O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, pediu nesta quarta-feira 6/7/2022 ao Congresso Nacional que apoie a gradual ampliação de recursos financeiros destinados ao custeio das Forças Armadas.
“Queria, mais uma vez, reforçar a necessidade de recebermos ajuda desta Casa no sentido de aumentarmos o orçamento das Forças Armadas proporcionalmente ao Produto Interno Bruto (PIB)]”, disse o general durante uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
O evento, que durou mais de seis horas, foi realizado em meio à expectativa da votação, pelo Congresso Nacional, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as diretrizes do próximo ano, incluindo previsões de receitas e despesas.
Acompanhado dos comandantes das três forças (Aeronáutica, Exército e Marinha), o ministro exibiu um gráfico indicativo de que, embora o Brasil seja a principal economia da América do Sul, ocupa o sexto lugar entre os países sul-americanos em termos de investimentos percentuais do PIB.
Investimentos
De acordo com o ministro da Defesa, o Brasil investe 1,19% de seu PIB para equipar e manter o aparato das Forças Armadas, ficando atrás da Colômbia (3%); Equador (2,4%); Uruguai (2,2%); Chile (1,9%) e Bolívia (1,5%). Os dados são do Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União (CGU).
“A Política Nacional de Defesa é clara ao dizer que, para termos a condição de desenvolver a contento nossos programas e projetos estratégicos, deveríamos chegar a 2% do PIB”, explicou o ministro ao elencar alguns dos principais “desafios” da Aeronáutica, Exército e Marinha: investir em desenvolvimento científico e tecnológico e na necessária capacitação dos militares; participar de mais missões de paz e segurança internacionais e reforçar a vigilância na Amazônia e nas fronteiras.
“A Amazônia é prioridade estratégica para a defesa nacional. Hoje, já somos quase 50 mil militares na região. A partir da década de 90, as Forças Armadas, principalmente o Exército, praticamente dobraram seu efetivo na Amazônia, transferindo várias organizações militares das regiões sul e leste pela necessidade de uma presença mais efetiva na região”, complementou.
Os comandantes militares endossaram o pedido do ministro, destacando a necessidade de recursos. “A Força Aérea (FAB), já há oito anos, tem feito um trabalho muito sério para reduzir a atividade-meio e canalizar recursos para a atividade-fim. Ou seja, diminuir o pagamento de pessoal para comprar aviões e mísseis. Fechamos quatro bases aéreas e três parques de manutenção, mas não conseguimos, da maneira como o Orçamento é feito, transferir esses recursos de pagamento para atividades discricionárias, aquelas que podem ser alocadas conforme o interesse público”, disse o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior.
“Só pedimos aos senhores deputados que, conforme falou o nosso ministro, nos ajudem a fim de que possamos ter o mínimo de corte possível no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) para que os projetos estratégicos não sejam paralisados, projetos esses que já estão em pleno desenvolvimento, alguns deles faltando muito pouco para serem concluídos”, afirmou o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes.
FONTE: Agência Brasil
Pedem, pedem e pedem ! Eu acho que ao invés de ficarem somente de pratos na mão atrás de recursos, eles deveriam cortar a gordura e os gastos internos, garanto que se eles mesmo quiserem, poderiam atenuar a situação financeira cortando gastos supérfluos na própria organização.
Acredito que oque falta nas forças armadas é planejamento e gerenciamento para manter a situação financeira em um patamar adequado, aceitável e por assim dizer com o cinto mais frouxo.
Os gastos do MD são predominantemente com pessoal e essa despesa não para de crescer e consome quase todo a previsão de gastos da pasta, superando a casa de 80%.
As Forças Armadas pleiteiam um orçamento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), mas também não colabora para uma melhoria situacional interna.
Não sou contra aumento de investimentos na defesa, sempre fui favorável em um aumento de 2% para a defesa mas acho que eles tem que de alguma forma perder massa, seja no efetivo, seja em algumas bases ou até mesmo com maquinário obsoleto que só serve para ter um gasto em manutenção em meios que não estão mais na vanguarda e só servem para dar uma ilusão de falsa defesa.
Enquanto 80% do orçamento de defesa for destinado ao pagamento de pessoal da ativa, aposentados da força e pensionistas, será difícil ter forças armadas e preparadas para a defesa do nosso país com equipamentos e instalações modernas.
