Por Denis Kungurov
Nova doutrina marítima dá mais ênfase à segurança da região.
Os exercícios envolveram 14 aeronaves, todos aviões não tripulados, e mais de 30 tipos de equipamento militar, entre os quais veículos de reboque polivalentes, incluindo o militar blindado MT-LBV, veículos de combate BMD-2 das forças paraquedistas, quadriciclos para atividades de inteligência e operações de desembarque.
A esquadra naval foi liderada pelo navio antissubmarino Severomorsk e por dois navios de desembarque, o Kondopoga e o Gueorgui Pobedonosets. O principal objetivo das forças armadas russas foi realizar exercícios em uma região desconhecida e treinar a interação de diferentes tipos de tropas sob um único comando. O objeto-chave de defesa escolhido foi o grupo de fábricas de Norilsk, que está incluído na lista de lugares estratégicos da região.
Disputa por recursos naturais
O início de exercícios militares em grande escala no Ártico se deve às alterações da nova doutrina marítima da Rússia, aprovada pelo presidente russo, Vladímir Pútin, em 26 de julho de 2015, que deu bastante ênfase às regiões do Ártico e Atlântico.
Ainda em 2014, Pútin disse em uma reunião do Conselho de Segurança da Federação Russa que os interesses da Rússia no Ártico poderiam estar em risco devido à instabilidade global. O presidente estava se referindo às reivindicações dos países do bloco ocidental quanto aos recursos naturais do Norte e à probabilidade do uso de força na região. Além da Rússia, a plataforma ártica de petróleo e gás é reivindicada pela Noruega, Canadá, EUA e Dinamarca.
A zona de influência da Rússia inclui 106 bilhões de toneladas de reservas de petróleo e gás. Já Noruega, Canadá e Dinamarca reivindicam um território com 60 bilhões de toneladas de reservas para cada país. Essa vantagem leva os russos a se preocuparem com o território disputado e a antecipar qualquer tipo de ação na área, sobretudo pelo fato de a Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte) realizar anualmente vários exercícios na região, mobilizando de 10 a 15 mil soldados. “Pelo menos três ou quatro vezes por ano, os submarinos norte-americanos da classe Virginia e Seawolf entram no Ártico”, informou À Gazeta Russa em condição de anonimato o comandante de um dos submarinos da Frota do Norte.
Apesar do clima de ameaça, a Rússia não pretende tomar ações bélicas, preferindo recorrer ao Direito Internacional. No início de agosto de 2015, o governo da Federação Russa entregou à ONU um imenso número de evidências científicas que corroboram o seu direito sobre 460 mil quilômetros quadrados de território ártico. O argumento fundamental se baseia na prova de que as partes do conjunto territorial submarino do Ártico Central têm formação de natureza continental.
Renovação de frota
Em 2014 o Kremlin criou um comando estratégico unificado no Ártico. Pútin está seguro de que nos próximos dez a 15 anos haverá uma grande alteração climática na região e o gelo vai derreter, abrindo vias navegáveis durante nove meses por ano. Devido a isso, a Rússia pretende renovar e aumentar a sua Frota do Norte até 2020.
Atualmente a Rússia possui 37 quebra-gelos, dos quais seis são nucleares, enquanto o Canadá tem seis embarcações do tipo, os EUA, quatro e a Noruega, uma. Mas esses quebra-gelos não conseguem ser eficazes para fins militares. “A Rússia necessita de navios polivalentes, que em tempo de paz cumpram funções de proteção da costa e, em caso de incidentes militares, necessitem de apenas um dia para se transformar em embarcações de combate equipadas com armas. Exemplos de embarcações do tipo já existem na Marinha Sueca e os canadenses estão encomendando navios semelhantes”, disse o especialista em marinha militar Aleksandr Mozgovoi à Gazeta Russa.
“Na Mostra Internacional de Defesa Marítima de São Petersburgo, realizada em julho de 2015, o Centro de Pesquisa Estatal Krilov apresentou o conceito de uma nova embarcação polivalente. Na proa desse navio existe uma base técnica de instalação rápida de canhões e, na popa, um depósito de munição”, contou Mozgovoi.
Melhoras na infraestrutura da região também estão sendo feitas em ritmo acelerado. Nos próximos anos serão abertos ao longo das fronteiras do Ártico 16 portos de águas profundas, 13 aeroportos, dez estações de busca e salvamento e dez estações de radar e sistemas de defesa antiaérea. Parte delas ficarão localizadas nas bases militares soviéticas a serem restauradas.
