Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos venceram apenas uma de suas cinco grandes campanhas – no golfo Pérsico em 1991, escreve no Wall Street Jornal o cientista político Mark Moyar, membro do Instituto de Estudos de Política Externa (FPRI).
Ele chamou a atenção para o livro do professor da ciência política da Universidade de Swarthmore (EUA), Dominic Tierney, “Como Perder a Guerra: A América numa Era de Conflitos Impossíveis de Ganhar” (The Right Way to Lose a War: America in an Age of Unwinnable Conflicts) em que o autor explica o fenômeno das derrotas do exército dos EUA no Vietnã, Iraque, Coreia e Afeganistão.
“A era de grandes vitórias militares terminou em 1945 porque o estabelecimento da América como potência mundial exigiu a sua participação nas várias guerras civis e não-convencionais, caracterizadas por novos métodos de guerra”, escreve Moyar, citando Tierney. Nestas guerras, adversários mais fracos conseguiram obter vitória total sobre o exército americano.
Moyar observou que os EUA foram bem sucedidos quando apoiaram o “lado vencedor” nas Filipinas, em Salvador e na Colômbia, mas quando a guerra exigiu a participação de tropas terrestres, os Estados Unidas perderam, como aconteceu no Iraque e no Vietnã.
“O fato de que a América não ganhou essas guerras não significa que elas não poderiam ser ganhas por definição. O resultado final dependeu de erros dos comandantes, da falta de vontade ou da ingenuidade do inimigo”, diz o colunista.
No entanto, ele escreve, Washington não pode recusar envolver-se em uma guerra problemática e prolongada só porque ela parece “pouco atraente” para os militares e liderança política dos EUA. A história mostra que mesmo os mais cuidadosos dos presidentes norte-americanos tiveram que se envolver em tais campanhas. Por exemplo, Tierney acusa o atual presidente dos EUA, Barack Obama, de redução do contingente americano no Afeganistão de tal modo que os militares não foram capazes de levar a cabo operações de contra insurgência. Esta fraqueza só abre para os guerrilheiros e rebeldes a possibilidade de desafiar os interesses dos EUA em pontos quentes em todo o mundo.
FONTE: Sputniknews – Via Wall Street Journal
Aaaffff ,li alguns comentários no início ,querem comparar o modo de lutar de hoje com o da década de 40 comparação com a
“Blitzkrieg”, a metodologia de guerras americana é diferente d 40 boy …… Sab d nada inocentes……..
brazuca,
Evidente que se luta de maneira diferente em conflitos assimétricos, onde se combate forças que fazem uso massivo de táticas de guerrilha…
Mas isso não muda o fato de que os alemães fizeram escola. O que eles mostraram ao mundo aquela época, ainda hoje se aplica a conflitos simétricos. A ofensiva americana no Iraque em 2003, que conquistou o país em algumas semanas, nada mais foi que uma enormemente refinada Blitzkrieg, aplicando elementos atuais ao espaço de batalha.
E seja como for, alguns parâmetros aplicados em conflitos simétricos são sim aplicáveis a conflitos assimétricos, tais como o uso de poder de fogo para atacar pontos duros e evitar expor soldados ao fogo direto adversário. Usar a aviação para atacar e destruir, e as forças mecanizadas para consolidar o território… Tudo derivado de ensinamentos da Blitzkrieg…
A verdade é que a USA só ganha guerras em filmes hollywood ,e as cabeçinhas de porcelana compram essa idéia o que tem de boy com brianwash aqui é um absurdo.Se for raciocinar voçe vai ver que são grandes causadores e manipuladores de guerras no
mundo.
……………..Vo Nguyen Giap deu uma”COÇA”daquelas bem bravas nos Estados Unidos com uma estratégia muito simples..atacava onde o inimigo não defendia ou tinha defesas fracas ao mesmo tempo que ocupava o território deixado por êle nessas posições … usando taticas de guerrilha derrotou a França , os EU, o Vietnam do Sul e o Camboja….um genio militar…….
