Ministério da Defesa
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
PORTARIA Nº 57/EMCFA/MD, DE 8 DE JANEIRO DE 2018
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS, no uso das competências subdelegadas pelo Ministro da Defesa, de acordo com o contido no art. 1º da Portaria nº 87/MD, de 9 de janeiro de 2017, e no inciso I do art. 1º da Portaria nº 162/GM/MD, de 13 de janeiro de 2017, considerando o Processo nº 60250.000605/2017-37, resolve:
DESIGNAR os militares abaixo, para participar do Reconhecimento da área de operações da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), a ser realizado nas cidades de Bangui, Bambari e localidades adjacentes da República Centro-Africana, no período de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2018, incluindo o trânsito, com ônus total para o Ministério da Defesa:
– Contra-Almirante (FN) ROGÉRIO RAMOS LAGE, do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas;
– Coronel QMB FERNANDO CESAR HERNANDES, do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas;
– Coronel de Cavalaria R/1 ÁTILA GONÇALVES TORRES JUNIOR, do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas;
– General de Brigada EDUARDO PAZUELLO, do Comando do Exército;
– General de Brigada ANÍSIO DAVID DE OLIVEIRA JÚNIOR, do Comando do Exército;
– Coronel de Infantaria JOÃO ROBERTO ALBIM GOBERT DAMASCENO, do Comando do Exército;
– Capitão de Mar e Guerra (RM1-FN) FERNANDO AZEREDO DE AGUIAR, do Comando da Marinha;
– Capitão de Mar e Guerra (FN) LUIS FELIPPE VALENTINI DA SILVA, do Comando da Marinha;
– Capitão de Corveta (FN) RAPHAEL CORREIA LOPES, do Comando da Marinha; e
– Capitão Aviador ÁTILA MIRANDA ALVES DE CAMPOS, do Comando da Aeronáutica.
A missão acima é considerada eventual e de natureza militar, estando enquadrada na alínea “c” do inciso I e na alínea “b” do inciso II do art. 3º, combinado com o parágrafo único do art. 11, todos da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, e suas alterações.
ADEMIR SOBRINHO
Almirante de Esquadra
COLABOROU: Manoel Flávio
Eu sou a favor deste tipo de missão, isto pode gerar uma melhora em vários aspectos nas forças sem a necessidade de uma guerra contra outra nação, se você olhar os primeiros soldados e os últimos verá uma diferença, uma evolução que não ocorreria com treinamento. Um exemplo já do MINUSCA não temos mais está força expedicionário e agora é necessário reaver, serão novas técnicas, procedimentos, veiculos novos que já estão trazendo ganhos antes de ir.
No mais não teriamos um custo mantendo eles aqui?
todos os gastos das missões de paz são ressarcidos pela onu no final da missão de paz .
Se o BRASIL participar dessa missão sera mais um gasto aos cofres públicos, essas missões não resolvem nada,vide o caso do Haiti, e digo mais,alguns falam que essas missões irão nos possibilitar um assento definitivo no conselho de segurança da ONU,mas isso é tudo balela,mentira pura ! Eu sou totalmente contra isso !
todos os gastos das missões de paz são ressarcidos pela onu no final da missão de paz .
Todos os gasto não Ezequiel, só partes dele, em torno de 50%. O restante fica a cargo do país que enviou as tropas.
prefere que os militares fiquem dentro dos quartéis com vassoura, pá e inchada fazendo faxina? essas missões são muito importantes, além de reais, possibilitam um verdadeiro treinamento em todos os aspectos para uma tropa! Nesse caso se o EB levar por exemplo o IA-2 e o Guarani será o melhor teste para verificar a capacidade do armamento, o mesmo com o KC-390. Agora te pergunto, tu acha que uma tropa vai ficar capacitada dando tiro de festim em inimigos imaginários ou tiros reais em bonecos de papelão????
Meu caro Plabo ,se formos partir do seu raciocínio ,então devemos participar das guerras na Síria,Iraque e demais escaramuças que ocorrem pelo mundo a fora !
O BRASIL já nos proporciona um teatro de operação onde nossas FA podem se adestrar muito bem !
As forças armadas não foram feitas para fazerem papel de polícia, se o o país está desse jeito pode ter certeza que não é culpa das forças armadas!! Pode colocar na conta dos desgovernos, tanto federal, estadual como municipal. Exemplo do descontrole é usar o EB para vistoriar presídios, as forças armadas não foram feitas para isso!!(só olhar art 144 da CF e verá que não cita as forças armadas) Outro detalhe que muita gente critica, O EB, por exemplo, tem um efetivo em torno de 220 mil homens, se essa missão se concretizar será mandado menos de mil homens (em torno de 700), ou seja, menos de 1% do efetivo, então não é por falta de efetivo que o EB não sobe morros (algo que é papel de polícia). Daqui a pouco usarão as forças armadas até para empinar pipa!
Quanto as guerras internacionais está na constituição brasileira (art 142)que as forças armadas existem para defender o território nacional, o dia que o Brasil entrar em guerra será expulsar um invasor.
sugiro que leia o art 4 também
Bom pelo visto a cima teremos militares e equipamentos das três forças representando o Brasil na MINUSCA.