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Home Naval

A Royal Navy pode não saber como descartar velhos submarinos nucleares

Luiz Padilha por Luiz Padilha
28/04/2019 - 12:23
em Naval
9
Submarinos Nucleares em Devonport-UK

Submarinos Nucleares em Devonport-UK

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Por Michael Peck

Quando você precisa descartar um carro velho, pode levá-lo para um ferro-velho. Mas o que você faz com um submarino nuclear cujo reator pode fazer as pessoas brilharem da maneira mais desagradável?

A Grã-Bretanha aposentou vinte submarinos nucleares desde 1980. Nenhum foi descartado, e nove ainda contêm combustível radioativo em seus reatores, segundo uma auditoria do Escritório Nacional de Auditoria da Grã-Bretanha (National Audit Office – NAO). Esses submarinos passaram em média vinte e seis anos em serviço ativo, e dezenove anos fora de serviço.

Vela do HMS Spartan (S 105) que se encontra atualmente em HMNB Devonport-UK

“Por causa disso, o MoD (Ministério da Defesa) agora armazena o dobro de submarinos que opera, com sete deles armazenados há mais tempo do que em serviço”, afirma a auditoria.

HMs Tireless (S 88) da classe trafalgar – Foto Mark Bontemp

Ainda pior é o preço. A Grã-Bretanha gastou 500 milhões de libras (US $ 646,4 milhões) mantendo esses submarinos descomissionados entre 1980 e 2017. O descarte total de um submarino nuclear custaria 96 milhões de libras (US $ 112,1 milhões). Como resultado, o custo total para o descarte dos dez submarinos ativos e de vinte aposentados da Marinha Real seria de 7,5 bilhões de libras (US $ 9,7 bilhões), calculou o NAO.

HMS Spartan submarino nuclear da classe Swiftsure. Desativadoem 2006, após um deployment de cinco meses, abrangendo 30.000 milhas, incluindo uma visita ao Rio de Janeiro.

Desmontar e descartar um submarino nuclear é um processo complexo. O combustível nuclear deve ser cuidadosamente removido do reator usando instalações especiais. Então o próprio submarino deve ser desmontado, novamente com cuidado extra para remover as partes radioativas da embarcação. Apenas um estaleiro – o Babcock International Group – é “atualmente o único capaz de executar a maioria dos requisitos de reabastecimento e desmantelamento para o MoD”, observou o NAO. “A Babcock é proprietária dos estaleiros e instalações licenciadas nuclearmente em Devonport e Rosyth e também possui conhecimento dos projetos relacionados.”

A remoção de combustível cessou em 2004, depois que os reguladores nucleares britânicos descobriram que as instalações de remoção não atendiam aos padrões. No entanto, o Ministério da Defesa ainda carece de um plano totalmente financiado para o seu reabastecimento.

HMS Spartan deixando o Rio de Janeiro – Esta foi a primeira vez que um submarino nuclear da Marinha Real Britânica visitou o Brasil em 20 anos.

Tudo isso está prejudicando a Marinha Real Britânica que já está subfinanciada e lutando para financiar novos navios. “O MoD paga cerca de 12 milhões de libras (15,5 milhões de dólares) por ano para manter e armazenar os nove submarinos abastecidos atualmente armazenados em Devonport”, descobriu a NAO.

A manutenção de submarinos abastecidos, em vez de não-abastecidos, também apresenta incertezas técnicas adicionais e afeta a disponibilidade das docas. Isso contribuiu para as pressões de espaço em Devonport, com o MoD em risco de não cumprir seu compromisso de inspecionar, limpar e repintar submarinos armazenados pelo menos a cada 15 anos, e não ter espaço para preparar o submarino HMS Torbay, que saiu do serviço em 2017, para armazenamento a longo prazo. Até que os submarinos estejam preparados, o MoD deve mantê-los parcialmente tripulados, afetando potencialmente a capacidade do Departamento de reatribuir seu pessoal.

Painel de controle de navegação do HMS Spartan

O plano é começar o desabastecimento pelo HMS Swiftsure, em 2023. Mas, mesmo assim, o Ministério da Defesa terá que lidar com submarinos de outras classes, que possuem requisitos de diferentes. “Atualmente, o MoD não tem um plano totalmente desenvolvido para descartar submarinos da classe Vanguard, Astute e Dreadnought, que têm diferentes tipos de reatores nucleares”, ressaltou o NAO. “Para a classe Vanguard e Astute, identificou um espaço no cais adequado que, se usado, precisará ser mantido.”