FONTE: Gazeta Russa
Caro Tireless, você deve estar e confundindo com algum outro forista, posto que nunca escondi minha profissão, endo sempre divulgado que sou advogado, bem como nunca me passei por engenheiro aeronáutico, sendo correto afirmar-se que o mais próximo que cheguei de uma cabine de pilotagem de uma avião foi quando me sentei na primeira fileira de uma aeronave, por sinal o painel de controle do A-320 é fantástico, assim não preciso criar fantasias e se voce verificar meus post sempre me coloco como mero entusiasta, nunca como técnico ou pessoa altamente entendida do assunto ao contrário de muitos.
Assim desafio Vossa Senhoria a comprovar suas alegações, posto que somente uso este nick “rprosa” em todos os fóruns que as vezes ouso tecer comentários, ao contrário de você que utiliza vários, ou vai negar que o S-88 também é você?
Mas dentro da rusa resposta, vamos indagar apenas fatos atuais e não futuros ok?
Você afirma que este cenário era o mesmo encenado pela OTAn em função do Pacto de Varsóvia, ouso dizer que você esta enganado, posto que o cenário planejado pela OTAN previa um ataque maciço de tanques e tropas de infantaria, bem ao estilo blitzkrieg alemão, razão pela qual sempre houve um acúmulo de tropas blindadas na Alemanha, e ainda o desenvolvimento do A-10 e isto pode-se ser facilmente encontrado na net.
Você afirma que os submarinos Oscar não conseguiriam se aproximar das costas do Reino Unido, novamente você esta enganado, posto que recentemente houve um episódio, onde a Inglaterra não conseguiu localizar um suposto submarino russo em suas águas e devido a carência de meios aéreos de detecção solicitou inclusive a apoio de seus aliados da OTAN, assim aproximação de submarinos russos as costas da Inglaterra e perfeitamente possível.
A OTAN poderia deslocar aviões patrulha para o Reino Unido, ou até mesmo para a Islândia, Noruega, Suécia, ou Finlândia, as o deslocamento de 4 submarinos não trariam tantas suspeitas assim, por se tratar de uma frota diminuta, bem como ouso dizer que mesmo com toda a aparelhagem o acompanhamento destes submarinos seria difícil, posto que segundo relato da própria imprensa americana um Oscar operou por semanas no Golfo do México e não foi detectado pela USNAVY.
Quanto aos Kilos estes no cenário proposto estão no Mediterrâneo, precisamente no Mar Adriático, já que no cenário proposto eles estão nas costas da Itália, assim eles não teriam de atravessar o Estreito de Gibraltar, o qual se situa nas costas da Espanha, já bem proximo do Oceano Atlântico.
No cenário utópico desenhado, as bases da OTAN aéreas da Alemanha, Polônia, República Tcheca e Itália foram atacadas com mísseis, podendo-se afirmar que estas opera com restrição, bem como, torna-se evidente que haveria uma resposta das forças aéreas enolvidas, mas também é certo que o elementos de SU-24 e SU-34 estariam protegidos por caças SU-27, MIG-29 e MIG-31, sendo um embate épico, com perdas acentuadas para ambos os lados, como citado pelo TOPOL.
Quanto ao ataque de TU-95 e TU-160, as plataformas de petróleo do Mar do Norte, ressalta-se afirmar que estas estão mais próximas da costa da Noruega do que do Reino Unido, razão epla qual acredito ser certo afirmar que o revide seria efetuado pelas forças aéreas da Noruega e Suécia, porém cabe a ressalva de que os russos já deslocaram bombardeiros escoltados por SU-27 e MIG-31, também sendo válido que os mísseis de cruzeiro levados pelos Bear e pelos Blackjack possuem um longo alance, sendo certo afirmar-se que estes poderiam atacar e retornar, de forma a evitar um confronto com os caças da OTAN.
Quanto a minagem do Estreito de Bósforo, cabe ressaltar que no cenário utópico desenhado, não seria necessário minar-se os Estreito em si mas sim a entrada deste no Mar Negro de forma a dificultar a entrada de navios no Mar Negro, ja que a baterias BAL-E e Bastion, bem como os TU-22 estacionados na Crimeia poderiam ser usados para interceptar um comboio naval em direção ao Mar Negro.
Como citado pelo TOPOL este cenário utópico ocasionaria severas perdas para ambos os lados, bem como certamente degringolaria para um conflito aberto e generalizado, onde o uso de armas nucleares, sejam táticas ou estratégicas, não estaria descartado, assim espero que este cenário continue a habitar tão e somente o cenário da simulação e que nunca o vejamos na prática.