Caro Rafael, para conseguir o apoio das tribos afegãs os americanos venderam a alma ao diabo, permitindo que as plantações de papoula aumentassem exponencialmente, os russos conseguiram na Chechênia estimular o movimento islâmico na região, tanto que milhares de chechenos estão lutando em outros países principalmente Iraque e Siria Nenhuma intervenção militar de envergadura como as ocorridas no Afeganistão, Chechênia e Iraque, vai deixar as coisas como estavam, pelo contrário, conseguiram sempre piorar a situação já caótica nestes países. Abçs
Para isso é que existem as forças especiais, as forças regulares são muito fortes, mas não estão preparadas para guerras assimétricas, o único adversário de peso, poderá ser o exercito russo ou o chinês, os marines RECON- USMC, os boinas verdes, ou os Rangers, Do resto se algum país tentar atacar os estados unidos com uma invasão , é so largar os SLBM dos SSBN da classe OHIO, são 192 ogivas de 500 kt por embarcação, lembrando que cada embarcação carrega 24 SLBM, e lembrando que são 14 navios desse tipo, é o mais que suficiente , para dar uma coça nuclear a qualquer um ,sejam russos ou chineses, podendo contar também com a ajuda de 8 SSBN da NATO (classe LE TRIOMPHANT françês, e VANGUARD britâncio) cada um carregando 16 SLBM, logo não têm como voçê se aventurar a invadir um país da NATO.
Esse tipo de guerrinhas é apenas para manter o complexo industrial americano musculado, nada mais, porque todos nós sabemos que os verdadeiros inimigos da america são a Russia e a China, um dia eles vão ter que se cruzar, enquanto isso , vêm essas Guerrinhas de brinquedo, porque uma Guerra de Verdade , será uma Guerra Nuclear, e pode não sobrar ninguém para contar a historia.
Quanta falta de visão em achar que os EUA ou Rússia ganharam alguma coisa em suas intervenções, principalmente no que tange as mais recentes: Iraque, Afeganistão e Chechênia. Não só perderam como exportaram problemas através destas intervenções. Conseguiram piorar o que já estava ruim, e não deixaram nada melhor, pelo contrário.
O Afeganistão melhorou e MT depois de 2001 esse daí não tem como ngm dizer contra, a Chechênia continua a msm coisa os Russos só n deixarão eles se separarem, no Iraque vc pode dizer que piorou
os EUA so perderam uma das 5 faladas acimas que foi a do vietnam, por causa de fatores politicos.
Na Guerra da Coreia eles conseguiram salvar a coreia do sul do comunismo, que era o objetivo da politica externa americana que era impedir o avanço comunista, vitoria americana.
No Afeganistão o objetivo era destruir Al-quaeda, estabilizar o pais e levar a democracia e remover o talibã, a Al-quaeda foi dizimada, o Afeganistão foi estabilizado e sua economia foi recuperada inclusive com investimento chines e volta de familias que fugirão da guerra com a URSS que destruiu o Afeganistão, esse ano foi realizada eleições no pais, unica coisa que eles não conseguirão foi exterminar por completo o talebã mas as forças afegãs tem obtido exito nas maiorias das batalhas com a chegada dos Super Tucanos vai ser ainda melhor. Vitoria americana.
Iraque os americanos invadirão com uma justificativa falsa, sem um plano definido, simplesmente para a presidência de Bush ter um sentido e ele usou o medo para persuadir militares e civis, mas mesmo assim eles enquanto estavam com tropas na região consequirão estabilizar a região e a economia iraquiana que vinha em queda desde 1991 em 2004 volto a crescer e deu um boom ate ano passado com aparição do EI, que foi uma m@#$!% que os americanos fizerão ao colocar integrantes da ultraextremistas da Al-quaeda com oficiais do exercito americano, vc não pode falar que os americanos perderão quando eles sairão a região estava estabilizada eo iraque ainda tem um governante eleito pelo povo.
E o SPUTINIKSNEWS pego pesado falando que o US ARMY perde pra qualquer um, bastar lembrar eles que o exercito sovietico foi humilhado pelos talibãns por usar taticas totalmentes erradas e os EUA invadirão com forças especias e agentes da CIA apoiadoa por bombardeiros precisos numa tatica moderna c4 e eles ganharão tds as batalhas contras os talibãns.
Brilhante comentário, Topol. Parabéns!
