A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), informa o encerramento, no último dia 10 de maio, da primeira etapa do processo de obtenção, por construção, de quatro navios militares com requisitos pautados no projeto básico de Corvetas da Classe “Tamandaré” (CCT).
Na referida fase, iniciada em 10 de abril de 2017, a DGePM publicou no Diário Oficial da União (DOU) um Chamamento Público convidando para participar do futuro processo licitatório empresas ou consórcios, nacionais ou estrangeiros, capacitados nos últimos dez anos em construção de navios militares de alta complexidade tecnológica, com deslocamento superior a 2.500 toneladas.
As seguintes empresas/consórcios, por ordem alfabética, apresentaram documentações em atenção ao Aviso de Chamamento Público:
- BAE Systems Ltd;
- Chalkins Shipyards S.A.;
- China Shipbuilding and Offshore Co Ltd;
- China Shipbuilding Trading CO Ltd;
- Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V.;
- DCNS do Brasil Serviços Navais Ltda;
- Ficantieri S.p.A.;
- German Naval Yards Kiel GmbH;
- Goa Shipyard Ltd;
- Mazagon Dock Shipbuilders Ltd;
- Navantia SA;
- Poly Technologies Inc;
- Posco Daewoo do Brasil;
- Rosoboronexport Joint Stock Company;
- SAAB AB;
- Singapore Technologies Marine Ltd;
- State Research and Design Shipbuilding Centre;
- Turkish Associated International Shipyards;
- Thyssenkrupp Marine Systems GmbH;
- Wuhu Shipyard CO Ltd e
- Zentech do Brasil Serviços Técnicos Ltda.
O processo de obtenção das CCT obedecerá às seguintes diretrizes básicas estabelecidas pela MB:
– prioridade no atendimento às necessidades estratégicas de defesa do País, por meio da obtenção de novos navios militares de superfície, a fim de contribuir para o cumprimento das tarefas constitucionais da Força Naval;
– necessidade de contar com empresa capacitada em projetar e construir navios militares de alta complexidade, cuja contratação deverá estar associada a um estaleiro nacional e à prática compensatória voltada para a geração de benefícios de natureza industrial, tecnológica e comercial ao Brasil; e
– reconhecimento da importância estratégica e econômica da participação no processo das empresas nacionais que compõe a base industrial de defesa.
A próxima etapa do projeto prevê a elaboração e divulgação, no segundo semestre do corrente ano, da Solicitação de Proposta (Request for Proposal – RFP).
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Não sou a favor da construção dessas corvetas. Para mim,corvetas são navios-patrulha melhorados e escolta de corvetas. Deveríamos investir em meios navais mais modernos e eficientes como fragatas que possuem poder de fogo superior, já que o Brasil precisa de ter uma presença naval maior em suas águas. Por que, então, não desenvolver uma fragata 100 % nacional, pois temos know-how ( pessoal e estrutura )para tanto. Gastamos bilhões nesse submarino nuclear que flutua com a força da brisa do mar. Poderíamos desenvolver nossa indústria naval e de defesa se , assim, fizéssemos . A EMBRAER desenvolveu um dos cargueiros mais modernos da atualidade com financiamento do BNDES e encomenda de 28 desses. Por que não o de uma fragata , totalmente, nacional e de início com 10 da mesma classe. Isso abriria portas para o mundo para nossas industrias naval e defesa.
Não sou a favor da construção dessas corvetas. Corvetas, em minha opinião, são navios-patrulha melhorados e escolta de fragatas. Acredito que deveríamos ter um projeto 100% nacional para fragatas (são navios mais eficientes). Temos pessoal qualificado para tanto e know-how , com isso também iríamos alavancar nossa indústria naval e de defesa. O brasil precisa de ” presença marítima”, nossas 5 fragats já estão pedindo arrego. Outro fato é que já gastamos bilhões com esse “submarino nuclear” que foi paralisado , novamente, e só nos da gasto. Por que não desenvolver uma fragata 100% nacional, pelo menos 10 da mesma classe, com financiamento do BNDES, como fizeram com o cargueiro KC-390. FaB e EB estão com grandes investimentos.