Topol…
Receio que esse ataque com os Klub em cargueiros é mais fácil na teoria que na prática…
Primeiro de tudo: não há guerra que comece do nada, sem que haja ao menos um precedente claro; ainda mais o que seria um “clash” entre Russia e EUA… A seguir, pesa o fato de que essa arma já é conhecida. Por tanto, pode se dizer que o efeito surpresa nesse caso é mais teórico…
Qualquer navio hoje tem registros detalhados que vão desde seu porto de origem até a corporação a qual pertence, e sempre é possível saber de onde ele vem e pra onde vai. E essas informações são de fácil acesso… Quer dizer, não é como um carro que você pega e sai andando e ninguém nota… Isso também torna praticamente inviável disfarçar o navio sob falsa bandeira, como tentaram fazer os alemães com seus ‘riders’ na SGM… Em suma, qualquer navio que não for previamente identificado é considerado alvo em potencial, passível de ser abordado ou engajado…
Uma tática usual dos americanos é manter batedores muito além do núcleo da frota, com a tarefa de varrer o mar e o espaço aéreo em torno. Apenas isso já impede que qualquer navio se aproxime mais que uns 400km sem ser percebido. E seriam eles a realizar a identificação, abordagem, além do ataque, se necessário… Em regiões mais fechadas, como as águas que envolvem o norte da Europa, é possível contar com aeronaves ASW que manterão toda e qualquer trafego naval sob vigia, e repassarão essas informações a frota.
A rigor, considero o klub uma arma para proteger contra vasos de superfície inimigos, e não para um ataque concentrado… É para dar alguma chance a um navio russo em um ambiente no qual a frota russa não pode oferecer proteção integral em todos os mares… Somente seria empregado nesse papel que descreveu contra adversários que realmente não tem os recursos da OTAN.
Flanker
A capacidade de inteligencia e reconhecimento da OTAN/EUA são sem dúvida superiores, assim como a sua marinha de guerra e sua força aérea também são superiores em números… quando a força inimiga se mostra superior em quantidades e muitas vezes em qualidades, é nas táticas que se consegue um coeficiente para reduzir a diferença.
Por essa razão cada vez a Rússia adota meios de anular rapidamente no primeiro dia, uma parcela significativa das forças de prontidão da aliança atlântica através dos meios que tem disponíveis, isso inclui o disfarce de seus sistemas de mísseis em vagões de trem, carretas e containers para que sejam transportados e posicionados em locais estratégicos sem levantar suspeita…
Outra razão que prova que essa doutrina é verdadeira é a maior atenção dispensada pela VMF à renovação da força de submarinos, que são os melhores meios de negação do mar, do que o investimento na sua quase decrépita força de superfície, já que projetar poder está em segundo plano nas intenções russas…
Uma terceira razão se demonstra pela magnífica teia de aranha que é o sistema integrado de defesa aérea da Rússia, concebido igualmente frente ao grande respeito daquele país pela poderosa esquadra aérea da OTAN sempre tendo como base obter meios para anular e deter seus mais poderosos vetores, armas inteligentes e meios a disposição tentando fazer com que seus meios de ataque terrestre sobrevivam mesmo que disfarçados para validar um revide.
Até a frota de transporte da VVS (VTA) opera em cores civis e com equipamentos de comunicação pertinentes a aviação civil, justamente para dificultar a contabilização de meios disponíveis e dificultar sua identificação pelos radares de modo passivo
Já que o amigo questionou acima eu vou responder. O raciocínio explanado pelo Rprosa reflete na verdade os cenários com os quais a OTAN simulava uma agressão do Pacto de Varsóvia até o fim dos anos 80. Mas de lá para cá muita coisa mudou senão vejamos:
O deslocamento dos Oscars até as bases navais britânicas seria inevitavelmente detectado e monitorado pela OTAN, de forma que vários navios de superfície e em especial Submarinos estariam “sombreando os mesmos” de modo que seria extremamente difícil um ataque surpresa. Isso sem falar de aviões de patrulha marítima que poderiam estar baseados na Escócia e na Islândia;
– De igual forma o deslocamento dos Kilos até o Mediterrâneo também seria monitorado e acompanhado pelas marinhas da OTAN. E ainda haveria o complicador de passar por Gibraltar, que é uma base de apoio onde igualmente também poderiam ser colocados navios de superficie e submarinos e aviões MPA.
