A adesão sueca à OTAN abriria novos mercados para a Saab, disse o presidente-executivo do grupo de defesa, já que a invasão da Ucrânia pela Rússia interrompe um recuo induzido pela sustentabilidade da indústria por bancos e investidores.
Micael Johansson disse que ingressar na aliança militar foi “uma decisão puramente política” para a Suécia, mas que a adesão “não teria efeitos negativos” no principal grupo de defesa do país, mesmo que isso significasse aumento da concorrência em casa.
“Estamos nos mercados dos países da Otan hoje com sistemas compatíveis, mas há certas áreas em que normalmente não estamos envolvidos”, disse ele ao Financial Times, apontando para sistemas avançados de mísseis, sensores sensíveis e soluções de comando e controle.
“Podemos trabalhar mais com isso dentro da aliança”, disse ele. “É claro que isso abre mais esse mercado.”
A vizinha Finlândia deve decidir nas próximas semanas se se candidata à adesão à Otan, já que a invasão da Ucrânia pela Rússia leva os países europeus fora da aliança a repensar sua política de segurança.
A Suécia também está debatendo a adesão, com o governo pedindo nesta semana que um relatório crucial sobre a política de segurança seja acelerado e divulgado em meados de maio.
A maioria dos especialistas espera que ele siga o exemplo da Finlândia, com pesquisas de opinião mostrando uma clara maioria de suecos a favor da adesão. Mas há mais obstáculos no caminho do que para a Finlândia, particularmente a posição anti-Otan de longa data do partido social-democrata da Suécia. Uma decisão pode ocorrer antes da cúpula da Otan em junho em Madri.
A Saab, que é inteiramente de propriedade privada com a família Wallenberg como principal acionista, produz o caça Gripen, bem como vários sistemas de armas e submarinos. O preço de suas ações quase dobrou desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no final de fevereiro.
Johansson disse que a Saab deve se beneficiar muito das decisões de quase todos os governos europeus de aumentar os gastos com defesa. Ele disse que o prazo entre o aumento do interesse e a assinatura dos contratos dependeria da complexidade do produto em questão, mas que os acordos de mísseis e sistemas de vigilância podem ocorrer dentro de meses. “Veremos os efeitos deste ano (nos pedidos) e isso se traduzirá em receita no próximo ano. Estamos trabalhando duro para fazer contratos com muitos países”, disse Johansson.
A Saab está atraindo o interesse de países que buscam reabastecer seu estoque de material militar ao enviar suprimentos para a Ucrânia e aumentar suas próprias capacidades para o futuro. “Haverá muita atividade”, acrescentou Johansson. Ele também disse que as questões de sustentabilidade relacionadas à indústria de defesa, que levaram muitos bancos e investidores suecos e internacionais a evitar o setor, não “surgiram” desde a invasão da Rússia.
“Mudou completamente durante este trimestre. Muitos abriram os olhos para ver o que estamos oferecendo às sociedades em termos de segurança e manter as pessoas seguras é essencial”, disse Johansson.
A instabilidade geopolítica também está afetando a cadeia de suprimentos global, que provavelmente sofrerá mais pressão na defesa devido ao aumento de pedidos. Johansson disse que a Saab garantiu seus suprimentos para o “próximo ano, mais” depois de iniciar o trabalho durante a pandemia de Covid-19 para aumentar os níveis de estoque.
A Saab divulgou na sexta -feira os resultados do primeiro trimestre com um aumento de 38% na entrada de pedidos em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 1% nas vendas. O lucro operacional aumentou 10% para 654 milhões de coras suecas, aproximadamente US$ 69 milhões.
FONTE: FT
Malditos escoteiros aqui.
A Ucrânia já fez parte da União Soviética e Kiev já foi capital da Rússia.
As as preocupações da Rússia sobre segurança “são legítimas”, senão vejamos:
PROVOCAÇÕES
Por que os EUA estavam “agitando” para que a Ucrânia se juntasse à OTAN no verão passado, o que era algo que a Rússia se opunha ardentemente como uma “linha vermelha”.
Antes da guerra, por exemplo, Zelesky “cancelou tudo o que é russo na Ucrânia”, incluindo “o idioma, a educação, a mídia e o uso diário da língua russa foram considerados uma infração administrativa”.
