O governo estuda a possibilidade de incorporar caças Northrop F-5 de segunda mão. O secretário de Estratégia e Assuntos Militares do Ministério da Defesa Angel Tello, vai se reunir em breve com Robert Work, que é o segundo no Departamento de Defesa dos EUA.
Nessa reunião, Tello vai buscar financiamento para adquirir caças Northrop F-5 e treinadores Beechcraft T-34C Turbo Mentor, ambos de segunda mão, via programa de assistência militar – FMS.
A ideia de adquirir aviões F-16 usados foi abandonada pelo orçamento limitado disponível, por isso, decidiu-se ir para a opção mais barata que os EUA podem oferecer, que é o F-5E. De acordo com relatos, existem vários F-5E que serviram como agressors tanto pela USAF quanto pela Marinha dos Estados Unidos e o US Marine Corps, que são armazenados, sem contar com uma quantidade reduzida, que ainda está em operação na mesma tarefa.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:Fuerzas de Defensa Argentinas
As pinturas de camuflagens dos esquadrões “Agressors” dos EUA são as mais bonitas … principalmente os F-16 do 64th AGRS. Essa estrela vermelha no estabilizador vertical do F-5 “inimigo” é bastante sugestiva.
Por falar em Turbo Mentors que tal uma matéria sobre o combate aéreo entre 3 Mentors da ARA e 2 Sea Harriers nas Malvinas? Os Harriers salvaram um grupo de Helis no chão já à vista dos Mentors atacantes, os Harriers vieram rápidos demais e em mergulho o último da formação de Mentors deu o alerta é ejetando lançadores de foguetes e podes de metralhadoras conseguiram manobrar por dentro dos atacantes alcançando as nuvens, todos escaparam! Os Ingleses dizem que queriam usar o canhão mas o fato é que os Sidewinders não conseguiam travar nos Turbo Mentors!
O F-5 consegue fazer um ataque nas Malvinas com somente um reabastecimento aéreo com o KC-130? Lembro de uma matéria antiga dizendo da dificuldade de se manter na cesta com dois tanques externos quando quase cheios, flaps aplicados, falam que tinham que ligar um dos Pcs! Se eles não conseguirem atacar Port Stanley de nada serve a FAA.
Com este governo e sua política, plagiando Topol “yes sir” será um bom negócio para a FAA. Estes vetores são bons aparelhos para brincar de superioridade aérea. Nem mesmo nossos tigers modernizados dão conta do recado. As Forças armadas argentinas aceitam qq esmola.
Ex-agressors… Tá tudo mais quebrado que arroz de terceira…
O segundo lote de F-5 que veio pro Brasil era de ex-agressors… O PAMA-SP teve que fazer milagre… E não acredito que esses a serem ofertados para os argentinos serão exceção… Vão precisar de uma boa recauchutada…
Existem outros lugares pra se procurar F-5… Me pergunto se não encontrariam exemplares em melhores condições na Arábia Saudita ou Suíça, sendo esta última muito zelosa com seus caças desse modelo ( embora também já estejam longe do melhor momento ).
falando nisso o DAN poderia fazer uma matéria sobre quem poderia adquirir os Mirage 2000 da FAB. As oito unidades valeriam a pena para quem? Apenas para peças ou valeria a algum país obter o lote total para operar sabendo que para torna los operacionais devem ser nescessários gastos de ao menos 3 mil de dólares ( mais o valor da compra que seria 2,5 mil ) ?
será que o dia eles descubre o que querem porque já foi de tudo caças chineses da frança israel é só falta de dinheiro ou pouca voltade a é teve f16. e alguém saber o que aconteceu com as negociações com os chineses sobre os navios patrulhas?
Tenho dito e repetido isto nos diversos fóruns…Se a esteira de produção da Embraer para reforma dos A4 ficou disponível, porque não ofertas lá aos ARGENTINOS? ? Se já temos os kits para os F5M, inclusive com os Jordânia nos encostados, porque não oferecemos está triangulação? Os EUA estavam disponibilizando mais de 100 deles…
Não é algo tão simples assim caro Carvalho, não é porque “temos” espaços abertos na linha de produção da Embraer que podemos sair oferecendo, começando que os A-4 Argentinos passaram nos anos 90 por um vasto programa de modernização e que aparentemente atende até os dias atuais. O maior problema no caso é que a aeronave chegou ao máximo de seu desenvolvimento e não sendo mais tão rentável assim fazer outra modernização.
Sobre os F-5 e seus sobressalentes não podemos simplesmente vender sem a autorização dos EUA, porque são materiais negociados via FMS e seguindo as regras deste programa de venda de materiais a Jordânia pode negociar com o Brasil. Se serve de consolo acredito que o governo dos EUA não colocariam problema algum caso a Argentina opte mesmo pelos F-5 excedentes e assim possa dar o sinal verde para uma modernização customizada e abrindo a opção de múltiplos fornecedores de sistemas entrarem na concorrência.
