Autoridades russas pensam em propor à China e à Índia, construírem uma estação orbital tripulada. Esta iniciativa poderá ocorrer na próxima cúpula do grupo, que acontecerá na cidade russa de Ufa, em julho.
Num documento elaborado pela comissão militar e industrial da Rússia, especialistas recomendam estudar as possibilidades de um projeto tripulado internacional com os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), “como parte de uma estratégia comum de criar alianças tecnológicas”.
“Podemos começar este trabalho agora e incluir o tema na agenda da cúpula dos Brics em Ufa”, consta no documento.
A delegação russa deve fazer a proposta diretamente à Índia e a China, que já possuem em desenvolvimento, seus próprios programas espaciais tripulados.
Entre as áreas com perspectiva de futuras pesquisas conjuntas, estão os foguetes modulares que usam metano como combustível e a criação de um veículo aeroespacial, que poderia ser usado no futuro para construir um caça ou bombardeiro de 6ª geração.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Agência TASS
Interessante. Parece que vislumbrar ou desejar uma perspectiva boa e evolutiva para o Brasil, ou mesmo planejar o que é necessário, incomoda muita gente. Lançam-se a atacar os problemas políticos e sociais, os quais todo mundo conhece, mas querem se mostrar como se fossem os únicos que enxergam e SABEM. Levantam os problemas mas não propõe as soluções, exceto pela sua visão simplista e ditatorial de impor e resolver os problemas. Continuo achando que este blog trata de expor visão, opiniões e matérias relacionadas a vários assuntos PRINCIPALMENTE de origem militar, tecnologia, materiais bélico e política EXTERNA. Acho que assuntos político-partidário e ideológico são desnecessários aqui. Mas se estou errado na opinião do editor, seria importante que informasse.
A visão política para alguns assuntos até pode ser exposta desde que não se entre na ciranda partidária.
Nossa!! Eu parei de ler muitos blogs devido a comentários políticos simplistas. Seria muito bom se os gerenciadores da DAN verifica-se esses tipos de comentaristas, que não entendendo de tecnologia e defesa, tentam falar de política, coisa que parecem desconhecer completamente também!
Esta iniciativa do BRICS me faz lembrar de um dito popular do passado que se referia ao comportamento daquele sujeito preguiçoso e indolente, geralmente incompetente; “vais perder o bonde!”.
Dá para fazer um paralelo com a Defesa Brasileira nas últimas 3 décadas.
Perdemos a oportunidade de participar do projeto da Estação Espacial Internacional, e para dissimular, mandamos um astronauta ao espaço, esta iniciativa foi “pró espaço”!
Mas não fica por aqui, na questão do “perder o bonde”, nas falas americanizadas diríamos perder o “timing”.
Dá para fazer outro paralelo; o Brasil não gosta de “andar na moda”, ou seja apresenta-se com vestimentas fora de moda e antiquadas.
Os nossos vizinhos, apenas para falar da América do Sul, países como Venezuela, Colombia, Peru e Chile há já algum tempo decidiram aumentar suas frotas navais com embarcações do tipo OPV (barcos de patrulha oceânicos); este se tornou um tipo de barco da moda, todos querem ter um! O Brasil enrolou, enrolou… e só agora tem um projeto da Emgepron que parece estar parado, pois alguém também descobriu que já não está mais na moda fazer estes barcos com menos de 13,5 metros de boca máxima.
Não fica por aí, estes mesmos países também descobriram que não está mais na moda fazer veículos blindados de transporte de tropas 6×6, mas sim 8×8 (não que eu seja contra os 6×6, são excelentes para o TO urbano), mas estes países querem o 8×8 (deve ser mais vistoso e imponente); até a Argentina quer comprá-los da China.
E onde fica o Brasil? O Brasil não é um bom comerciante, ou seja, não tem produtos de defesa para venda em suas prateleiras; os países do primeiro mundo tem! Não se vendem promessas ou projetos.