Poucas pessoas percebem que os resultados de guerras dependem de objetivos e estratégias adequadas e alcançáveis.
como o topol disse, os EUA não perderam em nenhuma dessas guerras, no iraque em 1991 com a extrema habilidade da USAF é dos comandos da OTAN os americanos arrasaram com os iraquianos em menos de um mês, no afeganistão as tropas contra-terroristas aliadas acabaram parcialmente com a capacidade operacional do talibã e da al-qaeda junto com um bonus, a morte do lider, osama bin-laden, o unico problema que houve foi a pessima politica do obama que retirou boa parte do efetivo americano do oriente medio é fomentou o fortalecimento do estado islamico, ocasionando de novo uma grande instabilidade naquela região,
no caso do vietanam, os americanos nunca sofreram uma derrota militar lá, mas, sim politica, e isso é evidente, afinal, os EUA jogaram tanta bomba nos vietnamitas que eles ainda sentem os requicios até os dias de hoje, sem contar as baixas que foram enormes para o lado vietcong.., o real problema foi a forte pressão feita pelos os esquerdistas da escola de frankfurt é pelos os maconheiros dos hipies que causaram transtornos em solo americano fazendo com que o governo retira-se as tropas do vietanam…
Topol, a USAF ganhou a guerra(tempestade no deserto) IRAQUE/ KUwait SOZINHA?? Não era uma coalizão de mais de 40 países à época ou estou ficando maluco? Pelo que sei inclusive a mais eficiente força aérea desta operação foi a Francesa, isto dito por especialistas. Quando os países europeus se negaram a continuar a guerra para dentro do IRAQUE, pois a resolução para a intervenção era só para livrar o Kuwait das tropas de Sadam e nada além disso, aí SOZINHOS os EUA não entraram no IRAQUE. Acho que o autor se refere a guerra perdida sim por George W Bush, pois em certo momento os soldados dos EUA não conseguiam mais sair de seus bunkers, caso contrário eram mortos. Acho que VC está confundindo as duas intervenções uma do Bush velho em 91 que foi uma coalizão fortíssima da ONU com mais de 40 países como: EUA, RÚSSIA, ENGLAND, FRANÇA, ALEMANHA, ESPANHA, AUSTRÁLIA, JAPÃO ( só com apoio logístico) etc..etc..etc. E a outra do W. Bush que é a que o crítico se refere como derrota, que culminou agora com a retirada decretada pelo Obama.
Polpeye,
O grosso do esforço da coalizão contra o Iraque em 1991 foi feito pelos americanos… As forças iraquianas que atacaram o Kuwait foram dizimadas principalmente pela forças mecanizadas e aéreas dos EUA.
Na invasão de 2003, as forças regulares iraquianas foram vencidas em pouco mais de um mês. Mas é uma verdade que a insurgência posterior limitou consideravelmente a ação dos americanos, obrigando-os a agir com extrema cautela. Mas eles não ficaram simplesmente acomodados em suas bases esperando pelo que quer que fosse… Caso contrário, sequer haveriam combates…
por falar em insurgencia, antigamente no youtube tinha os videos do juba, o sniper de bagda
Popeye,
Sozinho é modo de dizer… sim foi uma coalizão mas a USAF fez 90% do trabalho, restou muito pouco para Inglaterra e França…
Cada caso tem suas características os EUA enviaram 90 mil homens para sua ultima guerra no Iraque, com o apoio dos bombardeios eles conseguiram vencer o exercito iraquiano mas segundo algumas estimativas da época Sadam havia construido milhares de depositos com uma grande variedade de armas em cada um deles, os americanos deveriam ter enviado no minimo mais 30 mil homens somente para fazer a limpeza enquanto seu exercito avançava, não fizeram nada e pagaram o preço até hoje.
No Vietnã eles bombardearam muito pouco o Vietnã do Norte que tinha o apoio dos russos e chineses e neste caso seria o mesmo que ter um cano furado e ficar enxugando a poça de água.
São erros táticos de comandantes, neste caso eu tiro o chapéu para o Vladimir Putin com suas campanhas.