– Quanto ao ataque feito por aeronaves Su-24 e Su-34 às bases da OTAN na Alemanha, teriam que enfrentar os caças da OTAN baseados em países como Hungria, República Checa e e Itália para ao final também enfrentar os caças ali baseados como os Typhoon alemães e os F-16 da USAF;
– De igual forma, um ataque de Tu-22 e Tu-95 contra as plataformas de petróleo do Mar do Norte e à GB poderia ser contido pelos F-16 de Noruega e Dinamarca, os caças do destacamento da OTAN baseado em Keflavik e ao final os Typhoon da RAF. Isso se falar que a própria USN pode colocar nas imediações um ou dois CBG, equipados como Super Hornets e E-2 Hawkeyes, que poderiam igualmente detectar e combater os aviões russos assim como os eventuais caças de escolta.
– Ademais, não seria uma tarefa muito fácil minar o estreito de Bósforo com tropas especiais da Marinha Russa baseados no Mar Negro, especialmente pela sua pouca capacidade de projeção e o bom tamanho e nível de adestramento das forças turcas, também integrantes da OTAN.
Agora sim, Tireless…
São de fato verdadeiras as possibilidades de contenção que você levantou e por isso de minha parte fico satisfeito de termos exercitado esse hipotético embate e chegamos a conclusão que uma queda de braços desse porte seria algo terrível já que ambos os lados tem capacidades de ataque e defesa muito bons…
Devemos sempre levar em conta que mesmo as forças ofensivas russas partindo para um ataque teriam boa parte de sua frota destruída e igualmente conseguiriam arrasar parte dos alvos que previstos…
Em resposta a OTAN não ficaria parada apenas na defensiva e partiria para um ataque a alvos estratégicos, em missões de interdição, certamente teriam boa parte de seus esquadrões arrasados mas também obteriam bastante êxito mesmo que a pesadas custas…
Resumindo, nunca subestime seu adversário pois o orgulho pode estar atrelado ao princípio da queda.
Respeito com coragem… perjúrio com vingança… crime com castigo.
”Respeito com coragem… perjúrio com vingança… crime com castigo.”
Eis que se apresenta Denethor, filho de Ecthelion, ultimo Regente de Gondor.Rsrsrsrsrs
huashuashuas, é isso mesmo…
E essa aqui duvido você adivinhar:
“…O medo nada trás ao homem, esconda-se em um buraco se quiser, não viverás um minuto mais, seu destino está traçado…”
Ahmad – O 13 guerreiro.
hehehe, isso mesmo, Fernando temos que combinar de tomar uma cerveja cara !!!
nisso seriam 20×1 neh???Imagino que sem a Otan,mesmo com todo o seu aparato e contra as “sucatas e velharias” russas,inferiores e tal,o tio sam nao teria coragem kkkkk
essa discussão parece coisa de guri: “o meu é maior que o seu”…….capacidade de equipamento, TALVEZ, os russos tenham……mas pegar a OTAN de surpresa em tantas frentes e ao mesmo tempo? Satélites de monitoramento e redes de inteligência servem para que…..Se lá, o ufanismo parece sobressair-se em alguns momentos….
Tireless
Mandou mal… Nosso amigo Rprosa não desvirtuou por uma linha sequer de conjecturas que podem muito bem se tornar verdade, desde que haja vontade e coragem suficientes para levar adiante um ataque das proporções que ele citou…
Capacidade para cumprir a risca todos os predicados indicados por ele nós sabemos que a Rússia possui… além de muitos outros.
Se você não concorda teça você uma tese que contradiga pontualmente a estratégia prevista pelo Rprosa… essa ideia de fazer um ataque pessoal tentando ridicularizar o comentário do colega funciona muito bem em outros lugares onde existe panelinha de visão exclusiva de direita atlanticista ocidental, mas acho que não aqui.
Vamos lá, descreva para nós como se daria a defesa da Europa frente a um ataque dessas proporções, ou assuma através do silêncio que sua tentativa de empobrecer as estimativas do Rprosa não passam de um mal estar gerado pela incômoda sensação de que ele está certo.
Amigo Topol você sabe que eu lhe respeito muito e nossos debates são muito bons. É particularmente eu admiro como você se posiciona ou seja, assume sua preferência pelos equipamentos russos mas respeita o equipamento ocidental, colocando seus argumentos de forma racional tal como explanou o ataque assimétrico usando navios mercantes contra os NAes, e ainda alertando que a tática apenas poderia ser usada uma vez.
