherme, bom dia!
Concordo plenamente. Afinal, a Agrale tem bastante experiência neste tipo de transação.
Mais uma vez, parabéns pela qualidade do site.
Abraços.
Obrigado Afonso!
FA
Esse é mais um resultado da “infrutífera” cooperação com países africanos. E é bem provável que digam que é “mais um presente” que estamos dando para um país sem relevância política / estratégica. Infelizmente.
Abraços.
Afonso, bom dia!
Infeliz foi este tipo de comentário, só porque um país não tem condições de oferecer “algo em troca” não significa que devera ser esquecido e entregue a sorte.
Devemos sim ajudar qualquer país que se encontre a beira do precipício, uma mão lava a outra…
O que adianta escolhermos países que tem condições de oferecer algo, sendo que esse algo tem que ser votado e quase sempre vetado?!
Vide a busca pela corrida espacial? Repasse de tecnologias que demoramos décadas para conseguir?! E quando conseguimos já estão as vezes obsoletas…
Melhore o tipo de mentalidade amigo, sempre deveremos estender as mãos a quem realmente precisa.
Sem mais.
Bom dia Rodolfo!
Desculpe se não me fiz entender. E aproveitando e respondendo ao amigo Avluv, abaixo, sim. Foi uma ironia. E ela reflete exatamente a desinformação dos que são contra a aproximação com os países africanos e mesmo, os latinos americanos.
Se fazemos algo, estamos errados. Se deixamos para outros, não temos competência. Por ler tanto esses tipos de comentários é que resolvi utilizar este tom irônico.
Um abraço.
O que você digitou foi ironia, certo ?
Seria realmente “infrutífera” essa aproximação? Vamos pensar no que poderia ocorrer se nós abandonássemos a costa africana, se tirarmos todas as empresas de lá já que é “infrutífera” e depois paramos de treinar soldados de Namíbia, Moçambique, Senegal, Nigéria e Angola, nesse momento de plena expansão chinesa sobre a África. Acho que a china pararia na África pois eles iriam nos respeitar e respeitar o nosso atlântico.
Uma dia a china gritaria “As maluvinas son chinesas” e acho até que o Reino (des)Unido abriria mão!
Ps: coloque o nome de qualquer potência no lugar da China e reflita.
Sds.
Grifo, bom dia!
Também concordo contigo. É isso mesmo.
Ps: a resposta “Matou a pau amigo…”, foi para o Avluv. Não sei o motivo, mas sempre que digito, ela está aparecendo sob o seu comentário.
Um grande abraço.
Matou a pau amigo. Foi isso mesmo.
Abraços.
Matou a pau amigo. Foi isso mesmo.
Abraços
Concordo plenamente com o Afonso, o Brasil quer ser líder da África? Já passamos vergonha na ONU, não temos posição sobre nada, o Brasil se abstém em todas as votações importantes, qual a vantagem em ser lider da américa do sul é áfrica, ora, devemos nos voltar para Portugal, que é a nossa porta de entrada para europa.
Crispim, bom dia!
Quanto a Portugal, também concordo. E acho que já temos uma estreita colaboração com eles. Inclusive, a presença brasileira na África, principalmente nos países de língua portuguesa, é muito saudada pelos nossos irmãos. É uma garantia de que nossa língua e cultura estarão salvaguardas.
Abraços.
Desculpe, quis dizer salvaguardadas e não salvaguardas… rssss…
Como será a camuflagem deles ?