Vamos ver no que vai dar.
O corretor corrigiu indevidamente minha digitação…queria dizer os EAU …os arabes….estavam a poucas semanas vendendo cerca de 100 unidades de F-5….não digo que é tão simples….mas digo que não é tão complicado….de um lado um pais que é o 3o. colocado de parceria comercial conosco, de outro…uns 11 aparelhos estocados e desmontados conosco + uns 100 sendo vendidos pelos Arabes e por ultimo a Embraer e o PAMA com um MICO na mão em que aquilo que foi contratado ficou no prejuizo por falta de pagamento e liberação de verbas….
Oras, tem de ser inepto para não se perceber a oportunidade de fazer a alegria de todos…e desemgripar esta roda que esta travada….todo mundo receberia aquilo que se espera….
Aos argentinos um tampão…
Aos Arabes uma desova de estoca que custa para manter…
Aos Brasileiros, Israelenses, Embraer e toda a carteira de fornecedores, no minimo o atendimento dos contratos que estavam suspensos e que todos estavam ansiosos para atender….poderia até surgir uma oportunidade para a FAB finalizar os Jordanianos….
Os EUA não teriam qualquer oposição a isto, tal como não tiveram no passado, nem como teriam agora….
Para quem esta com sérios problemas orçamentários pode ser uma das soluções mais em conta que estão a disposição no mercado internacional, o F-5 ainda é obviamente passando um programa de modernização um vetor capaz vide que várias nações ainda devem usar o mesmo por mais uma década.
Para a FAA é uma questão de não perder sua capacidade de defesa aérea que está seriamente comprometida ao longo dos anos pela ineficiência do estado em prover os meios necessários para a operação regular de sua aviação de combate que mesmo depois de 34 anos ainda sofre com o trauma da guerra das Falklands/Malvinas.
Ter o F-5 também significa ainda um acesso significativo a peças de reposição a médio prazo devido ao número de aeronaves em condições de voo mundo afora, mas a sua utilização não deve ser estendida por muitos anos porque seu custo operacional vai aumentar consideravelmente. A FAA precisa para ontem de um vetor, mas o que tem para hoje ainda é bem incerto.
Putz… e eu achando que estamos mal na foto. Se fosse para fazer isso compensava ter adquirido os SkyHawks da IAF e feito uma modernização total em Israel, pelo menos eles já estão habituados com o vetor.
Topol,
Os A-4 estão longe de terem a performance adequada para missões de interceptação. Não há dúvidas de que, dentro do que o Ocidente oferece, o F-5 é a aeronave mais barata adequada a essa tarefa…
Estes F-5 devem estar bem surrados mas com o Kit de Upgrade da IAI, armamento inteligente e sonda de reabastecimento será muito útil. O que eles precisam Tb e de uma aeronave de ataque naval de longo alcance como o F-111, SU-24 ou SU-34. São duas missões bem básicas de ataque no cenário argentino, ataque naval e ataque à base aérea. Não preciso detalhar…
Marcão, concordo sobre a necessidade da FAA em restabelecer pelo menos em parte sua capacidade de ataque naval, porém está explícito a dificuldade financeira por que passam os hermanos… veja que nem mesmo os antigos F-16 do deserto podem ser computados pois são considerados demasiado caros para o orçamento… na verdade esta aquisição nem pode ser considerado reaparelhamento, ela é mais como um suspiro desesperado de alguém que está se afogando e consegue um impulso para tomar um ar.
Sobre a aquisição de um autêntico raider anti navio, esse sem dúvida seria o SU-34 mas pelos motivos acima citados está fora de cogitação sem contar que o “mauricinho” de lá faz o estilo “Yes Sir”, jamais teria a “petulância” de se meter a adquirir caças bombardeiros russos.
Penso que o mais correto para a Argentina agora seria investir em uma aviação de Patrulha, talvez algumas unidades do P-3 ou quem sabe até CN-235 novos.
Bom a dupla F-5/A-4, se modernizada, parece ainda ser uma opção barata e que mantém alguma capacidade de defesa e ataque. Para que usou num Hércules porta bombas de Camberra mira de Pucara para ataques de longo alcance a mercantes que supriam a frota, não será problema escolher um bom pacote de armas e modernização para os velhos guerreiros.
hehehe, verdade heim, saiu vídeo aqui esses dias do “Hércules Bombardeiro”, ele existe até hoje.
A força aérea da Argentina precisa de muita coisa,mas não tem verbas o suficiente nem para manter o que já tem imagine comprar e operar os vetores que você mencionou rs. Um está aposentado o F-111 e as duas opções russas são bem caras de se manter e operar também, mas vamos ver o que o futuro guarda para eles quanto a aeronaves porque o presente não está nada bem.
É o que eles podem comprar mas melhor assim do que comprar algo que não possa operar