Eles bombardearam muito pouco o Vietnã do Norte pois aquilo foi tudo o que conseguiam fazer e não por erro tático, e sim porque as defesas eram fortes mesmo… Não se esqueça que aquele país tinha uma das maiores malhas de defesa anti aérea do mundo na época e que a Rússia fornecia quantidade ilimitadas de sistemas e mísseis para eles… As perdas dos EUA em aeronaves para a anti aérea no Norte foram enormes, e diante de um atrito desses logicamente as operações eram pensadas três quatro vezes antes de serem ordenadas…
Operações Linebacker são um exemplo do que poderia ser feito, eles não fizeram isso sistematicamente por receio politico da época.
Topol…
O Vietnam é até hoje um dos países mais bombardeados da história… Os americanos jogaram mais bombas por lá do que na Alemanha…
Houveram sim falhas grosseiras de interpretação da parte americana ( notadamente política ), que culminou em uma estratégia grosseiramente errada. A ideia americana era pressionar o Norte com ataques limitados no inicio, de modo a se fazer entender perante os adversários. Acontece que os vietnamitas estavam prontos pra lutar uma guerra aberta e franca… Só isso já pôs tudo a perder…
A ingerência política destroçou com a campanha no Vietnam e efetivamente contribuiu para o número de perdas… Pra você ter uma ideia, haviam políticos decidindo até quais os tipos de espoletas que as bombas americanas deveriam ter… Não raro, decidiam quais as rotas a serem tomadas, altitudes, atitudes, tamanho da formação de ataque, etc… Ou seja, haviam políticos tomando decisões unicamente militares…
A liderança política tinha uma lista de alvos para o Vietnam e, salvo melhor juízo, a cada semana eles se reuniam para decidir quais tipos de alvos seriam bombardeados. E o resultado era que os mesmos tipos de alvo eram atacados dias a fio, dando previsibilidade aos movimentos da aviação americana, fazendo com que os vietnamitas reforçassem suas defesas onde sabiam que iriam ser atacados…
Ataques a sítios de SA-2 foram proibidos no inicio da campanha. Aeronaves em reconhecimento haviam identificado os sítios logo no inicio da campanha, mas somente quando os primeiros caças americanos começaram a cair para os mísseis é que foi tomada uma providência…
E por fim, proibiram ataques a aeródromos, dando liberdade de ação a caça vietnamita… Aeronaves americanas não podiam abrir fogo a menos que tivessem confirmação visual dos alvos, entre outras regras das mais esdruxulas que minavam as táticas e a iniciativa…
Não pra menos houveram tantas perdas…
E seja como for, como o Munhoz bem lembrou, operações como a Linebacker mostraram o que poderia ter se conseguido se os americanos houvessem feito uma campanha verdadeiramente sistemática, focada em um objetivo.
Quais campanhas, amigo?
Na Geórgia foram muito bem, mas em outras…
Chechênia e Crimeia fora o que esta sendo feito na Ucrânia ele é um estrategista brilhante.
Chechênia foi uma vergonha!
Perderam mais soldados na Chechênia do que os EUA no Iraque e Afeganistão juntos em treze anos.
O que está sendo feito na Ucrânia?
Soldados russos voltando mortos para casa e Putin censurando as famílias e jornalistas?
Munhoz
Putin esterminou Georgia país pequeno e pobre.
Mas Ucrânia, só mandou mílicias, nem mandou o exércíto vermelho para lá. Putin tem medo até da Ucrânia, magina a OTAN.
Sds
O que o Putin fez e anida faz na Ucrania e apoiar os rebeldes pro-russia, e na cara-de-pau diga-se de pasagem, pois ate agora eles nem sequer tentaram disfarsar esse apoio.
“Putin tem medo ate da Ucrania” cara olha o tamanho das forcas armadas russas em comparacao com as da Ucrania, Kiev cairia em 48 horas diante de uma ofensiva russa.
Grozny também, não?
Como o texto já demonstrou ter mais poder não significa vitória.
E verdade Deagol, o mais fraco pode vencer o mais forte , a historia esta ai com varios exemplos, tais com a batalha de Artemisio, batalha de Watling Street, batalha de Crecy, batalha de Poitiers, batalha de Azincourt, batalha de Aljubarrota. batalha de Assaye e etc… e os casos mais recentes a guerra no Vietna e as guerras no Afeganistao, em todos esse casos os mais fracos derrotaram os mais fortes entretanto o mais comum acontecer o seguinte: o mais forte derrota o mais fraco.
