A Fragata “União” (F45) assumiu como navio capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), na manhã do dia 17 de julho. A cerimônia que marcou a substituição da Fragata “Constituição” (F42) pela “União” ocorreu no Porto de Beirute, no Líbano. Na mesma cerimônia, os militares que serviram no Líbano nos últimos seis meses foram condecorados com a medalha da UNIFIL.
O evento contou com a participação de representantes do Brasil no Líbano como o Embaixador Affonso Emílio Alencastro Massot, o Deputy Force Commander da UNIFIL, General Patrick Phelan e o Comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, Contra-Almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro. Também estiverem presentes Oficiais do Ministério da Defesa como o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), General-de-Exército José Carlos de Nardi; o Chefe de Gabinete do Estado-Maior Conjunto, General-de-Divisão Roberto Severo Ramos; o Vice-Chefe de Operações Conjuntas, General-de-Divisão Eduardo Jose Barbosa; e o Vice-Chefe de Logística, Vice-Almirante Farias Alves. De Organizações Militares da Marinha do Brasil, estiverem presentes Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Sergio Roberto Fernandes dos Santos; o Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha, Contra-Almirante José Roberto Bueno Junior; e o Subchefe do Comando de Operações Navais, Contra-Almirante Renato Batista de Melo.
A F45 foi o primeiro navio a compor a FTM-UNIFIL, em 2011. Experiente, sua missão será baseada em dois pilares: fomentar o adestramento da Marinha libanesa; e desenvolver ações marítimas que impeçam a entrada de materiais relacionados a armamentos não autorizados pelo governo libanês. O Comandante da Fragata “União”, o Capitão-de-Fragata Gustavo Calero Garriga Pires, revelou que 100% da tripulação foi voluntária para servir no Líbano. “É um misto de realização profissional e pessoal. Compreendemos a importância da missão de paz e sabemos que estamos aqui representando o nosso Brasil”, acrescentou.
O Comandante da Fragata “Constituição”, Capitão-de-Fragata Marcos Ulisses Diniz Sobreira, lembra do tratamento que sua tripulação recebeu do povo libanês durante a missão. “Os libaneses entendem a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) aqui no Líbano. Estamos contribuindo para o bem e para a segurança deles”, contou.
De acordo com o Comandante da FTM-UNIFIL, Contra-Almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro, o desempenho da Marinha do Brasil tem sido exemplar. “Os 37 países que compõem a UNIFIL reconhecem o excelente desempenho do Brasil. Essa é uma experiência a qual a tripulação de nossos navios pode aprimorar procedimentos com a possibilidade de operar com as marinhas de outros países”, disse.
Para o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), General-de-Exército José Carlos de Nardi, o compromisso da nova tripulação que compõem a FTM transcende a Força. “A responsabilidade deste navio não é somente para com a Marinha do Brasil, mas com 190 milhões de brasileiros que representamos e isso é um orgulho para todos nós”, afirmou.
FTM-UNIFIL
Em 1978, a UNIFIL foi criada, pela ONU, com o objetivo de manter a estabilidade durante a retirada das tropas israelenses do território libanês, além de trabalhar na garantia da paz internacional. Atualmente, possui um contingente de aproximadamente 13.500 pessoas, entre militares e civis de mais de 30 países, dentre eles o Brasil. A FTM-UNIFIL, estabelecida em 2006, é a primeira Força-Tarefa Marítima, criada para integrar uma Missão de Manutenção de Paz da ONU.
FONTE: Nomar