Contudo, não vejo essa mesma postura no indigitado cidadão. Primeiro quando ele alega uma imparcialidade que é absolutamente falsa. Pior, quando acusa os outros do comportamento que ele pratica. Ademais porta-se maneira absolutamente presunçosa em relação aos demais foristas. Para piorar, em outro espaço ainda se fez passar por um “engenheiro aeronáutico quase formado” e usando outro nick para destilar teorias (furadas) sobre os caças F-22, F-35 e T- 50. E basta lembrar que naquele mesmo espaço, ao ser refutado de forma veemente por outros foristas, ele desfilou essa mesma cantilenas de “atlanticistas malvados”.
Como vê não é alguém que queira contribuir com esse espaço ou outros, a despeito da prosa prolixa, mas sim alguém querendo bancar o sabichão.
Sds
Nobre Tireless, poderia ser indu de “indiú” já que minha bisavó era descendente de índios e nada tenho contra os silvícolas tupiniquim, muito pelo contrário eles nos deixaram diversos costumes até hoje em dia praticados, como por exemplo o banho diário, já que os europeus que por aqui portaram não tinham este costume.
Mas caso sua singela contestação tenha sido efetuado em função da grafia, sugiro que você consulte”www.dicionárioinformal.com.br/indu” ou se preferir pode consultar “www.dicio.com.br/indu”, apenas para esclarecer o termo indu é usado para designar a cultura ou os povos nativos da Índia, já o termo hindu é utilizado para designar os seguidores do hinduísmo.
Vossa Senhoria chega a ser caricato, pois mesmo quando quer fazer uma crítica irônica, não logra objetivo pois lhe faltam conhecimentos, e dentre tantos argumentos que você poderia utilizar para debater, se prende na grafia de um termo, isso demonstra sua total inabilidade para o debate.
Como diria o saudoso Ronald Reagan: “Lá vai você de novo” com essa prosa prolixa e rasa, sempre querendo “taxar ” alguém de algo….rs!
Marcos assim como teci este ataque utópico usando a Rússia como atacante, eu poderia ter feito usando o Japão, a própria OTAN ou um de seus afiliados, ou até a Coreia do Norte, é evidente que temos lados de preferência e ou simpatia, o que sou contra e rotular as pessoas como russófilo, pão com mortadela, MAV, e mais alguns predicados que são usados, isso sou contra, da mesma forma sou contra a fantástica superioridade dos armamentos ocidentais que são capazes de dizimar qualquer força desta galaxia ou de outras, posto como e comum afirmarem na visão ocidental só existem dois tipos de inimigo os que não dão trabalho e os que dão um pouco de trabalho, isso sou contra.
Da mesma forma, quando algum articulista tece comentários favoráveis a tecnologia russa, chinesa ou de qualquer outra nação que não seja da OTAN, logo e taxado ou seus dados estão superestimados e ele esta jogando super trunfo, porém a mesma estratégia e válida para os pro ocidentais, já que ninguém aqui sabe as capacidades de um F-22 ou de seu super radar APG-77 capaz de vencer todas as ECM e ECCM oponentes.
Não me considero russófilo, até porque consigo enxergar as deficiências e qualidades não apenas da tecnologia bélica russa, mas de qualquer outro país, nação ou etnia, procuro enxergar os erros e acertos em doutrinas das mais diversas, ou buscar as causas e efeitos das estratégias militares e ou políticas, nem tampouco oculto verdades históricas, ou a acontecimentos já comprovados, nem tampouco rotulo a causa de todos os males aos malvados americanos ou aos tenebrosos russo e chineses, ou seja, da mesma forma que me permito elogiar, também me dou o direito de criticar, já que anda neste mundo é perfeito, onipotente ou imaculado.
Só para esclarecer em minha estante repousam lado a lado o F-15, o F-18, o MIG-29 e o F-4 Phanton, na minha concepção o melhor avião de todos os tempos é o F-14 Tom Cat, mas isto não me impede de ver qualidades no SU-27, no Mig-31, no Mirage, nos Tornados ou nos Harrier.
Assim, enquanto a grande maioria dos foristas objetiva enaltecer os armamentos ocidentais, depreciando de forma incorreta os demais fabricantes, enquanto deixarmos a ideologia ditar nossos pensamentos, enquanto houver criaturas incapazes de um debate sem que tenha de suar de expressões ofensivas ao seu debatedor, acredito que estamos desperdiçando um espaço que poderia ser melhor aproveitado, posto que nos fóruns de defesa, com raras exceções, não passamos de aficionados, que baseiam seus comentários pelos conhecimentos obtidos na rede, revistas, exposições, documentários, conversas etc.
Afirmar que alguém é russófilo, fanboy ou qualquer outro adjetivo que o valha é o primeiro sintoma da falta de capacidade argumentativa, posto que seria muito mais útil apontar os erros, excessos ou enganos das pessoas, vez que a maior qualidade do conhecimento é a sua transmissão.