A Ucrania poderia vencer a Russia? Sim, entretanto e muito mais provavel que nao, ainda mais quando se trata da Ucrania que esta em guerra civil.
Topol
Maravilha né o Putin é santo. Ele estava super preocupado com população na Georgia e fez massacre lá. Fez crise na Ucrânia preoupado com empregos lá. Ele vai pro céu desse jeito, kkkkkkkkk
População ucrânia quer tanto ir pro russos, que fizeram anos de protestos até derrubar o Ynokovich amigo do Putin. Eles amam tanto a cultura russa, que derrubaram todas estátuas do Lenin, Stalin, Karl Max na Ucrânia. Eles amam tanto a Rússia que venceram a maioria das batalhas contra os rebeldes.
Cada uma. Por isso Jesus Cristo venho à essa Terra mesmo, senão existir céu e inferno, que justiça irá ter?? STF?? ONU??
Complicado.
Sds
Correção:
Uma minoria da população fez protestos…
Quem derrubou as estátuas foram as tropas do governo e seus simpatizantes…
E se venceram a maioria das batalhas, também não estou sabendo disso não…
Lógico que existe oposição, senão já teria sido anexado espontaneamente, mas a oposição é minoria…
O povão de lá é contra esse governo “inserido” lá e não se alinha com o governo pau mandado dos EUA / OTAN.
Topol,
O povão de lá não é contra ou a favor. Quer estabilidade. Só isso… Vão ser a favor de qualquer coisa que lhes traga paz e unidade. Simples assim…
Nesse meio tempo, o movimento que se vê na Ucrânia é basicamente o mesmo que se sucedeu no leste europeu, com todos migrando em direção a novas oportunidades oferecidas pelo Ocidente. Nem mais, nem menos…
Leonardo gostaria de consultar suas fontes pois estas suas fontes destoam de forma grotesca do que a mídia publica e reedita ate mesmo a tão afamada mídia imparcial ocidental.
1º – De onde você tirou a ideia fantasiosa de que Putin fez massacre na Georgia, quando na realidade quem estava no comando da Rússia era o Medveded.
2º – Não houve massacre na Georgia as forças georgianas fugiram do combate assim que os tanques russos invadiram a Georgia, abandonando o material bélico e todo o treinamento dado pela OTAN e Israel.
3º – A Rússia somente bombardeou instalações de defesa e bases georgianas, sendo poucas as baixas civis, porém este foi um grande erro russo, pois deveriam ter avançado até Tblisi e enforcado Saakashville em praça pública, assim como os tão nobres ocidentais fizeram com Sadan ou Kadafi.
4º – Como você pode negar as investidas pro ocidentais na Ucrânia, desmentir o apoio a grupos neonazistas, o treinamento d e milicias de massacre patrocinados pela tão nobre o humanitária OTAN/EUA/UE.
5º – Que jornal você acompanha para ter esta informação de que os rebeldes perderam todas as batalhas para o exercito ucraniano, posto que você deve urgente trocar de fontes já que o exercito ucraniano até agora se demonstrou incapaz de vencer os rebeldes, o que dirá de um exercito treinado.
6º – Você deve buscar novas fontes de informação pois até mesmo a mídia ocidental já tem veiculado matérias sobre a insatisfação popular contra o governo fantoche de Poroshenko, a existência de prisões irregulares dos opositores ucranianos e o estado de falência das instituições ucranianas assoladas pelos oligarcas patrocinados por Washington e Bruxelas.
Assim acredito que té mesmo num debate arraigado por questões ideológicas e por gosto pessoais ao menos devemos manter a ética e moral e não usar de meias verdades ou mentiras inteiras para fundamentar nossas opiniões.
Fernando
Por que a Rússia não invade a Ucrânia como fez na Georgia??
Eu não disse que Ucrânia tem exército mais forte que Rússia, eu disse porque ele não invade lá então, e assume. Bater em cachorro morto é fácil.
Eles podem ganhar a guerra, mas Ucrânia vão dar 100 vezes mais trabalho que deu a Georgia.