Um país com governo míope, políticos corruptos e forças armadas submissas jamais vai apressar o passo, sempre vai “perder o bonde”, e todos subordinados às lideranças de tipo “dominatrix” não conseguirão vencer este imobilismo.
Caro, adicione a isso a necessidade mínima da palavra Bilhão qualquer negócio envolvendo dinheiro público, pois agora 10 milhões de dólares já não pagam nem o “lobby” do terceiro escalão!!! Saudade da ISS “with Brazil” baratinha…. nunca mais!!!
Peço o favor de revivermos nossa “GLORiOSA” participação na ISS a convite dos EUA e os pouquíssimos milhões que poderíamos ter gasto lá e manter nossa bandeira e nossa empresa de tecnologia no ponto mais alto! Decidimos pagar um pouco mais pelo passeio de Soyuz, afinal 10 milhões de dólares estava barato demais pelo passeio, a fabricação das peças pedidas a Embraer sairiam na ultima proposta Americana mais barato ainda…. Depois eles sabiamente desistiram de nos.
O Brasil e um pais rico, e basta apenas acabar a roubalheira que tudo entra nos eixos este pais tem água em grande abundancia, alimentos, minérios, petróleo, energia, uma industria de boa qualidade, mentes capazes, só falta administrar E PRINCIPALMENTE ACABAR COM A ROUBALHEIRA NOS COFRES PÚBLÍCOS SE ISTO UM DIA ACONTECER Seremos uma nação de respeito.
Esqueçam…. o país está quebrado!!! Não tem dinheiro para investir no que é urgente, e em programas que já estão em andamento, imagina gastar com programa espacial.
Os próximos 4 anos serão terríveis.
concordo em genero e numero……precisa ser muito otimista e cego pra acreditar no contrario…rsrrsrsrs enfim…quem sabe os caras quebrem mais o Brasil pra atingir uma meta e pelo menos o resultado seja o melhor possivel. dessa forma eu vou chiar mas pelo menos verei o resultado…rsrrsrss
Eu acredito que o destino sem volta será este mesmo.
Não para se contrapor a nenhuma ideologia ou mesmo confrontação com nenhuma outra nação ou bloco econômico más sim para promover o desenvolvimento conjunto com base nos interesses em comum, ou seja, os BRICS se fortalecerem de modo independente visando alcançar etapas tangíveis ás suas economias.
Como diz a matéria, Índia e China já possuem seus próprios projetos e a meu ver, a inclusão da Russia neste processo todo viria acrescentar e fortalecer todos os projetos. No caso do Brasil seria o maior beneficiado em vista de nosso limitado e “pobre” planejamento aeroespacial e ainda ressalto a emergencial necessidade por formar cientistas e profissionais capacitados para acompanhar a integração deste projeto pois seriamos, digamos o irmão caçula que teria muito o que aprender e com o que colaborar.
O Brasil não foi citado justamente porque desistiu de seu programa espacial próprio em prol do programa com a Ucrânia. Com o iminente colapso da empresa ucraniana YUZHMASH relatado pelo Fred num post sobre os desejados 2 ST da Guatemala, nada melhor que esta notícia !
Mesmo como parceiro menor, o Brasil será certamente convidado a participar e terá tanto enorme oportunidade de obter conhecimentos NOVOS, como também para colaborar com o programa com algumas de suas BOAS capacidades tecnológicas inativas que simplesmente não puderam ser exercidas na PRÁTICA pela falta de apoio político e financeiro de nosso governo ao programa espacial.
Uma iniciativa desta se levada a diante pelos russos tem uma força intrínseca de compelir o governo brasileiro (ficar fora de qualquer iniciativa BRICS desta magnitude é impensável) e fazê-lo investir muito mais recursos que o atualmente programado.