Mais lamúrias….
Prefiro a sabedoria indu que nos ensina que: “Na falta de argumentos a ignorância usufrui da agressividade e da ofensa como forma de ataque”, posto que se enquadra exatamente dentro da sua estrategia de diálogo.
Sabedoria “Indu” de “Indiú” é?
Ué Tirelless nas simulações efetuadas pelos “fanboys” como você a OTAN destruiu o sistema de defesa aérea da Rússia com um pé nas costas, usando de armas stand off e todos concordaram que o cenário era correto, posto que a capacidade stealth dos americanos, possibilitaria que estes atacassem fora do alcance da defesa aérea russa, bem como utilizariam de engodos e de ataques de saturação para vencer as defesas e a concordância foi geral, ampla e irrestrita.
Usei somente armas a disposição das forças russas, bem como praticas que são comuns a estratégia russa como uso de tropas diversionistas, o armamento utilizado esta em uso nas forças armadas de forma operacional, as quantidades são possíveis de serem manipuladas, a capacidade do Iskander de suprimir os sítios de defesa e proceder os ataques as bases da OTAN até um raio de 1.000 km e plenamente aceito pelos estrategistas da OTAN, razão dos constantes protestos pela instalação destes sistemas nas fronteiras russas e em Kalingrad, não usei nenhuma arma fantástica ou super capacidade ou criei sputinices.
O ataque em teoria teria o objetivo de diminuir sensivelmente as capacidades bélicas da OTAN e principalmente gerar o caos social, daí o fato de se atacar as reservas estratégicas de combustíveis e gás, bem como as plataformas de petróleo do Mar do Norte, não estrapolei o alcance das armas, nem a capacidade ofensiva russa, não usei de armas atômicas sejam estratégicas ou táticas, não criei cenários fantasiosos, posto que aproximação de vetores russos nas fronteiras da OTAN já se evidenciaram por diversas vezes, deixando os vetores russos ao alcance de disparo de seus misseis de cruzeiro.
Agora estranho os “fanboys” poder criar teorias e estratégias sensacionalistas e rotular os que ousam discordar de russófilos, pão com mortadela, MAV, etc, acredito que o dialogo franco e sincero o debate de ideias é o propósito da existência destes espaços, porém pessoas como você e que infelizmente se envergam sobre a defesa de valores pro-ocidentais, não se envergonham de defender meias verdades, ou mentiras colossais, sob o eterno fundamento da briga ideológica ou política.
Diferentemente do que você possa me alcunhar não sou russófilo, nem tampouco fanboy, posto que graças a Deus, tenho a capacidade para enxergar além do obvio, e diferentemente de você não enxergo apenas sobre um viés, tal qual um burro que puxa carroça e que só enxerga o que esta a sua frente.
Para uma pessoa como você que somente despreza os outros tentando diminuí-los, que somente sabe reproduzir textos e conjecturas de terceiros, que na grande maioria dos debates somente sabe acusar os demais de serem petralhas e buscar tudo o viés da corrupção e d alienação e que nunca contribuiu de maneira efetiva com o debate, ou sequer demonstrou ter capacidade cognitiva própria, fica difícil manter um dialogo inteligível, e para alguém que nunca ganhou uma partida de WAR, posto que sempre iniciava o jogo tentando conquistar a Asia só por que esta dava sete exércitos, fica difícil acreditar que você possa dar continuidade ao debate, sem que seja buscar uma atitude ofensiva e depreciativa de seu contendor, fato este que na realidade demonstra a sua inaptidão e total incapacidade para o debate.
Que prosa loonga meu caro Rprosa! Pena que se espremer não sai nada fora lamúrias e ressentimentos. Como diria o saudoso Raul Seixas: ” Tente outra vez!”
Essa sua “visão” do óbvio esta bem embaçadinha em?
Aceite que sua ideologia é pró-russa, já que ser parcial é plenamente normal. Fingir imparcialidade que é uma tremenda bobagem.
Senhores peço licença para dar vazão a veia utópica e traçar um cenário bélico, supondo que a situação na Europa se agrave nos próximos 4 meses, tornando iminente um ataque das forças da OTAN ao território russo ou aos interesses russos, podendo ser desde um hipotético ataque as tropas russas e sistemas de defesa russa, bem como um avanço das tropas da OTAN na Ucrânia ou na Transnitria.