Se Putin entrar em uma guerra, sua econômia vai piorar mais ainda. Somente com essa guerra fria, previsão é de recessão em -3,4% para 2015 diz FMI.
Sds
Os russos ja invadiram a Ucrania, voce nao se lembra dos milhares de soldados russos entrando na crimeia e assumindo o controle da peninsula?
Com excecao de alguns poucos protestos dos tartaros da crimeia, praticamente nao houve resistencia nenhuma, a Ucrania entregou de bandeja a crimeia para os russos.
E porque os russos deveriam invadir o resto do pais se os rebeldes pro-russia já estao fazendo o serviço.É so continuar armando os rebeldes que pouco a pouco eles vao fazendo o serviço sem que haja a perda de tropas russas no processo.
Fernando
Rebeldes russos fazem tanto serviço, que estão perdendo quase todas batalhas,e muitos sendos presos.
Sds
perdendo quase todas as batalhas? to sabendo disso não
Perdendo! Nao sei aonde que foi noticiado isso. O que se ve e que ate agora o exercito ucraniano nao consiguiu derrotar os rebeldes , que possuem uma força muito menor que a do governo, e que as baixas do separatistas sao 2 vezes menores em comparaçao com as baixas do exercito ucraniano.
Creio que apesar de você ser uma pessoa tendenciosa, de ter a mania de ver apenas sobre o viés que lhe convém, ainda assim trata-se de uma pessoa inteligente não precisando de um esforço hercúleo, posto que qualquer jejuno e matéria de economia e geopolítica e capaz de perceber que a Rússia somente não invade a Ucrânia destrocando todos os neonazistas patrocinados por EUA/OTAN/UE por simples razões econômicas, vez eu além de ter de suportar o chilique ocidental com suas sanções e pressões, ao agravamento da corrida armamentistas, a deflagração de uma nova guerra Fria, a Rússia seria responsável por reestruturar a Ucrânia, por reconstruir a Ucrânia, por estabilizar a Ucrânia e certamente o povo russo tem muitas outras prioridades para investir seu pouco dinheiro.
Agora lhe devolvo a pergunta porque a UE/OTAN/EUA não assumem a Ucrânia e a recuperam economia, militar, social e politicamente?
E já lhe respondo exatamente pela relação custo/benefício.
Assim o futuro da Ucrânia e tornar-se uma Líbia, uma Etiópia, um país falido e explorado por oligarcas.
Leonardo
Não se trata de medo, não seja tolo… Putin está sendo solidário com a Ucrania e oferecendo-os a anexação voluntária e relativamente pacífica… Está sim incitando os rebeldes a aumentar a pressão contra o governo e tentando conquistar a opinião pública de modo a convencer a massa a voltar para a bandeira russa, e digo que uma boa parcela da população deseja exatamente isso, pois na Rússia ao menos teriam emprego coisa que UE não oferece…
Tanto é verdade que a UE está passando apertado devido aos sansões impostas pelos EUA que prejudicam mais a própria UE do que a Rússia !
Qualquer pessoa em sã consciência enxerga que se a Rússia decidir anexar a Ucrania “na marra” pode fazer isso em apenas 1 semana e que a OTAN não se meteria em uma guerra mundial por causa da Ucrania, só o que aconteceria seria um isolamento total da Rússia FINANCEIRA E ECONOMICAMENTE obrigatório a todos os países do mundo exceto a China, coisa que Putin e os russos não desejam, essa é a única coisa que impede que Ucrania ainda continue se chamando Ucrania
Sanções estão prejudicando muito a UE Topol. FMI revisou a previsão do PIB deste ano para UE de +1,2% para +1,5%.
A Rússia está sendo a mais favorecida com as sanções, previsão do da Rússia para este ano é de -3,4%.
O Putin vai levar muitos empregos para Ucrânia, ele é harmonioso.
Sds
Leonardo, eu falo isso sem recorrer a pesquisa nenhuma de dados os expectativas econômicas… O FMI pertence aos grandes player do antigo G8, que agora virou G7… é óbvio que suas projeções tem de ser favoráveis para eles e péssimas para o país excluído da panela, caso contrário o cara que faz o gráfico é demitido !!!
Topol
As previsões do FMI sempre bate com pesquisas dos países, como FED americano, boletim Focus do BC. Eles costumam geralmente é errar a favor dos países.
