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Brasil volta a negociar uso da base de Alcântara com os EUA

Carlos Lima por Carlos Lima
29/07/2013 - 15:24
em Espaço
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O governo brasileiro retomou as negociações com os Estados Unidos para permitir o uso da base de Alcântara (MA) pelo serviço espacial americano. As conversas, sepultadas no inicio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram reiniciadas em termos diferentes e o Itamaraty espera ter um acordo pronto para ser assinado na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em outubro.



A intenção é abrir a base para que os americanos usem o local para lançamentos, mas sem limitar o acesso dos próprios brasileiros nem impedir que acordos com outros países sejam feitos. O governo vê a localização privilegiada de Alcântara – que, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento – como um ativo que deve ser explorado, inclusive para financiar o próprio programa espacial brasileiro.

Depois de negociar com os americanos, o projeto é abrir as mesmas conversas com europeus e japoneses, entre outros. Calcula-se que um lançamento pode custar entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões.

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Acordo de 2000 foi barrado por excesso de restrições por parte dos americanos

A retomada das negociações com os americanos prevê uma espécie de aluguel do local para que os Estados Unidos possam lançar dali seus satélites. As discussões giram em tomo das condições para esse uso, as chamadas salvaguardas tecnológicas esperadas pelo governo de Barack Obama. Reticentes a dar a outros países conhecimento de tecnologias consideradas sensíveis, os americanos querem usar a base, mas fazem exigências para impedir o acesso a informações, especialmente a dados militares.

As discussões vão estabelecer alguns limites, mas o assunto ainda é classificado como “secreto” pelo governo. No entanto, a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer será considerada.

O excesso de restrições daquele tratado levou o documento a jamais ser ratificado pelo Congresso, e o acordo naufragou. Entre as exigências estava a de que determinadas áreas da base.de Alcântara seriam de acesso exclusivo dos americanos, não sendo permitida a entrada de brasileiros sem autorização dos EUA.

Inspeções americanas à base também seriam permitidas sem aviso prévio ao Brasil , e a entrada de componentes americanos em contêineres selados poderia ser liberada apenas com uma descrição do conteúdo. Além disso, o governo brasileiro não poderia usar o dinheiro recebido para desenvolver tecnologia de lançamento de satélites, mas apenas para obras de infraestrutura.

A reação foi tão ruim que o Congresso enterrou o acordo em 2002. Ao assumir o governo, em 2003, o então presidente Lula foi procurado pelos americanos, mas não quis retomar o assunto.

Com localização ideal para lançamentos, a base é considerada estratégica ; para o programa espacial brasíleiro, mas até hoje é subutilizada. Nenhum satélite ou foguete jamais foi lançado de Alcântara, seja porque o Brasil ainda não conseguiu desenvolver a tecnologia para usá-la, seja porque os acordos internacionais para utilização da base até agora não deram frutos. Um teste feito há dez anos terminou em tragédia, com a explosão do foguete e 21 pessoas mortas.

Ainda em 2003, Lula fechou um acordo coma Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados. O Brasil investiu 43% dos recursos previstos, mas até este ano a Ucrânia pôs apenas 19%. Na visita do presidente ucraniano Viktor Yanu-kovych ao Brasil, em 2011, houve a promessa de que o processo seria acelerado, o que não ocorreu. Este ano, o chanceler Antonio Patriota foi ao país e, mais uma vez, voltou com a promessa de que o foguete estaria pronto em 2014. Seria a estreia da base, se os americanos não a usarem antes.

FONTE: O Estado de São Paulo / Lisandra Paraguassu



Tags: AEBCentro de Lançamento de Alcântara
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Comentários 4

  1. mateus felipe dias barbosa says:
    12 anos atrás

    carlos lima não entendi direito si essa base fica no brasil tinha que ser usado so por brasileiros não é

    Responder
  2. Afonso says:
    12 anos atrás

    Isso é que dá não investir em educação, tecnologia, P&D, agora uma parceria com algum país que detém tecnologia espacial é inevitável para superar esse enorme ‘gap’. Mas esse acordo de permissão para uso aos americanos somente reforça nossa incapacidade, atraso, enfim, nosso descompromisso com o progresso. Lamentável, para não dizer vergonhoso.
    A END irá ficar somente no papel mesmo, o que interessa agora para o governo é agradar o povo após as manifestações, isso é, mais pão e menos circo.

    Responder
  3. Norberto says:
    12 anos atrás

    de novo aquela história do irmão grande e do irmão pequeno, onde o maior tem mais direito por ser maior(analogicamente dizendo).
    Enquanto o Brasil aceita tudo de bom grado está tudo bem, os americanos vem aqui , usam a base conforme querem, ditam as regras e continuam sempre guardando seus segredos, mas precisando dos outros né? sempre assim, o irmão grande bate o pé e o pequenininho chora só com o barulho…

    Responder
  4. Aristides Souza Mautone Junior says:
    12 anos atrás

    ainda usam combustível líquido ?!?!?! estão de bincadeira né ?!

    Responder

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