Desta forma, a Rússia antevendo este cenário desloca seus submarinos classe Oscar (4 operacionais) e os Kilo projeto 636 Varshavianka (4 operacionais), deslocando os Oscar para as costas da Inglaterra (Base de Clyde e Devenport – lar dos submarinos nucleares ingleses), os Kilo rumam para as costas da Itália da mesma forma os russos transferem para as ilhas Kurilas baterias do complexo Calibr, bem como reforçam suas baterias de Iskander em Kalingrad e na fronteira polonesa e tcheca e ainda instalam baterias de Calibr na Crimeia .
Com as armas devidamente posicionadas o Tzar louco Putin, faz um pronunciamento a nação russa, informando que naquele exato momento tropas russas estão sendo utilizadas em ataques as posições da OTAN, posto que a situação chegará num momento decisivo e as tropas da OTAN já se concentravam em grande numero nas fronteiras russas e que o ataque era iminente, assim a Rússia no direito de se defender resolveu atacar primeiro, sendo este primeiro ataque meramente convencional, mas de que a partir daquele momento todas as forças nucleares russas de mar, terra e ar estavam em alerta máximo de combate e prontas pra responder qualquer ataque.
Simultaneamente a este pronunciado, as forças russas atacam as bases militares e de antiaérea da OTAN na Alemanha, Polônia, Turquia e República Tcheca, os submarinos russos atacam os portos ingleses surpreendendo a frota britânica, navios da Marinha russa posicionados no Mar do norte atacam as plataformas de gás e petróleo no Mar do Norte, esquadrilhas de caças russos SU-24 e Su-34 atacam as bases aéreas da OTAN na Alemanha, esquadrilhas de TU-22, Tu-95 e Tu-160 atacam as instalações militares aéreas, terrestres e navais com mísseis de cruzeiro, be como atacam as reservas estratégicas de gás e petróleo da Inglaterra e Alemanha.
O Exército russo avança na Ucrânia, estabelecendo a limite de proteção nas margens do rio Dniper até a fronteira coma Transnitria, a denominada Novorrusia, tropas divisionárias Spetnaz previamente alocadas realizam manobras diversionistas na Alemanha, Itália, Bélgica com o assassinato de lideres militares, pilotos e políticos.
Tropas especias de marinha baseadas na Crimeia minam a entrada do Mar Negro, o Comando Central da OTAN na Bélgica é atacado, as principais bases da OTAN estão em chamas.
Aproveitando que é pleno inverno na Europa e que as reservas estratégicas de gás e petróleo foram destruídas no ataque Putin suspende o envio de gás e petróleo as nações europeias, o caos social e econômico se instala nas principais potencias europeias.
O representante russo nas Nações Unidas faz um pronunciamento informando que este foi somente a primeira onda de ataques, efetuados de forma preventiva, e clama pelo estabelecimento de negociações de paz, mas informa que a Rússia está preparada para guerra total, porém as armas da segunda leva de ataque serão nucleares.
Sonhos utópicos de uma russófilia histérica, que sempre coloca os russos como seres sobrenaturais e os ocidentais como parvas baratas tontas. Felizmente nem os próprios russos concordam com esse, vai lá, “raciocínio”……
Se não concorda com ele, então conte como se daria tal conflito.
Simplesmente não haveria guerra Fernando! Um cenário desses seria completamente indesejado por todas as partes envolvidas ( Norte-americanos, Russos e Europeus).
Topol,
A situação que você descreveu não aconteceria em situação de guerra declarada. Numa situação dessas, qualquer contato detectado, mesmo civil, seria investigado pelas defesas de uma força-tarefa e forçado a manter-se em distância segura. Uma força nucleada em PA nucleares da US Navy é extremamente guarnecida em tempos de paz. Em situação de guerra, então……
E ainda, como você mesmo falou, um ataque desses só ocorreria uma vez, pois a partir daí, tendo tido sucesso ou não, qualquer embarcação seria alvo de uma FT.
Por isso, digo que, na teoria, uma solução dessas poderia funcionar, mas sem condições de se manter……mas, serve como exercício teórico.
Flanker
O uso desses navios se daria justamente para entregar a declaração de guerra, um ataque sorrateiro tem todas as possibilidades e vantagens para colocar a pique a força tarefa inteira, pegando-os desprevinidos…
Após isso a coisa muda, todos navios passarão a representar alvos mas aí a missão já terá sido cumprida…
E novamente no desenrolar da batalha, quando muitas navios de guerra da VMF tiverem sido destruídos, os navios mercantes armados com esses mísseis modulares poderão mostrar sua grande utilidade transformando simples graneleiros e porta containers em cruzadores de mísseis para continuar a batalha.