Igual Brasil eles prevem contração de -1%,e inflação de quase 8%. Já o boletim focus do BC diz contração já pode ser -1,5% e inflação 9%.
Então eles são muito confiáveis até demais.
Sds
Leonardo
A panela que citei acima é exatamente essa meu amigo… FMI e afins.
Depois do encontro do G7 que foi agora eles reformulam seus pacotes cheios de medidas e refazem suas perspectivas baseados em acordos entre eles próprios ali só no papel e nas promessas… Na realidade a coisa foge ao controle, mas os dados divulgados estão sempre ótimos… Ou seja , as informações são maquiadas.
A verdade é que o enfrentamento direto, do jeito que estamos acostumados a ver em filmes que retratam a Guerra de Secessão e a 1ª Guerra Mundial, não existe mais. O uso da tecnologia hoje disponível limita a perda de vidas humanas, sem sombra de dúvidas o recurso mais valioso em qualquer conflito.
É preciso ter cuidado quando se fala em “fraqueza”… Na esmagadora maioria das vezes, a verdadeira fraqueza não está em campo, e sim no componente político, que é o que lidera em ultima instância. Exemplos não faltam… Aliás, normalmente é uma ingerência política o fator responsável por “estragar” toda uma campanha…
Concordo que a guerra é a continuação de um fim político. Contudo, a partir do momento em que um conflito é deflagrado, toda a interferência política deve cessar. O objetivo deve ser claro e definido; e a partir de então, cabe aos militares traçarem todas as metas da campanha militar ( que devem ser unicamente militares e consistem na conquista e/ou neutralização de posições adversárias ) que serão necessárias para se alcança-lo. A partir de então, somente com todas as metas militares traçadas, se segue em frente com a conquista do objetivo. E não devem haver desvios, ou campanha correrá sérios riscos de fracassar.
A rigor, todas as campanhas militares que não obtiveram êxito até aqui, ou foram pela falta de um objetivo claro, ou pela incompreensão do que seria necessário para alcançar o objetivo desejado ( o que, muitas vezes, significa compreender que o objetivo não pode ser alcançado pelos meios a disposição ).
Vlw a aula….
Não acho que os EUA “perderam” em nenhum desses conflitos em que o autor cita… Em todos eles Vietnã, Coréia, Iraque (Iraq Freedom) e Afeganistão o que os EUA fizeram na verdade foi fazer a maior C@g@&% e depois se retiraram quando perceberam que a coisa não se resolveria só com bombardeios e que o inimigo adotava táticas de guerrilha, o que exige guerreiros igualmente obstinados e decididos e motivados a vencer, coisa que os EUA com toda sua tecnologia simplesmente não tem… e isso seu dinheiro não pode comprar.
Pelo contrário, seu exército está acostumado com facilidade… só avança depois que o apoio aéreo tiver feito todo o serviço… Um único homem armado atrás de uma pedra já é suficiente para justificar uma JDAM de 1000 lbs… Assim como um muleque atrás de uma moita com um AK no Vietnã justificava um B-52 com 18 toneladas de bombas…
Quem venceu a guerra no Iraque /Kuwait em 1991 foi a USAF sozinha, o US Army só colocou o pé em cima da onça morta e posou para as fotos…
Nos demais conflitos citados no texto os EUA se retiraram quando perceberam o quanto custoso seria combater de casa em casa um inimigo que não usa uniforme e que ataca de emboscadas e armadilhas, ceifando pouco a pouco e plantando medo nas tropas…
Como vencer um inimigo que não tem bases, nem tanques, nem radares como alvos ? como vencer um inimigo que você não pode cortar sua infraestrutura como água e energia pois senão afeta todo o resto da população ?
Para fazer isso só de porta em porta mesmo e pagando um preço extremamente alto em vidas, e com soldados obstinados e decididos a vencer… coisa que os EUA não tem, e acho que nenhum país tem, a menos que for para defender seu próprio país… Pois para defender “interesses” de seu governo em uma guerra que ninguém está afim de lutar e sem o apoio da força aérea fazendo todo o trabalho a cada colega que morre em emboscadas as tropas ficam desmotivadas e não rendem, ficam escondidas atrás de seus equipamentos , não geram resultados por mais que venham ordens, levando o país a abandonar a campanha.