Para a compreensão da guerra na Ucrânia:
“O golpe de extrema-direita em Kiev em 2014 derrubou o então presidente pró-Rússia Viktor Yanukovych e é fundamental para a compreensão da guerra na Ucrânia. O golpe foi abertamente apoiado pelos EUA e potências europeias, o que resultou em uma tensão ainda maior nas relações Ucrânia-Rússia”, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, à Al Arabiya.
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Obviamente que a “operação especial” da Rússia foi uma “resposta ao que a OTAN estava fazendo na Ucrânia para preparar este país para uma postura muito agressiva contra a Federação Russa”.
Eles receberam armas ofensivas, incluindo armas que podem atingir o território russo, bases militares estavam sendo construídas, inclusive no Mar de Azov e muitas dezenas de exercícios militares, incluindo muitos deles em território ucraniano, foram conduzidos sob os auspícios da OTAN e a maioria desses exercícios foram projetados contra os interesses da Federação Russa, então o objetivo da operação especial da Rússia é garantir que esses planos da OTAN não se concretizem”.
QUEM É O VILÃO DA GUERRA?
Obviamente que é a OTAN, ponto final.
DISSUASOR NUCLEAR
A Rússia tem 6.000 ogivas nucleares, o suficiente para destruir a Terra mais de uma dúzia de vezes. Isso é o que eles chamam de dissuasor nuclear. Malditos escoteiros.
Veio emporc@lhar esse espaço com propaganda mentiros@ russa? Acho que você está no lugar errado…..
OTAN não é inimigo da Rússia. Ele somente não permite Rússia dominar os países fronteiriços. Se fosse inimigo entraria muito mais no atual conflito aproveitando situação que não precisa agir dentro de território de um dos membros.
Qualquer exposição de “ideia” de possibilidade de influência americana no sistema interno das armas da Suécia e errado. USA não fez isso com Tchecos, Húngaros, Gregos, Francesas, croatas, Lituanos então não vai fazer isso com Suécia que possui própria indústria de armamentos.
Do mesmo jeito não existe “necessidade” de aderir no programa antes ou “perigo” de Suécia não aderir no programa KC-390 depois de entrar no OTAN. Os Alemães, Poloneses, Franceses, espanhóis, Tchecos, Portugueses, Austríacos não utilizam aviões de transporte americanos e USA não faz nenhuma preção para trocar equipamentos atuais por americanos.
Contrário de exposto vejo grande vantagens para Brasil que possa aproveitar esta situação, tornando se um parceiro valioso e mais respeitado, por cooperar com um dos membros de OTAN na aeria técnica, recebendo tecnologias e oferecendo produtos para este mercado. As empresas Suecas vão se tornar natural ponte que possa ajudar nesta troca.
“ Teorias” do Sr. Rezende são cheias de ideologia, frustradas e furadas. Falta de olhar imparcial e técnico. Tanto Suécia quanto Finlândia precisam das garantias da OTAN para evitar um conflito armado com Rússia que se mostrou um país agressor, contrário de OTAN tão demonizado pelo Sr. Rezende. Atual experiência deixa de acreditar que Rússia precisa um grande opositor que não permita ela de ameaçar ou agredir outros. Rússia tem somente medo de força e está força esta representada pelo conglomerado dos países de OTAN.
A OTAN não é inimigo da Rússia…
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!
Nunca subestime a capacidade de um fanático político de se AUTO-ENGANAR…
A OTAN não é inimiga da Rússia, a Rússia que é perversa e quer dominar todos em volta e ela só que proteger este países e colocar tropas e mísseis intermediarios na volta da Federação Russa para ela se comportar como a OTAN quer…
HAM HAM…
Tem cada uma que parece duas…
Meu caro Giba, suas br@v@t@s inevitavelmente esbarram na realidade, basta ver que agora o m@fioso do Kremlin tenciona conquistar todo o sul ucraniano para a partir daí invadir a Transnístria. Ocorre que essa região, ilegalmente ocupada pelos russos desde o anos 90, pertence à Moldávia, cujo governo jamais tencionou ingressar na OTAN
Dito isso melhore o seu malabarismo verbal e semântico se ainda almejar defender a invasão da Ucrânia.