Topol,
Esses navios seriam usados quando, como, em qual situação?
Operariam sozinhos ou com escolta?
Iriam se aproximar do alvo inadvertidamente?
Não vejo efetividade alguma de uma solução como essa, a não ser, em situações de inferioridade acentuada em relação ao inimigo e em locais e situações bem específicas.
Flanker
A frota do Pacífico da US Navy é superior a qualquer outra em números… nem mesmo uma coalizão entre Rússia e China seriam capazes de se opor a eles em uma guerra naval aberta… dessa forma qualquer país que venha a ter de enfrentá-los estará enfrentando uma “acentuada inferioridade” portanto se você tiver uma forma de transformar os navios de sua marinha mercante rapidamente em cruzadores de mísseis guiados isso se torna um grande trunfo sim…
Seria o mesmo que uma tática de guerrilha naval, snipers camuflados atuando disfarçados mas com igual poder de fogo que um soldado uniformizado.
Por exemplo para atacar um porta aviões, um navio porta container segue sem levantar suspeita em sua rota de navegação pelo pacífico, ele será avistado pelos radares e pelos caças de defesa aérea FT mas por não representar nenhum perigo o nível de alerta da tripulação permanece normal e mesmo tendo condições de atacar primeiro a FT não poderá fazer pois se trata de uma embarcação civil… de repente inadvertidamente de dentro de seus containers se elevam 40 TELs carregados de mísseis Kh-35 Uran e um ataque de saturação coloca para baixo o PA e mais três escoltas !!!
Outro ponto importante de utilização dessa arma é quando grande parte de sua frota tiver sido afundada e/ou danificada, poderão ser requisitados os navios da marinha mercante e rapidamente transformados em navios de ataque para dar continuidade ao combate.
O ponto negativo em minha opinião é que após a “primeira utilização” dessa arma todos os navios passarão imediatamente a serem considerados alvos para o inimigo e passarão a ser caçados indiscriminadamente, o que gerará retaliações à altura e certamente levaria a guerra a outro patamar, o de guerra total, onde os alvos civis se misturam aos militares com justificativa de que representam igualmente ameaças.
Topol
Resposta abaixo
Topol o sistema de misseis Club-K, podem ser montados em apenas um container de 40 pés ou em 3 de 20 pés, bem como podem funcionar independentemente de unidade radar, já que os alvos podem ser determinados por rádio e os mísseis pode ter guiagem pelo sistema Glonass.
Dentre as capacidades do Club-M esta a de utilizar de mísseis anti navio Uran com alcance de até 300 km e ogiva de 170 kg, ou os mísseis do complexo Calbr com alcance de até 300 km, porém já há confirmação do desenvolvimento de um míssil de cruzeiro com alcance de até 3.000 km, os quais equipariam as novas versões do submarino Kilo e que também poderiam ser usadas no Club-K, ou seja este sistema pode tanto transformar um navio, caminhão ou trem, numa arma tática ou estratégica, sendo portanto um forte elemento de dissuasão
Exatamente Rprosa
Com o advento dessa arma qualquer navio da marinha mercante passa a representar um sério perigo para a esquadra inimiga ou mesmo para suas instalações em terra…
Sem contar a dificuldade que o inimigo terá em localizar e identificar as ameaças e atacar esses navios sem cometer crimes de guerra afundando indiscriminadamente qualquer navio porta container.
E nada impede que sistemas S-300/S-400 também possam ser instalados em containers desse tipo para atuarem disfarçados dificultando sua localização.
………deveriamos imita-los……os russos não dormem no ponto…….. .. maas……..
A Rússia esta bem acordada a atenta em seus radares.esta cuidado do que é seu não irá permitir invasores tomem conta de seus recursos.
Equipamento Russo é rustico e funciona em qualquer lugar do mundo sob praticamente qualquer condição ….
Qualquer navio, repito qualquer navio da marinha mercante o mesmo os quebra gelos da Rússia podem instantaneamente se transformas em poderosos navios de guerra, Basta para isso que estejam “carregados” com os containers de mísseis Klub ou Kalibr ou Uran disfarçados a bordo…
Um sistema de lançamento de mísseis de cruzeiro 3M14 Kalibr por exemplo necessita de 3 containers, um para o radar e todo o aparato sistema de aquisição do alvo, outro serve de posto de comando e controle e um terceiro serve como unidade de lançamento.
Qualquer navio capaz de transportar 3 containers no convés se torna uma ameaça pois pode se converter em um navio de guerra com poder de ataque similar a outro especializado.
Sinceramente não vejo como soldados poderiam combater em tal ambiente.