Podemos aumentar o valor do orçamento em porcentagem do PIB mas, se continuar com esta proporção de gastos,
não teremos forças armadas a altura do nosso país.
O cidadão pagador de impostos deve acompanhar de perto como é aplicado os recursos destinados as forças de defesa, exigir dos representantes no congresso maior rigor na elaboração e aplicação dos recursos oriundos dos nossos impostos na defesa nacional. Não podemos mais ter esta anomalia em relação a defesa do nosso país.
Acredito que deva existir um maior repasse para as Forças, mas que o “plus” no orçamento seja gasto exclusivamente com modernização ou aquisição de equipamentos bélicos. O que acontece é que os generais querem mais recursos para quê? Gastar com remuneração de pessoal, com custeio. De outro lado, os parlamentares sabem que comprar equipamento militar não dá voto, por isso sempre direcionam grana para outros setores em que têm mais facilidade para gastar em seus redutos e fazendo outras “diabruras” que a história do nosso País evidencia.
A Amazônia jamais foi prioridade. Caso contrário, garimpeiros, madeireiros, grileiros e outros bandidos não agiriam impunemente, em locais onde os radares militares conseguem descobri-los. Precisamos investir em Educação e Saúde.
Mais recursos? Kkkkkkkkkk
Deve ser fake news, não pode ser verdade.
Nao adianta aumentar e a marinha continuar com 80.000 homens e demorando anos pra entregar um simples patrulheiro. Aumento de orçamento so se for pra investimento real em equipamento. Caso contrario é sorvido pra venalidades e gastos com pessoal. Tem que seguir o exemplo de austeridade e a vusão da FAB. Investir no que importa, na atividade fim.
“A Força Aérea (FAB), já há oito anos, tem feito um trabalho muito sério para reduzir a atividade-meio e canalizar recursos para a atividade-fim. Ou seja, diminuir o pagamento de pessoal para comprar aviões e mísseis. Fechamos quatro bases aéreas e três parques de manutenção, mas não conseguimos, da maneira como o Orçamento é feito, transferir esses recursos de pagamento para atividades discricionárias, aquelas que podem ser alocadas conforme o interesse público”
Aí está, límpido e claro, o que eu digo desde sempre!! Se não mudar o regramento e a maneira como é feita a divisão do orçamento do MD, não adianta nada diminuir pessoal (independente disso, eu acho que a MB, principalmente, deveria ter um contingente menor), pois o dinheiro economizado não iria para custeio e investimento!! O problema é como a legislação estrutura o orçamento atualmente. Para ter condições de adquirir, manter e operar equipamentos modernos e em quantidades decentes, a legislação precisa prever um piso percentual mínimo do orçamento, que não possa ser descumprido, para atendimento dessas rubricas.
Correto, não é só reduzir gastos, o problema do orçamento é estrutural. Aumentar o orçamento também não resolve, o pior é “em que gastar…”
Creio que boa parte dos deputados da câmara não estão a par da situação das FFAA e do cenário geopolítico mundial, algo que me preocupa muito. O investimento na defesa deve ser algo inquestionável, ainda mais apresentando dados como a desse episódio da FAB, que se viu obrigada a fechar bases aéreas e parques de manutenção para poder arcar com os projetos de atualização da força. um investimento mínimo de 2% do PIB já daria um bom fôlego aos projetos de desenvolvimento e modernização da nossa Defesa
Quem não está a par da situação é o próprio ministério da defesa. Cadê o homem que vai nascer para reestruturar essa porcaria?
Qualquer garoto da 8 serie percebe que essa estrutura está completamente errada e imoral.
Não existe dinheiro que consiga resolver essa situação absurda.
É preciso homem para desagradar os seus pares para mudar a realidade.
Forcas Armadas é do Brasil e não de servidores públicos preocupados com o próprio umbigo, não falo de todos, falo dos tomadores de decisão.
Pergunta para qualquer deputado qual o prioridade,aumentar a verba para forças armadas ou aumentar o orçamento secreto dos partidos !!! Bingo .
Dinheiro nao falta,o problema que a prioridade dos politicos sao outras e nao as prioridades do povo brasileiro !!!
Boa noite Padilha navios caça minas
É prioridade na MB ?
2 o submarino Tamoio você sabe
Quando começa testes de mar?
Obrigado
ABS.