Mesmo na carona, uma iniciativa desta DE CARA exigirá o imediato treinamento de 3 a 4 novos Cosmonautas (nomenclatura russa) para futuras missões na estação a ser construída, por exemplo… E recontratar o Marcos Pontes…
Se participar mesmo como minoritário tem um potencial de arrasto imenso e jogar o Programa Espacial Brasileiro num outro patamar…
Se o Brasil tem de entrar de cabeça neste projeto que se bem sucedido poderá gerar outros projetos BRICS ainda maiores e pode perder talvez “a solução”, na hora exata, para redirecionar seu programa espacial, para que ocorra no futuro mais ou menos o que disse Zé Ramalho em uma das suas canções:
Apenas apanhei na Beira-Mar um táxi pr’a Estação Lunar…
Estação Lunar do BRICS….
Prezado Gilberto, c frequencia leio seus comentarios la e ca, mas caramba veio…..vai ser otimista e socialista la adiante…………..em mais de 40 anos o pais q vc discute sequer conseguiu preparar um foguete e um satelite para as nossas comunicacoes. recentemente q apos inumeras safadezas do desgoverno atual, fechou um contrato para construir um satelite q seja capaz de garantir comunicacoes em todo o territorio nacional. imagine o qto ja dispendemos e estamos dispendendo ao pagar por isso a tantos anos. Nao acredito q chegaremos tao breve a constituir alguma parceria representativa neste campo c quer q seja…lembre-se…quem esta bem nao se mete c perdido…….mas c relacao a competencias para poder executar ao menos um programa sateliterial, disso nunca tive duvidas, mas lamento muito q nossos governantes de tao mediocres nunca tenham investido a altura de tal empreitada…pqe sera…tvz vc saiba responder……..respeito sua opiniao e principalmente o direito de te-las….mas nao concordo…….sds
Amigo como EU tem muita gente que milita e trabalha na FAB, MB e Universidades, ITA e vários intitutos tecnológicos civis e militares que tem capacidade de sonhar e de trabalhar com o um insano por estes objetivos insanos, otimistas e malucos que falas. Mas sempre falta apoio político e dinheiro. O Submarino Nuclear é igual, foi só um presidente-torneiro dar seu apoio e o projeto está decolando. Minha ESPERANÇA é que o governo neste momento terá que se reposicionar pelos dois fatos: o colapsp da ACS pela falência virtual da construtora do foguete ciclone e a proposta da Rússia de uma estação espacial Brics.
Se a China abrir mão de seu projeto próprio em prol de um projeto multinacional entre China-Rússia e Índia, mesmo como parceiro menor, o Brail dará um salto quântico se entrar no projeto. É uma CHANCE de ouro que teremos que lutar, fazer diferente para variar.
A diferença é que eu acho que SEMPRE há uma chance de que o passado seja modificado, que os erros do passado NÃO obrigam erros no futuro fatalisticamente.
Perceberam que o “brasil ” não foi citado .Será por que , heim ?
Justin, na minha opinião não existe um porquê, mas vários, porém o principal é que o Brasil não tem dinheiro para tal. Some-se a isto, o atraso tecnológico do Brasil em relação a China , Índia e Rússia. E mais, a fama justificada de que, o Brasil não é um País sério.
É que o Brasil passou anos sem ter, digamos, os melhores “aliados” . . . . .
Eu leio essas notícias com uma certa tristeza e vergonha,principalmente na parte em que se lê,
“…Autoridades russas pensam em propor à China e à Índia…“,infelizmente o BRASIL esta muito aquém desses países citados e de muitos outros,apesar de nosso programa espacial ser um dos mais antigos do mundo !
Até o momento colecionamos parcos resultados com o nosso programa espacial,além de patuscadas vergonhosa, como aquela de mandar um homem passear no espaço a troca de nada,gastando nossos poucos recursos !
Para fazer o mesmo na nossa participação na ISS? Falta de compromisso, falta de pagamentos, ser solicitado a sair pela portas dos fundos? Ter a bandeira retirada? Como diz o Boris Casoy “Isto é (foi) uma vergonha”.
interessante, gostei da iniciativa