Os testes com a nova embarcação começaram neste mês, seguidos pela integração nos sistemas de combate e navegação de um navio de guerra da linha de frente no final do ano. Espera-se que os ensaios com um navio de guerra da Royal Navy determinem se o Reino Unido investe em uma frota desse tipo de embarcação ou apenas em algumas missões específicas.
Mais de £ 3 milhões estão sendo investidos na Pacific 24 sem tripulação, e em outra tecnologia autônoma de pequenas embarcações. Os barcos podem operar individualmente, ou em grupos, navegando no oceano a velocidades de até 38 nós.
A Pacific 24 é a espinha dorsal das operações de barcos marítimos dos navios de guerra da Marinha Real há mais de um quarto de século, com a última variante, a Mark 4, introduzida há quatro anos. Os barcos são fundamentais para tarefas de busca e salvamento, servem como trampolim para comandos e marinheiros em operações de busca e procura de drogas no Caribe e no Oriente Médio, além de transportar pessoal e cargas entre navios ou dos navios para a praia.
No entanto, pode haver ocasiões em que uma embarcação sem tripulação possa executar as mesmas missões, similares ou mesmo inteiramente novas.
“Iniciar os testes da Pacific 24 sem tripulação é um importante trampolim no desenvolvimento da Royal Navy e da sua capacidade autônoma para garantir que nossa frota permaneça na vanguarda da inovação e tecnologia militar, pronta para enfrentar as ameaças em evolução da guerra moderna”, disse Jeremy Quin, Ministro dos Contratos de Defesa.
A Pacific 24 sem tripulação é patrocinado pela NavyX, a ala especializada da Royal Navy dedicada ao rápido desenvolvimento, e teste de novas tecnologias para uso na linha de frente. A equipe trabalhou em parceria com a BAE Systems, que construiu a Pacific 24 em Portsmouth, para comissionar o novo barco.
Um protótipo, controlado pela fragata HMS Argyll, estreou na DSEI em Londres em setembro passado, desde quando a BAE e a Marinha avançaram com um modelo de trabalho adequado para a linha de frente.
Embora o sistema de casco e propulsão do barco permaneça o mesmo, o sistema de controle e os sensores foram alterados / adicionados para permitir um movimento autônomo, um marinheiro deve ser capaz de atribuir tarefas genéricas à embarcação não tripulada, e o barco decidirá por si próprio como fará essa tarefa.
“A Pacífic 24 Smart Boat não é apenas uma mudança radical para a Royal Navy em operações não tripuladas, mas também garante que ela permaneça na vanguarda do aprimoramento e inovação tecnológica”, disse o tenente-comandante Rob Manson, da equipe NavyX.
“É fantástico ver a primeira Pacífic 24 autônoma da Royal Navy entrar na água. Esse marco foi um objetivo desde que demonstramos as capacidades não tripuladas de nossas embarcações Pacífic para eles no ano passado”, disse Brooke Hoskins, diretora de produtos e serviços de treinamento da BAE Systems.
“É um passo fundamental no apoio ao NavyX, transformando o que originalmente era um experimento inovador de pesquisa e desenvolvimento em uma capacidade de campo para a Royal Navy”.
“Estamos orgulhosos de apoiar os requisitos autônomos da Marinha, o que inclui aumentar sua eficácia operacional e reduzir o ônus ou a ameaça de seus marinheiros”.
FONTE: NavalToday
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Drone aéreo cooperando com drone naval, a coisa tá ficando feia pra mão de obra humana, ao menos nestes casos ,AINDA, há humanos controlando os drones.