A empresa de Defesa e Segurança Saab apresentou seu radar naval Sea Giraffe 1X pela primeira vez na Conferência de Segurança Marítima do Leste em Norfolk, Virgínia. O radar Sea Giraffe 1X oferece capacidades de vigilância aérea e de superfície simultâneas, uma necessidade crescente no setor de segurança marítima nos EUA.
O Sea Giraffe 1X é um radar 3D, com varredura eletrônica ativa (AESA). Todo o sistema pesa menos de 295 kg no total, tornando-o adequado para os navios-patrulha de pequeno porte. Sem requisitos de resfriamento forçado e um número mínimo de unidades de linha substituível (LRU), ele exige pouca energia ou manutenção. Toda a manutenção, incluindo a reparação LRU, pode ser realizada por engenheiros com pouco treinamento.
“O Sea Giraffe 1X é ideal para os pequenos navios-patrulha que estão enfrentando um papel crescente na segurança nacional dos EUA”, disse Gene Bojarski, Gerente de Programas Navais na divisão de Sistemas de Sensores da Saab Defesa e Segurança dos EUA. “Tradicionalmente, os pequenos navios-patrulha têm usado apenas radares de vigilância de superfície – mas como os veículos aéreos não tripulados (UAVs) tornam-se cada vez mais prevalentes, estes navios devem começar a adicionar capacidades de vigilância aérea também.”
Para combater a ameaça crescente de UAVs, o radar naval Giraffe 1X apresenta a função melhorada de busca de alvos baixos, lentos e pequenos (ELSS) da Saab. Este recurso permite que o sistema de radar possa detectar e classificar alvos aéreos pequenos, lentos e a baixa altitude – enquanto ao mesmo tempo realiza uma vasta gama de outras funções de busca aérea e de superfície.
“O Sea Giraffe 1X aumenta a consciência situacional de patrulha marítima, combate de superfície e operações contra UAVs”, continuou Bojarski. “Nada mais no mercado oferece esta gama de recursos em um pacote fácil e leve.”
Nota do Editor: O radar Sea Giraffe 1X é da mesma família tecnológica do Sea Giraffe 4A, que é o equipamento indicado para o porta aviões da Marinha do Brasil, NAe São Paulo. Utilizar equipamentos de uma mesma família em diferentes tipos de navios (NPa, OPV, Corvetas, Fragatas, NAes, NDDs e etc), representa uma significativa vantagem em termos de custo de manutenção ao longo do ciclo de vida e uma enorme vantagem com relação à transferência de tecnologia e produção local.
Vale ressaltar que a operação do míssil selecionado para a Corveta Tamandaré (Sea Ceptor), NÃO depende de um radar de busca específico, pois o míssil pode ser integrado a qualquer um e, quanto melhor o radar, melhor será o desempenho do míssil.
A MB selecionou uma variante do Smart 3D da Bae para as Tamandarés….não seria mais interessante ter selecionado o próprio Smart L 3D para a, possível, reforma do A12?
Por fim, não sabia que já haviam selecionado alguns sistemas para a reforma do A12, poderiam passar mais informações como sistemas de defesa de ponto, sistemas de propulsão, etc ??
A MB lá atrás escolheu o artisan 3D e não o smart S ou L para a Tamandaré e isso pode ter evoluído para algo mais atual e melhor.
Quanto ao SP, apenas pontuei o modelo adequado para o mesmo e nada mais.
Bom dia Padilha. É verdade, é o Artisan, sempre confundo os nomes….
Mas agradeço a atenção.
Acho que é uma boa opção para a Marinha do Brasil.