Concordo plenamente contigo, on isso que você colocou “ A OTAN não é inimiga da Rússia, a Rússia que é perversa e quer dominar todos em volta”. Tuas próprias palavras. Quando você pensa consegui escrever verdade.
Mais desafio você. Coloca nome de um míssil de médio alcance (não existe alcance intermediário) do OTAN que está instalado atualmente no solo Europeu e pertence USA.
Eu já coloco míssil Russo. Iskander. Qual americano está na Europa? Espero tua resposta. E vou esperar. Porque não tem.
Infelizmente tua inclinação para ideologia destorcemos fatos. Torci, Siria, Líbia, Venezuela, Mali, Ucrânia e atualmente Moldávia. Isso é lista de ações de paz Russas, onde ouve genocídios, torturas, morte de civis, bombardeio de hospitais, escolas casas tudo isso feito pelos exército russo ou terroristas enviadas pelo cozinheiro do puton bandidos que fazem parte do grupo Wagner.
Eu já consigo imaginar os EUA interferindo diretamente no contrato da Suécia com o Brasil em uma possível crise diplomática. Entrar na OTAN é aceitar ficar de joelhos perante os maiores, manda quem pode…
O Gripen será absorvido pelo F-35, será uma exigência imposta, como condicionante para Otan, dentre outras. Sob minha “asa,” meu mercado e minhas regras.
Para INÍCIO de conversa, se a Suécia decidir entrar para a OTAN ela terá de mudar certas coisas de sua postura militar pois na Aliança ela se posiciona como inimigo prioritário/fronteiriço da Federação Russa e portanto certas posturas possíveis de um país neutro não serão mais viáveis.
Primeiro a política TÍMIDA e gradual de adoção do Gripen terá de ser rapidamente revista.
A adoção de 80 aeronaves do Gripen E mantendo por largo tempo em paralelo a frota atual de Gripen C/D terá de ser IMEDIATAMENTE mudada para um segundo lote de 80 aeronaves e pela aceleração da saída de serviço da frota dos Gripen C/D (e consequentemente da adoção pela Suécia da variante F).
Caso o governo Sueco não tome DE IMEDIATO esta decisões neste sentido além de comprometer o futuro do programa Gripen E/F por mais tempo que INSISTIR de manter a frota de Gripen C/D, NATURALMENTE sofrerá pressão norte-americana para SUBSTITUIR os Gripens mais antigos por aeronaves americanas F-35 para “facilitar a operação com as aeronaves similares da Finlândia e Noruega…
Segundo lugar como operador OTAN as necessidades de operações militares fora do território Sueco com os demais parceiros OTAN aumentará significativamente a necessidade de transporte logístico militar. Nesse aspecto, não faz qualquer sentido que a Suécia continue adiando sua aquisição e adesão ao Programa brasileiro KC-390. Tanto pelo previsível aumento de necessidade do vetor como pela defesa do Programa Gripen Sueco requerer esta contrapartida ao apoio do governo Brasileiro ao programa Sueco.
E aqui cabe uma IMEDIATA PRESSÃO do Governo Brasileiro, Embraer e FAB por uma efetivação da adoção do KC-390 pelos Suecos ANTES mesmo de aderir à OTAN. Para que não se abra chance dos EUA no processo de adesão já não pressionem a Suécia a SUPRIR esta necessidade de transporte logístico OTAN com a aquisição do C-130J americano…
De uma maneira GERAL a adesão da Suécia à OTAN pode RETIRAR da atual parceria estratégico militar Brasil-Suécia uma boa parte das suas atuais vantagens de uma parceria um pouco mais INDEPENDENTE da geopolítica dos EUA.
Uma Suécia integrada à OTAN significa que os EUA poderão ter um MAIOR poder de pressão INDIRETA sobre as decisões dos Suecos em futuras iniciativas relativas a nossa parceria com eles e que POR QUALQUER RAZÃO AMERICANA não lhes interesse que prospere em relação ao Brasil…
Não vejo este movimento Sueco em direção à OTAN como benéfico para o Brasil em futuras aspirações de ser mais independente da posição obrigatória/histórica de país periférico do Ocidente (EUA-Europa)…
Para quem defende o alinhamento pleno do Brasil aos EUA e seus aliados, é uma ótima notícia pela porta que se fecha aos poucos…