Ótimo comentário meu caro, em minha opinião os EUA são muito dependentes de tecnologias caríssimas que quando utilizadas e contabilizadas $$$ injustifica suas incursões perante aos seus contribuintes.
Topol,
Simplesmente perfeito seu comentário! Eu ia tentar falar algo mais ou menos nessa linha, mas tu já disse tudo! 😉
Topol…
Todos os exércitos modernos lutam dessa forma, isto é, fazendo uso de apoio aéreo massivo e de artilharia… O propósito sempre é saturar o adversário para quebrar suas posições defensivas, ao mesmo tempo em que se evita o contato direto…
Ataques frontais, em direção ao adversário e sem apoio aéreo ou de artilharia, é a ultima coisa a ser feita… A preferência sempre será uma manobra de flanqueamento, contornando a posição adversária, de modo a cerca-la e neutraliza-la com elementos que permitam o ataque a maior distância possível. Essa é uma verdade desde a Blitzkrieg, e continuará sendo…
Perfeita a comparação com a “Blitzkrieg” !
Absolutamente correto o seu comentário. Essa foi sempre a crítica que eu fiz ao US Army. Não somente ele, mas o Exército Brasileiro também não tem os cabras machos que tinha na segunda guerra, mas o caso americano é vergonhoso e perigoso. Se o US Army hoje combatesse os japoneses da segunda guerra, seriam exterminados como moscas.
Bastava enfrentar os cabras nazarenos que combateram Lampião, que eles se borravam todos.
Da mesma forma então se os japoneses de hoje
combatessem os americanos da “segunda guerra”
seriam mais facilmente “exterminados” ou renderiam-se
mais facilmente.
Dalton,
Acho que não há exército que seria tão impetuoso hoje… Ainda mais se levarmos em conta o poder destrutivo das armas de nossa era…
Lúcio,
Somente se engaja um soldado em combate quando é absolutamente essencial…
O que vou dizer agora vai parecer estranho, mas tudo bem…
A função primária de uma força terrestre não é destruir o adversário propriamente. É ocupar espaço… Ela somente combate o inimigo se as circunstâncias assim o exigirem. A destruição dos “pontos duros” do adversário deve ser deixada para os elementos que detenham o verdadeiro poder de fogo, isto é: a aviação e artilharia.
As demais forças terrestres, quando absolutamente necessário, forçam uma brecha nas defesas ( já marteladas pela aviação ) com sua força mecanizada, colocando a infantaria em campo apenas na certeza de que o objetivo é alcançável. A função dos “machões”, portanto, é tomar a posição e mante-la, eliminando ou capturando quaisquer remanescentes das forças adversárias. E isso deve ser sem correr riscos desnecessários, se valendo sempre de poder de fogo superior. Afinal de contas, tudo deve ser feito para se conservar uma força em campo como força efetiva de combate, para que ela possa avançar e tomar outras posições ou manter-se minimamente como elemento dissuasório em campo. Afinal de conatos, de nada adianta tomar uma posição se não restar exército depois disso… Essa foi uma das grandes falhas dos japoneses… Desperdiçaram vidas de soldados, marinheiros e ( não raro ) pilotos bem treinados em ofensivas suicidas, sendo que esses combatentes poderiam ter sido muito melhor empregados em uma força mais coesa de resistência…
Parabéns Topol pelo seu comentário e imparcialidade.
Todo mundo sabe que as prioridades dos USA são o AR e Mar, e terra é por último, mesmo assim, eles são muito fortes na terra.
Dalton disse, eles conquistam o mar, depois o ar, depois a chuva de bombas, depois na última instância, invasão terrestre.
Sds
Excelente comentário Topol, embora não seja válido apenas para os EUA e sim para qualquer país que precise combater um inimigo que se apresente da mesma forma que os inimigos dos EUA se apresentaram no Vietnã, Iraque ou Afeganistão. Basta lembrar dos franceses na Argélia, os Portugueses em suas guerras coloniais (que até provocaram a mudança de regima na revolução dos cravos), os ingleses no Quênia e os soviéticos no mesmo Afeganistão.