Renan melhor que o cinza MB é o camuflado cinza digital do BANNER da SAAB que ilustra bem a teoria de se camuflar um navio com as nuvens no horizonte…
Gilberto
Obrigado pela resposta, sim muito boa
Abraço
Bom deve sair mais barato que o prosub, pois agora não vai ter que ficar pagando lobista e a penca de sangue-suga pelo menos é o que esperamos.
Parece que pelo que andei ouvindo por aí e perguntado a dupla Artisan – Sea Ceptor não está tão certa quanto aparece.
Tem dois concorrentes muito bem posicionados para sistema de armas, um fornece radar e míssil o outro tem o radar e entraria na parceria com um terceiro míssil.
G abraço
E o deck vai ser pra BH ou linx ?
Por que, abaixo do heliporto, a estrutura é aberta ? Alguma utilidade especial ??
Eu ainda penso que essa classe só será viável se o preço que foi estimado até agora for reduzido e as quantidades contratadas entregues nos prazos contratuais. Se for à moda antiga, teremos uma unidade daqui a X anos e as demais serão postergadas ou downgraded, com a desculpa da eterna falta de recursos.
A Embraer Defense mostrou interesse em parte do programa… mas quer incluir o AMRJ… Celso, com a sua permissão…. aaaaaaaarghhh…
Prezados,
Quanto às etapas para obtenção das CCT, vale ressaltar que, cumprida esta primeira fase, a MB avançará para a divulgação de outro documento, em que abrirá espaço para que as empresas interessadas conheçam mais sobre as especificações técnicas do projeto. A partir daí, a MB iniciará o processo de negociação com as empresas participantes.
Abraços
Renan camuflagem de navio é CINZA para confundir com as nuvens e por ser a cor de menos contraste em baixa visibilidade.
Avistamento de navios é sempre no horizonte pintar o navio da cor da água e se mostrar água onde não pode existir (acima do horizonte).
Poderia funcionar para dificultar avistamento aéreo mas para avistamento no nível do mar não é boa ideia…
Quanto as Tamandarés torço para os dois Alemães, GmbH
Na realidade eu vi dois desenhos da corveta Tamandaré até hoje, um com o mastro mais tradicional com o artisan 3d da bae systems e esse da matéria é o outro, que aparece com um mastro mais moderno que provavelmente deve ser com o sea girafe, inicialmente a MB tinha escolhido o artisan da bae, pelo menos é o que aparecia nas palestras que a MB dava sobre esse projeto. Agora eu já não sei se a MB manteve essa escolha ou esta tudo em aberto, enfim, qualquer um dos cinco que citei anteriormente BAE, SAAB, THALES, AIRBUS E SELEX LEONARDO, vão ser melhor do que tudo que nós já tivemos, que vença o melhor.
Nenhuma empresa brasileira.
Nesse caso houve u merro de interpretação meu do texto,relendo agora vi .Padilha alguma chance dessa quantidade de unidades ser estendida,pois pelo que entendi elas muito provavelmente substituiram as Niteroi e a Greenhalgh e aparentemente não são tão faceis de ser construidas ,dado que hoje não temos Know -how ,um ponto positivo seria a entrada dos EAU no projeto tornaria os custos mais viaveis .Porque sinceramente são muito caras esses corvetas.
Padilha, começo a achar que vai dar SAAB no radar… Não tem uma maquete/desenho que não esteja com o Sea Giraffe, kkk…
Bardini, eu acho que a Tamandaré estará muitíssimo bem servida tanto com o Smart-S quanto com o Sea Giraffe AMB. Mas quando você observa que a Inglaterra para defender as Falklands utiliza um radar Saab Giraffe AMB 3D, pergunto: Por que usaremos o inglês?
Essa corveta já está devidamente detalhada em projeto ou ainda sofrerá ajustes de design? As imagens disponíveis na rede não parecem oficiais, apenas projeções artísticas de várias fontes. Uma que persiste é a da “popinha”, já ouvi que ela deixa a embarcação vulnerável a um eventual acidente com combustível aeronáutico. Não caberia ali uma rampa de desembarque rápido? Apesar das especialidades de cada meio, é sensato que os meios tenham uso polivalente e desempenhem várias funções. Na falta de um desenho estrutural a corveta não revela se vai ser modular ou não.