Confortável Praça D’Armas do HMS Spartan

Curiosamente, os militares britânicos recebem uma isenção quando se trata de lixo nuclear. “Dentro do setor nuclear civil, as organizações devem considerar a disposição dos resíduos nucleares durante o estágio de projeto das usinas e da infraestrutura nuclear. O MoD não tem uma obrigação semelhante.”

A Grã-Bretanha não é a única nação que tem problemas na eliminação de submarinos nucleares. A União Soviética afundou dezenove embarcações nucleares e quatorze reatores nucleares, no mar, provocando temores de uma catástrofe ambiental . Até mesmo a Marinha dos EUA está lutando para descartar submarinos nucleares e porta-aviões, como o USS Enterprise.

FONTE: Nationalinterest

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN



Tags: Combustível NuclearDesmancheHMNB DevonportRoyal NavySubmarinos Nucleares
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Comentários 9

  1. Andre says:
    6 anos atrás

    Em boa parte do inicio da matéria o autor se preocupa com preço e descarte desses submarinos como se fosse um fato novo. O preço de se ter submarinos/porta-aviões/cruzadores nucleares é o ônus de sua desativação. É proporcional á complexidade de se obter esse tipo de submarino: se tem um submarino convencional a Marinha se preocupará em baixá-los visando a complexidade de um submarino convencional; se tem um submarino nuclear… Ele esperava o quê? Sempre se soube que esse tipo de navio é caro mesmo, tanto em se tratando de aquisição, operação e manutenção como no descomissionamento.
    Se essa situação está prejudicando a Marinha Britânica é problema dela, estude melhor as consequências de se ter submarinos nucleares e não apenas possui-los para demonstrar a dimensão de seu poderio. Por isso comentei no post sucessor a esse da importância de se preocupar com esse tema com uma década e meia de antecedência já para se preparar para esse momento, mas que tratar desse assunto agora como estamos fazendo, com o submarino sendo apenas um projeto, ainda é muito cedo.
    Enfim as vantagens da superioridade naval tem seu preço, eles só esqueceram que um dia teriam que arcar com eles. De que adiantou séculos de experiência naval se não são capazes de lhe dar com um problema desse?

    Responder
  2. karlos batista says:
    6 anos atrás

    Submarinos e outros equipamentos com reatores nucleares podem SER docados em sêco e servirem como USINAS NUCLEARES ELÉTRICAS PARA REGIÕES REMOTAS,como já existem.

    Responder
  3. Juarez says:
    6 anos atrás

    Padilha, a meio bilhão de reais por Subnuc desativado, tu tá otimista hein.

    Responder
  4. Vovozao says:
    6 anos atrás

    28/04/19 – domingo – bdia, amigo Padilha, fico pensando na MB com um nuclear na década de 30 por volta da década de 50 estaremos fazendo uma reposição das varetas com combustível nuclear, e, 2070 teremos que começar a pensar no descomissionamento do mesmo, será que teremos verba para desmonte????

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      6 anos atrás

      Meu amigo a MB é responsável o suficiente para entrar neste ciclo e obviamente ela sabe o que terá que ser feito e seus custos.

      Responder
  5. Carlos Franca says:
    6 anos atrás

    Aqui no Brasil será um grande problema, mal tem dinheiro pra construir, imagina dinheiro pra desmantelar um meio nuclear corretamente, isso é fato!

    Responder
  6. cesar silva says:
    6 anos atrás

    e imaginar o brasil no futuro? submarinos nucleares são armas formidáveis mais tem essa questão.

    Responder
  7. Rafael says:
    6 anos atrás

    Será que a MB já pensa nisso? E se sim temos condição de fazer esses trabalhos ?

    Responder
    • Luiz Padilha says:
      6 anos atrás

      Positivo. Essa operação está prevista dentro do PROSUB. Quando o nosso submarino nuclear estiver navegando, a MB ainda terá mais 5 anos para pensar nisso, porém, com o auxílio do Naval Group, acredito que tudo correrá bem.

      Responder

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