Com 34,4 mil veículos blindados em 2024 o setor bateu novamente o recorde de anos anteriories, confirmando a capacidade de expansão desse mercado. Em 2023, por exemplo, foram blindados 29.296 automóveis. Os motivos para esse crescimento consistente não estão apenas no medo da violência que preocupa as pessoas. Segundo Marcelo Silva, presidente da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), ele tem se sustentado, principalmente, em razão da qualidade dos materiais e dos serviços de blindagem que não param de evoluir.
Silva analisa que, em função dessa evolução, o crescimento dos usuários de veículos blindados não é mais associado apenas aos índices de violência. Segundo ele, no passado as blindagens eram mais rústicas, não oferendo o acabamento e aparência finais que apresentam hoje, sem perder de vista o objetivo principal que é a proteção.
PROTECTA: a inovação como norte
Nesse quesito a PROTECTA tem dado contribuição efetiva. Isso porque, o Grupo tem a inovação como espinha dorsal de sua atuação, norteando cada decisão sobre as soluções disponibilizados aos clientes, sem jamais perder de vista o compromisso inegociável de salvar vidas.
Com base nisso, o time de Inovação e P&D da PROTECTA trabalha incessantemente para desenvolver materiais mais leves, resistentes e eficientes, porém alinhados às mais rigorosas normas internacionais.
Assim, a PROTECTA elevou os padrões dos materiais de blindagem disponibilizando um portfólio com soluções diversas utilizando, por exemplo, combinações de Aramida e materiais avançados de Polietileno (UHMWPE). Tecnologias de alta performance que resultam em materiais capazes de de proporcionar maior leveza, resistência e eficiência balística. São produtos como:
– a linha PRO-AR, fabricada com fibras de Aramida, com resistência extrema à tração, impacto e calor, sendo projetada para desempenho duradouro e para garantir segurança superior em blindagens nível III-A para veículos, atendendo à norma ABNT NBR 15000;
– e o PRO-UD®, composto por UHMWPE (Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular), que substitui o aço e garante uma leveza 4x maior em blindagens nível III-A. Também conta com uma leveza de 32% a mais que a Aramida com capacidade de proteção balística 17% superior. O seu design avançado e composição refinada permite uma facilidade na instalação, reduzindo o uso de cola, o que também influencia diretamente na diminuição do peso do produto.
A PROTECTA é responsável por mais de 30% dos veículos blindados no Brasil, sendo fornecedora das principais blindadoras do país.
Um mercado que segue abrindo novas frentes
Referente ao crescimento do mercado Silva, da Abrablin, aponta que as novas tecnologias acabam contribuindo ainda para redução dos custos, de forma que um serviço, anteriormente quase exclusivo dos veículos da linha premium, hoje em dia estão mais acessíveis.
“Tem ocorrido uma entrada de veículos médios nesse mercado de blindados. Pessoas, por exemplo, com verba disponível para adquirir um modelo mais luxuoso, acabam optando por um mais barato para investir uma parte do dinheiro na blindagem. Definitivamente a blindagem não está mais retrista à linha premium.”
Blindar um veículo atualmente custa, em média, entre 80 e 110 mil reais, a depender do tamanho e modelo do automóvel, que determina a complexidade exigida.
O serviço requer uma autorização emitida pelo Exército Brasileiro. Esse controle tem entre os objetivos principais verificar a idoneidade do interessado na blindagem e criar mecanismos de rastreabilidade das peças utilizadas no serviço. Para obter essas autorizações os clientes contam com o apoio da blindadora.
FONTE: Rossi Comunicação