Valtenio, o design final ainda pode sofrer alterações pois depende de quais equipamentos ela irá receber. Tudo o que aparece como o radar sendo o Artisan 3D por exemplo, pode mudar. A ideia da MB é que a construção se dê de forma modular. Vamos aguardar a evolução na próxima fase.
Qual será o custo final por unidade? Gostaria de uma corveta mais turbinada! Uma “fragatinha” boa de briga, porque como as coisas andam por aqui, sempre quase tudo fica faltando algo.
Nossa, lembrando algo que desconhece…
Só lembrando aos demais que essas empresas foram convidadas se vão topar ou não é outra história
Negativo Gabriel. As empresas foram buscar o envelope na MB.
Padilha,
Boa noite, tenho 2 dúvidas :
1- Porque os navios não tem camuflagem parecida com a cor das águas, para dificultar a visualizações?
2- Toda vez que vejo notícias de compras de misseis ou torpedo os números quando publicado são irrisórios. 40, 200, etc
Isso me faz pessar qual é o nível de preparo das forças armadas, pois se tenho uma quantidade reduzida, não vou gastar com treinamentos, logo pesso nas Malvinas, será que estes sabem usar o equipamento e será que ele funcionará?
Todos estes contratos de compra de equipamentos deveriam ser realizado com um volume absurdo de munições, e pelomenos de integração com 2 ou três fabricantes distintos.
Caraca…
Chineses e Russos no meio do bolo….
Quanto mais estaleiros a responder o RFI melhor,poderá quem sabe aumentar a competição e com isso melhorar os preços caso isso seja possível,como especialistas em defesa,o DAN poderia dizer se isso poderia ser uma possibilidade real ou remota de acontecer?
Abraço!
Gostei do canhão na traseira do navio…
Aproveitando o gancho do Spectre, será que dessa vez terá a famosa dispensa de licitação para com a empreiteira? Agora não se trata de um complexo nuclear que justifique tal medida, então vamos ver qual será a desculpa dessa vez.
Esse ângulo do costado da proa passa a ideia que a chapa sobressai do casco, dando até a impressão que a marinha está inventando moda. A ideia de finalmente termos VLS em nossos navios é exultante, e para completar a inserção da marinha no século 21 deveria começar a operar drone direto do COC, como ja é feito remotamente com os canhões da classe Amazonas.
Aliás está aí uma boa oportunidade para voltar a adquirir tecnologia inglesa em nosso sistema de escolta, se valendo ainda da própria classe Amazonas como um complemento de projetos.
Spectre, não é só o efeito Lava jato, é sim uma mudança de parâmetros e de postura da adm do Com Leal Ferreira que pensa de forma diferente do que vinha sendo feito na MB pelo Imperador e sua trupe
G abraço
E quando será batido o martelo da escolha?
Viva a Lava-Jato isso sim ….vivA Sergio Moro ,,,,tudo transparente ,e ,cristalino ,,,quem tem,,,tem Medo
Se esse é o desenho final, até que ficou legal/moderno, gostei da solução para o mastro, lembra a solução da corveta sueca que vimos a pouco. Fiquei impressionado com a quantidade de estaleiros que responderam ao RFI, isso também é bom, sinal que vamos ter uma competição, abaixando os preços. Apesar de ainda ser da opinião que deveríamos ir de um casco já existente e comprovado e só focar em selecionar o recheio que mais se encaixasse no que a MB deseja, torço para o projeto dar certo se a MB seguir esse caminho
Eu chuto que quem vai ganhar será a Navantia!!!!!!!!
Coisa linda!
Lista rechunchuda, cheia de peixe grande (e muitos gigantes). Briga boa assim normalmente é favorável a quem contrata. Esse negócio tá surpeendendo, pois não é o normal em terras Brasilis as coisas darem tão certo assim (vou bater na boca aqui).
Viva a globalização!
Agora é rezar pra algum político não fazer m…